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Parasitologia ENEM - Aula

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PARASITOLOGIA
Prof.: Ygor Bechepeche
VÍRUS
 Para alguns autores:
Não são considerados seres vivos;
• são acelulares,
• não possuem metabolismo próprio,
• parasitos obrigatórios.
 Para outros: São seres vivos;
• Autoreprodução (embora dentro de outra célula),
• Mutabilidade,
• Adaptação através de mutações.
Doenças causadas por vírus
AIDS : HIV (human immunodeficiency virus) – retrovírus
• sangue
• sêmen
• secreção vaginal
• leite materno
• líquido amniótico
 Se reproduz dentro do Linfócito T4 ,
comprometendo o sistema imunológico do corpo.
Vírus de DNA: DNA  RNA  PROTEÍNAS
Retrovírus: RNA  DNA  RNA  PROTEÍNAS
• Infecção Aguda:
• infecção pelo vírus (sistema imunológico começa a ser atacado);
• primeiros sintomas parecidos com os de uma gripe, como febre e mal-estar.
Por isso, a maioria dos casos passa despercebido.
• Assintomático:
• forte interação entre as células de defesa e as constantes e rápidas
mutações do vírus.
• Sintomática Inicial:
• células de defesa começam a funcionar com menos eficiência até serem
destruídas (alta redução dos linfócitos T CD4);
• organismo fica cada vez mais fraco e vulnerável a infecções comuns;
• febre, diarreia, suores noturnos e emagrecimento.
• AIDS:
• A baixa imunidade permite o aparecimento de doenças oportunistas;
• hepatites virais, tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e alguns tipos de
câncer.
Sintomas e fases
Doenças causadas por vírus
Gripe :
• Transmissão: gotículas de saliva
• Sintomas: coriza, tosse, dores musculares
• Profilaxia: vacinas e evitar contato com o doente
Catapora : Varicela-zoster
• Transmissão: saliva ou objetos contaminados pelas
lesões
• Sintomas: pequenas e numerosas feridas pelo corpo
• Profilaxia: vacinas e evitar contato com o doente
Hepatite : Tipos A, B e C (VHA, VHB e VHC)
• Transmissão da A: água ou alimentos contaminados
pelo vírus (moscas e baratas). Rios e mares com fezes
•Transmissão da B e C: sexo sem camisinha, seringas e
manicures sem esterilização, transfusão de sangue.
• Sintomas: afeta o fígado, febre, pele e olhos
amarelados, náusea e vômitos, mal-estar, desconforto
abdominal, falta de apetite, urina com cor de coca-cola;
• Profilaxia tipo A: saneamento básico, higiene com
alimentos, vacinas.
• Profilaxia tipo B e C: camisinha, vacinação, qualidade do
sangue em transfusões, esterilização de equipamentos.
Herpes : HSV1 / HSV2
• Transmissão: contato com objetos ou com as lesões na
fase das feridas
• Sintomas:
Herpes tipo I: bolhas que viram feridas na pele ou boca
Herpes tipo II (herpes genital): feridas na região genital e
anal (sexualmente transmissível).
• Profilaxia: evitar contato com o doente na fase das
feridas, camisinha.
Caxumba : Paramyxovirus
• Transmissão: saliva e objetos como talheres e copos
• Sintomas: inflamação das glândulas salivares
(parótidas), pode infectar testículos, ovários e cérebro.
• Profilaxia: vacinas (Tríplice Viral) e evitar contato com
objetos do doente.
Raiva ou Hidrofobia: Lyssavirus
• Transmissão: mordida de animal contaminado, “ar”.
• Sintomas: danos ao sistema nervoso central,
taquicardia, alterações respiratórias.
• Profilaxia: vacinar animais e agentes de risco
Rubéola : Rubella virus
• Transmissão: saliva e contato com o contaminado
• Sintomas: febre, aumento dos linfonódulos do pescoço e
manchas vermelhas no corpo. Perigoso em gestantes
(surdez, catarata ou morte do feto)
• Profilaxia: vacinas (Tríplice Viral), evitar contato com
doente. Mulheres devem tomar a vacina 6 meses antes
de engravidar.
Sarampo : Morbillivirus
• Transmissão: saliva ou feco-oral
• Sintomas: febre, manchas vermelhas, tosse, coriza
• Profilaxia: vacinas (Tríplice Viral) e evitar contato com o
doente
Poliomielite : Poliovirus
• Transmissão: saliva ou água contaminada com fezes do
doente
• Sintomas: afeta o sistema nervoso = paralisia infantil
• Profilaxia: vacinas = “a gotinha que salva”
Dengue : DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4
• Transmissão: O vetor é o mosquito Aedes aegypti.
• Sintomas: Dengue clássica: febre, dor de cabeça, no
corpo, nas articulações e por trás dos olhos.
Dengue hemorrágica: Dores abdominais fortes e
contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida,
sangramento pelo nariz, boca e gengivas, manchas
vermelhas na pele, sonolência, agitação e confusão
mental, sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco,
dificuldade respiratória, perda de consciência.
Febre Amarela : Babonis amarelus
• Transmissão: mosquitos Haemagogus, Sabethes e
também Aedes aegypti
• Sintomas: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas,
vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam
amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago,
intestino e urina).
• Profilaxia: Vacinas e tratamento do doente.
Condiloma acuminado ou Verruga genital:
• Agente: Papiloma Vírus Humano (HPV)
• Transmissão: via sexual
• Manifestação clássica: Pele dolorosa,
pequenas verrugas rugosas nas zonas
genitais, anais ou garganta. Pode causar
câncer.
• Profilaxia: vacina e preservativos
Varíola: Orthopoxvirus variolae
• Transmissão: saliva e outra secreções
• Sintomas: numerosas protuberâncias cheias de
pus, que dificilmente cessam sem deixar
cicatrizes, e conferem coceira intensa e dor.
• Profilaxia: vacina
Influenza A: Influenzavirus A (H1N1)
• Transmissão: tosse ou espirros das pessoas
infectadas
• Sintomas: febre, tosse, garganta inflamada,
dores no corpo, dor de cabeça, calafrios e
fadiga.
• Profilaxia: vacina
Ebola: vírus RNA-, da família Filoviridae e do gênero Ebolavírus
• Transmissão: contato com sangue, secreções ou
outros fluídos corporais tanto de humanos quanto de
animais.
• Sintomas: Os sintomas podem aparecer de dois a 21
dias após a exposição ao vírus: febre, fraqueza, dor
muscular, dores de cabeça e inflamação na garganta,
seguido por vômitos, diarreia, coceiras, deficiência nas
funções hepáticas e renais e, em alguns casos,
sangramento interno e externo. Alguns pacientes podem
ainda apresentar erupções cutâneas, olhos
avermelhados, soluços, dores no peito e dificuldade para
respirar e engolir.
• Profilaxia: hidratar o paciente, manter seus níveis de
oxigênio e pressão sanguínea e tratar quaisquer
infecções.
Chikungunya: vírus RNA+ CHIKV, da família Togaviridae (Arbovírus)
• Transmissão: Aedes aegypti e
Aedes albopictus
• Sintomas: Na fase aguda da chikungunya, a febre é
alta, aparece de repente e vem acompanhada de dor de
cabeça, mialgia (dor muscular), exantema (erupção na
pele), conjuntivite e dor nas articulações (poliartrite).
Sintomas semelhantes aos da Dengue.
• Profilaxia: hidratar o paciente, baixar febre e reduzir
dores.
BACTÉRIAS
As bactérias e as cianobactérias estão incluídas no
Reino Monera pois são PROCARIONTES (organismos
unicelulares e microscópicos que não possuem núcleo
organizado).
CARACTERÍSTICAS
Exemplos de bactérias Gram-negativas:
Pseudomonas aeruginosas – provoca infecções urinárias e
respiratórias;
Escherichia coli – causa infecções urinárias e gastroenterites,
agindo sobre o sistema digestório;
Vibrio colerae – bactéria que provoca a cólera.
Exemplos de bactérias Gram-positivas:
Clostridium tetani – causa tétano;
Staphylococcus aureus - provoca infecções nas vias
respiratórias;
Streptococcus pneumoniae – causa pneumonia, desencadeando
uma infecção pulmonar.
IMPORTÂNCIA NA NATUREZA
 Bactérias Decompositoras ou Saprofíticas:
• Degradam a matéria orgânica morta,
transformando em matéria inorgânica que
pode ser aproveitada por outros organismos
(especialmente plantas) = Reciclagem de Nutrientes
“Usinas processadoras de lixo”
“Contínua disponibilidade de nutrientes
essenciais à vida”
IMPORTÂNCIA NA NATUREZA
 Outras participam do ciclo do nitrogênio:
• Amonização: Transformação de nitrogênio (N2) em
amônia (NH3)
• Nitrificação: transformar amônia em nitrito e
posteriormente em nitrato
• Fixação do Nitrogênio: fixa o nitrogênio atmosférico• Desnitrificação: nitrato e amônia em nitrogênio,
devolvendo à atmosfera.
IMPORTÂNCIA NA NATUREZA
 Rotação de Culturas:
Intercalar plantas de espécies diferentes e
entre elas intercalar leguminosas (fixam o N2 no
solo pela associação com bactérias).
 Adubação verde:
Enterrar plantas para servir como fonte de
adubo para outros plantios (decomposição).
Bactérias e Biotecnologia
O homem faz uso dos microorganismos desde a
Antiguidade:
 Derivados do leite: queijos, iogurtes e requeijões
(Lactobacillus e Streptococcus)
 Na produção de vinagre que convertem o álcool do
vinho em ácido acético (Acetobacter)
 Bactérias do gênero Corynebacterium têm sido
utilizadas para a produção do ácido glutâmico
(aminoácido) em larga escala. Esse aminoácido é
utilizado em temperos, tendo a propriedade de
intensificar o sabor dos alimentos
 Indústria farmacêutica: antibióticos e vitaminas
 Indústria química: metanol, butanol, acetona
 Tratamento de esgoto doméstico (biodigestores)
 Engenharia Genética: alterar bactérias para que
produzam substâncias de interesse comercial.
Ex: Insulina e alguns hormônios de crescimento.
RIQUÉTSIAS e PPLO
 Seres do reino Monera com estrutura
típicas de Bactérias, porém bem
menores;
 Parasitas do intestino da artrópodes;
 Alguns parasitam o homem:
- Tifo - Rickettsia prowazekii
- Febre maculosa - Rickettsia rickettsii
PPLOs (pleuro-pneumonia-like organisms):
menores ainda, parasitam aves e podem
atingir o homem causando infecções
pulmonares, renais e alergias
Doenças causadas por Bactérias
Difteria (crupe)
Agente Etiológico: Corynebacterium diphthriae
Forma de transmissão: Pelo ar contaminado e pela saliva
Sintomas: Inflamação das amígdalas, faringe e mucosa nasal.
A bactéria produz toxina que destrói as fibras cardíacas, células
nervosas e renais.
Tratamento: Utilização de antibióticos penicilina e eritromicina.
Profilaxia: Vacina Tríplice Bacteriana - difteria, tétano e pertussis
(coqueluche)
Bactérias e Doenças Associadas
Difteria (crupe)
Disenteria Bacilar
Agente Etiológico: Bactérias do gênero Shigella
Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados com as
fezes dos doentes.
Sintomas: Infecção intestinal, dores abdominais, diarréias
sanguinolentas e vômitos.
Tratamento: Utilização de antibióticos e soro caseiro.
Profilaxia: Educação sanitária e saneamento básico.
Disenteria Bacilar
Febre Tifóide
Agente Etiológico: Salmonella thyfi
Forma de transmissão: Água e alimentos
contaminados com as fezes dos doentes.
Sintomas: Febre, dor de cabeça, fadiga, bradicardia,
hemorragias nasais, diarréia e vômitos.
Tratamento: Utilização de antibióticos específicos.
Profilaxia: Educação sanitária e saneamento básico.
Febre Tifóide
Mosca doméstica –
uma das principais 
veiculadoras da febre 
tifóide.
Tétano
Agente Etiológico: Clostridium tetani (anaeróbico estrito)
Forma de transmissão: Contaminação acidental de ferimentos
profundos com terra contaminada com esporos da bactéria.
Sintomas: Enrijecimento muscular por todo o corpo causada
pela toxina tetânica (tetanospamina).
Bloqueio da via de relaxamento dos músculos
(espasmos musculares).
Tratamento: Utilização de soros.
Profilaxia: Vacina Tríplice (antitetânica).
Tétano
G = Glicina ou GABA
A = Acetilcolina
Tuberculose
Agente Etiológico: Mycobacterium tuberculosis (Bacilo de Koch)
Forma de transmissão: Pelo ar contaminado e pela saliva.
Sintomas: Tosse constante, as vezes com sangramento, febre,
suores noturnos, falta de apetite, emagrecimento e
indisposição.
Tratamento: Medicamentos específicos que elimina as
bactérias.
Profilaxia: Vacinação (BCG), evitar contanto com pessoas
contaminadas, evitar permanecer em ambientes fechados.
A falta de programas de vacinação, associado às más
condições de habitação e à subnutrição, causa alto índice de
mortalidade nos países em desenvolvimento.
Tuberculose
Hanseníase (Lepra)
Agente Etiológico: Mycobacterium leprae (Bacilo de Hansen)
Forma de transmissão: Contato direto com pessoas doentes,
pela pele ou pelo ar, após contatos íntimos com o portador.
Sintomas: Aparecimento de manchas na pele, ulcerações e
deformidades, lesões nas terminações nervosas causando
perda de sensibilidade.
Tratamento: Uso de antibióticos (há cura se for diagnosticado
e tratado nas fases iniciais)
Profilaxia: Educação sanitária, tratamento imediato dos
doentes, vacinar todos os familiares e pessoas que convivem
intimamente com o doente (vacina BCG)
Hanseníase (Lepra)
Cólera
Agente Etiológico: Vibrio cholerae
Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados com as
fezes dos doentes.
Sintomas: Vômitos, diarréia intensa, desidratação severa. Os
sintomas são causados por uma toxina produzida pelas
bactérias.
Tratamento: Medicamentos específicos que elimina as
bactérias.
Profilaxia: Educação sanitária e saneamento básico. A vacina é
pouco eficaz e de curta duração. Só é recomendada para quem
viaja para locais onde existe a doença.
Cólera
Coqueluche
Agente Etiológico: Bordetella pertussis
Forma de transmissão: Pelo ar e saliva contaminados
com a bactéria.
Sintomas: Tosse persistente (tosse de cachorro),
causada devido a infecção dos brônquios e bronquíolos.
Tratamento: Uso de antibióticos específicos
Profilaxia: Vacina Tríplice
Coqueluche
Botulismo
Agente Etiológico: Clostridium botulinum (anaeróbico estrito)
Forma de transmissão: Intoxicação alimentar pela toxina
botulínica (geralmente alimentos enlatados com embalagem
estufadas apresentam a toxina).
Sintomas: Paralisia muscular e dificuldades respiratórias devido
inibição da liberação de acetilcolina.
Tratamento: Uso de antitoxinas. A vacina é pouco eficiente.
Profilaxia: Não consumir produtos enlatados que apresentem
aspectos anormais. Identificar fontes de contaminação para
adoção das medidas de controle pertinentes.
A toxina botulínica é usada em pequenas doses - BOTOX, como
tratamento estético temporário. A sua intensa capacidade paralítica é
desejada por indivíduos que procuram esconder as suas rugas (as rugas são
causadas por contrações musculares) e outras imperfeições faciais.
- Impede a liberação de acetilcolina.
Botulismo
Pneumonia
Agente Etiológico: Streptococos peneumoniae
Forma de transmissão: Pelo ar
Sintomas: Infecção pulmonar aguda com calafrios, febre, dor
nas costas e tosse com expectoração sanguinolenta.
Tratamento: Uso de antibióticos
Profilaxia: Vacina pouco eficiente, o mais recomendado é não
permanecer em locais sem ventilação por muito tempo, verificar
periodicamente as condições de aparelhos ar condicionados,
esterilização de carpetes e tapetes.
Pneumonia
Meningite bacteriana
Agente Etiológico: Nisseria meningitidis
Forma de transmissão: Pelo ar e saliva contaminados com a
bactéria.
Sintomas: Diarréia grave, vômito, convulsões, hemorragias
internas, hipotensão arterial, choque e, frequentemente, a
morte.
Tratamento: Uso de antibióticos intravenosos.
Profilaxia: Vacinação
Meningite bacteriana
Sífilis
Agente Etiológico: Triponema pallidum
Forma de transmissão: Relações sexuais, transfusões de sangue
e congênita (da mãe para o feto).
Sintomas: Aparecimento de uma pequena ferida ou ulceração
firme e dura que ocorre no ponto de infecção da bactéria,
geralmente o pênis, a vagina, o reto ou a boca e posteriormente
em outras partes do corpo. Nos fetos a bactéria pode causar
diversas complicações no sistema nervoso, mal formações e
ferimentos na pele.
Tratamento: Uso de antibióticos (tetraciclina e penicilina).
Profilaxia: Uso de preservativos, realização do teste diagnóstico
por mulheres com intenção de engravidar.
Gonorréia
Agente Etiológico: Neisseria gonorrheae
Forma de transmissão: Relações sexuais, transfusões
de sangue e congênita (da mãe para o feto).
Sintomas: Ardência ao urinar, corrimento amarelado
na uretra, inflamações neurológicas, ósseas e
articulares. No recém nascido pode causar a cegueira.
Tratamento: Uso de antibióticos (penicilina).
Profilaxia:Uso de preservativos, educação sexual,
realização do teste diagnóstico em mulheres com
intenção de engravidar.
Gonorréia
Leptospirose
Agente Etiológico: Leptospira interrogans
Forma de transmissão: Água e alimentos contaminados pela
urina de ratos e cães.
Sintomas: Calafrios, febre alta, dores articulares, lesões renais e
anemia.
Tratamento: Uso de antibióticos (penicilina).
Profilaxia: Educação sanitária, adotar medidas que minimizem a
proliferação de ratos, realizar vistoria de bueiros e redes de
esgoto para evitar possíveis entupimentos que promovam
inundações, quando entrar em contato com regiões inundadas
ou com lama, usar luvas e botas de borracha.
O rato de esgoto (Rattus novergicus) é o principal responsável pela
infecção humana, em razão de existir em grande número e da proximidade
com seres humanos. A bactéria multiplica-se nos rins desses animais sem
causar danos, e é eliminada pela urina, às vezes por toda a vida do animal.
PROTOZOÁRIOS
• Protozoários flagelados: deslocam-se ou obtêm alimento por
meio de flagelos. Filo Zoomastigophora (mastix = flagelo; phoros =
portador).
Grupos:
• Protozoários amebóides: deslocam-se ou capturam alimentos
por meio de pseudópodes (pseudo = falso; podos = pés). Filo Sarcodina
ou Rhizopoda.
• Protozoários ciliados: deslocam-se ou obtêm alimento por
meio de cílios. Único filo  Filo Cilliophora.
• Protozoários esporozoários: sem estruturas especiais para o
deslocamento  flexões do corpo ou deslizamento.
Obtêm alimento principalmente por absorção ou
pinocitose. Filo Apicomplexa.
Grupos:
PROTOZOÁRIOS FLAGELADOS
Trypanosoma cruzi
• Agente etiológico da doença de Chagas ou tripanossomíase 
americana.
• Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro)
 não apresentam reprodução sexuada:
 convenção: hospedeiros definitivos são os
vertebrados.
Hospedeiros definitivos: homem e vários
mamíferos (gambá, tatu, roedor silvestre, cão,
gato).
Hospedeiros intermediários:
Invertebrados  barbeiros hematófagos dos
gêneros:
• Rhodnius,
• Panstrongylus,
• Triatoma.
Modos de infecção:
• Fezes do barbeiro  barbeiros
evacuam após sugar o sangue 
penetração no local da picada.
Outros modos de infecção:
• transfusão de sangue,
• transplante de órgãos,
• via placentária,
• via oral  o barbeiro infectado pode transmitir a doença
de Chagas pelas fezes, quando ingerido por animais ou
quando moído com o alimento.
coração  cardiomegalia  20-30% dos pacientes;
 sistema digestório 
megaesôfago e megacólon
 10% dos pacientes.
 Fígado e Baço
Medidas profiláticas:
pulverizar toda a residência com inseticida  móveis,
quadros e dependências (porão, forro, galinheiro, paiol,
etc.);
capturar insetos suspeitos e enviar em caixas de fósforo
para os Postos de Saúde ou Prefeitura Municipal, para
que possam ser tomadas providências.
 melhorar a habitação, pelo
reboco e tamponamento de
rachaduras e frestas.
 proteção individual 
recomenda-se, em zonas
endêmicas:
- uso de cortinados, telagem
de portas e janelas, etc.
- Não permitir dentro de casa (com condições de abrigar o
barbeiro) animais que possam ajudar a transmitir a doença, como
o cão, o gato, o macaco e outros.
- Construção de galinheiros longe da casa  as aves não
oferecem perigo, pois nunca apresentam o protozoário em seu
organismo, mas seu sangue serve para alimentar os barbeiros.
- Evitar montes de lenhas, telhas ou outros entulhos no interior ou
arredores da casa são ótimos abrigos para os barbeiros.
- Limpar sempre atrás de quadros e calendários pendurados nas
paredes, bem como colchões, onde o barbeiro também costuma
se esconder.
Banquinho infestado 
por barbeiros.
Suspeitando ter sido picado por barbeiro, fazer
desinfecção do local da picada com álcool, éter, nitrato de prata
ou água e sabão. Procurar o médico imediatamente, se possível
levando o inseto vivo para ser examinado.
Leishmania sp
• Agente etiológico da leishmaniose.
Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro)  não
apresentam reprodução sexuada:
 convenção: hospedeiros definitivos são os vertebrados.
Hospedeiros definitivos: homem, vários mamíferos
silvestres (preguiça, gambá, tamanduá, tatu, canídeos,
primatas, alguns roedores) e domésticos (cães e cavalos):
Reservatórios  o cão doméstico é
considerado o reservatório mais importante
para a leishmaniose visceral americana ou
calazar.
Hospedeiro intermediário:
- Invertebrados  mosquitos vetores fêmeas  insetos da Ordem
Díptera – gênero Lutzomya (flebotomíneos)  mosquito-palha,
birigui, cangalhinha, asa dura ou tatuquira.
Modos de infecção:
• Picada da fêmea do mosquito-palha: inoculação de
formas promastigotas no local da picada.
• Ao serem fagocitadas por macrófagos teciduais,
perdem o flagelo e se convertem em amastigotas:
- reprodução por divisão binária;
- rompimento dos macrófagos;
- fagocitose por outros macrófagos  continuidade dos
ciclos de reprodução assexuada.
Manifestações clínicas:
• Tegumentares (ferida brava ou Úlcera de Bauru) 
efeitos restringem-se à pele e às mucosas  lesões
ulcerosas, verrucosas, localizadas ou difusas.
• Visceral (Calazar)  afeta as vísceras (ou órgãos
internos)  principais órgãos afetados: fígado, baço,
gânglios linfáticos e medula óssea:
 febre, emagrecimento, anemia, aumento do fígado e do
baço e imunodeficiência;
pode levar à morte se não tratada.
Medidas profiláticas:
• tratamento dos doentes;
• controle dos vetores flebotomíneos e dos reservatórios;
• uso de cortinados, telagem de portas e janelas etc, em
áreas endêmicas.
Giardia lamblia
• Agente etiológico da giardíase, giardose ou lamblíase;
Parasita: monoxeno (um só hospedeiro).
Modos de infecção:
 ingestão  água, objetos ou alimentos contaminados
com fezes contendo o cisto (feco-oral);
autoinfecção;
- reservatório  homem e alguns animais domésticos
como cães e gatos.
Órgãos parasitados:
• Intestino delgado  colonização não-invasiva  pode
haver má absorção de gordura e de vitaminas
lipossolúveis:
•diarréia crônica,
•esteatorréia (gordura nas fezes)  fezes claras,
volumosas e fétidas,
• cólicas abdominais,
•perda de peso e desidratação.
• Invasão extra-intestinal é rara  às vezes
os trofozoítos migram pelos canais biliares
ou pancreáticos  inflamação.
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Medidas profiláticas:
 saneamento básico;
 higiene pessoal e educação sanitária da população;
 tratamento da água;
 higienização dos alimentos e ingestão de água fervida e/ou
filtrada e clorada;
 combate aos vetores mecânicos  moscas e outros insetos
domésticos;
 tratamento dos doentes.
Trichomonas vaginalis
Parasita: monoxeno (um só hospedeiro).
Modos de infecção: 
acidental  vestes, falta de higiene
 relação sexual. 
Órgãos parasitados:
 uretra (homens e mulheres)  uretrites (ou
assintomáticos);
 vagina (mulheres)  vaginite  corrimento
amarelado acompanhado de prurido: febre,
prurido intenso na genitália externa, leucorréia
fétida de consistência cremosa e espumosa,
escoriações e dispareunia (dor durante o ato
sexual);
 podem ocorrer balanite (inflamação na glande),
uretrite, cistite, prostatite, cervicite (colo do útero),
doença inflamatória pélvica (DST) e infertilidade.
Medidas profiláticas:
 higiene pessoal;
 uso de camisinha (preservativo) durante o
ato sexual;
 tratamento dos portadores assintomáticos e
sintomáticos.
Trypanosoma brucei
• Agente etiológico da doença do sono ou
tripanossomíase africana.
Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro)  não
apresentam reprodução sexuada:
 convenção: hospedeiros definitivos são os vertebrados.
Hospedeiros definitivos: homem, gado bovino,
antílopes, cavalos, camelos.
Hospedeiros intermediários: invertebrado (vetor)  mosca
tse-tsé:
Modo de infecção: 
 Picada da mosca tse-tsé: inoculação de
formas tripomastigotas no local da picada.
Órgãos parasitados:
 Os sintomas iniciais incluem febre, mal estar e perda de peso.
 Pele  multiplicaçãodo parasita no local da picada (cerca de 3
dias)  reação inflamatória caracterizada pela formação de um
inchaço edematoso  cancro tripanossômico  em 50% dos
casos de infecção  desaparece após três semanas, em média.
Gânglios linfáticos  linfoadenopatia (gânglios linfáticos
aumentados);
 Músculos e articulações  tremores e dores;
 Vasos sanguíneos  edemas e microenfartes no cérebro;
 Coração  danos cardíacos (T. rhodesiense).
 Sangue  anemia
 Nervoso Central (SNC)  meningoencefalite,
perturbações neuropsíquicas, convulsões epilépticas,
sonolência e apatia progredindo para o coma: Morte entre
seis meses a seis anos após a infecção por T. gambiense,
e quase sempre antes de seis meses por T. rhodesiense.
Medidas profiláticas:
combate às moscas;
proteção individual  as moscas do gênero Glossina
são mais ativas durante o dia:
- usar roupas que cubram a maioria da pele;
- usar sprays repelentes de insetos.
PROTOZOÁRIOS AMEBÓIDES
Emissão de pseudópodes para locomoção e para captura
de alimento (fagocitose).
PROTOZOÁRIOS AMEBÓIDES:
• Vacúolo pulsátil ou contrátil: presente em protozoários de
água doce, expulsa o excesso de água que entra por osmose.
PROTOZOÁRIOS AMEBÓIDES:
• Trofozoíto: forma vegetativa e metabolicamente ativa
presente nos órgãos parasitados.
• Cisto: forma de resistência; responsável pela transmissão
da doença.
Entamoeba histolytica (amebíase ou disenteria amebiana)
• Parasita: monoxeno (um só hospedeiro).
• Modos de infecção: passivos: ingestão  água,
objetos ou alimentos contaminados com fezes
contendo o cisto; autoinfecção.
• Órgãos parasitados: íleo (intestino delgado),
intestino grosso (doença intestinal), fígado, pulmões,
cérebro (doença extra-intestinal).
• Sintomas: diarréias intensas, com muco e sangue.
CICLO DE VIDA
Medidas Profiláticas
• Saneamento básico  construção de instalações sanitárias
adequadas, rede de esgoto e tratamento de água;
• Higiene pessoal e educação sanitária da população;
• Tratamento da água;
• Higienização dos alimentos e ingestão de água fervida e/ou
filtrada e clorada;
• Combate aos vetores mecânicos  moscas e outros insetos
domésticos;
• Tratamento dos doentes.
PROTOZOÁRIOS CILIADOS
Modo de vida
• Podem ser de vida livre ou parasitas.
 Vida livre  ambientes de água doce,
marinhos e de água salobra; solos úmidos.
Ex.: Paramecium (paramécio).
PARAMECIUM 
Balantidium coli
Agente etiológico da balantidíase ou balantidiose.
Parasita: monoxeno (um só hospedeiro):
 único protozoário ciliado parasita do homem;
 maior protozoário parasita do homem.
 nutre-se dos tecidos da mucosa e do conteúdo intestinal.
Modos de infecção: passivos:
 ingestão  água, objetos ou alimentos contaminados com fezes
contendo o cisto;
 autoinfecção;
• reservatório  porco  infecção assintomática 
parasita vive como comensal:
 alimenta-se do conteúdo intestinal do porco.
Órgãos parasitados:
 intestino delgado  desencistamento e reprodução
por divisão binária transversal;
 intestino grosso invasão da mucosa
• alguns trofozoítos invadem a parede e se multiplicam;
• reprodução por:
 divisão binária transversal,
 conjugação (menos frequente);
• Encistamento.
 Sintomas:
• febre,
• fraqueza,
• anorexia,
• dores abdominais,
• náuseas,
• vômitos,
• diarreia com muco, pus e sangue;
• casos mais graves  desidratação,
perfuração intestinal causando hemorragia,
• a doença pode assumir forma crônica.
Medidas profiláticas:
 saneamento básico  construção de instalações sanitárias
adequadas, rede de esgoto e tratamento de água;
 higiene pessoal e educação sanitária da população;
 tratamento da água;
 higienização dos alimentos e ingestão de água fervida e/ou
filtrada e clorada;
 combate aos vetores mecânicos  moscas e outros insetos
domésticos;
 tratamento dos porcos e dos doentes.
PROTOZOÁRIOS 
ESPOROZOÁRIOS
Plasmodium sp
• Agente etiológico da malária, impaludismo, febre
palustre, febre intermitente, maleita ou sizão.
Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro):
Hospedeiro definitivo: fêmea do mosquito
Anopheles (vetor)  mosquito-prego ou carapanã;
(REPRODUÇÃO SEXUADA)
Hospedeiro intermediário: homem. 
(REPRODUÇÃO ASSEXUADA)
• A malária existente no Brasil pode ser causada
por três espécies de Plasmodium:
Plasmodium vivax febre terçã benigna:
• acessos febris a cada 36/48 horas;
Plasmodium malariae  febre quartã:
• acessos febris a cada 72 horas;
Plasmodium falciparum  febre terçã maligna:
• acessos febris irregulares entre 36 - 48 horas;
• hemácias parasitadas aglutinam-se;
• obstrução de vasos sanguíneos, podendo conduzir à morte.
Modos de infecção:
 picada da fêmea do mosquito Anopheles;
 injeção e transfusão de sangue de pessoas
infectadas;
Modos de infecção:
compartilhamento de seringas contaminadas:
• viciados em drogas injetáveis  transmissão induzida;
 transmissão congênita durante o parto (rara):
• em casos especiais de contato do sangue da
mãe contaminada com o sangue do bebê;
acidentes de trabalho contaminação de funcionários de
hospitais ou laboratórios.
Órgãos parasitados:
 Fígado: hepatomegalia:
• após cerca de 30 minutos da picada do mosquito-prego 
esporozoítos injetados pela picada do mosquito se
transformam em trofozoítos  esquizogonia  merozoítos.
Sangue: anemia:
• pele amarela,
• cefaleia (dor de cabeça),
• apatia,
• vertigem:
 merozoítos invadem hemácias  trofozoítos
jovens  trofozoítos maduros  esquizontes 
multiplicação por esquizogonia  novos
merozoítos  rompimento das hemácias:
 alguns merozoítos se diferenciam em
gametócitos.
Sintomas:
 febre, 
 calafrio, 
 calor, 
 sudorese.
Intervalos regulares para cada espécie: 
• Plasmodium falciparum  de 36 a 48 horas;
• Plasmodium vivax  de 48 horas;
• Plasmodium malariae  72 horas;
Liberação do pigmento malárico
(hemozoína) com o rompimento das
hemácias.
• Medula óssea:
diminuição da função hematopoiética; 
• Baço: esplenomegalia. 
• Capilares viscerais:
 obstrução  Plasmodium falciparum; 
 alguns merozoítos se diferenciam em macro
e microgametócito  sangue circulante.
Ciclo esquizogônico:
assexuado (no homem):
Ciclo esporogônico:
sexuado (no inseto):
hemozoína
Medidas profiláticas:
 combate ao mosquito Anopheles: não deixar água acumulada
em vasos, pneus, latas ou outro recipiente  fêmea bota os
ovos na água eclosão de larvasmetamorfose adulto;
 não deixar caixas d’água ou reservatórios de água sem tampa;
 usar larvicidas e inseticidas;
 tratamento dos doentes;
 utilização de roupas compridas no entardecer;
 permanecer em locais iluminados;
 utilização de cortinados e telas em portas e janelas;
 utilização de repelentes contra insetos.
Toxoplasma gondii
Agente etiológico da toxoplasmose (doença do gato)
Parasita: heteroxeno (mais de um hospedeiro):
 Hospedeiros definitivos: gatos e outros
felídeos que se alimentam de hospedeiros
intermediários infectados:
• na fase sexuada o T.gondii localiza-se no epitélio
intestinal, sendo eliminado pelas fezes 
oocistos não esporulados.
Hospedeiros intermediários: todos os animais
homeotérmicos, ou seja, aves e mamíferos,
domésticos e silvestres  reprodução assexuada
do parasita:
Modos de infecção:
 ingestão de carne mal-passada contendo cistos
teciduais, sobretudo de suínos, caprinos e bovinos;
 inoculação acidental de taquizoítos ou ingestão de
oocistos infectantes na água ou alimento
contaminado com fezes de felídeos;
 ingestão de oocistos provenientes de mão, água ou
alimento contaminados por fezes de felídeos 
crianças que brincam em tanques de areias
contaminados por fezes de gatos domésticos, por
exemplo;
 inalação de oocistos esporulados;
 transfusão de sangue e transplante de
órgãos raros;
 transmissão transplacentária  forma
congênita.
Órgãos parasitados:
 o parasita pode ser encontrado em vários órgãos principalmente pulmões, fígado, baço, cérebro,
linfonodos, coração e musculatura;
 na maioria das pessoas a infecção passa
despercebida:
 nos quadros agudos pode causar:
• febre,
• dores musculares,
• cansaço,
• aumento dos gânglios linfáticos,
• Linfocitose (aumento do numero
de linfócitos);
 grávidas:
• devem receber atenção redobrada  na transmissão
transplacentária, o feto poderá apresentar lesão
cerebral, deformidades físicas e convulsões;
 pacientes imunodeficientes:
• podem apresentar corioretinite, pneumonia,
envolvimento músculo-esquelético generalizado,
miocardite e/ou morte.
Medidas profiláticas:
 cozimento adequado da carne;
 higienização dos alimentos e ingestão de água fervida e/ou
filtrada e clorada;
 eliminar as fezes juntamente com a areia onde os gatos
defecam;
 lavar as mãos depois da manipulação de carne crua e após o
contato com terra contaminada por fezes de gato;
 manter as crianças distantes dos locais onde os gatos defecam;
 combate aos vetores mecânicos  moscas e outros insetos
domésticos;
 tratamento dos doentes;
 grávidas:
• evitar o contato com gatos,
• fazer acompanhamento médico adequado (pré-natal).
 notificação de surtos:
• ocorrência de surtos (2 ou mais casos)  notificação
imediata às autoridades de vigilância epidemiológica
municipal, regional ou central  investigação das fontes
comuns e controle da transmissão através de medidas
preventivas.
PLATELMINTOS
PLATELMINTOS
“Vermes chatos”
• Planária, esquistossomo, solitária etc.
• Corpo achatado dorso-ventralmente.
• Vida livre ou parasitas.
• Surge o sistema excretor.
Classificação
 Turbellaria – aquáticos e de
vida livre.
- ex.: planária
 Trematoda – parasitas com
ventosas de fixação.
- ex.: esquistossomo
 Cestoda – parasitas com corpo
formado por segmentos.
- ex.: tênia
Barriga d’água ou esquistossomose
• Agente causador – Schistosoma mansoni
• Doença: Esquistossomose ou barriga d´água
• Ciclo cutâneo-fecal (heteroxeno)
- Homem (HOSP. DEFINITIVO) 
- Caramujo Biomphalaria (HOSP. INTERMEDIÁRIO)
Sintomas
• Problemas no fígado, baço e
intestino;
• Diarreias, dores abdominais e
emagrecimento;
• Hepatoesplenomegalia;
• Dermatites cercarianas e
coceiras.
Profilaxia
• Tratamento de doentes;
• Melhoria das condições socioeconômicas;
• Utilização de redes de esgoto ou fossas
sanitárias;
• Educação sanitária (higiene);
• Combate ao caramujo (moluscocidas ou controle
biológico);
• Evitar contato com lagoas contaminadas.
Teníase (solitária)
• Agente causador 
• Taenia solium - PORCO
• Taenia saginata – BOI
• Ciclo oral-fecal (heteroxeno)
- Homem (HD)
- Porco ou boi (HI)
Sintomas
• Dor abdominal, dor de cabeça;
• Diarreia, flatulência, aumento ou perda do 
apetite;
• Fraqueza e palidez.
Profilaxia
• Tratamento de doentes;
• Higiene;
• Saneamento básico;
• Inspeção de carnes em abatedouros;
• Consumo de carnes suínas ou bovinas e seus 
derivados bem cozidos.
Cisticercose
 Causador – cisticerco (larva da tênia do porco).
 Ciclo oral-fecal – Homem atua como hospedeiro
intermediário.
 Contaminação – ingestão de ovos de Taenia solium.
 O cisticerco pode alojar-se nos olhos, músculos, pele ou
cérebro, podendo ser fatal.
 Profilaxia – higiene e saneamento básico.
NEMATELMINTOS
CARACTERÍSTICAS GERAIS
• Terrestres (solos úmidos) e aquáticos;
• Vida - livre ou parasitas;
• Parasitas muito bem adaptados, maioria
causando poucos danos ao hospedeiro;
• Cutícula proteica (colágeno) protegendo o
corpo das enzimas do hospedeiro;
• Respiração cutânea;
• Simetria bilateral;
Novidades evolutivas:
• Pseudoceloma (“um tubo dentro de outro tubo”);
• Sistema digestório completo (boca e ânus);
Ascaris lumbricoides
• Lombriga ou ascaridíase;
• Transmissão: ingestão de ovos do parasita em
água e alimentos (oral-fecal);
• Sintomas: sono agitado, dores abdominais,
febre, anemia, diarreia, obstrução intestinal,
pneumonia, convulsões...
• Profilaxia: saneamento básico, tratamento dos
doentes, cuidados com água e alimentos.
Wuchereria bancrofti
• Filariose ou Elefantíase;
• Transmissão: picada do mosquito Culex sp.;
• Sintomas: obstrução de vasos linfáticos e
acúmulo de líquido nas partes atingidas;
• Profilaxia: combate ao mosquito vetor,
tratamento dos doentes;
• Ciclo Heteroxeno:
- Homem (HD)
- Mosquito (HI)
Oxyurus vermicularis ou
Enterobius vermicularis
• Oxiurose ou enterobiose
• Transmissão: ingestão de ovos do parasita em
água e alimentos;
• Sintomas: dores abdominais e prurido anal;
• Profilaxia: saneamento básico, cuidados com
água e alimentos, tratamento do doente;
Ancylostoma duodenale e
Necator americanus
• Ancilostomose ou amarelão;
• Transmissão: penetração das larvas pela pele
ou por ingestão;
• Sintomas: dores abdominais, disenteria,
anemia, perda de apetite;
• Profilaxia: saneamento básico, uso de
calçados, tratamento do doente.
Jeca Tatu – personagem de
Monteiro Lobato (1918).
Bicho geográfico (larva migrans cutânea)
• Agente etiológico
Ancylostoma caninum
Ancylostoma braziliensis
• Transmissão: penetração das larvas do parasita
pela pele;
• Sintomas: prurido e formação de galerias sob a
pele;
• Profilaxia: evitar contato direto com areia ou
terra, desverminar cães e gatos, recolher
fezes imediatamente.

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