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RESUMO DIREITO DO TRABALHO-9

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 Exemplo: competência criminal, competência para julgar representante comercial autônomo. 
 Redundante pois a própria disposição do artigo 114, como ela já está, sobretudo no inciso I, já demonstra que toda e 
qualquer lesão oriunda da lesão de trabalho é da competência da Justiça do Trabalho processar e julgar. O que 
aconteceu foi que a jurisprudência foi alinhando esse entendimento. 
 Para não tornar esse inciso pós morten, a doutrina majoritária entende que não é que a competência material da justiça 
do trabalho se esgote no artigo 114, conforme dispõe o inciso IV ela pode ser ampliada. Tem que se fazer uma 
interpretação sistemática entre o inciso e caput, entender que tudo que está no Art. 114 é nossa competência, no entanto, 
essa competência pode ser ampliada se vier uma lei autorizada. Esse entendimento prevaleceu, uma vez que há um 
projeto tramitando no Congresso Nacional para regulamentar o inciso IX, quais seriam essas outras competências que 
poderiam que vir para a Justiça do Trabalho. Logo, esse inciso serve para que se alguém quiser ampliar a competência 
da Justiça do Trabalho por meio de Lei, há o inciso autorizando. 
 Decorrente, pois, pode passar a ser competência da Justiça do Trabalho se uma lei autorizar. 
 Para não entender que o dispositivo do inciso IX era letra morta desde a edição da EC 45, passou-se a entender que 
essa disposição complementa o caput, que pode ampliar nossa competência. Mas nunca veio uma lei que ampliasse a 
competência da Justiça do Trabalho com base neste inciso. 
 Competência Material Normativa 
 Ligada ao processo coletivo do trabalho, 
 Relacionada ao poder judiciário trabalhista tem, no processo coletivo, de criar normas para regulamentar as categorias, 
chamado “poder normativo” 
 Instituto peculiar único da justiça do trabalho. 
 Nesse contexto do poder normativo, temos alguns assuntos que estão relacionados às lides coletivas do trabalho. Dois 
pontos são muito importantes, pois, sofreram repercussão pela EC 45 
- greve 
- sindicatos 
 Greve: suspensão coletiva temporária e pacífica, total ou parcial da prestação de serviços ao empregador. A greve é um 
direito fundamental social, é um direito do trabalhador exercer. Deve ser um direito exercido de forma coletiva, não pode 
haver exercício de greve individual. A greve é regulamentada por lei específica. O conceito de greve consta no artigo 2º 
da Lei 7.783/89. Mesmo antes da EC 45 sempre se soube que a Justiça do Trabalho era competente para julgar os 
dissídios de greve relativos aos trabalhadores do setor privado. Se os trabalhadores do setor privado entrassem em 
greves, gerassem danos, praticassem atos de lesão, essas discussões poderiam ser resolvidas na justiça do Trabalho. 
 A EC 45 normatizou tudo isso de forma EXPRESSA na CF, que antes não existia. Antes só tínhamos o reconhecimento 
dessa competência na Lei de Greve, que é uma lei ordinária, e em Súmula do TST que falava que a Justiça do Trabalho 
é competente para apreciar a legalidade ou não do movimento grevista 
 A EC 45 inseriu o artigo 114, II e isso fez com que não só a legalidade ou ilegalidade do movimento grevista passasse a 
ser competência da Justiça do Trabalho, toda e qualquer discussão que envolva direito de greve dos trabalhadores do 
setor privado passa, a partir daí, ser competência da Justiça do Trabalho. 
 Quais as discussões que envolvem uma greve? Quais as possíveis ações que eu poderia ser alvo da Justiça do 
Trabalho? Dois tipos de ações básicas 
a. Ações possessórias relativas à greve 
b. Ações de dano, sejam eles morais ou materiais. 
 Fora a apreciação da legalidade do movimento grevista, fora o dissidio coletivo de greve, pela inserção do inciso II no 
artigo 114 da CF, nós hoje podemos falar com segurança que a Justiça do Trabalho é competente para julgar toda e 
qualquer questão que envolve direito de greve. 
 OBS: somente greve no setor PRIVADO. Greve no setor público não é julgada pela justiça do trabalho. A relação entre 
o servidor público e a administração pública é uma relação estatutária, é uma relação jurídico-administrativa, onde a 
Justiça do Trabalho não é competente para julgar. 
 Quais as ações possessórias que poderíamos ter aqui? 
a. Reintegração de posse 
b. Interdito proibitório: empregados ameaçam invadir a empresa, impedem o acesso dos colegas ao trabalho, impedem o 
acesso dos proprietários. Se houver ameaça pode haver a ação de interdito proibitório. Isso é tão importante que o STF 
se dedicou a estabelecer uma Súmula Vinculante para dizer que a competência é da Justiça do Trabalho, embora o 
assunto seja da esfera civil, mas, a lesão nasceu de uma relação de trabalho. Embora o juiz do trabalho deva recorrer 
às disposições do CC e do CPC não afasta a competência da Justiça do Trabalho 
 OBS: a competência funcional, competência para julgar originariamente, é da vara do trabalho. 
 É possível haver lesões morais no movimento grevista. Podem ficar xingando o empregador. Por isso, poderá haver 
danos. 
 Os sindicatos podem ajuizar essas ações em face do empregador, caso este se utilize, por exemplo, de violência nos 
dissídios de greve 
 Súmula 189. TST: GREVE. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. ABUSIVIDADE (nova redação) - Res. 
121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003 
A Justiça do Trabalho é competente para declarar a abusividade, ou não, da greve. 
 Com a EC 45 não temos mais dúvida que a Justiça do Trabalho é competente. 
 A greve deve ser coletiva e de forma pacífica, porque se não houver pacificação na greve pode gerar lesões, tanto morais, 
quanto patrimoniais. 
 Sindicatos: Antes da EC 45 os sindicatos poderiam ajuizar a ação na justiça do trabalho, mas, como regra, os sindicatos 
ajuizavam a ação sempre em prol dos interesses da categoria, sempre atuando de modo a defender lesões que a 
empresa ou o empregador tivesse feito. Atua como substituto processual (ajuizava a ação em nome próprio, buscando 
interesse dos trabalhadores da categoria), seja como ele atuava como representante processual, em nome e em prol dos 
interesses do trabalhador. 
 A EC 45 permitiu que os sindicatos passassem, a poder ajuizar a ação na Justiça do Trabalho não só em prol do interesse 
da categoria, mas também quando o interesse for do próprio sindicato, em prol do seu interesse. 
 Isso foi uma inovação, uma vez que ampliou o leque de situações em que o sindicato pode atuar perante a Justiça do 
trabalho, como também, foi uma exceção à regra geral. Porque aqui, como regra, quem pode cobrar uma ação trabalhista 
é o trabalhador e, para ser trabalhador, precisa ser pessoa física. Nesse caso é uma exceção à regra, porque passamos 
a permitir com a inserção do inciso III no artigo XIV que o sindicato, enquanto pessoa jurídica de direito privado, pode 
cobrar direitos seus, que não são propriamente do trabalhador A ou B que está sendo substituído ou representado. 
 Que direitos são esses? Não pagar taxa de contribuição sindical, danos morais ou materiais com força de ato lesivo 
praticado por algum empregado da categoria ou até pela empresa, ações que envolvam processo de eleição sindical. 
Passou-se ao sindicato o poder de pleitear direito próprio e direito alheio a partir da EC 45/2004. 
 ATENÇÃO: essa é uma competência material porque o sindicato vai pleitear sua ação desde que a matéria esteja 
inserida nas relações de trabalho. O sindicato não vai poder discutir matéria tributária, por exemplo, ou, matéria penal. 
Logo, as questões devem estar relacionadas à relação de trabalho. 
 ATENÇÃO²: apesar de ser uma competência material é uma competência em razão da pessoa. Porque a qualidade 
dessa pessoa faz com que ela possa ajuizar a ação na justiça do trabalho. Logo, o fato de ser representante da categoria 
que atua em prol de seus interesses, portanto, é competência em razão da pessoa. 
 Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar: 
III as ações sobre representação sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores,e entre sindicatos e 
empregadores; 
 A matéria é ampla sobre a representação sindical. Tudo que envolva a questão do contexto trabalhista e a representação 
sindical, seja quando o sindicato for ajuizar uma ação contra outro sindicato, contra empregador ou contra o empregado, 
a competência passou a ser da Justiça do Trabalho. 
 Julgar interesse alheio e direito próprio 
 Algumas disposições jurisprudenciais foram revogadas tacitamente pela EC/45 
OJ 290 SDI-1, TST: justiça competente não era competente para julgar ação de cobrança de contribuição sindical. Essa 
OJ, após a EC/45 foi cancelada, passando-se a entender que essas situações passaram a ser de competência da Justiça 
do Trabalho. O próprio TST cancelou a OJ. 
Súmula 4 e 222, STJ: essas disposições foram canceladas tacitamente por força da EC/45. 
Compete à Justiça Estadual julgar causa decorrente do processo eleitoral sindical 
 
Compete à Justiça Comum processar e julgar as ações relativas à contribuição sindical prevista no art. 578 da CLT. 
 Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Habeas Data 
* OBS: o ato impugnado deve estar sujeito à competência e jurisdição da Justiça do Trabalho 
* Art. 114, IV, CF 
Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar 
IV os mandados de segurança, habeas corpus e habeas data, quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua 
jurisdição; 
 Mandado de Segurança: é um remédio constitucional que visa tutelar direito líquido e certo não amparado por habeas 
corpus ou habeas data. Disposto no artigo 5º, CF. para que este remédio seja utilizado deverá haver prova robusta e não 
cabe discussão de matéria fática. A EC/45 não trouxe como novidade o cabimento do Mandado de Segurança, na 
verdade, o MS já era permitido, mas sua utilização era limitada porque só cabia MS quando a autoridade coatora fosse 
juiz do trabalho. Com a EC/45 nós temos o MS previsto expressamente no artigo 114, IV, CF; essa ação pode ser 
utilizada com outras autoridades coatoras que ferirem direito líquido e certo. A justiça do trabalho julga relações de 
trabalho, então, se deixou de ter uma competência que era só para julgar MS quando a autoridade coatora fosse o juiz 
e que era julgado no TRT, e passou a ter competência para julgar MS em relação a outras autoridades coatoras e, nesses 
casos, a competência passou ser da vara do trabalho. 
 Que outras autoridades coatoras poderiam ser essas? Membro do Ministério Público do Trabalho (procurador do 
trabalho), auditor fiscal do trabalho, membro do ministério do trabalho e emprego, oficiais de cartório e registro 
 OBS: quando dor o juiz, a competência será do TRT. Quando for as outras figuras a vara do trabalho será competente. 
 Exemplo: quando o procurador do trabalho fere direito de defesa de um empregador em um inquérito judicial. 
 Exemplo²: quando o auditor fiscal do trabalho nega a interposição de recurso administrativo ao exigir que seja paga a 
multa. Exigir custas, preparo, deposito recursal para que se possa recorrer em esfera administrativa. 
 Exemplo³: o oficial de cartório se negar de registrar o sindicato quando tudo está de acordo com a lei. Se ele preencher 
todos os requisitos e for negado o registro no cartório 
 Não há na CLT previsão do Mandado de Segurança. Deve-se utilizar a Lei nº 12;016 de 2009. 
 Art. 5º, LXIX, CF - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas 
corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público; 
 Temos dois tipos de Mandado de Segurança: individual e coletivo. O Mandado de Segurança coletivo pode ser ajuizado 
por parte do partido político com representação no Congresso Nacional, organização sindical, desde que seja constituída 
com pelo menos 1 ano. Logo, o sindicato é legitimo para ajuizar ação de MS, existem decisões do STF que permitem 
aos sindicatos ajuizarem essa ação, mesmo que não tenha 1 ano de constituição, desde que provado no caso concreto 
que há uma lesão efetiva à classe dos trabalhadores. Há decisões que reconhecem a legitimidade do sindicato para 
ajuizar o MS mesmo ainda com o registro civil, sem ter a personalidade sindical dada pelo Ministério de Trabalho e 
Emprego. O que importa é que haja uma violação dos interesses da categoria. 
 Quando o sindicato ajuíza o MS coletivo, qual a natureza jurídica da atuação dele? É como substituto processual ou 
como representante processual? SUBSTITUTO, uma vez que ele irá ajuizar a ação em nome dele representando o 
interesse da categoria. STF afirma que quando o sindicato atua como substituto processual ele não necessita juntar o 
rol de substituto, porém, se ele se dedicar a juntar o referido rol ele se vincula àquelas pessoas, logo, os demais 
trabalhadores que tiverem a mesma lesão deverão buscar ajuizar a ação própria pois não estão amparados. 
 Súmula 629, STF: A impetração de mandado de segurança coletivo por entidade de classe em favor dos associados 
independe da autorização destes. 
 Súmula 630, STF: A entidade de classe tem legitimação para o mandado de segurança ainda quando a pretensão 
veiculada interesse apenas a uma parte da respectiva categoria. 
 Habeas Corpus: é um remédio constitucional que visa tutelar a liberdade de ir e vir. O habeas corpus pode ser preventivo, 
pode ser repressivo. É uma ação de pouco uso na Justiça do Trabalho, porque é mais utilizado em questões penais. 
Porém, ela foi inserida como uma ação constitucional cabível na Justiça do Trabalho pela EC/45. Isso causou certa 
confusão porque vozes ecoavam no sentido de que a Justiça do Trabalho passaria a ter uma competência criminal, que 
passaríamos a poder julgar causas que envolvessem crimes contra a organização do trabalho, crimes de condições 
análogas ao de escravo. No entanto, essa discussão foi barrada através do ajuizamento de uma ADI em 2007 em que o 
STF decidiu que nós não temos competência criminal, e que o HC previsto no artigo 114 é em questão de prisão civil do 
depositário infiel. 
 Depositário infiel: quando se nomeia alguém depositário fiel essa pessoa tem que aceitar o estado de depositário 
expressamente. A pessoa não pode ser depositário de boca. O que acontecia é que juízes nomeavam o executado com 
o depositário, ele nunca tinha assinado o termo e, quando se buscava o bem para ser levado à leilão ele não aparecia. 
Então, o juiz emitia ordem de prisão contra o depositário porque não aparecia o bem. Só que isso estava errado porque 
deveria haver o aceite expresso. Já havia vários julgados que era cabível o habeas corpus nesse caso. Havia OJ’s 
reconhecendo a possibilidade habeas corpus contra prisão ilegal, porque se ele não aceitou expressamente ele não pode 
ser preso. 
 Outra coisa que acontecia era que o juiz penhorava coisas futuras e incertas da empresa, sendo que só é possível 
penhorar coisas certas. Não se pode, por exemplo, o faturamento da empresa. Não se tinha como apurar o valor líquido 
do lucro, e, por esse motivo o juiz emitia ordem de prisão. 
 OBS: não cabe mais prisão do depositário infiel. 
 Se a ordem de prisão for emitida pelo juiz – TRT deverá julgar o habeas corpus. 
 OJ 89, SDI- 2, TST: A investidura no encargo de depositário depende da aceitação do nomeado que deve assinar termo 
de compromisso no auto de penhora, sem o que, é inadmissível a restrição de seu direito de liberdade 
 OJ 143, SDI-2, TST: Não se caracteriza a condição de depositário infiel quando a penhora recair sobre coisa futura e 
incerta, circunstância que, por si só, inviabiliza a materialização do depósito no momento da constituição do paciente em 
depositário, autorizando-se a concessão de “habeas corpus” diante da prisão ou ameaça de prisão que sofra. 
 Art. 5º, LXVII: não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo inadimplemento voluntário e inescusável 
de obrigação alimentícia e a do depositário infiel; 
 O crédito trabalhistapossui natureza alimentar. O trabalhador quando aciona a justiça ele está em busca desse 
crédito. Vamos supor que um juiz na execução perceba que o empregador não pagou, não nomeou bens à penhora e, 
pelo CPF e pelo CNPJ da empresa não achou nenhum dinheiro. Ele poderia emitir uma ordem de prisão contra esse 
empregador porque ele não pagou a dívida que é alimentar? O pai que não paga alimentos ao filho é preso, será que o 
empregador não deveria pagar com a liberdade também, visto que o crédito trabalhista também possui uma natureza 
alimentar? NÃO, porque é uma norma restritiva de direito e, por isso, deve ser interpretada restritivamente. 
 Se o ato de prisão for do juiz do trabalho quem julga o HC é o TRT 
 Não temos previsão do HC na CLT, então, o procedimento do HC é do CPP 
Art. 666. Os regimentos dos Tribunais de Apelação estabelecerão as normas complementares para o processo e 
julgamento do pedido de habeas corpus de sua competência originária. 
 Art. 5º, LXVIII, CLT- conceder-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência 
ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder; 
 Habeas Data: esse remédio é sempre utilizado quando a pessoa quer obter informações em banco de dados de órgãos 
públicos e lhe é negado. Para eu poder utilizar o habeas data eu preciso ter a negativa do órgão. Para eu ter interesse 
processual desta ação eu tenho que ter a negativa do órgão sobre a base de dados que eu quero ter acesso. É pouca 
sua utilização na Justiça do Trabalho, uma vez que os bancos de dados são privados, os empregadores são privados. 
 Situações em que é possível o empregado requerer acesso ao banco de dados público: empregado celetista da 
administração pública, ou em caso de empregadores que querem ter acesso ao banco de dados de órgãos da fiscalização 
(Ministério de Trabalho e Emprego, INSS) 
 Competência é da vara do trabalho 
 Art. 5º, LXXII, CF - conceder-se-á habeas data: 
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registros ou bancos 
de dados de entidades governamentais ou de caráter público; - o mais utilizado. 
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo; 
 Penalidades Administrativas 
 A EC/45 inseriu no artigo 114 a competência da Justiça do Trabalho para julgar as penalidades administrativas emitidas 
pelos órgãos de fiscalização da relação de trabalho em face do empregador. Essa competência é nova, antes ela era 
competência da justiça comum federal 
 Órgãos que fiscalizam as relações de trabalho e que podem emitir penalidades administrativas 
I. Ministério de Trabalho e emprego: responsável por fazer valer o que está na CLT. Tem que ir às empresas fiscalizar e 
emitir multa, auto de infração. O Ministério de Trabalho e Emprego não possui personalidade jurídica, uma vez que é um 
órgão. A ação era ajuizada na União. Com a EC/45 essa competência passou a ser da justiça do trabalho. O empregador 
que foi multado e não pagar a multa, essa multa será convertida em dívida ativa e essa dívida ativa vai ser executada 
pela União pela pessoa da Procuradoria da Fazenda Nacional, uma execução fiscal (LEF), essa execução, com a EC/45, 
passa a ser da justiça do trabalho. Tanto a ação de conhecimento como a ação de execução. A justiça do trabalho utiliza 
a LEF para execução fiscal

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