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11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnygP… 1/41 RESISTÊNCIA DOS MATERIAISRESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CARGA AXIAL, TORÇÃO ECARGA AXIAL, TORÇÃO E FLEXÃOFLEXÃO Autor: Me. Cristian Padilha Fontoura Revisor : Luc iano Gald ino IN IC IAR 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnygP… 2/41 introdução Introdução Nesta unidade apresentaremos conceitos de esforços, dentro de um contexto prático. A Resistência dos Materiais está sempre preocupada em fornecer a base para que engenheiros possam projetar com cautela os elementos, sistemas e estruturas que estão sob efeitos de cargas, que podem ser de diversas naturezas. Nesse sentido, a natureza de alguns esforços começa a ser tratada como carregamentos axiais, torção e �exão, que são tópicos desta unidade. Com o conteúdo abordado nesta unidade, você será capaz de atuar com autonomia, correlacionando diretas com aplicações de engenharia e do dia a dia. Além disso, esses conceitos servirão de base para estudos mais avançados dentro da resistência dos materiais. 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnygP… 3/41 Caro aluno, existem vários exemplos de elementos carregados axialmente, como membros de suporte, hastes de conexão em motores, aros em rodas de bicicleta, colunas em prédios, elementos como molas, cabos e barras prismáticas. O grande problema de elementos carregados axialmente é a determinação de sua deformação, como o alongamento, encurtamento e deslocamento causado pelos carregamentos axiais. Nesse sentido, suponha que um elemento carregado axialmente tem o efeito de diminuir em seções mais afastadas das extremidades, conforme a Figura 2.1. Carga AxialCarga Axial 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnygP… 4/41 Como podemos observar, as deformações se nivelam e tornam-se uniformes em toda a seção média da barra. A tensão no interior da barra será distribuída uniformemente por toda a área da seção transversal (afastado do ponto de aplicação da carga externa). A seção a-a, próxima da extremidade e do carregamento, possui �echas que indicam vetores de força de intensidade média que, por sua vez, são distribuídas de forma não uniforme. A seção b-b, mais afastada da extremidade que a seção a-a, mostra uma diminuição na intensidade média das �echas e a discrepância na distribuição de intensidades é menor do que em a-a. Já a seção c-c, mais afastada da extremidade do que a seção b-b, tem um per�l de distribuição de intensidades uniforme. A distância mínima entre a extremidade e dita seção transversal é igual à maior dimensão da seção transversal carregada, isso não é regra geral. Princípio de Saint-Venant Figura 2.1 - Barra submetida a carga axial Fonte: Adaptada de Hibbeler (2010, p. 91). 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnygP… 5/41 O Princípio de Saint-Venant a�rma que: Efeitos localizados ou causados por cargas que agem no corpo são dissipados em regiões, su�cientemente, afastadas do ponto de aplicação; A tensão e a deformação produzidas em pontos de um corpo su�cientemente distantes da região de aplicação de carga e de vínculos serão iguais às tensões e deformações produzidas por qualquer carregamento aplicado, que possua a mesma resultante estaticamente equivalente e sejam aplicados ao corpo dentro da mesma região. Molas Submetidas a Cargas Axiais A mola submetida a carregamentos axiais é analisada observando os seguintes princípios: É feita de um material elástico linear; O material resiste à tração e compressão; A constante de rigidez k , que é de�nida como a força necessária para produzir uma unidade de alongamento; f é a �exibilidade (também chamada de compliância) de�nida como o alongamento produzido por uma carga unitária. Dessa forma, temos as seguintes equações, eq. 1.1 de força necessária aplicada a uma mola para alongá-la a um valor , eq. 1.2 de uma deformação causada por uma força P e eq. 1.3 que resulta na rigidez de uma mola. (eq. 1.1) (eq. 1.2) (eq. 1.3) Cabos Sujeitos a Cargas Axiais Cabos são utilizados para transmitir cargas de tração e não resistem à compressão. Além disso, eles têm pouca resistência à �exão. Um cabo é composto de um grande número de �os que são entrelaçados, a �m de obter δ P = kδ δ = fP k = 1 f 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnygP… 6/41 con�gurações diferentes. A área transversal (ou efetiva) é menor que a área de um círculo com o mesmo diâmetro que o cabo, portanto, o módulo de Young também é menor do que o material do qual ele é feito. Barras Prismáticas Sujeitas a Cargas Axiais Por sua vez, barras prismáticas são elementos estruturais como eixos longitudinais retilíneos com uma seção transversal que seja constante ao longo de seu comprimento e resistem tanto à tração quanto à compressão. As seções transversais possuem diversos tipos diferentes de geometrias, podendo ser ou não vazadas, com seções circulares e retangulares em I. Nas barras prismáticas, uma carga denominada P age no centroide da seção. Logo, aplicando o conceito da tensão média ( ), temos que a força P age sobre uma área A , conforme eq. 1.4. Como o material é homogêneo, podemos aplicar o conceito da deformação média, conforme a eq. 1.5, em que é o alongamento e é a deformação média. E, como o material é elástico linear, aplicamos a lei de Hooke, que relaciona a tensão com a deformação e o módulo de elasticidade, observe na �gura eq. 1.6. (eq. 1.4) (eq. 1.5) (eq. 1.6) A determinação da deformação elástica de uma barra carregada axialmente é calculada utilizando o seguinte conceito: Nesse sentido, existem 4 casos de barras prismáticos carregadas axialmente: Variações contínuas de cargas e dimensões; Seção transversal e força externas constantes; Carregamento axial em ponto intermediário; Segmentos prismáticos. σm dé δ εm dé = σm dé P A = εm dé δ L = Eσm dé εm dé δ = PL AE 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnygP… 7/41 Convenção de sinais: P e δ são positivos em casos de tração e alongamento, eles são negativos apenas em casos de compressão e contração. 1.4.1 Procedimento de análise O deslocamento relativo entre dois pontos, A e B, em um componente sujeito a uma carga axial pode ser determinado com uso do princípio de Saint-Venant e a Lei de Hooke, conforme a equação a seguir. Determinação da força axial interna: método das seções para determinar a força interna P(x) em relação a uma extremidade e esboço do diagrama de força normal. Determinar o deslocamento relativo : especi�car a força interna P(x) e o módulo elástico, em cada segmento; atribuir o sinal para P(x) conforme a convenção; calcular as deformações, da extremidade A em relação à B e do ponto A em relação ao ponto �xo B. Exemplo 1 Uma barra de aço feita de aço A-36 é composta por dois segmentos, AB e BD, com áreas de seção transversal AB = 600 mm² e BD = 1200 mm². Nesse caso, precisamos determinar o deslocamento vertical da extremidade A e o deslocamento de B em relação a C. δ = PL AE 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnygP… 8/41 Este caso, se trata de segmentos prismáticos, com vários segmentos, carga axial variável e áreas de seção transversal variáveis. O material é homogêneo, com E = 210 GPa.As cargas internas são calculadas utilizando o método das seções e as equações de equilíbrio. Figura 2.2 - Barra submetida a cargas axiais Fonte: Elaborada pelo autor. 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnygP… 9/41 1. Deslocamento vertical da extremidade A (deslocamento de A em relação ao apoio �xo D). 2. Deslocamento da extremidade B em relação a C. = +0,1042 mm Figura 2.3 - Seções da barra Fonte: Elaborada pelo autor. = = = + +δA δA/D ∑3 i=1 δi δ1 δ2 δ3 = = ( + + )δA ∑3 i=1 PiLi EAi 1 E PABLAB AAB PBCLBC ABC PCDLCD ACD = + 0, 6101 mmδA =δB/C δ2 =δB/C PBCLBC ABC 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 10/41 Deformações Elásticas, Inelásticas e Térmicas As Deformações Elásticas Essas deformações são regidas pela Lei de Hooke, no regime elástico. Um exemplo de deformação elástica é aquele que ocorre em uma mola, que quando sujeita à uma força F, ela sofre deformação. Porém, quando a força F é removida, a mola volta a sua posição inicial. As Deformações Inelásticas ou Plásticas São aquelas em que não há capacidade de recuperação ao estado geométrico inicial. Suponha que um cilindro é sujeito a uma força compressiva axial F . O cilindro sofre deformações que vão além da deformação na direção da força de compressão. Nesses casos, a lei de Hooke não se aplica. As Deformações Térmicas Elas ocorrem quando uma mudança na temperatura provoca alterações nas dimensões do material. O aumento de temperatura tende a gerar uma expansão do material e uma diminuição tende a gerar uma contração no corpo. Considerando um material homogêneo e isotrópico, podemos calcular a deformação de um elemento com comprimento L por meio da fórmula a seguir. Em que, α é o coe�ciente linear de expansão térmica, intrínseco ao material, ∆T é a variação de temperatura do elemento e L é o comprimento inicial do elemento. = αΔTLδT 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 11/41 praticar Vamos Praticar Há uma barra sob carga axial compressiva de P = - 150 kN e uma área transversal A = 700 mm². Considere que o módulo elástico do material é E = 210 GPa, e seu comprimento inicial L=70 mm. Calcule, utilizando o princípio de Saint-Venant e a lei de Hooke, a deformação que o corpo sofrerá. Assinale a alternativa correta. a) +0,0902 mm. b) -1,0421 mm. c) -0,0714 mm. d) -0,0695 mm. reflita Re�ita Por exemplo, se um eixo for submetido a um tratamento térmico a altas temperaturas (> 1000 °C), ele sofrerá deformações térmicas expansivas. Se um eixo precisa de um dimensionamento especí�co e tem uma tolerância de , que cuidados o projetista, o técnico e o executor da tarefa devem ter? Pense no projeto como um todo, desde seu desenho até as condições de resfriamento da peça, após ser retirada do forno. Fonte: Elaborado pelo autor. ±0, 02 mm =δ =δ =δ =δ 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 12/41 e) -0,0847 mm.=δ 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 13/41 A Torção é o efeito de rotação que o eixo longitudinal de uma peça sofre quando ela é solicitada por momentos/torques. Torque ( T ) é o momento de rotação de um determinado corpo em torno de seu eixo longitudinal. O sentido do momento de torção é indicado pela regra da mão direita . TorçãoTorção 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 14/41 A torção pura é o tipo de torção que ocorre em peças que apresentam seção transversal idêntica ao longo de todo o seu eixo longitudinal, que são sujeitas ao mesmo torque interno. Nesse material, abordaremos casos de torção pura. Figura 2.4 – Regra da mão direita mostrando sentido do Torque Fonte: Adaptada de Udaix / 123RF. 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 15/41 Figura 2.5 - Deformação de um eixo gerada por Torque Fonte: Elaborada pelo autor. Considerando um elemento longo com seção transversal circular, como um eixo, é importante o estudo do efeito do torque nesse tipo de componente, pois ele tem aplicação em muitos mecanismos dentro da engenharia. saiba mais Saiba mais Caro aluno, o artigo a seguir mostra como a torção é aplicada em estudo da aplicação biomédica, comparando diversos tipos de implantes odontológicos submetidos a torção e subsequente avaliação de suas propriedades. Acesso o artigo e saiba mais sobre o torque. ACESSAR http://revodonto.bvsalud.org/pdf/rfo/v19n1/a10v19n1.pdf 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 16/41 Se aplicarmos um torque na extremidade de um eixo que esteja preso na sua outra extremidade, como mostrado na �gura a seguir, obteremos um ângulo formado entre uma linha radial localizada em uma seção transversal do eixo, antes e depois da deformação gerada pelo torque. Esse ângulo é denominado ângulo de torção ϕ, veja na Figura 2.6, ele variará ao longo do comprimento x do eixo. Figura 2.6 - Deformação de uma barra presa em uma extremidade Fonte: Elaborada pelo autor. Nesse sentido, é importante ressaltar que quando o ângulo de rotação entre as extremidades da barra é pequeno, o comprimento da barra e o raio da seção transversal permanecem inalterados, mesmo depois da deformação. Se analisarmos somente um elemento isolado da barra da Figura 2.7 sendo torcido, veremos que devido a diferença de deformações entre a face anterior e posterior do elemento, ele �cará em cisalhamento puro. 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 17/41 Figura 2.7 - Elemento sendo deformado por torção Fonte: Hibbeler (2010, p. 139). A deformação por cisalhamento ( γ ) no interior do eixo varia de forma linear ao longo de qualquer linha radial, de zero na linha central do eixo até um valor máximo ( γ máx) em seu contorno externo . A deformação por cisalhamento em qualquer ponto da linha radial (ρ) pode ser obtida por meio da equação: Obs.: essa fórmula só pode ser utilizada em tubos circulares. Fórmula de Torção Quando um torque externo é aplicado a um eixo, ele cria um torque interno correspondente no interior do eixo. Se o material for linear elástico, homogêneo, então a lei de Hooke será aplicada. γ = ( )ρ c γm xá τ = Gγ 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 18/41 Por consequência, podemos a�rmar que a variação linear na deformação por cisalhamento resulta em uma variação linear na tensão de cisalhamento correspondente ao longo de qualquer linha radial na seção transversal. Assim, conforme mencionado anteriormente para a deformação por cisalhamento ( γ) , a tensão de cisalhamento (τ) variará de zero na linha central do eixo até um valor máximo (τmáx) na superfície externa. Para obtermos o valor da tensão de cisalhamento em qualquer ponto da linha radial (ρ), precisamos calcular: Cada elemento de área (dA), localizado em ρ, está sujeito a uma força de cisalhamento: Podemos obter o momento de cisalhamento calculando a seguir equação: γ = ( )ρ c γm xá Figura 2.8 - Tensão de cisalhamento na seção transversal da barra Fonte: Elaborada pelo autor. = τdAFτ 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg…19/41 Já o torque interno resultante ( T ) agindo na seção transversal é obtido por: Logo, a integral destacada e identi�cada de J é conhecida como momento polar de inércia da seção transversal do eixo e depende somente da geometria do eixo. Com isso, a fórmula da tensão máxima de cisalhamento pode ser representada como a fórmula de torção. A tensão de cisalhamento para um ponto intermediário da linha radial (ρ) pode ser calculada por: Assim, a tensão de cisalhamento para um ponto intermediário da linha radial (ρ), por sua vez, pode ser calculada por: Nesse sentido, a Tensão máxima de cisalhamento do eixo, na superfície externa é obtida em Pa (N/m²); A Tensão de cisalhamento em um ponto intermediário da linha radial é obtida em (N/m²); = ρ = ρτdA = ρ ( ) dA = ( ) ρ dAMτ Fτ ρ c τm xá τm xá c 2 T = = ρ dA∫ A Mτ ( )τm xá c ∫ A 2 =τm xá Tc J =τm xá Tc J τ = Tρ J 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 20/41 O Torque interno resultante na seção transversal é obtido em N.m; O Raio externo do eixo é dado é obtido em m; O Raio intermediário do eixo é obtido em m ; O Momento polar de inércia é obtido em m⁴. Para um eixo circular sólido, J é calculado por meio da igualdade a seguir. Já para um eixo circular tubular J é obtido pelo cálculo de: Sendo “ c ext ” o raio externo do tubo e “ c int ” o raio interno do tubo. Ressaltamos que, estas fórmulas de torção só devem ser utilizadas se o eixo for circular e o material se comportar conforme a lei de Hooke. Diagrama de Torque Nessa seção, encontraremos aplicações em que diferentes torques serão aplicados ao longo do comprimento de um eixo. A tensão de cisalhamento máxima neste eixo ocorrerá na região onde o maior torque agir. Para determinar essa região de maior torque, devemos montar o diagrama de torque . Para se conseguir somar diferentes torques aplicados ao longo de um eixo, é necessário que haja uma convenção em seus sinais. Para isso, usamos a regra da mão direita, pela qual o torque e o ângulo serão positivos se a direção indicada pelo polegar for no sentido para fora ou se afastando da seção do eixo considerada, conforme mostrado anteriormente. Exemplo 2 Observe o caso a seguir, em que quatro torques estão agindo sobre o eixo. J = π 2 c4 J = ( − ) π 2 c4 ext c4 int 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 21/41 Figura 2.9 - Eixo sob efeito do torque Fonte: Elaborada pelo autor. Para de�nir o torque de cada um dos trechos (LAB, LBC e LCD), usaremos o método das seções . 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 22/41 Logo, Obs.: O sentido de giro de TAB, TBC e TCD são atribuídos durante o cálculo, se o resultado for negativo isso indica que foi atribuído o sentido oposto ao real. Figura 2.10 - Análise de cada uma das seções do eixo Fonte: Elaborada pelo autor. − = 0TA TAB = = 80 N .mTAB TA − + = 0TA TB TBC 80 − 150 + = 0TBC = 70 N .mTBC − = 0TD TCD = = 10 N .mTCD TD 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 23/41 Outra forma de calcularmos os valores dos torques em cada região do eixo é montando o diagrama de torque , conforme �gura a seguir. Podemos notar que a região com maior torque está entre A e B, com T=80 N.m, logo, é nessa região onde teremos a tensão máxima de cisalhamento. Supondo que, o eixo seja maciço e tenha diâmetro de 30 mm, ou seja, raio de 15 mm, o momento polar de inércia pode ser obtido através do cálculo a seguir. E, a tensão máxima de cisalhamento no eixo será: Transmissão de Potência Figura 2.11 - Diagrama de força cortante Fonte: Elaborada pelo autor. J = = = 79, 52 ×π 2 c4 π 2 0, 0154 10−9m4 = = = 15 × Pa = 15 MPaτm x,ABá cTAB J 80×0,015 79,52×10−9 106 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 24/41 Na maioria das vezes, em uma transmissão de potência gerada por uma máquina, os eixos circulares serão aplicados. Dessa forma, o torque desenvolvido no eixo pela máquina depende diretamente da potência do motor. A relação entre potência e torque é dada pela equação: ω representa a velocidade angular do eixo, dada em rad/s; P é a potência do motor dada em W (watts). Outra importante relação é a de frequência de rotação do eixo (f), que pode ser expressada por meio da igualdade: em que, f é a frequência de rotação do eixo, dada em ciclos/s ou Hz (Hertz); Lembrando que: 1 ciclo equivale a 2π rad; Com isso, durante o projeto de um eixo, em caso de obtermos apenas algumas informações disponíveis como a potência do motor, a frequência de rotação e a tensão de cisalhamento admissível do material, podemos utilizar as fórmulas apresentadas para se obter o torque T desenvolvido, e assim determinar a dimensão do eixo conforme a necessidade. Por exemplo, no caso de um eixo maciço, o raio do eixo pode ser determinado variando “c” até o valor da tensão de cisalhamento obtido seja menor que a tensão admissível do material. Para isso, utilize a seguir fórmula. Ângulo de Torção Em algumas aplicações, é necessário calcular o ângulo de torção ϕ, mencionado anteriormente, que é o ângulo formado entre uma extremidade de um eixo em relação a outra após a torção. P = Tω P = 2πfT = =τm xá Tc J Tc ( )π 2 c4 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 25/41 Considerando um eixo de material homogêneo, como módulo de elasticidade de cisalhamento (G) constante e área da seção transversal constante ao longo seu comprimento, a relação entre o torque aplicado e o ângulo de torção poder ser obtida por meio da igualdade a seguir. Em que: ϕ é o Ângulo de torção em radianos ( rad ); T é o Torque interno determinado pelo método das seções, dado em N.m; L é o Comprimento do trecho do eixo analisado em m ; J é o Momento polar de inércia mm4. G é o Módulo de elasticidade ao cisalhamento do material em Pa. praticar Vamos Praticar Um motor acoplado transmite 150 kW de potência ao eixo. Desses 150 kW, 70 % é recebido pela engrenagem C e 30 % pela engrenagem D. A rotação do eixo é ω= 800 rev/min. O material do eixo é o aço A-36, com módulo de elasticidade ao cisalhamento de G = 75 GPa e seu diâmetro é de 100 mm. Φ = TL JG 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 26/41 Eixo sob torção Fonte: Elaborada pelo autor. Considerando as informações e �gura apresentada, calcule o torque em B, C e D. Assinale a alternativa correta. a) 1790 N.m, 1720 N.m e 1690 N.m. b) 1500 N.m, 1050 N.m e 450 N.m c) 1700 N.m, 1650 N.m e 1200 N.m d) 1790 N.m, 1080 N.m e 540 N.m. e) 1790 N.m, 1250 N.m e 540 N.m 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 27/41 Uma haste de roupeiro segura diversos cabides e cada cabide carrega consigo casacos, camisas, etc. A haste está sujeita um tipo de carregamento, ou seja, a haste pode ser considerada um elemento estrutural do roupeiro, pois tem a função de manter as roupas no seu devido lugar. Nesse sentido, podemos transpor esse conceito para nosso contexto, quando uma viga é sujeita a um sistema de carregamentos ou força que age perpendicularmente ao eixo de simetria longitudinal, ela deformará. Em termos simples, a deformação que ocorre nesse sentido é chamada de �exão de uma viga. Devido à força de cisalhamento e ao momento �etor, a viga sofre deformação.Flexão SimplesFlexão Simples 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 28/41 Para calcular a tensão de �exão de uma viga, considere os pontos listados a seguir. Inicialmente, a viga é reta e tem seção transversal constante; A viga é feita de um material homogêneo e tem um plano longitudinal de simetria; A resultante de cargas aplicadas �ca no plano de simetria; A geometria do membro como um todo, em que a causa de falha é �exão e não �ambagem; O limite elástico não é excedido e E é o mesmo em tensão e compressão; O plano da seção transversal permanece plano antes e depois da �exão. A �exão é pura quando ocorre apenas por causa dos vínculos nas extremidades. Neste caso, não existe chances de tensão de cisalhamento na viga. A tensão que se propaga na viga é uma tensão normal, não ocasionando danos à viga. Figura 2.12 - Viga sob �exão Fonte: Avenafatua / Wikimedia Commons. 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 29/41 Por outro lado, a �exão será simples quando ela acontecer por causa do próprio peso da viga e/ou um carregamento externo. Nesse caso, ela resulta em tensão de cisalhamento e tensão normal na viga. Em que M é o momento �etor, I é o momento de inércia da seção do eixo de �exão, R é o raio de curvatura da viga �etida e y é a distância perpendicular ao eixo neutro. Diagramas de Força Cortante e Momento Fletor Os diagramas de força cortante e momento �etor são ferramentas analíticas usadas na análise estrutural, com o objetivo de obter a noção dos pontos críticos em um elemento estrutural, como uma viga. Eles fornecem informações que determinam o tipo, o tamanho e o material que um membro estrutural deve possuir para suportar os carregamentos sem falhas. Se a variação da força cortante V e do momento �etor M são escritos como funções de posição ( x ), e plotados, obtemos os diagramas de força cortante e momento �etor. A inclinação do diagrama de força cortante corresponde a negativa do carregamento distribuído. A inclinação do diagrama de momento é o cisalhamento. A área negativa sob o diagrama de carregamento representa a mudança da força cortante e a área sob o diagrama de força cortante representa a mudança no momento �etor. A seguir, veja um exemplo do procedimento de análise adotado para os diagramas de força cortante e momento �etor, considerando a viga. = = M I σ y E R 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 30/41 1º passo: encontrar as reações de apoio. Para esse passo, utilize as seguintes igualdades: 2º passo: estabelecer os eixos V e x e plotar os valores de força cortante em cada extremidade. (x=0;V=P) e (X=3L;V=-P) No intervalo de 0 < x < L, a inclinação do diagrama é igual ao carregamento, que é w(x)=0. Portanto, obtemos uma linha reta. Figura 2.13 - Eixo carregado Fonte: Shear... (2020, on-line). = 0 = −P (L + 2L) + (3L)∑ MA By = 0 = + − 2P∑ FY Ay By = = PAy By = 0 =∑ Fx Ax 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 31/41 No ponto x = L, uma carga concentrada P de sinal negativo é aplicada. Há uma descontinuidade no diagrama e a cortante é 0. De L < x < 2L, w(x)=0 portanto a inclinação é nula também. Em 2L, há outra descontinuidade no diagrama, devido a aplicação da outra força P, também negativa. De 2L a 3L w(x)=0, portanto, a inclinação é nula. Em 3L, com a reação em B, o diagrama termina em 0. Para o diagrama de momento �etor, considere os pontos listados a seguir. Estabeleça os eixos de M e x e as extremidades (x=0; M=0) e (x=3L; M=0); A inclinação de 0 < x < L é igual ao valor da cortante, nesse caso, V = P , indicando a inclinação positiva. A inclinação do momento de L < x < 2L é igual ao valor da cortante, nesse caso V = 0. A inclinação do momento de 2L < x < 3L é igual a V = - P. Figura 2.14 - Diagrama de força cortante Fonte: Shear… (2020, on-line). 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 32/41 Figura 2.15 - Diagrama de momento �etor Fonte: Shear… (2020, on-line). Nesse sentido, podemos a�rmar que, se um carregamento é dado por , a inclinação de seu diagrama de força cortante será e a inclinação de seu diagrama de momento �etor poderá ser obtida por . Flexão Assimétrica Em determinados casos, podemos encontrar carregamentos em que o momento interno não atue diretamente em torno dos eixos principais da seção transversal, mas em uma posição oblíqua em relação aos eixos. Na �gura a seguir, um momento M é aplicado, formando um ângulo θ com o eixo principal z. w (x) = wdV dx = VdM dx 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 33/41 Neste caso, uma decomposição do momento oblíquo deve ser realizada para os eixos principais, de forma que a tensão gerada em um ponto (A, por exemplo) pela componente decomposta poderá ser calculada pela fórmula da �exão a seguir. Figura 2.16 - Representação de um momento em posição oblíqua Fonte: Elaborada pelo autor. 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 34/41 Logo, Iz e Iy correspondem aos momentos de inércia de área da seção transversal, dados em m⁴, mm⁴, etc. Obs .: O sinal de negativo em σAz ocorre devido ao ponto A que é comprimido pelo Mz , ou seja, a sua tensão está no sentido negativo do eixo x estabelecido. Nesse sentido, podemos conferir, aplicando a regra da mão direita com o polegar apontando para a direção de Mz, notando que o restante dos dedos comprimem A. Se o ponto A estivesse abaixo do eixo z, ele Figura 2.17 - Decomposição nos eixos y e z do momento Fonte: Elaborada pelo autor. = McosθMz = MsenθMy σ = −Az Mzcy Iz σ =Ay Mycz Iy 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 35/41 seria tracionado por Mz , dessa forma, a tensão teria sinal positivo, como em σAz . Por �m, utilizando a equação para determinação de tensões em uma �exão assimétrica, obtemos a tensão resultante para o ponto escolhido. A seguir, apresentamos uma representação grá�ca da distribuição de tensões do caso analisado. No exemplo, notamos que a linha neutra N do carregamento, ou seja, a linha em que as tensões são nulas. Nesse sentido, podemos ressaltar que o ângulo α não é o mesmo ângulo θ que o momento inicial M faz com o eixo z. O ângulo α pode ser determinado pela igualdade: = − +σA Mzcy Iz Mycz Iy Figura 2.18 - Distribuição de tensões superpostas e isoladas Fonte: Elaborada pelo autor. tgα = tgθ Iz Iy 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 36/41 praticar Vamos Praticar As alternativas a seguir apresentam alguns exemplos de carregamentos aplicados no dia a dia. Com base nos seus conhecimentos adquiridos nessa unidade, analise FLEXÃO P A �exão é resultante da aplicação de uma força perpendicular ao eixo longitudinal de um corpo e tende a dobrá-lo ou arquea-lo. Colunas de uma ponte estão sujeitas a esforços de �exão. 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 37/41 as alternativas e assinale aquela que corresponde a situações de elementos sob �exão. a) Mola de amortecedor, carrinho de mão com tijolos e grua carregando container. b) Eixo girando com engrenagens, corpode prova comprimido e panela sendo conformada em prensa. c) Paleteira levando caixas, uma pessoa no trampolim de piscina e a haste de um roupeiro com cabides. d) Colunas sob uma ponte, pano sendo torcido e prego sendo martelado. e) Régua sendo dobrada, papel sendo cortado e guincho puxando um automóvel. 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 38/41 indicações Material Complementar LIVRO Resistência dos Materiais Russell Hibbeler Editora: Pearson ISBN: 978-85-760-5373-6 Comentário: Recomenda-se uma leitura aprofundada dos capítulos 4, 5 e 6, que abordam a Resistência dos Materiais. Nele você verá muitos exemplos sobre carregamentos, bem como exercícios de �xação que podem te ajudar a compreender os conceitos e formular soluções. 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 39/41 FILME Como fazer um aeromodelo de controle remoto Ano: 2019 Comentário: O canal Manual do Mundo, no YouTube, possui diversos vídeos didáticos e interessantes que relacionam conteúdos de física, química e engenharia com práticas adotadas no dia a dia. No vídeo indicado a seguir, podemos aprender como fazer um aeromodelo controlado por controle remoto. Esse material é interessante, pois nos dá uma noção sobre um equipamento em que a resistência dos materiais se aplica diretamente. TRA ILER 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 40/41 conclusão Conclusão Nessa unidade, aprendemos a calcular tensões e deformações de diversas naturezas, sejam elas ocasionadas por cargas axiais, torção ou �exão. Além disso, aprendemos sobre a transmissão de potência em eixos, discernindo sobre materiais simétricos e assimétricos, entre diversos outros conhecimentos que encontram aplicações reais na engenharia. Os esforços axiais, momentos �etores, forças cortantes e momentos torçores serão estudados em conteúdos mais avançados. Com o conteúdo que aprendemos nessa unidade, você terá base para resolver problemas de maior complexidade, como aqueles que exigem a combinação de mais de um tipo de carregamento em uma estrutura. referências Referências Bibliográ�cas HIBBELER, R. Resistência dos Materiais . São Paulo: Pearson, 2010. CALLISTER, W. D. Ciência e engenharia de materiais : uma introdução. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 11/03/2024, 20:07 Ead.br https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?cd=3M3ICdiSgP0CdiLclDAjMQ%3d%3d&l=S4OHPJFvEMUJiKVNS8qIoQ%3d%3d&lc=8qnyg… 41/41 GERE, J. B. Mechanics of Materials : brief edition. Stamford: Cengage Learning, 2012. SHEAR Force and Bending Moment Diagrams. Memphis [on-line]. Disponível em: http://www.ce.memphis.edu/3121/notes/notes_04c.pdf . Acesso em: 15 jan. 2020. http://www.ce.memphis.edu/3121/notes/notes_04c.pdf