Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Biodiversidade: conceitos e medidas Prof. Dr. Acacio Aparecido Navarrete Professor Titular e Pesquisador PPG em Ciências Ambientais da Universidade Brasil - Conceitos de diversidade de espécies - Riqueza de espécies - Equitatividade - Heterogeneidade - Medidas de Riqueza de espécies - Método da rarefação - Estimativa da curva Espécie-Área - Estimadores não-paramétricos - Medidas de Heterogeneidade - Série logarítmica - Distribuição Log-normal - Índice de diversidade de Simpson - Função Shannon – Wiener - Índice de Brillouin - Medidas de Equitatividade - Equitatividade de Sheldon _ Conteúdo _ Os primeiros naturalistas OBSERVAVAM a diversidade de espécies em diferentes regiões do planeta. _ A diversidade é um tema central em Ecologia _ A biologia da conservação gerou um recente interesse em saber como MEDIR a diversidade nas comunidades biológicas. _ A diversidade é um tema central em Ecologia _ ESPÉCIES ESPÉCIES NÚMERONÚMERO _ A diversidade é um tema central em Ecologia _ 0" 10000" 20000" 30000" 40000" 50000" 60000" 70000" 80000" 1986" 1992" 1996" 2000" 2004" 2008" 2012" 2015" 0" 10000" 20000" 30000" 40000" 50000" 60000" 70000" 80000" 1986"1990"1992"1994"1996"1998"2000"2002"2004"2006"2008"2010"2012"2014"2015" Número'de'ar*gos' 0" 10000" 20000" 30000" 40000" 50000" 60000" 70000" 80000" 1986" 1992" 1996" 2000" 2004" 2008" 2012" 2015"2017 20192018 0" 10000" 20000" 30000" 40000" 50000" 60000" 70000" 80000" 1986" 1992" 1996" 2000" 2004" 2008" 2012" 2015" 90000 100000 Número de artigos científicos publicados contendo o termo “biodiversidade” no título. Fonte de dados: Web of Science. _ Conceitos _ ‘Biodiversidade’ é definida como “a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e ecossistemas”. (Artigo 2: Convenção sobre Diversidade Biológica) Uma definição precisa de biodiversidade deve considerar três níveis: a diversidade de espécies, a diversidade genética e a diversidade de ecossistemas. _ Conceitos _ Diversidade de espécies Diversidade genética Diversidade de ecossistemas Espécie Comunidade Gênero Família Filo … Gene Família gênica Indivíduo População … Nicho Habitat Paisagem Bioma … _ Conceitos _ Whittaker (1972) reconheceu três escalas de diversidade: 1920-1980 _ Conceitos _ Diversidade α, ou local, corresponde à diversidade dentro de um habitat ou comunidade, e é bastante sensível à definição de habitat, e à área e intensidade da amostragem. Diversidade γ, ou regional, corresponde à diversidade dentro de uma grande área geográfica (p.e., bioma, continente, ilha) que não inclui barreiras significativas para a dispersão de organismos. Diversidade β corresponde à diversidade entre habitats ou outra variação ambiental qualquer, isto é, mede o quanto a composição de espécies varia de um lugar para outro. Fonte: Whittaker, R.H. Evolution and measurement of species diversity, 1972. Whittaker (1972) reconheceu três escalas de diversidade: Uma única estimativa da diversidade não é informativa. As medidas de diversidade são fundamentalmente uma disciplina comparativa. Fonte: Magurran, A.E., Measuring Biological Diversity, 2004. Ambiente TROPICAL Ambiente TEMPERADO X - do número de espécies (riqueza de espécies); - de como os indivíduos se distribuem em uma comunidade (equitatividade). Espécies de mariposas em quatro localidades diferentes (A, B, C e D) mesma riqueza de espécies (C e D) maior equitatividade que a comunidade D menor equitatividade que a comunidade C _ A diversidade é uma medida da incerteza e depende: _ A B C D - McIntosh (1967) foi o primeiro a empregar o termo riqueza de espécies; - O mais antigo e mais simples conceito de diversidade de espécies é a RIQUEZA DE ESPÉCIES: O NÚMERO DE ESPÉCIES NA COMUNIDADE; - O problema básico desta medida é que frequentemente não é possível enumerar todas as espécies em uma comunidade natural. _ Riqueza de espécies _ _ Riqueza de espécies _ A comunidade A tem mais espécies que a comunidade B e, portanto, tem maior riqueza de espécies. No. de quadrados amostrados N o . de e sp éc ie s ob se rv ad o Fonte: Krebs, J.C., Ecological Methodology, 2014. - Lloyd & Ghelardi (1964) foram os primeiros a sugerir o conceito de equitatividade. - As medidas de EQUITATIVIDADE buscam quantificar a DESIGUALDADE APRESENTADA opostamente POR UMA COMUNIDADE em que todas as espécies são igualmente comuns. _ Equitatividade _ Quando todas as espécies têm igual abundância na comunidade, a equitatividade é máxima. Fonte: Krebs, J.C., Ecological Methodology, 2014. A bu nd ân ci a re la tiv a Espécies Comunidade A: maior equitatividade Comunidade B: menor equitatividade - Lloyd & Ghelardi (1964) foram os primeiros a sugerir o conceito de equitatividade. - As medidas de EQUITATIVIDADE buscam quantificar a DESIGUALDADE APRESENTADA opostamente POR UMA COMUNIDADE em que todas as espécies são igualmente comuns. _ Equitatividade _ Quando todas as espécies têm igual abundância na comunidade, a equitatividade é máxima. Fonte: Krebs, J.C., Ecological Methodology, 2014. A bu nd ân ci a re la tiv a Espécies Comunidade A: maior equitatividade Comunidade B: menor equitatividade - Good (1953) foi o primeiro a aplicar o conceito de heterogeneidade; - A HETEROGENEIDADE combina RIQUEZA DE ESPÉCIES e EQUITATIVIDADE; - Para muitos estudiosos, heterogeneidade é sinônimo de diversidade. _ Heterogeneidade _ A comunidade A tem o mesmo número de espécie que a comunidade B, mas a abundância relativa é mais equitativa em A, portanto a medida de heterogeneidade em A é maior que em B. A comunidade C tem o mesmo padrão de abundância que B. Porém, a comunidade C tem mais espécies que a comunidade B sendo, assim, mais diversa. A bu nd ân ci a re la tiv a Espécies Fonte: Krebs, J.C., Ecological Methodology, 2014. Comunidade 1 A: 25% B: 25% C: 25% D: 25% Comunidade 2 A: 80% B: 5% C: 5% D: 10% 0" 5" 10" 15" 20" 25" 30" A" B" C" D" A" B" C" D" 0" 10" 20" 30" 40" 50" 60" 70" 80" 90" A" B" C" D" A" B" C" D" Ab un dâ nc ia re la tiv a Ab un dâ nc ia re la tiv a Espécies Espécies - Good (1953) foi o primeiro a aplicar o conceito de heterogeneidade; - A HETEROGENEIDADE combina RIQUEZA DE ESPÉCIES e EQUITATIVIDADE; - Para muitos estudiosos, heterogeneidade é sinônimo de diversidade. _ Heterogeneidade _ A comunidade A tem o mesmo número de espécie que a comunidade B, mas a abundância relativa é mais equitativa em A, portanto a medida de heterogeneidade em A é maior que em B. A comunidade C tem o mesmo padrão de abundância que B. Porém, a comunidade C tem mais espécies que a comunidade B sendo, assim, mais diversa. A bu nd ân ci a re la tiv a Espécies Fonte: Krebs, J.C., Ecological Methodology, 2014. Comunidade 1 A: 25% B: 25% C: 25% D: 25% Comunidade 2 A: 80% B: 5% C: 5% D: 10% 0" 5" 10" 15" 20" 25" 30" A" B" C" D" A" B" C" D" 0" 10" 20" 30" 40" 50" 60" 70" 80" 90" A" B" C" D" A" B" C" D" Ab un dâ nc ia re la tiv a Ab un dâ nc ia re la tiv a Espécies Espécies Método da rarefação - A comparação da riqueza de espécies exige a adequação de um tamanho amostral comum. - Rarefação é um método estatístico usado para ESTIMAR o número de espécies esperado em uma amostra casual de indivíduos retirada de uma comunidade. - O método da rarefação responde a questão: Se a amostra tivesse consistido de n indivíduos (n<N), qual o número de espécies que se esperaria encontrar? E(Ŝn) = número esperado de espécies em uma amostra casual de n indivíduos S = número total de espécies na população Ni = número de indivíduos da espécie i N = número totalde indivíduos na população = Σ Ni n = tamanho da amostra (número de indivíduos) E(Ŝn) = N – Ni n N n 1 - s Σ i=1 _ Medidas de riqueza de espécies _ Curvas de rarefação _ Medidas de riqueza de espécies _ N úm er o de e sp éc ie s Número de pontos amostrados Área 1 Área 2 Área 3 Estimativa da Curva Espécie – Área (ou Curva do Coletor) - Desde que o número de espécies tenda a aumentar com a área amostrada, é possível ajustar a linha de regressão e usá-la para predizer o número de espécies em uma área de tamanho particular; - Este método é útil somente para comunidades que tenham dados suficientes para construir uma curva espécie – área. S = a + log (A) Onde, S = número de espécies (= riqueza de espécies) A = área amostrada a = y interceptado pela regressão _ Medidas de riqueza de espécies _ Estimativa da Curva Espécie – Área (ou Curva do Coletor) _ Medidas de riqueza de espécies _ N úm er o de e sp éc ie s (Área amostrada em hectares) Aves nidificantes na América do Norte Fonte: Wells, J.V., Boreal birds of North America, 2011. NÚMERO DE RARAS - Chao1 FREQUÊNCIA DE RARAS -Chao2 -Jackknife - Bootstrap COBERTURA -ICE -ACE _ Medidas de riqueza de espécies _ Estimadores Não Paramétricos Os estimadores não paramétricos não são baseados nos parâmetros de um modelo de abundância das espécies. PREMISSAS (estimadores não paramétricos) - A riqueza aumenta com o acréscimo de espécies raras. - Estimam o mínimo de riqueza total. Estimador Chao1 - Estimador de riqueza baseado na abundância. _ Medidas de riqueza de espécies _ SChao1 = Sobs + F12 2 F2 Onde, Sobs = número de espécies na amostra F1 = número de espécies com apenas um indivíduo na amostra F2 = número de espécies com exatamente dois indivíduos na amostra Parcelas de amostragem Espécies A B C D E F Soma 1 1 0 0 1 1 0 3 2 0 1 0 0 0 0 1 3 1 1 1 1 1 0 5 4 0 1 0 0 1 0 2 5 1 1 1 1 1 1 6 6 0 0 0 0 1 0 1 7 0 0 1 1 1 1 4 8 1 1 0 0 1 1 4 Estimativa de Jackknife - Esta estimativa é baseada na frequência observada de espécies raras na comunidade. Somente dados de presença (1) e ausência (0) são requeridos Ŝ = estimador de riqueza de espécies Jackknife s = número total de espécies observado em n quadrados n = número total de quadrados amostrados k = número de espécies únicas Ŝ = s + K n - 1 n _ Medidas de riqueza de espécies _ ACE _ Medidas de riqueza de espécies _ Estimador baseado no conceito de cobertura de amostra. CACE = 1− F1 Nraras Onde, CACE = Cobertura ACE F1 = número de espécies com apenas um indivíduo na amostra Nraras = total de indivíduos das espécies raras Raras: com até 10 indivíduos Comuns: com mais de 10 indivíduos - Medidas mais robustas de diversidade por envolver RIQUEZA de espécies e EQUITATIVIDADE; - As medidas de diversidade por meio de índices de heterogeneidade têm procedido por dois caminhos relativamente distintos: - o primeiro emprega a teoria da amostragem estatística para investigar como as comunidades são estruturadas. - o segundo usa a teoria da informação para conhecer a respeito da estrutura das comunidades. A idéia é obter alguma medida da organização da comunidade com base na riqueza e abundância relativa das espécies _ Medidas de heterogeneidade _ - teoria da amostragem estatística (estimadores paramétricos de diversidade de espécies) Os três principais modelos de abundância de espécies: _ Medidas de heterogeneidade _ Modelos téoricos Log-normal Série geométrica Broken stick Rank de espécies A bu nd ân ci a re la tiv a - Série geométrica: comunidades com alta dominância - Log-normal: comunidades com espécies dominantes e raras - Broken stick: comunidades mais equitativas Rank de espécies Dados empíricos A bu nd ân ci a re la tiv a Aves: floresta decídua Plantas: floresta decídua Plantas: floresta subalpina - teoria da informação (estimadores não paramétricos de diversidade de espécies) Número de espécies, número de indivíduos, locais ocupados pelos indivíduos de cada espécie, locais ocupados pelos indivíduos como indivíduos separados. - Índice de diversidade de Simpson - Função Shannon – Wiener _ Medidas de heterogeneidade _ Índice de diversidade de Simpson - Simpson sugere que a diversidade é inversamente relatada pela probabilidade de que dois indivíduos escolhidos ao acaso pertençam à mesma espécie (medida da incerteza). Onde, ni = número de indivíduos da espécie i na amostra N = número total de indivíduos na amostra = Σni s = número de espécies na amostra 1 – D = 1 - Σ Ni (ni – 1) N (N – 1)i=1 s _ Medidas de heterogeneidade _ Função Shannon – Wiener -medida da quantidade de incerteza ao predizer corretamente a espécie a que pertence o próximo indivíduo coletado em uma amostra; Onde, H´ = medida da quantidade de incerteza (informação contida na amostra de indivíduos) s = número de espécies pi = proporção do total da amostra pertencente à espécie i H’ = - Σ (pi) (log2 pi) s i=1 _ Medidas de heterogeneidade _ A escolha de qual medida de heterogeneidade usar com um conjunto de dados deve ser feita com base na resposta da seguinte questão: você está mais interessado em espécies raras ou espécies dominantes presentes na comunidade? Aconselha-se utilizar diferentes medidas de heterogeneidade a partir do conjunto de dados a ser avaliado e interpretar os resultados com base nas características aritméticas de cada uma das medidas utilizadas. Não há métodos melhores que outros, mas sim métodos que se ajustam melhor a determinado tipo de dado coletado. Use muitos estimadores; avalie se as premissas são aceitáveis; avalie se os índices estabilizaram com tamanhos amostrais inferiores ao total; compare com número máximo de espécies esperado (p.e. por listas ou distribuição geográfica de espécies). _ Qual medida utilizar? _ - Refletem o grau de dominância de espécies em uma comunidade. Geralmente são expressas de forma numérica (variando de zero a 1); - Em uma comunidade, a equitatividade será baixa quando há poucas espécies altamente dominantes em meio a um grande número de espécies raras. Se não houver espécies altamente dominantes, a equitatividade será maior; - As medidas de equitatividade são derivadas de alguma medida de heterogeneidade específica. _ Medidas de equitatividade _ _ Medidas de equitatividade _ Fonte: Heip, C., Angels P. Comparing Species Diversity and Evenness Indices, 1974. Simpson McIntosh Lloyd & Ghelardi Pielou Scaled Sheldon _ Medidas de equitatividade _ E2 = eH' S Medida de equitatividade de Sheldon -Esta medida é baseada na função Shannon-Wiener. Onde, H’ = Índice de diversidade de Shannon-Wiener S = número total de espécies na amostra Brazilian Amazon Sampling sites Forest Cropland October 2009 April 2010 Forest Cropland Forest Cropland Soybean rhizosphere Soybean rhizosphere Porto dos Gaúchos municipality Ipiranga do Norte municipality BS-F1 BS-F2 BS-C2 BS-C1 SR-I SR-II BS-F3 BS-F4 BS-C4 BS-C3 SR-III SR-IV Deforested sitesCropland Forest sites Sampling areas 3 2 1 Estudo de caso ÁREA 1 ÁREA 2 ÁREA 3 Sítio de floresta Sítio desmatado Sítio desmatado Sítio de floresta Sítio de floresta Sítio desmatado Áreas amostrais _ Exemplo: diversidade de bactérias em solos da Amazônia _ Medidas de diversidade Área 1 Área 2 Área 3 Estatística Sítio de floresta Sítio desmatado Sítio de floresta Sítio desmatado Sítio de floresta Sítio desmatado SF vs. SD S.chao1 4,003(1)a(2) ± 732(3) 3,395a ± 641 4,031a ± 828 4,465a ± 400 3,532a ± 110 3,891a ± 247 ns(4) Shannon(5) 5.64a ± 0.11 5.83a ± 0.20 5.73a ± 0.03 6.15a ± 0.30 5.42b ± 0.10 6.12a ± 0.10 ** Simpson(6) 0.98a ± 0.001 0.99a ± 0.002 0.98a ± 0.001 0.99a ± 0.003 0.98a ± 0.001 0.99a ± 0.001 *** Brillouin 5.41a ± 0.09 5.59a ± 0.18 5.48a ± 0.05 5.86a ± 0.27 5.20a ± 0.09 5.85b ± 0.09 *** Effective numberof species(7) 281.46b ± 1.11 340.35a ± 1.22 307.96b ± 1.03 468.71a ± 1.34 225.87b ± 1.10 454.86a ± 1.10 *** Faith’s phylogenetic diversity 8.66a ± 1.69 9.45a ±0.59 8.05a ±0.53 9.15a ± 0.67 8.65a ± 0.03 8.70a ± 0.93 * Sheldon(8) 0.17a ± 0.003 0.21a ± 0.026 0.19a ± 0.026 0.24a ± 0.042 0.15b ± 0.010 0.26a ± 0.015 *** Fonte: Navarrete et al. Molecular Ecology, 24: 2433–2448, 2015. Estimativa de riqueza (S.chao1), medidas de heterogeneidade (Shannon, Simpson e Brillouin), número efetivo de espécies, diversidade filogenética de Faith e medida de equitatividade (Sheldon) em sítios de floresta e sítios desmatados de três áreas descontínuas na Amazônia brasileira. Sheldon (equitatividade) Sítios de florestas Sítios desmatados Shannon (diversidade) Sítios desmatadosSítios de floresta Schao1 (riqueza) Sítios de floresta Sítios desmatados= O que vocês acreditam que acontece a longo prazo com a diversidade microbiana do solo quando uma área florestal é convertida em área agrícola? A diversidade microbiana do solo diminui.a) A diversidade microbiana do solo aumenta.b) A diversidade microbiana do solo não é alterada.c) A composição da comunidade bacteriana do solo foi diferente em solos florestais e solos convertidos em pastagem A riqueza da comunidade bacteriana do solo foi menor em solos florestais em comparação com solos convertidos em pastagem A similaridade da comunidade bacteriana do solo foi menor em solos florestais em comparação com solos convertidos em pastagem A similaridade da comunidade bacteriana do solo foi menor em solos florestais em comparação com solos convertidos em pastagem Floresta Pastagem O que podemos concluir com base nesse estudo? Web sites software viceroy.eeb.uconn.edu/EstimateS EstimateS – pacote para estimar a riqueza de espécies homepages.together.net/~gentsmin/ecosim.htm Ecosim – curva de rarefação e alguns índices de diversidade www.irchouse.demon.co.uk/ Species Diversity e Richness – calcula uma média das medidas de diversidade; estimador de riqueza; curva de rarefação e medidas de diversidade β www.exertersoftware.com Ecological Methodology – medidas de riqueza, diverdidade, equitatividade e modelos Log-normal e Série logarítmica www.biology.ualberta.ca/jbzustp/kreswin.html Ecological Methodology www.pml.ac.uk/primer/ PRIMER Software – técnicas multivariadas para análise de comunidades e medidas de diversidade _ Websites para download de programas para determinação de medidas de diversidade biológica _ ✔ O conceito de diversidade envolve dois parâmetros: riqueza e equitatividade. ✔ A diversidade é uma medida da incerteza. ✔ Riqueza de espécies: número de espécies. ✔ Equitatividade: distribuição da abundância de espécies em uma comunidade. ✔ As medidas de heterogeneidade são as mais robustas medidas de diversidade por envolver riqueza de espécies e equitatividade. _ Para lembrar _ ✔ A conversão florestal em agricultura aumenta a diversidade alfa a curto e longo prazo, mas diminui a diversidade beta de micro-organismos do solo. Livro: Magurran, A.E. Measuring Biological Diversity. Blackwell Science. 215p, 2004. Capítulo de livro: Ricklefs R.E. 2010. Biodiversidade. In: A Economia da Natureza. 6ed. Guanabara Koogan. Artigos científicos: Dias, S.C.. Planejando estudos de diversidade e riqueza: uma abordagem para estudantes de graduação. Acta Scientiarum, 26(4): 373-379, 2004 Melo, A.S. O que ganhamos ‘confundindo’ riqueza de espécies e equabilidade em um índice de diversidade? Biota Neotropica, 8(3): 21-27, 2008. Referências para consulta _ Bibliografia para consulta _ acacio.navarrete@ub.edu.br
Compartilhar