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2 ATIVIDADE 1. Vimos também, que quando não conseguimos resolver os conflitos de forma pacífica, temos que adotar as soluções jurisdicionais de controvérsias. Esse tipo de mecanismo tem como principal característica, a determinação de uma solução jurídica a emblemática do caso. Acerca do tema, é correto dizer que a decisão jurisdicional: Escolha uma opção a.Não costuma ser utilizada pelo Direito Internacional pois demanda investimento dos Estados em conflito. b.Se dá através de cortes específicas. c.Não costuma ser utilizada pelo Direito Internacional pois demanda muito tempo. d.Tem as partes feito um acordo no qual concordam a decisão de um árbitro. e.É feita pelas Organizações Internacionais. A opção correta é: b. Se dá através de cortes específicas. Essa é a resposta correta porque as soluções jurisdicionais de controvérsias, no contexto do Direito Internacional, frequentemente são alcançadas por meio de cortes específicas. Nos casos em que as partes envolvidas em uma disputa internacional optam por buscar uma solução através de mecanismos jurisdicionais, eles podem recorrer a tribunais internacionais, como a Corte Internacional de Justiça (CIJ), que é o principal órgão judiciário das Nações Unidas, ou a outras cortes regionais, dependendo da natureza da disputa e das partes envolvidas. Essas cortes são compostas por juízes ou árbitros especializados em direito internacional e são responsáveis por interpretar tratados e normas internacionais para resolver disputas entre Estados ou outras entidades internacionais. Portanto, a opção correta é a letra "b". 2. Sabendo que as soluções pacíficas de controvérsias não englobam mecanismos militares, e com isso acaba por excluir as atividades de direito de ingerência da ONU ou das Organizações de caráter militar, são mecanismos não jurisdicionais existentes dessa matéria ______________, ________________, _____________. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas. Escolha uma opção: a.As negociações econômicas, a investigação, os bons ofícios. b. A conciliação, a mediação e as negociações econômicas 2 ATIVIDADE c. A submissão de soberanias (no aceite), a mediação, e a conciliação. d. A investigação, as negociações econômicas e a mediação. e. As articulações diplomáticas, a investigação e a conciliação. Fonte resposta: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/solucoes-pacificas-de- controversias-do-direito-internacional-publico-casos-recentes-de-instrumentos-nao- jurisdicionais/250374780 Certo não se fala do termo negociações econômicas, o certo seria: 3.1 Negociação diplomática A negociação diplomática pressupõe iniciativa dos próprios Estados para equacionarem, ao máximo, suas controvérsias.[14] Marcelo Varella afirma que os Estados preferem, de fato, utilizar os meios diplomáticos de solução de conflitos, mais do que os meios jurisdicionais.[15] Em geral, as negociações diplomáticas, bilaterais ou multilaterais, precedem outros meios de solução de conflitos e pode resultar em transação (concessões recíprocas), da denúncia (abdicação de interesses) e do reconhecimento (admissão da procedência da pretensão da outra parte).[16] Curiosamente, Rezek adota o termo “entendimento direto em sua forma simples” ao se referir à negociação diplomática. Apesar disso, o conceito alcança os demais autores, pois, seja por via oral ou escrita, o desacordo deve ser resolvido mediante negociação entre os contendores, sem que terceiros intervenham a qualquer título. [17] A negociação diplomática mais comentada do atual cenário internacional foi protagonizada por Estados Unidos e Cuba. Depois de 54 anos, desde a Guerra Fria, os países anunciaram a reaproximação este ano com a reabertura das respectivas embaixadas nas capitais dos dois países. Foram dezoito meses de negociações secretas, demonstrando que essa espécie de solução não-jurisdicional requer paciência e muito diálogo, como ensina a doutrina. Apesar de ter sido uma negociação bilateral, envolvendo apenas dois Estados, a rivalidade histórica dos países, marcada por ofensas e conflitos político-econômicos, exigiu habilidade dos representantes para ser contornada. Por exemplo, uma troca de prisioneiros foi acordada durante a negociação diplomática, que ainda não definiu os rumos do embargo econômico dos Estados Unidos sobre Cuba. Sim, "articulações diplomáticas" e "negociação diplomática" são termos que frequentemente são utilizados de forma intercambiável para descrever o processo de negociação entre Estados ou entidades internacionais para resolver disputas de forma pacífica. Ambos os termos referem-se ao uso da diplomacia como meio de encontrar uma solução para controvérsias internacionais, envolvendo diálogo e negociação entre as partes. Portanto, no contexto da questão apresentada, "articulações diplomáticas" pode ser considerado sinônimo de "negociação diplomática". Ambos os termos implicam esforços diplomáticos para resolver disputas de forma pacífica, muitas vezes envolvendo diálogo, negociação e mediação entre as partes. Com essa consideração, a alternativa correta seria: https://www.jusbrasil.com.br/artigos/solucoes-pacificas-de-controversias-do-direito-internacional-publico-casos-recentes-de-instrumentos-nao-jurisdicionais/250374780 https://www.jusbrasil.com.br/artigos/solucoes-pacificas-de-controversias-do-direito-internacional-publico-casos-recentes-de-instrumentos-nao-jurisdicionais/250374780 https://www.jusbrasil.com.br/artigos/solucoes-pacificas-de-controversias-do-direito-internacional-publico-casos-recentes-de-instrumentos-nao-jurisdicionais/250374780 2 ATIVIDADE e. As articulações diplomáticas, a investigação e a conciliação. 3. O território é tido como um espaço onde se exerce a soberania do Estado, sendo através do território, que delimitamos o exercício estatal e as suas competências. Ao delimitar um território, estamos estabelecendo ali, os seus limites (o que pode ser feito por consequência pelos tratados ou costumes). Acerca do território no quesito expansão, marque a alternativa incorreta acerca do Estado soberano poder se expandir frente a novos territórios: Escolha uma opção: a.Um Estado se expande conquistando um território. b.Um Estado pode se expandir por imposição ditatorial de soberania frente a um território. c.Um Estado pode se expandir de uma fusão não convencional. d.Um Estado pode expandir através da ocupação efetiva. e.Um Estado pode se expandir por meio de uma decisão unilateral. A justificativa para a opção b ser a resposta incorreta é que a imposição ditatorial de soberania não é uma prática legítima nem reconhecida internacionalmente para a expansão de um Estado sobre um território. O direito internacional geralmente não reconhece anexações territoriais obtidas por meio de coerção ou imposição unilateral, especialmente quando não há consentimento livre e voluntário da população local ou reconhecimento internacional. Portanto, a expansão de um Estado através da imposição ditatorial de soberania não é considerada legal ou legítima de acordo com as normas internacionais. 4. Quando nos deparamos com a responsabilidade dos Estados no âmbito internacional, é importante compreendermos que sim, os Estados podem ser responsabilizados internacionalmente por atos que violem o Direito Internacional. Dito isto, qual das seguintes alternativas abaixo não condiz com os requisitos previstos na responsabilidade civil internacional? Escolha uma opção: a.O ato que seja passível de reponsabilidade b.A imputabilidade dada a ação ou ao Estado ou a Organização Internacional. c.O dano. d.O nexo causal entre ato e dano. e.O dever com a soberania do Estado. A alternativa que não condiz com os requisitos previstos na responsabilidade civil internacional é: e. O dever com a soberania do Estado. 2 ATIVIDADE Os demais requisitos estão alinhados com osprincípios da responsabilidade civil internacional: o ato que seja passível de responsabilidade (a), a imputabilidade dada à ação ou ao Estado ou à Organização Internacional (b), o dano (c) e o nexo causal entre o ato e o dano (d). De acordo com Rezek 10, são três os elementos essenciais à configuração da responsabilidade internacional: o ato ilícito, a imputabilidade e o dano. Referência: https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/493/edicao-1/responsabilidade- internacional#:~:text=De%20acordo%20com%20Rezek%2010,a%20imputabilidade%2 0e%20o%20dano. 5. Acerca do que estudamos sobre a atuação dos diplomatas, vimos que eles ___________________________________, e por isso acabam ganhando imunidades e privilégios únicos que só os diplomatas podem ter no âmbito do Direito Internacional. Dito isto, preencha a lacuna de forma que venha a preencher da melhor maneira sobre o papel do diplomata em uma missão. Escolha uma opção: a.Não pode exercer nenhuma capacidade ou competência soberana em seu território. b.Podem intervir na política interna partidária do Estado acolhedor. c.Não devem intervir na política interna partidária no Estado acolhedor, e tem que cumprir as leis e regimentos locais. d.Podem intervir na política externa do Estado acolhedor, quando achar que devem, para proteger a população. e.Não passa de um observador político do Estado de origem. Os diplomatas são representantes do seu país de origem no exterior e, como tal, devem aderir a certos princípios de não intervenção nos assuntos internos de outros países. Isso significa que, em geral, os diplomatas não devem se envolver na política interna partidária de um país anfitrião. Eles têm a responsabilidade de manter relações cordiais com o governo e os cidadãos do país onde estão destinados, independentemente de qual partido político esteja no poder. Qualquer tentativa de intervir nos assuntos internos de um Estado acolhedor poderia ser considerada uma violação das normas diplomáticas e poderia resultar em repercussões negativas para as relações entre os dois países. No Brasil, a atuação dos diplomatas segue os princípios gerais do direito internacional e da diplomacia, que incluem a não intervenção nos assuntos internos de outros países. A Constituição Federal brasileira também estabelece a política externa brasileira baseada em princípios como a autodeterminação dos povos, a defesa da paz e a não intervenção. Portanto, não há exceções claras na lei brasileira que permitam aos diplomatas intervir na política interna partidária de um Estado anfitrião. Qualquer ação nesse sentido seria contrária aos princípios da diplomacia e poderia ter consequências negativas para as relações bilaterais entre o Brasil e o país em questão. https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/493/edicao-1/responsabilidade-internacional#:~:text=De%20acordo%20com%20Rezek%2010,a%20imputabilidade%20e%20o%20dano https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/493/edicao-1/responsabilidade-internacional#:~:text=De%20acordo%20com%20Rezek%2010,a%20imputabilidade%20e%20o%20dano https://enciclopediajuridica.pucsp.br/verbete/493/edicao-1/responsabilidade-internacional#:~:text=De%20acordo%20com%20Rezek%2010,a%20imputabilidade%20e%20o%20dano
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