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33 Direito Financeiro - aula 1

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DIREITO FINANCEIRO
Aula do dia 03/08
· A quem compete a escolha/ decidir aonde o Estado vai investir o dinheiro: Deveria ser a sociedade, mas é o poder político (diferente de agente político). Lembrar da CF: “todo poder emana do povo”.
· Direito administrativo e direito financeiro são matérias distintas, mas tem uma simbiosidade muito próxima.
· Direito financeiro: eixo das receitas, eixo das despesas, eixo dos créditos públicos e a lei orçamentária.
· O direito financeiro é muito relacionado com o direito administrativo e o direito tributário.
· Finalidade da atividade financeira do Estado: atendimento de necessidades públicas e não apenas coletivas. Por exemplo, creche é um certo grupo coletivo que tem suas necessidades investidas, mas atendem os interesses dos pais, movimenta a economia. Mesmo que o Estado invista em um determinada coletividade, mas é possível que esse atendimento reflete diretamente ou indiretamente o interesse público. O que não pode ocorrer é um direcionamento que não atenda esse interesse público. (sem reflexo nenhum)
· O Estado também tem a finalidade de atendimento a três necessidades públicas fundamentais:
1) Atendimento a serviços públicos: aquela primeira necessidade pública fundamental a ser atingida pela atividade financeira do Estado
2) Poder de polícia (PROCON (fiscaliza o âmbito econômico), SMTT, ANVISA)
Poder de polícia não é serviço público
Lembrar que o Estado não é titular da economia, ele é titular dos serviços públicos (diretamente ou não, art. 175 da CF).
3) Mecanismos de regulamentação: intervenção na economia para garantir o equilíbrio da economia. Pra garantir a saúde da economia financeira. Por exemplo, baixar a taxa de juros tem o objetivo de estimular o mercado pra que tenha mais demandas, mais demandas, mais pessoas empregadas, menor número de desempregados.
O estado pode fazer pequenas intervenções na economia (microeconomias)*intervir de forma miníma na economia* ou o Estado pode adotar medidas maiores (macroeconomias), como plano econômico afim de estabilizar essa economia.
A ideia da planificação é criar mecanismos feitos pelo Estado e fazer com que esses mecanismos possam planificar a economia. (exemplo é o plano real)
· Direito financeiro e direito das finanças possuem o mesmo objeto, pois o objeto de ambas é atividade financeira do Estado. O que diferencia é a restrição do objeto que compõe o objeto de estudo. 
· Conceito de direito financeiro: ramo do Direito Público que estuda a atividade financeira do Estado sob o ponto de vista jurídico. (Hiyoshi Harada)
· (Geraldo Ataliba)
· Autonomia do direito financeiro: art. 24 CF e a competência legislativa (emissão de normas)/ competência concorrente. A união legisla sobre normas gerais.
· O município pode legislar sobre direito financeiro. Fundamento da competência: não está no art. 29, I CF, e sim está no dispositivo art. 30, I (Compete aos Municípios legislar sobre assuntos de interesse local)
· Despesas públicas: recursos financeiros dispendidos pelo Estado para garantir o serviço público bem como o funcionamento da máquina administrativa. Todo gasto da administração pública para garantir os serviços públicos e garantir o funcionamento da própria máquina administrativa.
A expressão “despesas públicas”, segundo conhecida definição de Aliomar Baleeiro, designa o conjunto dos dispêndios do Estado, ou de outra pessoa de direito público, para o funcionamento dos serviços públicos. Assim, nesse sentido, a despesa é vista como parte do orçamento, ou seja, aquela em que se encontram classificadas todas as autorizações para gastos com as várias atribuições e funções governamentais. Forma, por outras palavras, o complexo da distribuição e emprego das receitas para custeio dos diferentes setores da administração.
Em outro conceito, lembra o citado mestre, é a aplicação de certa quantia, em dinheiro, por parte da autoridade ou agente público competente, dentro de uma autorização legislativa, para execução de um fim a cargo do governo. Nesse sentido, a despesa é vista sob a perspectiva infralegal, ou seja, no plano em que a autoridade administrativa deve efetivar a execução dos dispêndios contidos na lei orçamentária.
· Como necessidade para realização de serviços/ funções públicas voltado ao atendimento da necessidade pública. A maior parte da receita é pagamento de pessoal, garantia que a máquina administrativa funcione. (ex, policiais)
· Tem que existir sempre a necessidade de refletir o interesse público e sempre tem que ser previamente AUTORIZADO por LEI (art. 10, IX, nas Lei orçamentária).
· E caso surja uma emergência? Casos de desastres naturais? A partir de outra lei ou a partir de medidas provisórias (ato executivo que lá na frente vai ser convertido em lei)
· Como dispor despesas públicas? Quais os critérios de escolhas? São critérios POLÍTICOS. Existe percentual mínimo para aplicação (conveniência e decisão do gestor/ deliberação) Como que a gente pode exercer controle sobre esse tipo de ato?

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