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AP3 finanças públicas

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CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
FINANÇAS PÚBLICAS
 
PROFESSORA: ALEKSANDRA SLIWOWSKA BARTSCH
ALUNA: ANNA BEATHRIZ ROCHA DE OLIVEIRA - 2110563
RIO DE JANEIRO
2021
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	3
2. O QUE SÃO FINANÇAS PÚBLICAS..............................................................4
3.A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL.......................................................5
3.1. OBJETIVO DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL...............................
4.O QUE É RECEITA PÚBLICA...........................................................................
4.1. RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA.............................................................
4.2. RECEITA ORÇAMENTÁRIA..........................................................................
5.DESPESAS PÚBLICAS.....................................................................................
6.QUESTÕES........................................................................................................
7.REFERÊNCIAS..................................................................................................
 
1.INTRODUÇÃO
As transformações econômicas, políticas e tecnológicas surgidas no mundo nos últimos tempos têm provocado mudanças nas funções do Estado mediante seu papel hegemônico em torno das decisões relacionadas às finanças públicas, trazendo à tona a necessidade de participação efetiva da sociedade civil nessas decisões e responsabilidades, mas sem desvirtualizar a função do Estado como ente regulador da economia e garantidor dos direitos sociais.
Nesse sentido, entende-se que o Estado deve fazer funcionar de forma adequada a sua atividade financeira, a fim de que os serviços públicos sejam ofertados nos termos presentes na Constituição Federal (1988) sobre a administração pública que envolve a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Além da responsabilidade e compromissos com a sociedade.
Este trabalho busca abordar a importância do equilíbrio das finanças públicas, tendo em vista o desempenho da atividade financeira do Estado na gestão das operações relacionadas à receita, despesa, orçamento e crédito público. Com isso, apresenta-se o conceito de finanças públicas enquanto atividade financeira do Estado, destacando o estudo da atividade fiscal por meio das políticas fiscais e orçamentárias, com especial ênfase à lei de responsabilidade fiscal (LRF) tida como instrumento para equilibrar finanças e contribuir para o desenvolvimento do país.
2. O QUE SÃO FINANÇAS PÚBLICAS
Dá-se o nome de finanças ao estudo da circulação do dinheiro. Este ramo da economia trata de analisar a obtenção, a gestão e a administração de fundos. Já, o adjetivo público diz respeito ao que é comum a toda a sociedade ou ao que é do conhecimento geral.
As finanças públicas fazem parte do estudo da economia governamental com a implantação de medidas para melhorar o bem estar dos cidadãos. É a vertente da ciência econômica que tem como estudo a política fiscal e estuda-se as políticas públicas em relação a natureza fiscal. 
Além disso, estuda-se conceitos como dívida pública, despesas públicas etc. Nos concursos esse tema é abordado no intuito de compreender os encargos do Estado na economia brasileira. Para que o governo invista seus recursos em diversas situações é necessário que ocorra a arrecadação desses valores. Nos concursos, as finanças públicas são estudadas para compreender o Estado e as despesas públicas. Assim como acontece nas empresas, o governo também realiza a administração dos seus recursos arrecadando e liberando valores, ou seja, as finanças públicas têm o objetivo de equilibrar os gastos e as receitas públicas.
3.A LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
A Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) é um diploma legal brasileiro que regulamenta a utilização de recursos públicos. Os seus mecanismos buscam fazer com que os governantes controlem seus gastos, respeitando limites de despesas e cumprindo metas orçamentárias. É uma lei importante para a manutenção do equilíbrio das contas públicas.
3.1. OBJETIVO DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL
Claro que seu objetivo não foi apenas preencher lacunas. A partir do seu nome, podemos já deduzir que ela veio dar responsabilidades fiscais. Em Direito, quando dizemos “fiscal”, estamos normalmente nos referindo à área tributária (impostos, por assim dizer), e consequentemente aos entes que realizam a gestão do dinheiro público, composto de tributos e outras receitas. 
As responsabilidades fiscais que a lei introduziu recaem sobre todas as áreas públicas que exercem alguma administração sobre esse dinheiro, ou seja, ela vale para os três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) em suas três esferas: municipal, estadual e nacional. No entanto, como veremos, a maioria das regras da LRF está focada na gestão feita pelo Poder Executivo, pois é ele que exerce a administração primária dos recursos.
Se hoje pensamos que a administração pública é pouco cuidadosa com o nosso dinheiro, antes a situação era ainda pior, pois a legislação era muito mais liberal com condutas irresponsáveis. Crimes, como corrupção e desvio de dinheiro, eram certamente puníveis. Mas algumas situações de gastos ou criação de dívidas desordenadas, que prejudicavam até mesmo administrações futuras, ainda não estavam previstas na legislação. 
4. O QUE É RECEITA PÚBLICA
O orçamento é instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja pública ou privada, e representa a previsão do ingresso de recursos e a fixação das despesas em determinado período. Além disso, a principal lei que disciplina a matéria pertinente à receita é a Lei 4.320, que institui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos. De acordo com esta lei, o orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Essa é a regra. Todavia, existe a figura da receita extraorçamentária, ausente na lei orçamentária.
Em sentido amplo, receitas públicas são ingressos de recursos financeiros nos cofres do Estado, que se desdobram em receitas orçamentárias, quando representam disponibilidades de recursos financeiros para o erário, e receitas extraorçamentárias, quando representam apenas entradas compensatórias. Já em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias. Como bem se sabe, o tributo é a principal fonte de receita para qualquer ente da federação brasileira. Tributo é a receita derivada instituída pelas entidades de direito público, que compreende Impostos; Taxas; Contribuições de Melhoria; Empréstimos Compulsórios; e Contribuições Especiais. Além disso, a arrecadação tributária é utilizada como fonte de custeio de atividades gerais ou especificas.
4.1. RECEITA EXTRAORÇAMENTÁRIA.
A primeira das classificações da receita pública é diferenciar receitas orçamentárias e receitas extraorçamentárias, ou ingressos extraorçamentários. Como o próprio nome sugere, ingressos ou receitas extraorçamentárias são recursos financeiros que apresentam caráter temporário e não integram a LOA. Novamente, em sentido estrito, receitas extraorçamentárias não são receitas públicas. Caso contrário, essa regra seria desobedecida: o orçamento compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Sendo assim, no caso de ingressos extraorçamentários, o Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições (despesas extraorçamentárias) não se sujeitam à autorização legislativa.
Exemplos de Receitas Extraorçamentárias: 
Depósitos em Caução; Fianças; Inscrição em Restos a Pagar Operações de Crédito por ARO; Emissão de moeda; e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.
4.2. RECEITA ORÇAMENTÁRIA
Por outro lado, ingressos ou receitas orçamentárias são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício e constituem elemento novo para o patrimônio público. Além do mais, constitui instrumentopor meio do qual se viabiliza a execução das políticas públicas. Sendo assim, e ao contrário das receitas extraorçamentárias, os ingressos orçamentários pertencem ao Estado, integram o patrimônio do Poder Público, aumentam-lhe o saldo financeiro e, geralmente, por força de princípio da universalidade, estão previstas na LOA. Deve-se ater ao fato de que o recolhimento de todas as receitas deverá ser feito em estrita observância ao princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer fragmentação para criação de caixas especiais. Ressalvado as operações de crédito por antecipação da receita (ARO), as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias (outras receitas extraorçamentárias) serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. Nesse contexto, veja que embora haja obrigatoriedade de a LOA registrar a previsão de arrecadação das receitas, a mera ausência formal desse registro não lhes retira o caráter orçamentário.
5.DESPESAS PÚBLICAS
Assim como o Governo possui receitas, denominada receita pública, ele também possui despesas governamentais, chamadas de despesas públicas. É o conjunto de ações feitas pelos órgãos públicos para pagar serviços do governo feitos para os cidadãos e recursos utilizados para investimentos. É uma das vertentes da Política Fiscal e deve ser administrada de maneira cuidadosa para garantir os ideais dispostos na Política Econômica. 
O desembolso realizado pelo governo pode ser caracterizado em orçamentário e extraorçamentário. Orçamentário: Saída de recursos sem associação para pagamentos de gastos públicos. Extraorçamentário: Devolução de recursos financeiros transitórios que chegaram ao Estado como ingressos extraorçamentários.
Causas do Crescimento das Despesas Públicas: 
· Crescimento econômico;
· Crescimento populacional;
· Problemas sociais e econômicos; 
· Problemas de gestão.
Classificação da Despesa Pública Quanto à Entidade executora do orçamento:
Despesa Orçamentária Pública: feita por uma entidade pública e precisa de consentimento legislativo para que seja feito. 
Despesa Orçamentária Privada: feito por uma entidade privada e necessita de consentimento orçamentário realizado por conselho superior ou outros procedimentos para sua aquisição.
6. QUESTÕES 
Considerando a divisão clássica das Finanças Públicas entre Despesa, Receita, Orçamento e Empréstimo (ou Crédito Público), responda como o governo deve proceder diante dos seguintes itens, com vistas a desempenhar suas funções e atingir as metas anteriormente citadas:
a) Aumento da demanda por bens e serviços públicos como lazer, educação, medicina, seja pelo aumento da renda, seja pelo contrário, quando as famílias em função de diminuição nos rendimentos, substituem itens antes adquiridos na iniciativa privada pelos oferecidos pela esfera pública. 
RESPOSTA:
Encontro duas funções orçamentárias diferentes, que são: função alocativa e distributiva. 
O atual cenário político-econômico do país, agregando o alto nível de desemprego com o altíssimo nível de inadimplência, temos como consequência a menor demanda da população pelos bens, principalmente da iniciativa privada que costuma ser de maior valor. É através da Função Distributiva que o Estado realiza a organização da distribuição da renda, resultante dos fatores de produção – capital, trabalho e terra – e da venda dos serviços desses fatores no mercado. Na prática, é o governo se utilizando do Orçamento para promover políticas de distribuição de recursos públicos para tentar resolver problemas sociais e econômicos.
b) Mudanças tecnológicas e populacionais que resultam num aumento pela demanda por infraestrutura, como rodovias, que são realizações basicamente estatais e no caso da população, o envelhecimento, por exemplo, demandará governos preocupados com as cidades que precisam ser “amigas dos idosos”. 
RESPOSTA:
Em uma cidade considerada “amiga do idoso”, a política não deve ser somente pensando em mudanças em infraestrutura, mas sim em: reconhecer a ampla gama de capacidades e recursos entre os idosos; prever e responder, de maneira flexível, às necessidades e preferências relacionadas ao envelhecimento; respeitar as decisões dos idosos e o estilo de vida que escolheram; proteger aqueles que são mais vulneráveis; e promover a sua inclusão e contribuição a todas as áreas da vida comunitária. Com isso, para pensarmos em uma cidade “amiga dos idosos” temos que reconhecer a importância dos idosos e a capacidade deles em contribuir para a população no todo, sendo feito não somente com a injeção de dinheiro por parte do estado.
c) Mudanças na Previdência Social que precisará ser revista a despeito do envelhecimento da população, e das condições positivas que os idosos apresentam hoje em termos de saúde. 
RESPOSTA:
O sistema foi desenhado baseado numa expectativa de vida menor das pessoas. No entanto, hoje esses limites ficaram muito baixos, dado que a expectativa de vida aumentou significativamente (45,5 anos em 1940 contra 76,6 anos em 2019). Com o aumento gradativo da população idosa e a redução progressiva da população jovem, equilibrar as contas da previdência social e, em simultâneo, garantir o bem-estar da população idosa pode tornar-se um problema para a estabilidade do sistema previdenciário público, consequentemente, teremos um grande número de idosos no mercado de trabalho, o que exigirá, além de uma política de incentivo à contratação deste público, a elaboração de políticas públicas que protejam o acesso ao trabalho e terem ações voltadas à promoção da saúde.
d) Combate à inflação para que a recessão não se instale e não reduza o poder de compra da população e não gere instabilidade.
RESPOSTA:
O controle inflacionário, há diversas opiniões que se divergem entre si sobre a maneira mais adequada de se fazer, mas praticamente todas concordam praticamente em um ponto: controle dos juros (Selic). Mas por qual motivo é necessário se atentar aos juros para controlar a inflação? A alta de juros promovida pelo BC (Banco Central) serve como um "freio" a escalada de alta dos preços, ao deixar o crédito mais caro (o que desestimula o consumo e o investimento das empresas) e, ao atrair capital - que busca se beneficiar dos juros mais altos -, favorecer uma valorização do real perante o dólar (o que diminui os custos de importados), servindo principalmente para estabilizar o preço dos bens de consumo.
7. REFERÊNCIAS
https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/saiba-quais-sao-as-classificacoes-da-receita-publica/
https://www.okconcursos.com.br/apostilas/apostila-gratis/129-financas-publicas/1206-despesa-publica
https://pt.khanacademy.org/economics-finance-domain/microeconomics/supply-demand-equilibrium/demand-curve-tutorial/a/what-factors-change-demand
https://www.camara.leg.br/noticias/578699-proposta-de-orcamento-para-2020-preve-salario-minimo-de-r-1-039
http://meusite.mackenzie.com.br/vladimir/macro/aula8macro.pdf
https://www.conass.org.br/guiainformacao/a-gestao-financeira-e-o-ciclo-orcamentario/
https://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/3239/1/M%C3%B3dulo%204%20-%20Tributa%C3%A7%C3%A3o%20e%20Fun%C3%A7%C3%B5es%20Cl%C3%A1ssicas%20do%20Estado%20%28final%29.pdf
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