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O nº 1 em aprovações pelo menor preço do ano ESTRATÉGIA CONCURSOS ASSINE AGORA Sistema de Questões TREINO DIFÍCIL PROVA FÁCIL Plataforma de questões comentadas de provas de concursos anteriores. Aprenda a resolver questões de prova, revise o conteúdo que já estudou e faça simulados para se preparar para a prova. Garantia de Satisfação PLANO PLURIANUAL PPA 2024-2027 Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) Segundo o art. 165 da CF/1988: § 1º A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Diretrizes orientações transversais que direcionam os objetivos estratégicos e os programas que compõem o PPA Objetivos declarações objetivas e concisas que indicam as mudanças estratégicas a serem realizadas na sociedade no período compreendido pelo PPA Metas valor esperado para o indicador no período a que se refere PROGRAMAS DE DURAÇÃO CONTINUADA Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle ações que resultam na prestação de serviços à comunidade passíveis de quantificação, excluídas as ações de manutenção administrativa; ações que resultam na prestação de serviços à comunidade, excluídos os pagamentos de benefícios previdenciários e os encargos financeiros; ações que resultam na prestação de serviços à comunidade de forma contínua e permanente; PLANO PLURIANUAL (PPA) Segundo o art. 165 da CF/1988: § 4º Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pelo Congresso Nacional. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) ART. 167 § 1º Nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) ❑ O PPA é o que tem menor regulamentação e detalhamento do seu conteúdo e processo de elaboração. Entretanto, têm-se consolidadas diversas exigências acerca desse processo, como por exemplo a exigência de discussão com a sociedade em audiências públicas. O Plano Plurianual, é um dos mais desafiadores quanto à elaboração e ao acompanhamento por parte dos órgãos de controle e da sociedade. Um elemento desse instrumento que dificulta a sua comparabilidade ao longo do tempo e com outros entes é a falta de regulamentação dos critérios de regionalização. ❑ Principal instrumento de planejamento de médio prazo nacional. ❑ As metas do PPA são os instrumentos de desempenho eleitos para acompanhar a execução das políticas públicas. ❑ As metas do PPA são os instrumentos de desempenho eleitos para acompanhar a execução das políticas públicas. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Dimensão Estratégica A Dimensão Estratégica do Plano Plurianual traduz as principais linhas estratégicas definidas pelo governo federal para a implementação de políticas públicas, tendo como horizonte o período de quatro anos. é composta pela Visão de Futuro, pelos Valores, Diretrizes, Eixos Temáticos, Objetivos Estratégicos e Indicadores- chave Nacionais e respectivas Metas. Estes atributos orientam a elaboração da estrutura programática, composta pelos Programas Finalísticos e de Gestão, que compõem a Dimensão Tática do PPA. Dimensão Tática A dimensão tática consiste nos programas, com seus objetivos, objetivos específicos, indicadores, metas, entregas, investimentos plurianuais e medidas institucionais e normativas. PLANO PLURIANUAL (PPA) Os Programas cumprem o papel de materializar os objetivos estratégicos declarados na Dimensão Estratégica do plano. As Diretrizes e os Indicadores chave devem orientar as principais linhas de ação do governo para os próximos quatro anos, cabendo aos objetivos estratégicos fundamentarem os Programas e seus objetivos, os quais serão discriminados em objetivos específicos, metas e entregas que sejam compatíveis com os recursos disponíveis e a capacidade de execução do governo. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) A construção de um novo Plano Plurianual (PPA) é um deles, além de atender aos preceitos constitucionais que exigem o envio do Projeto de Lei do PPA, ao Congresso Nacional, até 31 de agosto, é momento de construir a visão de médio prazo do país, conectado aos compromissos nacionais e internacionais assumidos, como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). FinançasPúblicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) A DIMENSÃO OPERACIONAL compreende o conjunto de ações orçamentárias incluídas na Lei Orçamentária Anual (LOA), bem como ações não orçamentárias. Essa dimensão extrapola o conteúdo do PPA, sendo incluída apenas no âmbito do monitoramento. É possível adiantar, no entanto, que os Programas serão desdobrados em Ações Orçamentárias e Não Orçamentárias, ambas contribuindo para o alcance dos objetivos dos Programas. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) Há convergência crescente sobre a necessidade de evitar descolamento entre o Plano Plurianual (PPA) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). A atualização periódica pressupõe, assim, não apenas que o PPA incorpore revisões de estimativas macroeconômicas, mas, também, que procure ajustar a programação nele contida às alterações orçamentárias (como aprovação de créditos adicionais, por exemplo) que costumam ocorrer ao longo do exercício financeiro. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PPA Participativo Assim, o PPA 2024-2027 se apresenta como um importante locus promotor da participação social na definição das Diretrizes, Objetivos e Metas que o governo federal buscará alcançar nos próximos quatro anos. A elaboração do PPA 2024-2027 coincide com o período de reconstrução dos espaços de participação social nas políticas públicas. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle ENCADEAMENTO: ESTRATÉGICO → TÁTICO P R O G R A M A S materializar os objetivos estratégicos declarados na Dimensão Estratégica do plano Programas como expressão de prioridades de governo Programas do PPA alinhados aos planos setoriais Enquadramento dos Programas nos tetos setoriais de gastos (realismo fiscal ) Programas como mecanismo de integração entre PPA e LOA Os Programas são o elo entre PPA e LOA. Na qualidade de elemento comum entre os dois instrumentos, cabe ao Programa expressar a integração entre o desenho da política (contido no PPA e detalhado nos programas) e o respectivo detalhamento financeiro ou orçamentário (indicado na LOA e detalhado nas ações). Importante destacar, no entanto, que as ações orçamentárias constarão apenas da Lei Orçamentária Anual e não do PPA. Programa Finalístico é o conjunto coordenado de ações governamentais financiadas por recursos orçamentários e não orçamentários visando à concretização do objetivo. Programa de Gestão despesas com a manutenção dos órgãos de cada Poder, Ministério Público da União (MPU) e Defensoria Pública da União (DPU) e Empresas Estatais, especialmente gastos de pessoal e custeio indispensáveis ao funcionamento administrativo. A esse programa não estão associadas metas nem indicadores. PLANO PLURIANUAL (PPA) Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle conjunto coordenado de ações governamentais financiadas por recursos orçamentários e não orçamentários com vistas à concretização do objetivo conjunto de ações governamentais relacionadas à gestão da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais, financiadas por ações orçamentárias e não orçamentárias que não são passíveis de associação aos programas finalísticos P ro gr am a Fi n al ís ti co P ro gram a d e G e stão PLANO PLURIANUAL (PPA) AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS Projetos, atividades e operações especiais. Elas representam um detalhamento dos programas, por vezes segmentando os trabalhos com bases em linhas específicas para atender as necessidades da sociedade ou até de outros entes da federação. Por meio das ações, o governo executa os programas e avança nos objetivos para cada uma das áreas (funções). AÇÕES NÃO ORÇAMENTÁRIAS representam os recursos financeiros não constantes do Orçamento Geral da União que financiam a entrega de bens e serviços públicos que contribuem para o alcance do objetivo do programa. As ações não orçamentárias são um atributo gerencial do PPA e serão discriminadas em Financiamentos; Subsídios tributários, financeiros, creditícios, entre outros. Boa parte do PPA federal costuma ser financiada por recursos não-orçamentários. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) O PPA 2024-2027 resgata o conceito de agendas transversais. Trata-se de forma de agrupamento das políticas públicas, segundo temas governamentais de interesse da sociedade ou públicos-alvo específicos. Esses recortes podem ser de gênero, etnia ou públicos específicos (como, por exemplo, primeira infância, pessoa com deficiência, povos indígenas). Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) Agenda transversal é o conjunto de atributos que encaminha problemas complexos de políticas públicas, podendo contemplar aquelas focalizadas em públicos-alvo ou temas específicos, que necessitam de uma abordagem multidimensional e integrada por parte do Estado para serem encaminhados de maneira eficaz e efetiva. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) Agenda transversal é o conjunto de atributos que encaminha problemas complexos de políticas públicas, podendo contemplar aquelas focalizadas em públicos-alvo ou temas específicos, que necessitam de uma abordagem multidimensional e integrada por parte do Estado para serem encaminhados de maneira eficaz e efetiva. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PLANO PLURIANUAL (PPA) conciliar com o as alterações promovidas pelas leis orçamentárias anuais e pelas leis de crédito adicional e poderá a) alterar o valor global do programa; b) adequar vinculações entre ações orçamentárias e programas; c) revisar ou atualizar as metas; e d) revisar ou atualizar os investimentos plurianuais incluir, excluir ou alterar: a) a unidade responsável por programa ou objetivos específicos; b) indicadores e respectivas metas, em razão de impossibilidade de apuração ou necessidade de aprimoramento da mensuração de objetivos específicos c) indicadores e respectivas metas, em razão de impossibilidade de apuração ou necessidade de aprimoramento da mensuração de objetivos específicos d) valor dos recursos não orçamentários e) valor global do programa, em razão de alteração de fontes de financiamento com recursos não orçamentários f) agendas transversais Modificações realizadas nos termos do disposto no caput serão informadas à Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização do Congresso Nacional e publicadas em sítio eletrônico oficial, acompanhadas da justificativa da alteração ALTERAÇÕES NO PPA (ART.21) POR ATO PRÓPRIO (DECRETO) 1. Inédita Prof. Leandro Ravyelle Analise as afirmativas a seguir e marque V ou F. ( ) As metas do PPA são os instrumentos de desempenho eleitos para acompanhar a execução das políticas públicas, sendo assim, representam os compromissos firmados com o Congresso Nacional e a sociedade para um período de quatro anos. ( ) O PPA deve traduzir essas políticas públicas em programas e ações orçamentárias. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle 1. Inédita Prof. Leandro Ravyelle Analise as afirmativas a seguir e marque V ou F. ( ) O Plano Plurianual, é um dos mais desafiadores quanto à elaboração e ao acompanhamento por parte dos órgãos de controle e da sociedade. ( ) Agenda transversal é o conjunto de atributos e informações infralegais que detalham os programas, disponibilizados para a sociedade em sítio eletrônico oficial. a) V, V, V, V b) V, F, V, V c) V, F, V, F d) F, F, V, F e) V, F, F, F Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle 2. CESGRANRIO AgeRIO/Contabilidade/2023 No processo de planejamento dos entes públicos, estão previstos instrumentos de planejamento de curto e médio prazos com objetivos e conteúdos específicos para favorecer a melhoria da gestão dos recursos públicos. Ao se analisar o conjunto das peças orçamentárias de um ente, um item previsto em instrumento com perspectiva de médio prazo, mas com reflexos no orçamento anual, é(são) a) a definição de condições para transferências de recursos a entidades públicase privadas. b) a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. c) o orçamento de investimento das empresas estatais. d) as normas para avaliação dos resultados dos programas financiados com recursos do orçamento. e) os objetivos e as diretrizes para as despesas relativas aos programas de duração continuada. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle 3. CESGRANRIO LIQUIGÁS 2015 O Plano Plurianual (PPA) é um documento básico de planejamento estratégico do governo brasileiro. Sendo assim, o PPA inclui um(a) a) demonstrativo da compatibilidade entre o orçamento e as metas de gastos estabelecidas pelo governo. b) demonstrativo do efeito das anistias fiscais sobre o total da arrecadação tributária. c) conjunto de programas, objetivos e metas estabelecidos, para o próximo quadriênio, no primeiro ano de mandato do executivo. d) previsão de reservas de contingência destinadas a eventuais imprevistos fiscais. e) definição e uma ordenação das ações do executivo que levem a alcançar os objetivos fixados na Lei de Diretrizes Orçamentárias. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle 4. CESGRANRIO EPE/ 2014 Em determinado município brasileiro, o prefeito Y é eleito no ano de 2012 para um mandato de quatro anos. Assim como a União e os Estados, os municípios têm de elaborar o Plano Plurianual (PPA). Considerando as informações dadas e as normas e prazos para elaboração do PPA dispostos na Constituição Federal, a) o município é governado pelo prefeito Y no período de 2012-2015. b) o PPA do município, elaborado pelo prefeito Y, tem o período de 2013-2016. c) o orçamento do primeiro ano de mandato obedece às definições do PPA elaborado pelo prefeito anterior. d) o prefeito Y não executa o último ano de mandato, que fica sob responsabilidade do seu sucessor. e) todas as leis de diretrizes orçamentárias do mandato do prefeito Y são orientadas pelo PPA elaborado em sua gestão. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle PPA E LOA Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle 5. INÉDITAL PROF. LEANDRO RAVYELLE O modelo de gestão do Plano Plurianual 2024-2027 inovou ao a) Definir que as agendas transversais devem estar nos orçamentos anuais b) Proporcionar que as agendas transversais podem ser de gênero, etnia ou públicos específicos, sendo um conjunto de atributos que encaminha problemas complexos de políticas públicas, podendo contemplar aquelas focalizadas em públicos-alvo ou temas específicos c) Definir que os programas finalísticos são conjunto de ações governamentais relacionadas à gestão da atuação governamental ou à manutenção da capacidade produtiva das empresas estatais d) A elaboração do PPA 2024-2027 coincide com o período de reconstrução dos espaços de participação apenas governamental nas políticas públicas, uma vez que o orçamento participativo é direcionado à elaboração do PLOA e) Os Programas cumprem o papel de materializar os objetivos estratégicos declarados na Dimensão tática do plano Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle 6. INÉDITAL PROF. LEANDRO RAVYELLE O Plano Plurianual - PPA da União Federal instituído mediante lei para o período de 2024 a 2027 visa a declarar as escolhas do Governo e da sociedade, e sinaliza os meios para a implementação das políticas públicas, bem como orienta a ação do estado para alcançar os objetivos pretendidos. Nessa linha, uma das principais inovações trazidas pelo PPA em sua estrutura baseia-se: a) Na qualidade de elemento comum entre os dois instrumentos, cabe ao Programa expressar a integração entre o desenho da política (contido no PPA e detalhado nos programas) e o respectivo detalhamento financeiro ou orçamentário (indicado na LOA e detalhado nas ações). b) nas disposições relativas às metas fiscais para os 4 anos subsequentes. c) nos limites para elaboração da proposta orçamentária de cada poder. d) na inclusão dos objetivos e iniciativas e exclusão das ações, assim o elo entre o PPA e a Lei Orçamentária Anual – LOA passa a ser o indicadores. e) na inclusão nas metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as diretrizes para a política fiscal e resultado primário para 4 anos. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL E O NOVO PERFIL DO ORÇAMENTO ORÇAMENTO POR DESEMPENHO 2.0 Prof. Leandro Ravyelle LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Art. 165 § 14. A lei orçamentária anual poderá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, com a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 102, de 2019) § 15. A União organizará e manterá registro centralizado de projetos de investimento contendo, por Estado ou Distrito Federal, pelo menos, análises de viabilidade, estimativas de custos e informações sobre a execução física e financeira. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 102, de 2019) LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL (LOA) Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle ORÇAMENTOS DE MÉDIO PRAZO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle A orçamentação de médio prazo é uma abordagem moderna de elaboração do orçamento público que amplia o horizonte alocativo para além do calendário anual. Ela é importante porque ajuda a remediar a miopia alocativa, ou seja, a vista curta na alocação de recursos. Quando o Orçamento é elaborado apenas em bases anuais, há um entendimento muito reduzido sobre as consequências futuras de decisões tomadas no presente. Nestes termos, pouco se conhece, por exemplo, sobre como um aumento mais imediato de despesas pode comprometer o espaço fiscal para investimentos públicos no futuro. É esse tipo de problema que a orçamentação de médio prazo visa resolver. ORÇAMENTOS DE MÉDIO PRAZO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle O projeto de Orçamento para a União em 2024, encaminhado pelo Executivo ao Congresso Nacional no fim de agosto, aplica a orçamentação de médio prazo em relação ao subconjunto de despesas relativas às seis agendas prioritárias estabelecidas pelo Plano Plurianual 2024-2027. Essas projeções aparecem em quadro introdutório do Anexo VII do PLOA 2024, que não existia nos projetos anteriores. O passo seguinte será a adoção plena desse modelo durante a elaboração do orçamento para 2025. ORÇAMENTOS DE MÉDIO PRAZO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle * D ad o o ca rá te r tr an sv er sa l e o im p ac to m u lt is se to ri al d as p o lít ic as p ú b lic as , u m a m es m a d es p es a p o d e co n tr ib u ir p ar a u m a o u m ai s p ri o ri d ad es . P o rt an to , o s va lo re s p o r p ri o ri d ad e n ão p o d em se r so m ad o s, so b p en a d e co n ta ge m em d u p lic id ad e. INOVAÇÕES NO ORÇAMENTO BRASILEIRO P ro je to R O M A N O O rç am en to p o r D es em p en h o 2 .0 R Revisão do Gasto O Orçamento de Médio Prazo M Metas Fiscais A Agendas Transversais NO Nova Lei de Finanças Públicas 1. CESGRANRIO LIQUIGÁS 2015 Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle No Brasil, a Lei Orçamentária Anual (LOA) a) contém um Anexo de Metas Fiscais, estabelecendo os objetivos fiscais anuais em valores monetários correntes e constantes. b) contém uma Avaliação do cumprimento das Metas Fiscais relativas ao ano anterior. c) contém um Anexo de Riscos Fiscais com a situação de passivos contingentes capazes de afetar as contas públicas. d) compreende o Orçamento Fiscal, o Orçamento de Investimento das empresas, nas quais a união detém a maioria do capital social votante, e o Orçamento da Seguridade Social. e) define os critérios para a concessão ou ampliação de incentivos e benefícios fiscais que impliquem renúncia fiscal. 2. CESGRANRIO EPE Contabilidade/2014 Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle A Lei nº 12.919, de 24 de setembro de 2013, dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2014 e dá outras providências. A aludida Lei, no CapítuloII, trata da estrutura e organização dos orçamentos, apresentando no seu Art. 5º alguns entendimentos para efeitos da Lei, sendo um deles a “quantidade estimada para o produto no exercício financeiro”. Tal conceito reporta-se diretamente ao entendimento de a) concedente b) meta física c) subtítulo d) unidade de medida e) unidade orçamentária 3. CESGRANRIO IBGE Orçamento e Finanças Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Observe as afirmações a seguir concernentes à Lei Orçamentária Anual (LOA). I – A LOA define a gestão dos recursos públicos, ou seja, as despesas do exercício são executadas com base nas autorizações feitas por meio dela, salvo por mecanismo de créditos adicionais. II – O projeto de lei da LOA deve ser aprovado até o fim do período da sessão legislativa (22 de dezembro). III – O projeto de lei da LOA é orientado pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, a fim de contemplar as prioridades contidas no Plano Plurianual (PPA) e perseguir as metas definidas no exercício financeiro. Está correto o que se afirma em: a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e III, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III. 4. INÉDITAL PROF. LEANDRO RAVYELLE Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Acerca das inovações trazidas para o Orçamento de 2024, destaca-se a) projeções plurianuais que aparecem em quadro introdutório em anexo específico do PLOA, que já existia nos projetos anteriores b) A lei orçamentária anual deverá conter previsões de despesas para exercícios seguintes, com a especificação dos investimentos plurianuais e daqueles em andamento c) Que pouco se conhece, por exemplo, sobre como um aumento mais imediato de despesas pode comprometer o espaço fiscal para investimentos públicos no futuro d) O projeto de Orçamento para a União em 2024, encaminhado pelo Executivo ao Congresso Nacional no fim de agosto, aplica a orçamentação de médio prazo em relação ao subconjunto de despesas relativas às metas fiscais atreladas ao exercício de 2024 definidos pela LDO e) Quando o Orçamento é elaborado apenas em bases anuais, há um entendimento muito ampliado e detalhado sobre as consequências futuras de decisões tomadas no presente RECEITAS PÚBLICAS CLASSIFICAÇÕES ETAPAS Prof. Leandro Ravyelle RECEITAS PÚBLICAS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle RECEITAS PÚBLICAS STRICTO SENSU São todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos, em certo período de tempo, que se incorporam ao patrimônio público sem compromisso de devolução posterior. Exemplos: alienação de bens, receita de contribuições, receitas industriais etc. Em sentido estrito, são públicas apenas as receitas orçamentárias. LATO SENSU São todas as entradas ou ingressos de bens ou direitos a qualquer título, em certo período de tempo, que o Estado utiliza para financiar seus gastos, podendo ou não se incorporar ao seu patrimônio e independente de haver contrapartida no passivo. Exemplos: receitas tributárias, operações de crédito, operações de crédito por antecipação de receita, cauções etc. RECEITAS PÚBLICAS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle A matéria pertinente à receita vem disciplinada no art. 3º, conjugado com o art.57, e no art. 35 da Lei nº 4.320/1964: Art. 3º A Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei. Parágrafo único. Não se consideram para os fins deste artigo as operações de credito por antecipação da receita, as emissões de papel-moeda e outras entradas compensatórias, no ativo e passivo financeiros. [...] Art. 57. Ressalvado o disposto no parágrafo único do artigo 3º desta lei serão classificadas como receita orçamentária, sob as rubricas próprias, todas as receitas arrecadadas, inclusive as provenientes de operações de crédito, ainda que não previstas no Orçamento. Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: I - as receitas nele arrecadadas; II - as despesas nele legalmente empenhadas. INGRESSOS EXTRAORÇAMENTÁRIOS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle ✓ Ingressos extraorçamentários são recursos financeiros de caráter temporário, do qual o Estado é mero agente depositário. Sua devolução não se sujeita a autorização legislativa, portanto, não integram a Lei Orçamentária Anual (LOA). Por serem constituídos por ativos e passivos exigíveis, os ingressos extraorçamentários, em geral, não têm reflexos no Patrimônio Líquido da Entidade. São exemplos de ingressos extraorçamentários: os depósitos em caução, as fianças, as operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO), a emissão de moeda, e outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros. ✓ Os ingressos extraorçamentários não alteram o patrimônio do ente público, não aumentam o saldo patrimonial: geram apenas um fato permutativo no patrimônio – entram recursos e geram-se obrigações. Para a STN, os ingressos extraorçamentários são aqueles pertencentes a terceiros, arrecadados pelo ente público exclusivamente para fazer face às exigências contratuais pactuadas para posterior devolução. Esses ingressos não se encontram previstos no orçamento, e a STN os denomina de recursos de terceiros. OPERAÇÕES INTRAORÇAMENTÁRIAS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Operações intraorçamentárias são aquelas realizadas entre órgãos e demais entidades da Administração Pública integrantes do orçamento fiscal e do orçamento da seguridade social do mesmo ente federativo; por isso, não representam novas entradas de recursos nos cofres públicos do ente, mas apenas movimentação de receitas entre seus órgãos. De fato, define-se como intra- orçamentárias as operações que resultem de despesas de órgãos, fundos, autarquias, fundações, empresas estatais dependentes e outras entidades integrantes dos orçamentos fiscal e da seguridade social decorrentes da aquisição de materiais, bens e serviços, pagamento de impostos, taxas e contribuições, quando o recebedor dos recursos também for órgão, fundo, autarquia, fundação, empresa estatal dependente ou outra entidade constante desses orçamentos, no âmbito da mesma esfera de governo. OPERAÇÕES INTRAORÇAMENTÁRIAS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Alguns exemplos são: ❑ Contratações de empresas estatais dependentes e demais entidades que integram o Orçamento Fiscal e da Seguridade Social para publicações em Diário Oficial, para prestação de serviços de treinamento, realização de concursos públicos ou para fornecimentos de bens. ❑ Recolhimento de contribuições patronais ao RPPS. ❑ Aportes mensais com valores preestabelecidos definidos em plano de amortização ❑ instituído para o equacionamento do déficit atuarial do RPPS. ❑ Recolhimento de contribuições patronais ao RGPS pelas empresas estatais da União. ❑ Recolhimento de tributos do próprio ente por empresas estatais dependentes. CLASSIFICAÇÕES DO MTO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle A classificação da receita orçamentária, a exemplo do que ocorre na despesa, é de utilização obrigatória por todos os entes da Federação, sendo facultado o seu desdobramento para atendimento das respectivas necessidades. Nesse sentido, as receitas orçamentárias são classificadas segundo os seguintes critérios: ❑natureza de receita; ❑ indicador de resultado primário; ❑ fonte/destinação de recursos; e ❑esfera orçamentária. CLASSIFICAÇÕES DO MTO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Observa-se que este Manual Técnico de Orçamento adota a definição no sentido estrito; dessa forma, a citação ao termo “receita pública”, neste documento, implica referência às “receitas orçamentárias”. RECEITAS ORIGINÁRIAS E DERIVADAS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle ❑ Receitas públicas originárias são as arrecadadas por meio da exploração de atividades econômicas pela Administração Pública. Resultam, principalmente, de rendas do patrimônio mobiliário e imobiliário do Estado (receita de aluguel), de preços públicos, de prestação de serviços comerciais e de venda de produtos industriais ou agropecuários. ❑ Receitas públicas derivadas são as obtidas pelo poderpúblico por meio da soberania estatal. Decorrem de norma constitucional ou legal e, por isso, são auferidas de forma impositiva, como, por exemplo, as receitas tributárias e as de contribuições especiais. 1. CESGRANRIO AgeRIO/Contabilidade/2023 Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle A principal fonte de financiamento dos entes públicos está nas receitas obtidas de forma impositiva, em decorrência de previsão constitucional ou legal, as quais são previstas no orçamento anual e alocadas para o custeio da ação pública. Embora em menor volume, há também a geração de receitas a partir da exploração de atividades econômicas pela administração pública. Ao analisar as receitas previstas e arrecadadas de um ente público, ao final de um dado exercício, para avaliar as fontes de financiamento das atividades do ente, um analista deve considerar que as receitas a) decorrentes da exploração de atividades econômicas devem ser aplicadas em despesas que tenham impacto positivo no patrimônio. b) decorrentes da exploração de atividades econômicas, por sua natureza não coercitiva, não compõem a previsão inicial de receitas. c) decorrentes da exploração de atividades econômicas, quando arrecadadas, devem ser reconhecidas como receitas de capital. d) obtidas de forma impositiva e decorrentes da exploração de atividades econômicas devem ser classificadas quanto à categoria econômica da receita. e) obtidas de forma impositiva são vinculadas ao custeio dos programas de duração continuada a cargo do ente. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À AFETAÇÃO PATRIMONIAL Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Para fins contábeis, quanto ao impacto na situação patrimonial líquida, a receita pode ser “efetiva” ou “não-efetiva”: ❑ RECEITA ORÇAMENTÁRIA EFETIVA aquela em que os ingressos de disponibilidade de recursos não foram precedidos de registro de reconhecimento do direito e não constituem obrigações correspondentes. ❑ RECEITA ORÇAMENTÁRIA NÃO EFETIVA é aquela em que os ingressos de disponibilidades de recursos foram precedidos de registro do reconhecimento do direito ou constituem obrigações correspondentes, como é o caso das operações de crédito. 2. CESGRANRIO UNIRIO/2019 Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Considerando-se o impacto de uma receita pública na situação líquida patrimonial do ente, uma espécie de receita que, quando arrecadada, tem efeito nulo no patrimônio do ente refere-se a a) royalties b) outorga de direitos de uso c) alienação de títulos mobiliários d) inscrição em concursos e processos seletivos e) serviços de registro, certificação e fiscalização 3. CESGRANRIO EPE/Contabilidade/2014 Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, Parte I, a receita orçamentária (receita pública), quanto ao reflexo na situação patrimonial líquida, sob o enfoque contábil, pode ser classificada como efetiva e não efetiva. Nesse enfoque da situação patrimonial líquida, uma receita orçamentária efetiva indica a ocorrência de um fato contábil a) misto aumentativo b) misto diminutivo c) modificativo aumentativo d) modificativo diminutivo e) permutativo 4. CESGRANRIO EPE/FINANÇAS/2014 Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle De acordo com os conceitos e categorias de receitas previstas na Lei nº 4.320/1964, constituem receitas orçamentárias os recursos provenientes de a) cauções b) depósitos em garantia c) emissões de papel-moeda d) compensações financeiras e) operações de crédito por antecipação da receita 5. CESGRANRIO CEFET RJ/2014 Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Duas receitas distintas precisam ser registradas no sistema de controle contábil e orçamentário de uma entidade pública: a primeira receita, no montante de R$ 1.000,00, tem caráter temporário e devolutivo; e a segunda, no montante de R$ 2.000,00, não estava prevista na Lei Orçamentária anual. As classificações possíveis para essas receitas são, respectivamente, a) corrente e de capital b) corrente e extraorçamentária c) orçamentária e extraorçamentária d) extraorçamentária e orçamentária e) de transferência e extraorçamentária 6. CESGRANRIO IBGE/Auditoria Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle As receitas orçamentárias, nos termos do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, classificam-se segundo alguns critérios. Os critérios são estes: a) espécie; fonte/destinação de recursos; indicador de resultado nominal b) espécie; fonte/destinação de recursos; indicador de resultado primário c) natureza; fonte/destinação de recursos; categoria econômica d) natureza; fonte/destinação de recursos; indicador de resultado nominal e) natureza; fonte/destinação de recursos; indicador de resultado primário CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR NATUREZA Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR NATUREZA Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle RECEITA CORRENTE São arrecadadas dentro do exercício, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido, e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações correspondentes às políticas públicas. São Receitas Correntes as receitas tributária, de contribuições, patrimonial, agropecuária, industrial, de serviços e outras e, ainda, as provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. RECEITA DE CAPITAL São Receitas de Capital as provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de constituição de dívidas; da conversão, em espécie, de bens e direitos; os recursos recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de Capital e, ainda, o superávit do Orçamento Corrente. Aumentam as disponibilidades financeiras do Estado. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas de Capital não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido. CLASSIFICAÇÃO DA RECEITA POR NATUREZA Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle 7. CESGRANRIO UNIRIO/2019 - Adaptada Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Analise as receitas, a seguir, apresentadas por um determinado estado, em 2018. Considerando-se exclusivamente as informações recebidas e as orientações do MCASP, o valor das Receitas Correntes, em R$ milhões, é a) 140 b) 240 c) 300 d) 360 e) 440 TAXA X PREÇO PÚBLICO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle A distinção entre taxa e preço público, também chamado de tarifa, está descrita na Súmula nº 545 do Supremo Tribunal Federal (STF): “Preços de serviços públicos e taxas não se confundem, porque estas, diferentemente daqueles, são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à prévia autorização orçamentária, em relação à lei que a instituiu”. RECEITAS PATRIMONIAIS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle São provenientes da fruição de patrimônio pertencente ao ente público, tais como as decorrentes de aluguéis, dividendos, compensações financeiras/royalties, concessões, entre outras. Ainda temos como receitas patrimoniais a Delegação de Serviços Públicos Mediante Concessão, Permissão, Autorização ou Licença: de Transporte, de Infraestrutura e de Telecomunicações; da Exploração do Patrimônio Intangível, como o Direito de Uso da Imagem e de Reprodução dos Bens do Acervo Patrimonial; e a Cessão de Direitos: como a Cessão do Direito de Operacionalização de Pagamentos. RECEITAS DE SERVIÇOS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Decorrem da prestação de serviços por parte do ente público, tais como comércio, transporte, comunicação, serviços hospitalares, armazenagem, serviços recreativos, culturais, etc. Tais serviços são remunerados mediante preço público, também chamado de tarifa. São também receitas de serviços o recebimento de juros associados aos empréstimos concedidos, pois tais juros são a remuneração do capital. TRANSFERÊNCIAS CORRENTES Finanças Públicas Prof. Leandro RavyelleSão provenientes do recebimento de recursos financeiros de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas de manutenção ou funcionamento que não impliquem contraprestação direta em bens e serviços a quem efetuou essa transferência. Por outro lado, a utilização dos recursos recebidos vincula-se à determinação constitucional ou legal, ou ao objeto pactuado. Tais transferências ocorrem entre entidades públicas de diferentes esferas ou entre entidades públicas e instituições privadas. OUTRAS RECEITAS CORRENTES Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Constituem-se pelas receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita corrente, tais como indenizações, restituições, ressarcimentos, multas previstas em legislações específicas, entre outras. 1.9.0.0.00.0.0 OUTRAS RECEITAS CORRENTES 1.9.3.0.02.0.0 Alienação de bens apreendidos 1.9.3.0.02.1.0 Alienação de bens e mercadorias apreendidos 1.9.3.0.02.2.0 Alienação de bens e mercadorias associados ao tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins TRANSFERÊNCIAS DE CAPITAL Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado destinados a atender despesas com investimentos ou inversões financeiras, independentemente da contraprestação direta a quem efetuou essa transferência. Por outro lado, a utilização dos recursos recebidos vincula-se ao objeto pactuado. Tais transferências ocorrem entre entidades públicas de diferentes esferas ou entre entidades públicas e instituições privadas. OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Registram-se nesta origem receitas cujas características não permitam o enquadramento nas demais classificações da receita de capital, tais como resultado do Banco Central, remuneração das disponibilidades do Tesouro, entre outras. ESPÉCIE Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle A espécie, nível de classificação vinculado à origem, permite qualificar com maior detalhe o fato gerador das receitas. Por exemplo, dentro da origem “Contribuições”, identificam-se as espécies “Contribuições Sociais”, “Contribuições Econômicas” e “Contribuições para Entidades Privadas de Serviço Social e de Formação Profissional” DESDOBRAMENTO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle A partir de 2022, inclusive elaboração do Orçamento, os 5º e 6º dígitos da codificação, que constituem parte dos desdobramentos, separam os códigos da União daqueles específicos dos demais entes federados, de acordo com a seguinte estrutura lógica: ❑ “00” até “49” identificam códigos reservados para a União, que poderão ser utilizados, no que couber, por Estados, DF e Municípios; ❑ “50” até “98” identificam códigos reservados para uso específico de Estados, DF e Municípios; e ❑ “99” será utilizado para registrar “outras receitas”, entendidas assim as receitas genéricas que não tenham código identificador específico, atendidas as normas contábeis aplicáveis. TIPO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle 0 Quando se tratar de natureza de receita não valorizável ou agregadora 1 Quando se tratar da arrecadação principal da receita 2 Quando se tratar de multas e juros de mora da respectiva receita 3 Quando se tratar de dívida ativa da respectiva receita 4 Quando se tratar de multas e juros de mora da dívida ativa da respectiva receita 5 Quando se tratar das multas da respectiva receita quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das multas da destinação dos juros de mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no tipo “2 – multas e juros de mora”; 6 Quando se tratar dos juros de mora da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das multas da destinação dos juros de mora, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no tipo “2 – multas e juros de mora”; 7 Quando se tratar das multas da dívida ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das multas da dívida ativa da destinação dos juros de mora da dívida ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no tipo “4 – multas e juros de mora da dívida ativa”; 8 Quando se tratar dos juros da dívida ativa da respectiva receita, quando a legislação pertinente diferenciar a destinação das multas da dívida ativa da destinação dos juros de mora da dívida ativa, situação na qual não poderá ser efetuado registro de arrecadação no tipo “4 – multas e juros de mora da dívida ativa”; 9 Quando se tratar de desdobramentos que poderão ser criados, caso a caso, pela secretaria de orçamento federal do ministério do planejamento, desenvolvimento e gestão – sof/mp, mediante portaria específica. 8. CESGRANRIO IQUIGÁS/Auditoria/2018 Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle As receitas com operações de crédito, nos termos da Lei nº 4.320/1964, são consideradas como Receitas de a) Investimento b) Operação c) Capital d) Gerência e) Constituição 9. CESGRANRIO EPE 2014 Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Na busca do equilíbrio orçamentário, o Governo estabelece uma meta para superavit do orçamento corrente. Tal receita, consoante a Lei Geral que regula a Contabilidade Pública, é considerada como sendo uma receita de a) capital b) inversão c) exploração d) aplicação e) patrimônio 10. CESGRANRIO BNDES/Contabilidade Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle A receita da administração pública é classificada nos enfoques orçamentário e patrimonial. As receitas orçamentárias, por sua vez, são classificadas em Receitas Correntes e Receitas de Capital. No contexto das Receitas Correntes, o recebimento de Juros de Mora é classificado como uma receita corrente a) Tributária b) Patrimonial c) De Contribuições d) Transferências Correntes e) Outras Receitas Correntes 11. CESGRANRIO EPE FINANÇAS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle As receitas oriundas de outras pessoas de direito público, quando destinadas a atender a despesas de manutenção e funcionamento e que se destinam a atender a despesas correntes, são as a) Receitas Patrimoniais b) Receitas de Contribuições c) Receitas Tributárias d) Transferências Correntes e) Transferências de Capital 12. CESGRANRIO TCE RO TÉCNICO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle As receitas de capital do setor público envolvem receitas derivadas da obtenção de recursos mediante a constituição de dívidas, amortização de empréstimos e financiamentos e/ou alienação de componentes do Ativo Permanente. Em relação às receitas de capital, assinale a afirmação correta. a) A categoria Serviços é parte das receitas de capital e se refere ao recebimento de parcelas de empréstimos ou financiamentos concedidos em títulos ou contratos. b) A categoria Transferências de Capital é parte das receitas de capital e inclui o ingresso proveniente da amortização e do recebimento de juros. c) A categoria Alienação de Bens é parte das receitas de capital e constitui o ingresso proveniente da alienação de componentes do Ativo Permanente. d) A categoria Receitas Industriais é parte das receitas de capital e constitui a alienação patrimonial para subsídio direto às indústrias. e) As receitas de capital podem ser divididas em receitas tributárias, industriais e de serviços. CLASSIFICAÇÃO POR ESFERA Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle IDENTIFICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Esta classificação orçamentária da receita não tem caráter obrigatório para todos os entes e foi instituída para a União com o objetivo de identificar quais são as receitas e as despesas que compõem o resultado primário do Governo Federal, que é representado pela diferença entre as receitas primárias e as despesas primárias. IDENTIFICADOR DE RESULTADO PRIMÁRIO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle ❑ As RECEITAS PRIMÁRIAS referem-se, predominantemente, às receitas correntes que advêm dos tributos, das contribuições sociais, das concessões, dos dividendosrecebidos pela União, da cota-parte das compensações financeiras, das decorrentes do próprio esforço de arrecadação das UOs, das provenientes de doações e convênios e outras também consideradas primárias. ❑ As RECEITAS FINANCEIRAS são aquelas que não alteram o endividamento líquido do Governo (setor público não financeiro) no exercício financeiro correspondente, uma vez que criam uma obrigação ou extinguem um direito, ambos de natureza financeira, junto ao setor privado interno e/ou externo. São adquiridas junto ao mercado financeiro, decorrentes da emissão de títulos, da contratação de operações de crédito por organismos oficiais, das receitas de aplicações financeiras da União (juros recebidos, por exemplo) e outras. A exceção a essa regra é a receita advinda dos juros de operações financeiras, que, apesar de contribuírem com a redução do endividamento líquido, também se caracterizam como receita financeira. FONTE/DESTINAÇÃO DE RECURSOS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle O grupo de fontes de recursos também deverá permitir discriminar, na elaboração do Orçamento, os recursos oriundos de propostas de alterações na legislação da receita que estejam em tramitação no Congresso Nacional, bem como identificar, nas alterações orçamentárias, se os recursos pertencem ao exercício corrente ou a exercícios anteriores. Além disso, na composição do código das fontes de recursos deverá ser observada a compatibilidade entre o grupo de fontes e a especificação das fontes de recursos. A classificação por fonte de recursos é dividida, hoje, conforme os grupos abaixo (alteração no MTO 2022 e PORTARIA CONJUNTA STN/SOF/ME Nº 21, DE 23 DE FEVEREIRO DE 2021) FONTE/DESTINAÇÃO DE RECURSOS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle Em linhas gerais, pode-se dizer que há destinações vinculadas e não vinculadas: a) destinação vinculada: processo de vinculação entre a origem e a aplicação de recursos, em atendimento às finalidades específicas estabelecidas pela norma. Há, ainda, ingressos de recursos em decorrência de convênios ou de contratos de empréstimos e de financiamentos. Esses recursos também são vinculados, pois foram obtidos com finalidade específica - e à realização dessa finalidade deverão ser direcionados. b) destinação não vinculada (ou livre): é o processo de alocação livre entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades, desde que dentro do âmbito das competências de atuação do órgão ou entidade. FONTE/DESTINAÇÃO DE RECURSOS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle 1º DÍGITO GRUPO da Fonte de Recurso (1º Dígito) 1 Recursos Arrecadados no Exercício Corrente 3 Recursos Arrecadados em Exercícios Anteriores 7 Recursos de Operações de Crédito Ressalvadas pela Lei de Crédito Adicional da Regra de Ouro 9* Recursos Condicionados Esse dígito objetiva identificar, na elaboração do Orçamento, os recursos oriundos de propostas de alterações na legislação da receita que estejam em tramitação no Congresso Nacional. FONTE/DESTINAÇÃO DE RECURSOS Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS Art. 76. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2024, 30% (trinta por cento) da arrecadação da União relativa às contribuições sociais, sem prejuízo do pagamento das despesas do Regime Geral de Previdência Social, às contribuições de intervenção no domínio econômico e às taxas, já instituídas ou que vierem a ser criadas até a referida data. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 126, de 2022) § 4º A desvinculação de que trata o caput não se aplica às receitas das contribuições sociais destinadas ao custeio da seguridade social. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Emendas/Emc/emc126.htm#art2 DESVINCULAÇÃO DE RECEITAS Art. 76-A. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por cento) das receitas dos Estados e do Distrito Federal relativas a impostos, taxas e multas, já instituídos ou que vierem a ser criados até a referida data, seus adicionais e respectivos acréscimos legais, e outras receitas correntes. (Incluído dada pela Emenda constitucional nº 93, de 2016) Art. 76-B. São desvinculados de órgão, fundo ou despesa, até 31 de dezembro de 2023, 30% (trinta por cento) das receitas dos Municípios relativas a impostos, taxas e multas, já instituídos ou que vierem a ser criados até a referida data, seus adicionais e respectivos acréscimos legais, e outras receitas correntes. (Incluído dada pela Emenda constitucional nº 93, de 2016) Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle DEDUÇÕES DA RECEITA (MCASP 10ª Ed.) No âmbito da administração pública, a dedução de receita orçamentária é o procedimento padrão a ser utilizado para as situações abaixo elencadas, salvo a existência de determinação legal expressa de se contabilizar fatos dessa natureza como despesa orçamentária: ✓Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a legislação vigente (transferências constitucionais ou legais); ✓Restituição de tributos recebidos a maior ou indevidamente; e. ✓Renúncia de receita orçamentária; Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle DEDUÇÕES DA RECEITA (MCASP 10ª Ed.) No âmbito da administração pública, a dedução de receita orçamentária é o procedimento padrão a ser utilizado para as situações abaixo elencadas, salvo a existência de determinação legal expressa de se contabilizar fatos dessa natureza como despesa orçamentária: ✓Recursos que o ente tenha a competência de arrecadar, mas que pertencem a outro ente, de acordo com a legislação vigente (transferências constitucionais ou legais); ✓Restituição de tributos recebidos a maior ou indevidamente; Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle DEDUÇÕES DA RECEITA (MCASP 10ª Ed.) Deve-se ter atenção, ainda, para situações específicas que incorram em diminuição da receita orçamentária, como o caso de retificação de informações ou estornos. A retificação consiste em corrigir dados informados erroneamente pelos contribuintes, que geraram registros incorretos na contabilidade do órgão. Exemplo: identificação do contribuinte, tipo de receita etc. A correção desses dados deve ser feita mediante registro de dedução de receita e, após isso, deve-se proceder ao lançamento correto. No caso de lançamentos em que ocorram erros de escrituração do ente (não motivados por informações incorretas dos contribuintes), a correção deve ser feita por meio de estorno e novo lançamento correto. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle RESTITUIÇÕES DE RECEITA Depois de reconhecidas as receitas orçamentárias, podem ocorrer fatos supervenientes que ensejem a necessidade de restituições, devendo-se registrá-los como dedução da receita orçamentária, possibilitando maior transparência das informações relativas à receita orçamentária bruta e líquida. O processo de restituição consiste na devolução total ou parcial de receitas orçamentárias que foram recolhidas a maior ou indevidamente, as quais, em observância aos princípios constitucionais da capacidade contributiva e da vedação ao confisco, devem ser devolvidas. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle RESTITUIÇÕES DE RECEITA Como correspondem a recursos arrecadados que não pertencem ao ente público e não são aplicáveis em programas e ações governamentais sob a responsabilidade do arrecadador, não há necessidade de autorização orçamentária para sua devolução. Se fosse registrada como despesa orçamentária, além da referida autorização orçamentária, a receita corrente líquida ficaria com um montante maior que o real, pois não seria deduzido o efeito dessa arrecadação imprópria. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle RESTITUIÇÕES DE RECEITA Portanto, com o objetivo de possibilitar uma correta consolidação das contas públicas de todos os entes, nacional e por esfera de governo, deve- se proceder à restituição de receitas orçamentárias recebidas em qualquer exercício por dedução da respectiva naturezade receita orçamentária. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle NÃO SE RECONHECE COMO RECEITA Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle N Ã O D EV EM S ER R EC O N H EC ID O S C O M O R EC EI TA Superávit Financeiro a diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando- se, ainda, os saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de créditos neles vinculadas. Portanto, trata-se de saldo financeiro e não de nova receita a ser registrada. O superávit financeiro pode ser utilizado como fonte para abertura de créditos suplementares e especiais Cancelamento de Despesas Inscritas em Restos a Pagar consiste na baixa da obrigação constituída em exercícios anteriores, portanto, trata-se de restabelecimento de saldo de disponibilidade comprometida, originária de receitas arrecadadas em exercícios anteriores e não de uma nova receita a ser registrada. O cancelamento de restos a pagar não se confunde com o recebimento de recursos provenientes do ressarcimento ou da restituição de despesas pagas em exercícios anteriores que devem ser reconhecidos como receita orçamentária do exercício. REGISTROS DAS TRANSFERÊNCIAS INTERGOVERNAMENTAIS ✓ As transferências intergovernamentais constitucionais ou legais podem ser contabilizadas pelo ente transferidor como uma despesa ou como dedução de receita, dependendo da forma como foi elaborado o orçamento do ente. ✓ Se as receitas arrecadadas constarem no orçamento do ente transferidor a transferência deverá ser registrada como despesa orçamentária. Por outro lado, se as receitas não constarem será registrada como dedução da receita. No entanto, em se tratando de transferências voluntárias, a contabilização deve ser como despesa, visto que não há uma determinação legal para a transferência, sendo necessário haver, de acordo com o disposto no art. 25 da LRF, existência de dotação específica que permita a transferência. ✓ Para contabilização no ente recebedor, faz-se necessário distinguir os dois tipos de transferências: as constitucionais e legais e as voluntárias. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle ETAPAS DA RECEITA Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle ETAPAS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA PLANEJAMENTO PREVISÃO EXECUÇÃO LANÇAMENTO ARRECADAÇÃO RECOLHIMENTO Nem todas as etapas citadas ocorrem para todos os tipos de receitas orçamentárias. Pode ocorrer arrecadação de receitas não previstas e também das que não foram lançadas, como é o caso de uma doação em espécie recebida pelos entes públicos. ETAPAS DA RECEITA - PLANEJAMENTO A etapa de planejamento compreende a previsão de arrecadação da receita orçamentária constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), resultante de metodologias de projeção usualmente adotadas, observada as disposições constantes na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Diz-se que a receita é prevista, estimada ou orçada. Qualquer um desses termos indica o quanto se espera arrecadar durante o exercício financeiro ao qual a LOA se refere. A previsão da receita antecede a fixação da despesa; previsão é a estimativa de arrecadação da receita, constante da Lei Orçamentária Anual (LOA), que resulta da metodologia de projeção de receitas orçamentárias. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle ETAPAS DA RECEITA - PLANEJAMENTO LRF Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle ETAPAS DA RECEITA - LANÇAMENTO O art. 53 da Lei nº 4.320/1964, define o lançamento como ato da repartição competente, que verifica a procedência do crédito fiscal e a pessoa que lhe é devedora e inscreve o débito desta. Por sua vez, para o art. 142 do CTN, lançamento é o procedimento administrativo que verifica a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determina a matéria tributável, calcula o montante do tributo devido, identifica o sujeito passivo e, sendo o caso, propõe a aplicação da penalidade cabível. Observa-se que, segundo o disposto nos arts. 142 a 150 do CTN, a etapa de lançamento situa-se no contexto de constituição do crédito tributário, ou seja, aplica-se a impostos, taxas e contribuições de melhoria. Além disso, de acordo com o art. 52 da Lei nº 4.320/1964, são objeto de lançamento as rendas com vencimento determinado em lei, regulamento ou contrato. Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle ETAPAS DA RECEITA - LANÇAMENTO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle TIPOS DE LANÇAMENTO CARACTERÍSTICA EXEMPLO DIRETO OU DE OFÍCIO efetuado pela administração sem a participação do contribuinte IPTU, IPVA DECLARAÇÃO OU MISTO contribuinte (sujeito passivo) presta informações indispensáveis ao lançamento ITCMD, ITBI, II e IE HOMOLOGAÇÃO OU AUTO- LANÇAMENTO realizado pelo sujeito passivo que antecipa impostos, sem prévio exame da autoridade administrativa competente ICMS, IPI, IR, PIS E CONFINS. ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle 13. CESGRANRIO EPE 2014 Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle A realização da receita orçamentária se dá em estágios, caracterizados por fatos e procedimentos que dão objetividade aos registros contábeis. O momento a partir do qual os valores estão efetivamente disponíveis para o ente público caracteriza o estágio da(o) a) arrecadação b) liquidação c) lançamento d) pagamento e) Recolhimento 14. CESGRANRIO FINEP Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle O lançmento direto ou de ofício significa a) registro realizado pela autoridade judicial em casos levados à sua apreciação pelo contribuinte. b) medida adotada pela autoridade formal empossada pelo chefe do Executivo quando determina uma alteração no orçamento. c) renúncia da receita reconhecida no período e constante do orçamento, autorizada pelo Comitê de Revisão Orçamentária. d) ato da repartição competente relacionado ao registro da despesa fiscal relativa ao período vigente. e) lançamento feito pela autoridade administrativa de forma unilateral, sem intervenção do contribuinte. 15. CESGRANRIO MPE RO ANALISTA Finanças Públicas Prof. Leandro Ravyelle O estágio da receita pública que visa a identificar e individualizar o contribuinte ou o devedor, verificando a procedência do crédito fiscal, é denominado: a) empenho. b) recolhimento. c) lançamento. d) arrecadação. e) liquidação. OBRIGADO! Prof. Leandro Ravyelle Desconto em todos os pacotes Pacote completo Valor Regular Valor até 31/01 CNU – Bloco 8 (Área Intermediária) 12x R$ 124,90 12x R$ 99,90 20% DE DESCONTO Auditor Fiscal do Trabalho (AFT) 12x R$ 159,90 12x R$ 129,90 PRF – Policial Rodoviário Federal 12x R$ 79,90 12x R$ 64,90 TSE Unificado – Técnico 12x R$ 89,90 12x R$ 69,90 SEFAZ RJ - Auditor Fiscal 12x R$ 149,90 12x R$ 119,90 IBGE – Técnico 12x R$ 69,90 12x R$ 54,90 IBAMA – Analista Ambiental 12x R$ 89,90 12x R$ 69,90 Petrobras – Técnico 12x R$ 64,9012x R$ 79,90 Caixa – Técnico Bancário INSS – Técnico 12x R$ 39,90 12x R$ 79,90 12x R$ 29,90 12x R$ 64,90 O nº 1 em aprovações pelo menor preço do ano ESTRATÉGIA CONCURSOS ASSINE AGORA Garantia de atualização dos pacotes até a data da prova E se você quiser estudar para mais de um concurso? Pacote completo Valor Regular 12x R$ 239,70 INSS – Técnico 12x R$ 79,90 IBGE – Técnico 12x R$ 69,90 TSE Unificado – Técnico 12x R$ 89,90 Assinatura Básica • Mais de 18.000 cursos completos • Videoaulas e Livros Digitais (PDFs) • PDF Simplificado • Marcação dos Aprovados • Fórum de Dúvidas • Resumos • Mapas Mentais • Bizus Estratégicos • Simulados • Sistema de Questões • Estratégia Cast 1 ano 12x 67R$ ,00 R$ 514,80 de economia de 12x 109,90 por 2 anos 12x97 R$ ,00 R$ 874,80 de economia de 12x 169,90 por Somente até 22/01 Assinatura Premium • Mais de 18.000 cursos completos • Videoaulas e Livros Digitais (PDFs) • PDF Simplificado • Marcação dos Aprovados • Fórum de Dúvidas • Resumos • Mapas Mentais • Bizus Estratégicos • Simulados • Sistema de Questões • Estratégia Cast • Trilha Estratégica • Passo Estratégico • Rodadas Avançadas • Salas VIP • Monitorias 1 ano 12x 129R$ ,00 R$ 1.090,80 de economia de 12x 219,90 por 2 anos 12x 199R$ ,00 R$ 2.050,80 de economia de 12x 369,90 por Somente até 22/01 BÔNUS +1 mês de coaching individual Quer ainda mais desconto? +10% Boleto ou PIX DE DESCONTO Ser assinante é ser privilegiado... Um jeito prático, fácil e muito mais eficiente de ser aprovado em concursos! Livro Digital Interativo Exclusivo para assinantes Livro Digital Interativo (LDI) MATERIAL ESCRITO VIDEOAULA QUESTÕES AUDIOAULA EM UM SÓ LUGAR Faça suas marcações e comentários e extraia seus próprios resumos. Uma plataforma que integra tudo o que há de melhor na preparação para concursos públicos. O nº 1 em aprovações pelo menor preço do ano ESTRATÉGIA CONCURSOS ASSINE AGORA Trilha Estratégica NÃO É AULA NÃO É RESUMO NÃO É PASSO É um roteiro de estudo. O aluno só se preocupa em sentar e estudar. Produto único e sem similares no mercado de educação. O nº 1 em aprovações pelo menor preço do ano ESTRATÉGIA CONCURSOS ASSINE AGORA Passo Estratégico NÃO É AULA NÃO É RESUMO É um método de revisão. Independentemente de como você estude, o Passo é um método que pode fazer parte da sua rotina. Use-o para chegar na prova no nível que a banca vai exigir dos aprovados. O nº 1 em aprovações pelo menor preço do ano ESTRATÉGIA CONCURSOS ASSINE AGORA Sistema de Questões TREINO DIFÍCIL PROVA FÁCIL Plataforma de questões comentadas de provas de concursos anteriores. Aprenda a resolver questões de prova, revise o conteúdo que já estudou e faça simulados para se preparar para a prova. Garantia de Satisfação USP Analista Prof. Leandro Ravyelle Slide 1 Slide 2 Slide 3: Desconto em todos os pacotes Slide 4: Garantia de atualização dos pacotes até a data da prova Slide 5: E se você quiser estudar para mais de um concurso? Slide 6: Assinatura Básica Slide 7: Assinatura Premium Slide 8: Quer ainda mais desconto? Slide 9 Slide 10 Slide 11: Trilha Estratégica Slide 12: Passo Estratégico Slide 13: Sistema de Questões Slide 14: Garantia de Satisfação Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81 Slide 82 Slide 83 Slide 84 Slide 85 Slide 86 Slide 87 Slide 88 Slide 89 Slide 90 Slide 91 Slide 92 Slide 93 Slide 94 Slide 95 Slide 96 Slide 97 Slide 98 Slide 99 Slide 100 Slide 101 Slide 102 Slide 103 Slide 104 Slide 105 Slide 106 Slide 107 Slide 108 Slide 109 Slide 110 Slide 111 Slide 112 Slide 113 Slide 114 Slide 115 Slide 116 Slide 117 Slide 118 Slide 119 Slide 120 Slide 121 Slide 122 Slide 123: Desconto em todos os pacotes Slide 124: Garantia de atualização dos pacotes até a data da prova Slide 125: E se você quiser estudar para mais de um concurso? Slide 126: Assinatura Básica Slide 127: Assinatura Premium Slide 128: Quer ainda mais desconto? Slide 129 Slide 130 Slide 131: Trilha Estratégica Slide 132: Passo Estratégico Slide 133: Sistema de Questões Slide 134: Garantia de Satisfação Slide 135 Slide 136 Slide 137
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