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A análise discurso e leitura Discurso é fala

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A análise discurso e leitura Discurso é fala, palavras, sons, símbolos escritos etc., mas é também, como nos falam Orlandi (2015), Foucault (2014), Maingueneau (2015), Charaudeau (2015) entre outros, uma condição de força/rede que une a todos nós, que participamos a todo o tempo de um jogo de lutas ideológicas, onde alternamo-nos entre a oposição e a concordância. Ou impomos ou cedemos. Jamais seremos neutros. Nessa perspectiva, são exemplos de discurso: instruções sociais de que os homens só devem ter uma relação de amor com as mulheres e vice-versa; certos dogmas religiosos estipulam que as virgens devem ser casadas; placas de trânsito com a palavra "pare" afixadas na rua, uma regra social de que não se deve andar nu no meio de uma via pública. Enfim, existem alguns exemplos viáveis. Sem a interpretação todos os discursos ficam incompletos. Isso ocorre porque toda mensagem propagada pelo remetente é direcionada a um ou mais destinatários. Não há nada sem motivo. Nessa perspectiva, como comentou Orlandi (2015), o discurso incompleto (não interpretativo) torna o discurso sem começo e fim definidos, ou seja, quando não é explicado, alguns discursos ficam nas mãos dos fortes e tornam-se regra que precisa ser cumprido gramaticalmente e literalmente.
A análise discurso e leitura Discurso é fala, palavras, sons, símbolos escritos 
etc., mas é também, como nos falam Orlandi (2015), Foucault (2014), 
Maingueneau (2015), Charaudeau (2015) entre outros, uma condição de 
força/rede que une a todos nós, que part
icipamos a todo o tempo de um jogo 
de lutas ideológicas, onde alternamo
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nos entre a oposição e a concordância. 
Ou impomos ou cedemos. Jamais seremos neutros. Nessa perspectiva, são 
exemplos de discurso: instruções sociais de que os homens só devem ter uma 
relação de amor com as mulheres e vice
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versa; certos dogmas religiosos 
estipulam que as virgens devem ser casadas; placas de trânsito com a palavra 
"pare" afixadas na rua, uma regra social de que não se deve andar nu no meio 
de uma via pública. Enfim, exis
tem alguns exemplos viáveis. Sem a 
interpretação todos os discursos ficam incompletos. Isso ocorre porque toda 
mensagem propagada pelo remetente é direcionada a um ou mais 
destinatários. Não há nada sem motivo. Nessa perspectiva, como comentou 
Orlandi (201
5), o discurso incompleto (não interpretativo) torna o discurso sem 
começo e fim definidos, ou seja, quando não é explicado, alguns discursos 
ficam nas mãos dos fortes e tornam
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gramaticalmente e literalmente
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