Buscar

11 e 12 aula remota - capacidade jurídica

Prévia do material em texto

DIREITO CIVIL I
Profa. Dra. Renata de Lima Rodrigues
TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL
Capacidade jurídica
EPIDEMIOLOGIA
1
CAPACIDADE JURÍDICA
A capacidade jurídica é um instituto que se conecta com a noção de personalidade jurídica.
Contudo, na medida em que a ideia de personalidade jurídica exprime uma qualificação (qualidade), a capacidade jurídica exprime uma noção de quantificação (quantidade). 
EPIDEMIOLOGIA
2
CAPACIDADE JURÍDICA
Aprendemos que a personalidade jurídica implica um conjunto de atributos jurídicos que tornam os seres aptos a se tornarem sujeitos de direitos e deveres nas relações jurídica.
Conjunto de atributos:
Aptidão para adquirir/titularizar direitos e deveres
Aptidão para exercer pessoalmente os próprios direitos e deveres
A CAPACIDADE JURÍDICA É UM INSTITUTO QUE MENSURA/QUANTIFICA OS ATRIBUTOS DA PERSONALIDADE JURÍDICA QUE CADA PESSOA POSSUI.
EPIDEMIOLOGIA
3
CAPACIDADE JURÍDICA
Como a personalidade jurídica implica duas aptidões, a capacidade jurídica se divide em duas subespécies, cada uma conectada a uma aptidão diferente:
CAPACIDADE DE DIREITO OU DE GOZO: Mensura a aptidão para adquirir/titularizar direitos e deveres. Esta aptidão é distribuída a todos os seres que se personificam indistintamente, sem exceções. Assim, a capacidade de direito é sempre plena e é adquirida ao nascermos, junto com a personalidade.
CAPACIDADE DE FATO OU DE EXERCÍCIO: Mensura a aptidão para exercer pessoalmente os próprios direitos e deveres. Esta aptidão não é distribuída a todos indistintamente ao nascermos e personificarmos. Ela é graduada e é adquirida na medida que adquirimos discernimento para a prática dos atos jurídicos.
EPIDEMIOLOGIA
4
EPIDEMIOLOGIA
5
REGIME DAS INCAPACIDADES: (ART. 3º e 4º DO CC)
Todos aqueles que não possuem pleno discernimento, não possuem capacidade de fato ou exercício plena.
A ausência de capacidade de fato ou exercício implica a noção de incapacidade jurídica, que é estudada dentro do regime das incapacidades. 
A incapacidade pode ser total ou parcial, implicando a presença de graus de incapacidade jurídica:
INCAPACIDADE ABSOLUTA (art. 3º CC) 
As pessoas absolutamente incapazes são aquelas que não tem nenhum discernimento e autonomia para a prática de atos jurídicos
INCAPACIDADE RELATIVA (art. 4º CC)
As pessoas relativamente incapazes são aquelas que possuem algum discernimento e autonomia para a prática de certos atos jurídicos
EPIDEMIOLOGIA
6
REGIME DAS INCAPACIDADES:
Consiste em um conjunto de regras que busca conferir proteção às pessoas que não tem discernimento ou que possuem discernimento reduzido, pois estas se colocam em posição de vulnerabilidade e precisam ser protegidas na prática de atos jurídicos, sob pena de causarem prejuízos para si mesmas ou para terceiros.
Portanto, a teleologia do regime das incapacidades e é protetiva
EPIDEMIOLOGIA
7
COMO ESSA PROTEÇÃO OCORRE?
A assistência é um instituto que protege o relativamente incapaz. O assistente legal irá manifestar vontade e pratica atos jurídicos juntamente com o relativamente incapaz.
A vontade do assistente completa e valida a vontade do relativamente incapaz.
A representação é instituto que protege o absolutamente incapaz. O representante legal irá manifestar vontade e praticar os atos jurídicos no lugar do absolutamente incapaz, em seu nome e em seu benefício.
A vontade do representante substitui a vontade do absolutamente incapaz.
EPIDEMIOLOGIA
8
QUEM SÃO OS INCAPAZES?
O rol de pessoas sujeitas à incapacidade jurídica está presente nos artigos 3º e 4º do CC.
A lista de pessoas ali enumerada é taxativa (numerus clausus). Ou seja, não se trata de uma mera lista exemplificativa (numerus apertus), pois por mais que o regime das incapacidades pretenda proteger estas pessoas, trata-se de um conjunto de normas restritivas de direitos.
EPIDEMIOLOGIA
9
EPIDEMIOLOGIA
10
BONS 
Estudos!
EPIDEMIOLOGIA
11
image1.jpg
image2.png
image3.png
image4.png
image5.png
image6.png
image7.jpeg
image8.png

Continue navegando