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PENAL l DIREITO PENAL OBJETIVO: é o conjunto de normas jurídicas estabelecidas pelo Estado para regular o comportamento humano na sociedade e determinar consequências legais para quem viola essas normas. Onde é determinado quais condutas são consideradas criminosas e quais punições correspondem a esses comportamentos. -DIREITO PENAL SUBJETIVO: Refere-se aos direitos e garantias individuais que protegem os cidadãos contra a aplicação arbitraria do direito penal pelo Estado. -DIREITO PENAL COMUM: Refere-se ao conjunto de normas e princípios gerais que se aplicam a todos os tipos de crimes e transgressões criminais, como homicídio, roubo, furto, estupro. Onde se estabelece os elementos essenciais dos crimes, as penas correspondentes e punições dos infratores. -DIREITO PENAL ESPECIAL: Refere-se as normas e princípios que regulam áreas especificas ou tipos particulares de crimes, onde essas leis especificas são projetadas para abordar situações ou atividades especificas que exigem uma abordagem legal diferenciada, como crimes cibernéticos, crimes financeiros, crimes ambientais, crimes de adm. pública. -DIREITO PENAL AUTOR: É usado para descrever uma abordagem onde enfoca as características pessoais do autor do crime ao determinar a culpabilidade e a gravidade da punição por características pessoais, onde se julga mais pelo que é, suas motivações, personalidade, antecedentes criminais e outras características relevantes e não pelo crime que cometeu. • É aquele direito penal criminaliza o autor do fato não por aquilo que ele fez, e sim a pessoa que ele é onde se pune o agente por suas características pessoas, condições pessoais, pelo que pensa, pelo seu modo de ser, estilo de vida (enquanto no fato recai na pessoa do agente e a conduta realizada) -DIREITO PENAL DO FATO: É onde se concentra exclusivamente na conduta do autor do crime ao determinar a culpabilidade e a gravidade da punição apenas pelo que fez e não pelo que é. Onde geralmente, essa abordagem enfoca os elementos materiais do crime, como a ação criminosa em si, os resultados produzidos por essa ação e as circunstâncias objetivadas que a rodeia • Analisa-se a culpabilidade do agente e não as características que ele possui. • Nosso código penal adota o direito penal do Fato, onde só deve ser criminalizado somente aquilo que o agente fez, onde se leva em consideração apenas a conduta. • No momento de calcular a pena, é possível levar também alguns fatores do autor (maus antecedentes, que já praticou infrações, já violou o sistema, tornou a prática crimes) ----------------- 5:ESCOLA CLÁSSICA/RETRIBUTIVA: Representada principalmente por juristas como Cesare Beccaria, enfatiza a ideia de que o crime é uma escolha racional e que a punição deve ser proporcionada a gravidade do delito. Onde há destaque a proporcionalidade das penas, igualdade perante a lei e a presunção de inocência. • Reinava o absolutismo onde o rei tinha todo o poder, cobrando grandes tributos e impostos (totalitarismo) • Escola clássica surgiu para frear os poderes do estado sobre o particular. • A punição do criminoso é baseada em seu livre-arbítrio. (o criminoso escolheu errar) • Pecador que merece castigo, pois podia escolher da fazer o bem. • Acreditavam que o crime foi criado pelo Estado (ficção Jurídica) regular as relações sociais. • A pena deve ser proporcional ao crime praticado, deve ser certa, conhecida e justa. • O principal lutador/expoente da escola clássica é Cesare Bonesana (Marques de Beccaria) “obra dos delitos e das penas” Onde ele apresenta uma nova forma de pensar o sistema punitivo; • Na escola clássica se usa o método logico-dedutivo -ESCOLA POSITIVA: Contrapondo-se a escola clássica, a escola positiva liderada por pensadores como cesare lombroso, acredita que o comportamento do criminoso é determinado por fatores biológicos, psicológicos e sociais. Propõe-se que a prevenção do crime deve incluir medidas de tratamento e reabilitação dos infratores, além das medidas punitivas. • A tipologia de delinquência estabelecida pela Criminologia Positivista, de Cesare Lombroso é: Criminosos natos, loucos, ocasionais, habituais e passionais • Na matriz criminológica positivista lombrosiana, entende-se o sujeito criminoso como portador de patologias individuais • A escola Positivista só se validava em métodos científicos. Casos concretos, diagnostico de casos. • A escola positivista utilizava o método empírico e indutivo (experimental) partindo de características especificas para fixar conclusões gerais. • A criminologia moderna se vale deste método até os dias atuais. • O crime na escola positivista passa a ser visto como um fato natural, decorrente da vida em sociedade. • O crime é normal em qualquer sociedade, aonde o estado vem para reconhecer o crime. (se você vive isolado não tem crime) • No positivismo as pessoas não são de livre de escolhas, não opta por algo, eles dependem de determinismo, aquela pessoa já nasce predisposto, predeterminando a práticas de crime como fatores orgânicos, hereditário, questões patológicas (psicopatas) irregularidades no cérebro. • A escola positivista passa a defender o determinismo, onde enxergam o criminoso como um ser anormal, desprovido de livre arbítrio, sob prismas biológicos ou psicológicos. • A pena passa a ter função preventiva (não mais como castigo como na escola clássica) sendo um instrumento de defesa social. Onde a ideia é tirar os perigosos das ruas/ afastá-los da sociedade. • A escola positivista possui três fases distintas: 1Antropologica (Cesare Lombroso) Tinha como objetivo principal o estudo de aspectos físicos do criminoso. 2 Sociológica (Enrico Ferri) Passa a buscar resultados de outros ramos do saber onde ele diz que o sujeito nasce bandido e ele enxerga também questões climáticas (calor/frio) também fatores sociológicos, se uma sociedade é bagunçada influência também a alguém cometer crimes (o que não aconteceria em uma sociedade plena e tranquila) 3 Jurídica (Rafaelle Garofalo) Introduziu as ideias positivistas no ordenamento jurídico por meio de leis e entendimentos. • Cesare lombroso: Obra “O homem Delinquente” • Enrico Ferri: Obra “Sociologia Criminal” • Rafaelle Garofalo: Obra “Criminologia” -TEORIA DOS CRIMINOSOS NATOS: Seriam indivíduos que possuem certas características físicas, fisiológicas ou psicológicas que os tornariam propensos a cometer crimes. Lombroso argumentava que essas características incluíam traços como crânios anômalos, tatuagens, assimetria facial e outros atributos físicos que ele acreditava estar associados aos tipos criminosos. • Seriam sujeitos de sentimentos primitivos, nascendo predestinados a cometer crimes. • Pessoa que possui uma patologia (doente) • Esse indivíduo deveria ser tratado e curado como um doente • Não precisaria de cadeia e sim de um hospital para ser curado da sua doença. • A causa dessa patologia seria uma epilepsia deturpando o desenvolvimento do cérebro. • Outros começaram a refutar essa teoria, já que também são por questões sociais (diversos fatores) -ATAVISMO: É uma pessoa que tinha o caráter e natureza dos antepassados do homem ou dos seres pré-humanos. ---------------- 7:PRINCÍPIOS E TEORIAS DA LEI PENAL: * LIMITADORES DO PODER PUNITIVO ESTATAL: Refere-se ao conjunto de princípios e garantias que limitam o poder do Estado de aplicar sanções penais, garantindo que as punições sejam proporcionais e justas. * PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: Estabelece que não há crime nem pena sem prévia definição legal. Isso significa que uma conduta só pode ser considerada criminosa se estiver expressamente prevista em lei, e a pena aplicada deve ser aquela também prevista legalmente. • É preciso que a conduta corresponda com o fato tipificado como crime, por isso se a conduta não for tipificada como crime ele não será julgado. • -LEGALIDADE FORMAL:Impõe a necessidade da lei para o reconhecimento do crime (competência da união) • LEGALIDADE MATERIAL: Impede a criação de crimes a partir de costumes e medidas provisórias. * PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA: Este princípio determina que o direito penal deve ser utilizado apenas quando os outros ramos do direito, como o civil e o administrativo, não forem suficientes para resolver o conflito. Ou seja, o Estado só deve intervir com o uso do direito penal quando estritamente necessário para proteger bens jurídicos fundamentais. * PRINCÍPIO DA ADEQUAÇÃO SOCIAL: o direito penal não deve punir condutas que são amplamente aceitas pela sociedade. (tatuagem, circuncisão, brinco na orelha de crianças) * PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA: Determina que condutas de mínima lesividade ou bagatela não devem ser consideradas crimes, sendo excluídas da incidência do direito penal. Isso evita a aplicação de penas desproporcionais para condutas de pequena gravidade. (um leve beliscão, uma palmada, ou furto de pequeno valor.) 1: Mínima ofensividade da conduta 2: Ausência de periculosidade social da ação 3: Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento 4: inexpressividade da lesão causada. 5: Se verifica se há residência ou é a primeira vez. 6: Para militares não se aplica o princípio sendo punidos por qualquer um deles. 7: Verificar a importância do objetivo para a vítima, as circunstâncias e resultando do crime. NÃO SE APLICA O PRINICIPIO PARA: 1: Rouba com armas, violência na pessoa, Drogas, evasão de impostos, crimes ambientais, violência doméstica ou familiares, tráfico internacional de armas de fogo. * PRINCÍPIO DA CULPABILIDADE: só pode ser responsabilizado penalmente quem tiver capacidade de compreender a gravidade de seus atos. * PRINCÍPIO DA PROPORCIONALIDADE: significa que a punição deve ser adequada e não excessiva, evitando a imposição de penas desproporcionais. * PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA: Este princípio estabelece que todas as pessoas têm direito ao respeito e à preservação de sua dignidade, mesmo quando cometerem crimes. Portanto, o sistema penal deve garantir tratamento humano e respeitoso aos acusados e condenados, evitando a desumanização e a violação de seus direitos fundamentais. *O PRINCÍPIO DA OFENSIVIDADE: é um dos fundamentos do direito penal que estabelece que só pode ser considerado crime uma conduta que cause lesão ou perigo concreto a um bem jurídico tutelado pela lei. Em outras palavras, para que uma ação seja considerada criminosa, é necessário que ela represente uma verdadeira ameaça ou cause um dano efetivo a um interesse protegido pela legislação penal. *PRINCÍPIO DA ALTERIDADE: Para que uma conduta seja considerada crime, é necessário que ela afete negativamente um interesse ou direito de outra pessoa, e não apenas do próprio autor do delito. *PRINCÍPIO DO NE BIS IN IDEM: "não duas vezes pelo mesmo" é uma garantia fundamental para evitar a dupla punição ou a dupla persecução penal, assegurando a estabilidade das decisões judiciais e a proteção contra abusos do poder estatal. Ele é essencial para a preservação da justiça e da equidade no sistema jurídico, garantindo que os direitos individuais sejam respeitados e protegidos perante a lei. *PRINCÍPIO DA ISONOMIA: Ele estabelece que todas as pessoas são iguais perante a lei, devendo receber tratamento igualitário e sem discriminação por parte das autoridades e instituições públicas. 8:NORMA PENAL: -ANALOGIA IN BONAM PARTEM: A analogia in bonam partem é um princípio interpretativo que permite aplicar analogicamente uma norma penal em favor do réu, quando há lacuna na legislação ou dúvida sobre sua interpretação. Isso significa que, na ausência de uma norma expressa, pode-se recorrer a princípios gerais do direito ou a situações análogas para favorecer o acusado. -LEIS PENAIS EM BRANCO: As leis penais em branco são normas penais que fazem referência a outras normas para sua completa definição. Isso significa que a descrição da conduta criminosa ou da pena aplicável depende da legislação complementar ou regulamentadora. As leis penais em branco podem ser classificadas como heterogêneas, quando a complementação é feita por outras leis, ou homogêneas, quando a complementação é realizada por ato administrativo ou regulamentar. ------ 9:LEI PENAL NO TEMPO -IRRETROATIVIDADE DA LEI PENAL: A irretroatividade da lei penal é um princípio fundamental do direito penal que estabelece que a lei penal não pode retroagir para atingir fatos ocorridos antes de sua vigência. Em outras palavras, uma pessoa não pode ser punida por um ato que, quando foi praticado, não era considerado crime pela legislação vigente. -RETROATIVIDADE DA LEI MAIS BENIGNA: Este princípio estabelece que, se uma nova lei penal entra em vigor e é mais favorável ao réu do que a legislação anterior, ela pode retroagir para beneficiar o acusado, ou seja, ser aplicada a fatos ocorridos antes de sua entrada em vigor. Isso significa que o réu será julgado com base na lei mais benéfica, mesmo que o crime tenha sido cometido antes da vigência dessa lei. -ULTRATIVIDADE DA LEI MAIS BENIGNA: Por outro lado, a ultratividade da lei mais benigna ocorre quando uma lei mais favorável ao réu é aplicada mesmo após sua revogação ou alteração. Isso significa que, se uma lei penal mais benéfica estiver em vigor no momento do julgamento e for posteriormente revogada ou modificada por outra lei menos favorável, a primeira continua a ser aplicada ao caso em questão, respeitando sempre o princípio da retroatividade em favor do réu. 10:HIPOTESES DE CONFLITOS DE LEIS PENAIS NO TEMPO: - ABOLITIO CRIMINIS: (Abolição do crime): se refere à abolição do crime. Isso acontece quando uma lei deixa de considerar como crime uma conduta que antes era considerada ilícita. Em outras palavras, ocorre quando uma legislação posterior revoga ou elimina a tipificação de uma conduta como crime. Quando há a "abolitio criminis", as consequências jurídicas também são afetadas. Por exemplo, se alguém foi condenado por um ato que posteriormente deixou de ser considerado crime, essa pessoa pode ter direito à revisão de sua condenação e, em alguns casos, à sua anulação. -NOVATIO LEGIS INCRIMINADORA: a nova lei que define um crime até então inexistente, não possui efeito retroativo. Desse modo, as pessoas que praticaram a conduta antes da vigência da nova lei, não cometeram crime e não poderão ser punidos. 11:LEIS TEMPORÁRIAS: Leis temporárias são legislações que têm vigência por um período específico de tempo, determinado pela própria lei. Geralmente, essas leis são promulgadas para lidar com situações extraordinárias, emergenciais ou transitórias que exigem uma resposta rápida e específica do poder legislativo. -LEIS EXCEPCIONAIS: Leis excepcionais são normas jurídicas criadas para situações extraordinárias ou de emergência que demandam medidas especiais e temporárias por parte do Estado. Elas são promulgadas para lidar com circunstâncias fora do comum, como crises econômicas, desastres naturais, ameaças à segurança nacional ou situações de guerra. Essas leis concedem poderes excepcionais ao governo para tomar medidas que normalmente não seriam permitidas sob a legislação comum. Elas podem incluir restrições aos direitos individuais, mobilização de recursos, controle de preços, suspensão de garantias constitucionais, entre outras medidas. 12:LEI PENAL NO ESPAÇO: -PRINCÍPIO DA TERRITORIALIDADE: O princípio da territorialidade é uma norma jurídica que estabelece que a lei penal de um país é aplicável aos crimes cometidos dentro de seu território, independentemente da nacionalidade do autor do crime. Em outras palavras, o Estado exerce sua soberania sobre seu território e, portanto, detém o poder de definir e aplicar suas próprias leis penais dentro de suas fronteiras. • Aplicação da lei penal brasileira aos crimespraticados no território brasileiro. • Deve-se incluir também o mar territorial brasileiro + o espaço aéreo brasileiro (Art.5 Para efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo onde quer que se encontrem. Também, aeronaves e embarcações BRASILEIRAS de propriedade privada, respectivamente no espaço territorial brasileiro. • CRIMES PRATICADOS EM AERONAVE/NAVIO ESTRANGEIRO DE PROPIEDADE PRIVADA: (Art. 5 É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados abordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, pousadas no território ou em voo no espaço correspondente/território) • A sede da embaixada brasileira no exterior para efeitos penais, não é considerada território brasileiro. (vice-versa) -LUGAR DO CRIME: O "lugar do crime" é um conceito jurídico que se refere ao local físico onde ocorreu a conduta considerada criminosa. É um elemento essencial para determinar a competência territorial das autoridades judiciárias para investigar, processar e julgar um crime. O lugar do crime é importante porque determina qual jurisdição será responsável por lidar com o caso. Geralmente, a jurisdição recai sobre o local onde o crime foi cometido, independentemente da nacionalidade do autor do crime. -EXTRATERRITORIALIDADE: A extraterritorialidade é um princípio do direito penal que permite que um Estado aplique sua legislação penal a crimes cometidos fora de seu território nacional. Isso significa que, em certas circunstâncias, um Estado pode exercer sua jurisdição sobre crimes que ocorrem além de suas fronteiras. -EXTRATERRITORIALIDADE INCONDICIONADA: A extraterritorialidade incondicionada é um princípio do direito penal que permite que um Estado aplique sua legislação penal a certos crimes cometidos por seus cidadãos no exterior, independentemente de onde o crime tenha ocorrido ou se ele afetou os interesses do país. Isso significa que, sob esse princípio, o Estado pode exercer sua jurisdição sobre seus cidadãos mesmo quando eles estão fora de seu território nacional. • Aplica-se a lei brasileira ao crime cometido fora do território nacional sem que seja necessário o implemento de qualquer condição legal (Art. 7 ficam sujeitos a lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro) A: Aos crimes: Contra vida ou liberdade do presidente B: Contra o patrimônio ou a fé pública da união, DF, de estado, território, município, empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo poder público. C: Administração pública (quem está a serviço do País) D: Genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil. (Em todos esses casos, a pessoa que cometeu qualquer dos crimes, será punido mesmo que absolvido ou condenado no estrangeiro) -EXTRATERRITORIALIDADE CONDICIONADA: A extraterritorialidade condicionada é um princípio do direito penal que permite que um Estado aplique sua legislação penal a certos crimes cometidos no exterior, desde que determinadas condições ou critérios sejam atendidos. Ao contrário da extraterritorialidade incondicionada, que permite ao Estado exercer sua jurisdição sobre seus cidadãos independentemente de onde o crime tenha ocorrido, a extraterritorialidade condicionada impõe limitações específicas para que a jurisdição seja exercida. • Ela depende do complemento de condição (a lei penal brasileira será aplicada em face de crime cometido FORA do brasil, desde que verificadas determinadas condições legais) Art 7- Ficam sujeito s alei brasileira, embora cometido fora do país: A: Por tratado ou convenção, o Brasil é OBRIGADO a reprimir/Punir. (Princípio da justiça universal) B: Praticado por Brasileiro C: Praticado em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados, AGORA SO PODERÃO SER PUNIDOS NO BRASIL NAS SEGUINTES CONDIÇÕES: Art. 7: Aplica-se a lei brasileira depende do concurso das seguintes condições: A: Tem que entrar no território brasileiro. B: Ser o fato punível no país que foi praticado. C: Estar o crime incluído entre aqueles que a lei autorizada para extradição. D: Não ter sido absolvido no estrangeiro ou ter cumprido sua pena. E: Não ter sido perdoado no estrangeiro, ou por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.
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