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Psicologia Aula 2 / 2023 Profa. Lisete Barlach • Behavior = comportamento; • A Escola dá ênfase aos aspectos observáveis do comportamento e repudia o método da introspecção; • Para o filósofo Locke (ver História da Psicologia): ser humano é tabula rasa; • Interioridade, subjetividade estão numa caixa preta; o cientista não tem acesso a seu conteúdo; • Tudo é aprendido! • Reação a estímulos! Behaviorismo COMPORTAMENTO RESPONDENTE RESPOSTAS PRODUZIDAS OU ORIGINADAS A PARTIR DE ESTÍMULOS AMBIENTAIS ESPECÍFICOS; COMPORTAMENTO REFLEXO: CONTRAÇÃO DO JOELHO PAVLOV: experimento com salivação cães CONDICIONAMENTO CLÁSSICO (Experimento de Pavlov) Cachorro está faminto; Comida: estímulo incondicionado; Campainha (estímulo neutro), não causava salivação; Depois de certo tempo, apenas a campainha produzia a salivação; Generalização: estímulos semelhantes causavam a salivação Diferenciação: nem todos os estímulos! O animal aprendia a diferenciar [campainha de um tom ou de mais de um] https://www.youtube.com/watch?v=C40cXKi4c3Y https://www.youtube.com/watch?v=C40cXKi4c3Y CONDICIONAMENTO CLÁSSICO Estímulos neutros ou associados a acontecimentos positivos tornam– se preferidos; Acontecimentos ou consequências associados a reações negativas, idem Sinal para o recreio! Sirene avisando final expediente para operários de uma fábrica! Beber em festas = desfrutar momentos agradáveis com amigos Depois de um estupro, tendência a evitar festas com bebidas alcoólicas; temor a eventos sociais. EXTINÇÃO DO COMPORTAMENTO Ausência de emparelhamento entre estímulo condicionado e incondicionado Reação condicionada torna-se menos freqüente com o passar do tempo e tende a desaparecer. Ex.: vítima de estupro que desenvolve medo de contato social pode diminuir ou reduzir comportamento de medo se estiver acompanhada da presença tranquila de amigo (a) incentivador (a). WATSON CONDICIONAMENTO CLÁSSICO https://www.youtube.com/watch?v=VVqEwuM4AsA Exemplos cotidianos e no comportamento de compra Ausência de emparelhamento entre estímulo condicionado e incondicionado LIVRE ARBÍTRIO DETERMINISMO NATUREZA CRIAÇÃO SINGULARIDADE UNIVERSALIDADE OTIMISMO PESSIMISMO BEHAVIORISMO RADICAL B. F. SKINNER •REFORÇO Positivo •REFORÇO Negativo •PUNIÇÃO Os malefícios da PUNIÇÃO (Skinner: Walden II) PRINCÍPIOS DA ABORDAGEM BEHAVIORISTA REFORÇO ATO DE FORNECER UMA RESPOSTA COM A ADIÇÃO DE UMA RECOMPENSA, AUMENTANDO, ASSIM, A PROBABILIDADE DE QUE ELA SEJA REPETIDA COMPORTAMENTO OPERANTE COMPORTAMENTO EMITIDO ESPONTÂNEA OU VOLUNTARIAMENTE, QUE ATUA NO AMBIENTE PARA MODIFICÁ-LO Pode ser reforçado ou não; não depende disso para se manifestar. Comportamento controlado pelas consequências. Se houver recompensas, ele ressurge. COMPORTAMENTO OPERANTE PROCEDIMENTO POR MEIO DO QUAL UMA MUDANÇA NAS CONSEQUENCIAS DE UMA RESPOSTA AFETARÁ A TAXA NA QUAL A RESPOSTA OCORRE Lembrete: AS CAUSAS DO COMPORTAMENTO SÃO EXTERNAS AO ORGANISMO! CONDICIONAMENTO OPERANTE (SKINNER) PROCESSO DE ELIMINAÇÃO DE UM COMPORTAMENTO PELA RETENÇÃO DO REFORÇAMENTO EXTINÇÃO DE-SENSIBILIZAÇÃO SISTEMÁTICA TERAPIA BEHAVIORISTA Medo condicionado Fobias Medo de avião Tratamentos para tabagismo, dependência química, vícios Pela de-sensibilização, o comportamento tende à extinção Autoescolas especializadas https://youtu.be/cFoDe9KoK74 https://youtu.be/cFoDe9KoK74 ESQUEMAS DE REFORÇAMENTO PADRÕES OU RAZÕES DE FORNECIMENTO E RETIRADA DE REFORÇADORES EFICIÊNCIA DOS ESQUEMAS RELATIVA À GENERALIZAÇÃO OU EXTINÇÃO INTERVALO: FIXO / VARIÁVEL RAZÃO: FIXA / VARIÁVEL Intermitente: mais eficaz na modelagem de comportamentos Esquemas de reforçamento continuo e intermitente Esquemas de reforçamento continuo e intermitente •PROGRAMA DE MILHAGENS •A CADA 10 PIZZAS, GANHE UMA Exemplos cotidianos e no comportamento de compra COMPORTAMENTO SUPERSTICIOSO COMPORTAMENTO PERSISTENTE QUE TEM UMA COINCIDÊNCIA (E NÃO UMA RELAÇÃO FUNCIONAL) COM O REFORÇAMENTO RECEBIDO. Comportamento supersticioso Ex.: Pessoa que usa o mesmo sapato quando vai fazer prova (para dar sorte); Se houver coincidência de tirar 10 em uma prova, o comportamento prossegue; O reforço favorece sua manifestação mesmo sem conexão causal. COMPORTAMENTO NEURÓTICO NEUROSE = REAÇÃO CONDICIONADA AMBIENTE EXIGE DO INDIVÍDUO A DISCRIMINAÇÃO ENTRE UM ACONTECIMENTO E OUTRO, EM CONDIÇÕES DE JULGAMENTO QUASE IMPOSSÍVEIS EX: CRIANÇAS ACHAM DIFÍCIL PREDIZER A REAÇÃO DE PAIS INSTÁVEIS (NÃO TÊM CERTEZA SE TERÃO ELOGIOS OU PUNIÇÃO): ISSO PODE GERAR FRUSTRAÇÃO, ANSIEDADE, DEPRESSÃO MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO FORMA DE TERAPIA QUE APLICA OS PRINCÍPIOS DE REFORÇO PARA OCASIONAR MUDANÇAS COMPORTAMENTAIS DESEJÁVEIS PUNIÇÃO – APLICAÇÃO DE ESTÍMULO AVERSIVO APÓS UMA RESPOSTA VISANDO DIMINUIR A PROBABILIDADE DE SUA OCORRÊNCIA REFORÇO NEGATIVO – FORTALECIMENTO DE RESPOSTA POR MEIO DA REMOÇÃO DO ESTÍMULO AVERSIVO [atenção: É diferente de punição!!!!] Watson: O experimento com o Pequeno Albert ( resposta condicionada - Behaviorismo clássico) Walden II ESTUDO 1 Não seja refém do celular: 10 passos para um DETOX digital “Para de olhar para esse celular!” Quantas vezes você ouviu ou disse esta frase nos últimos tempos? O “vício" nos equipamentos eletrônicos — redes sociais e celular em especial — está no centro das discussões nas salas de aulas, nas reuniões de pais, nos consultórios e nos almoços de família. O assunto é tão sério que um grupo de especialistas criou o Instituto Delete, que tem como proposta orientar e informar a sociedade sobre o uso consciente das tecnologias. Trata-se do primeiro núcleo no Brasil especializado em Detox Digital e institucionalizado na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Lá, profissionais da área da saúde, comunicação e educação (médicos, psicólogos, pedagogos e pesquisadores) estudam a interferência das tecnologias no comportamento humano e oferecem suporte e tratamento aos usuários abusivos de tecnologia. "A dependência digital não está diretamente relacionada ao tempo de conexão de uma pessoa aos seus dispositivos eletrônicos, mas sim ao nível de perda de controle na vida real, gerando prejuízos nos campos profissional, familiar, afetivo ou social”, explica Eduardo Guedes, pesquisador da UFRJ, pioneiro no Brasil com o estudo de transtornos de dependência de redes sociais (Facebook Addiction Disorder) e membro do Delete. 5 dimensões que podem traduzir os níveis de perda de controle 1.Excitação e Segurança. Quando existe a tentativa de esquecer problemas pessoais, buscando a tecnologia como um meio melhor ou mais seguro. Primeiro indício normalmente mascarado com a falsa sensação de satisfação experimentada ao utilizar a tecnologia. 2.Relevância, ou seja, a importância dada à necessidade de se conectar e usar dispositivos. A pessoa não consegue desligar o pensamento de forma que a tecnologia começa a dominar lentamente o comando da sua vida. 3.Tolerância. Inclui o tempo dedicado e o nível de controle que se tem dela. A pessoa gasta cada vez mais horas para buscar as mesmas sensações experimentadas antes. Ela perde o controle e substitui os programas reais do dia por maior tempo na tecnologia. 4.Abstinência e Efeitos. Quando não está conectada ou não conseguem usar certos dispositivos ou aplicativos, torna-se irritada, ansiosa e com medo, podendo sofrer alterações no padrão do sono ou alimentação e manifestar sinais de depressão. 5.Evidências de Conflitos. Quando o uso excessivo compromete as relações na vida real. Este é o momento em que percebe a evidência do problema, mas sente-se incapaz de reduzir ou parar, podendo comprometer a educação, desempenho profissional e social. É importante lembrar que estar nas redes sociais ou acessar o celular não é o problema. A questão é manter o controle da situação. 10 passos sugeridos pelo Delete para um DETOX Digital •Bom senso para que o uso não se torne abuso no dia adia. •Fique atento às consequências físicas (como privação de sono, dores na coluna, problemas de visão) e psicológicas (como depressão, angústia, ansiedade) do uso abusivo. •Controle o uso de tecnologias (celular, redes sociais, computador) no cotidiano. Verifique se seu desempenho acadêmico ou no trabalho estão sendo prejudicados. •Reflita sobre seus hábitos cotidianos e faça diferente. •Não troque atividades ao ar livre para ficar conectado. •Prefira uma vida social real à virtual, escolhendo relacionamentos e amizades reais em vez dos virtuais. •Pratique exercícios físicos regularmente e faça intervalos regulares durante o uso do celular ou do computador. •Não abale o seu humor com publicações virtuais e não acredite em tudo o que é postado. •Valorize suas relações familiares e de amizade. •Pense no meio ambiente, recicle os aparelhos e evite a troca frequente sem necessidade. •Seguindo as sugestões acima você garante um maior controle sobre a tecnologia antes que ela domine você. Dicas para o uso consciente do celular •Quando for dormir, deixe o celular desligado, no silencioso ou fora do seu alcance. Se ele for o seu despertador, ative o "não perturbe”. •Desative as notificações do celular, para não ser interrompido a todo momento. •Não olhe o celular durante as refeições: valorize o momento presente, o sabor da comida e a companhia das outras pessoas. •Determine horários específicos para navegar nas redes sociais e defina limites de tempo. •Não use o celular enquanto dirige. O risco de mandar uma mensagem pelo celular ao volante equivale a dirigir depois de tomar quatro copos de cerveja. Além disso é infração gravíssima, com multa de 282,47 reais e sete pontos na carteira de habilitação. •Se a mensagem não for para o grupo, envie diretamente para a pessoa. Desse modo, você evita exposição desnecessária e problemas de comunicação, com interpretações erradas. •Evite falar ao celular em lugares públicos e apertados, como elevador ou transportes coletivos. •Fique atento à sua postura (sobrecarga no pescoço ao olhar para baixo) e aos movimentos repetitivos ao usar o celular e o computador. Estudos indicam que o uso excessivo das mídias digitais, do celular e tablet têm relação direta com a obesidade, hérnia de disco, problemas de coluna e lesões por esforço repetitivo. •Limpe seu celular com frequência: ele passa por vários lugares e por mãos e bocas de diferentes pessoas. Cientistas alertam que celulares podem ter até 10 vezes mais bactérias do que a sola de um sapato e o dobre de bactérias de um banheiro. •Lembre-se sempre que número de amigos virtuais ou curtidas não reflete quem você é. Revise as políticas de privacidade, garantindo que suas postagens sejam divulgadas apenas para pessoas de seu círculo social. Evite que detalhes da sua família ou vida pessoal sejam acessados por qualquer pessoa. EXERCÍCIO (Estudo 1) 1. Analise o problema da dependência tecnológica, de acordo com os conceitos e as premissas de: WATSON / PAVLOV: condicionamento clássico SKINNER: condicionamento operante 2. Com base nos mesmos autores e teorias, identifique possíveis terapêuticas ou soluções para minimizar o problema. Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 WATSON �CONDICIONAMENTO CLÁSSICO Exemplos cotidianos e no comportamento de compra Número do slide 11 Número do slide 12 REFORÇO Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Exemplos cotidianos e no comportamento de compra COMPORTAMENTO SUPERSTICIOSO Número do slide 26 COMPORTAMENTO NEURÓTICO MODIFICAÇÃO DO COMPORTAMENTO Número do slide 29 Walden II ESTUDO 1 Não seja refém do celular: 10 passos para um DETOX digital "A dependência digital não está diretamente relacionada ao tempo de conexão de uma pessoa aos seus dispositivos eletrônicos, mas sim ao nível de perda de controle na vida real, gerando prejuízos nos campos profissional, familiar, afetivo ou social”, explica Eduardo Guedes, pesquisador da UFRJ, pioneiro no Brasil com o estudo de transtornos de dependência de redes sociais (Facebook Addiction Disorder) e membro do Delete. 5 dimensões que podem traduzir os níveis de perda de controle 10 passos sugeridos pelo Delete para um DETOX Digital Número do slide 36 Número do slide 37 EXERCÍCIO (Estudo 1)
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