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PNEUMONIA E INFLUENZA

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MATO GROSSO DO SUL-UEMS
PNEUMONIA E INFLUENZA
DOURADOS/MS
2018.
PNEUMONIA:
A Pneumonia é uma infecção do tecido pulmonar cujo agente etiológico pode ser por bactéria, microbactérias, vírus, fungos, entre outros. A apresentação clínica das infecções das vias aéreas inferiores variam em decorrência das condições do hospedeiro.
Por mais que as vias aéreas inferiores sejam estéreis em decorrência de alguns mecanismos de defesa, alguns germes patogênicos potenciais podem ser inalados, e essa aspiração dos germes  e inalação de microorganismos do ar são os principais mecanismos de desenvolvimento da doenças.
A doença se desenvolve quando a barreira imunológica se encontra em deficiência, assim é crucial a capacidade do indivíduo a produzir respostas, a defesa imunológica inicia-se nas narinas com a filtração do ar impedindo por meio dos cílios a passagem de microorganismos.
O risco de pneumonia hospitalar está ligada ao uso de equipamentos(como tubos orotraqueais), utilização de medicamentos como antibióticos,corticoides, cirurgias, internações em unidade de terapia intensiva e fatores do hospedeiro.
Algumas situações isoladas promovem alterações da microbiota original das vias aéreas superiores ocorrendo a colonização em grande número por bacilos gram- negativo e microorganismos resistentes a antibiótico .
Pneumonias acometem com mais frequência idosos e crianças, e de acordo com pesquisas realizadas na Europa,Estados Unidos e Canadá foi constatado o aumento de frequência de pneumonia em idosos, pacientes correlacionados com DPOC, insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal,  hepática, diabetes mellitus, entre outros. (SCHECHTER,1998).
Como dito anteriormente as bactérias são as causas mais frequentes nos adultos de pneumonia e são elas: Streptococcus pneumoniae, Staphylococcus aureus, Hemophilus influenzae,  vírus como os da gripe podem causar pneumonia também, já o Mycoplasma pneumoniae é um microrganismo semelhante a uma bactéria, e é uma causa frequente de pneumonia em crianças  e jovens adultos, alguns fungos também podem causam pneumonia.
Os sintomas comuns da pneumonia podem surgir de forma repentina ou gradual, aparecendo quando o sistema imune está enfraquecido, como acontece após uma gripe ou resfriado que não passa ou que tende a piorar ao longo do tempo, e são eles: febre acima de 37,5º C, dificuldade em respirar, tosse seca,dor no torax, tosse acompanhada de catarro esverdiado ou acompanhado de sangue, dor de cabeça constante, cansaço, suores noturnos intensos.
O diagnóstico normalmente é feito através da avaliação dos sintomas e de um exame de raio-X para verificar o estado de saúde dos pulmões. Além disso, também pode ser solicitados outros exames como exame de sangue convencional, exame ao catarro ou uma gasometria arterial, que serve para avaliar alterações no sangue e a identificação do tipo de infecção presente. 
Portanto os agentes patológicos mais frequentes são: O Streptococcus pneumoniae é frequentemente encontrado no trato respiratório de indivíduos em condições normais, é um dos principais patógenos responsáveis por acometer infecção graves em  crianças e idosos. A infecção tem início com a colonização da nasofaringe pelo microorganismos, de acordo com as vias de disseminação o indivíduo pode ter otite, pneumonia e meningite. Quando o microorganismo sobrevive a fagocitose pelos macrofagos pulmonares eles proliferam-se nos alvéolos promovendo a liberação de substâncias que provocam inflamação. O tratamento consiste em antibiótico como penicilina.
O Staphylococcus aureus é uma bactéria patogênica que possui uma ampla gama de infecções que são classificadas em superficiais atingindo a pele e tecido celular subcutâneo, e profundas que são decorrentes de bactérias que se origina nos focos de infecções superficiais. A pneumonia ocasionada por esse agente pode ser originada devido a aspiração da secreção oral ou disseminação hematogênica a partir de um foco infeccioso distante, sendo também comum em pacientes com bacteremias e endocardite. O tratamento com antibióticos são escolhidos com base na probabilidade de serem eficazes contra a cepa que causa a infecção, uma vez que o staphylococcus aureus é resistente  meticilina (SARM),medicamentos esses relacionados à penicilina.
Hemophilus influenzae é responsável por uma série de infecções invasivas e não invasivas e seu início se dá nas mucosas das vias aéreas superiores. É comum dividir as infecções causadas pelo H. influenzae em dois grupos: infecções causadas pelo sorotipo b e infecções causadas pelas amostras não-capsuladas, dessa maneira a pneumonia, meningite, epiglotite, bacteremia e artrite séptica são causadas pelo sorotipo b. O tratamento consiste em antibióticos denominados beta-lactâmicos, utiliza-se ampicilina também. 
Segundo TRABULSI (2008) A pneumonia por Adenovírus é em geral uma complicação em recrutas militares, mas pode causar a patologia em crianças tendo um índice de mortalidade de 8 a 10% em crianças de baixa idade.
O Histoplasma capsulatum é um fungo dimórfico que causa a histoplasmose, ela é transmitido pela via respiratória por meio da inalação de conídias, afetando principalmente os pulmões e sistema reticuloendotelial. Ao inalar os macroconídios e fragmentos de micélio,eles se depositam nos alvéolos, as conídias então são fagocitadas pelas células neutrófilos, macrófagos e células dendríticas,nos quais multiplicam-se. 
Em 3-5 dias as conídias transformam-se em leveduras, que é a forma patogênica do micro-organismo. As leveduras multiplicam-se no interior dos macrófagos que espalham a infecção para locais extra-pulmonares. Os pulmões e o sistema reticuloendotelial são os alvos principais; membranas mucosas, pele, glândulas adrenais, e outros órgãos podem também serem acometidos.Para o tratamento utiliza medicamentos antifúngicos para combater a infecção dos órgãos internos como itraconazol ou anfotericina para melhor eficácia.
Epidemiologia:
As infecções respiratórias agudas são responsáveis por um terço das mortes e metade das hospitalizações e consultas médicas entre menores de cinco anos nos países em desenvolvimento. A pneumonia em sua mais grave consequência,mata cerca de 800 crianças a cada hora, com 53% desses óbitos ocorrendo no período pós-neonatal, e dentre os diversos fatores de risco identificados estão os de baixo nível socioeconômico, desnutrição, baixo peso ao nascer, ausência de amamentação, aglomeração familiar, poluição no ambiente e no domicílio. A maioria desses fatores tem sido estudada em relação à incidência e mortalidade por pneumonia, no entanto poucos estudos encontram-se disponíveis sobre a ocorrência de hospitalizações, um evento de custo elevado, bastante frequente e quase sempre precedendo a morte. Isto dificulta que medidas específicas sejam adotadas visando a reduzir a gravidade dos casos e, consequentemente, diminuir a contribuição dessa doença no coeficiente de mortalidade infantil (CÉSAR & VICTORIA, 1997).
As crianças e os idosos são os dois grupos etários que têm se mostrado mais susceptíveis aos efeitos da poluição atmosférica, onde estudos mostram uma associação positiva entre mortalidade e morbidade por problemas respiratórios em crianças, já entre os idosos, a poluição atmosférica tem sido associada a aumentos de morbidade (internações) e de mortalidade, tanto por doenças respiratórias quanto por doenças cardiovasculares. . A poluição atmosférica tem sido associada a decréscimo da função pulmonar, faltas à escola, decréscimo nas taxas de peak flow em crianças normais e aumento no uso de medicamentos por crianças ou adultos com asma; além disso, podem-se observar alterações no sistema imunológico de pessoas normais, com redução do "clearance" mucociliar (MARTINS & LATORRE, 2002). 
Profilaxia/vacina:
A vacinação contra o pneumococo (Streptococcus pneumoniae) é recomendada para todas as crianças, e para os adultos que têm uma condição que os coloca em maior risco de desenvolverpneumonia ou doença pneumocócica invasiva ou que têm um fator de risco para piores desfechos se a infecção ocorre.
Diferenças entre as vacinas.
As vacinas polissacarídicas são compostas por polissacarídeos da cápsula de diversos sorotipos do pneumococo. Já as vacinas conjugadas, apresentam polissacarídeos ligados a proteínas e/ou toxóides, e por isso tem maior potencial imunogênico, a vacina pneumocócica conjugada foi introduzida no calendário básico de imunização infantil do Brasil em 2010. Até então, a vacina era direcionada às pessoas com mais de 60 anos, principalmente residentes em asilos ou casas de apoio à idosos.
Polissacarídicas (VPP): a vacina pneumocócica polissacarídica (VPP) foi comercializada pela primeira vez na década de 1970, e continha polissacarídeos capsulares derivados de 14 sorotipos de pneumococos. Em 1983, esta vacina foi modificada para incluir polissacarídeos capsulares dos 23 sorotipos mais frequentemente envolvidos em infecções patogênicas. Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.
Esquemas de doses:
Dose única. A revacinacao é indicada uma única vez, devendo ser realizada cinco anos após a dose inicial.
Recomenda-se a combinação da VPP23 com a VPC13. Idealmente, deve-se iniciar o esquema com a aplicação de vacina pneumocócica conjugada (VPC10 ou VPC13) e aplicar uma dose da VPP23 seis a doze meses depois da dose da vacina conjugada, e outra cinco anos após a primeira dose de VPP23, na maioria das vezes não se recomenda aplicar mais de duas doses de VPP23.
Indicações:
Para crianças acima de 2 anos, adolescentes e adultos que tenham algum problema de saúde que aumenta o risco para doença pneumocócica (como diabetes, doenças cardíacas e respiratórias graves; sem baço ou com o funcionamento comprometido desse órgão; com problemas de imunidade, entre outras condições).Para pessoas a partir de 60 anos deve ser aplicada como rotina.Não é recomendada como rotina para crianças, adolescentes e adultos que sejam saudáveis. 
Contraindicações:
Reação anterior de hipersensibilidade imediata (anafilaxia) à vacina.
Via de administração:
A recomendada é a intramuscular, podendo eventualmente ser feita por via subcutânea.
Eventos adversos
Pode ocorrer:eritema, enduração e dor local. 
febre baixa, astenia, cefaleia e mialgia podem ocorrer, sendo mais intensos e mais frequentes na revacinação.
	
Conjugadas (VPC): No Brasil encontram-se disponíveis dois tipos de vacinas conjugadas, a VPC10 disponível nas redes públicas e privada e a VPC 13 disponível exclusivamente na rede privada. As vacinas conjugadas tem menor número de sorotipos e maior custo que as vacinas polissacarídicas.
A VPC10 é composta de dez sorotipos de pneumococo, ela previne cerca de 70% das doenças graves em crianças. Como a VPC10 é um excelente imunógeno em lactentes e crianças, foi adotada no programa nacional de imunização (PNI – SUS) para uso universal nessa faixa etária.
Esquema de Dose:
	Faixa etária
	Vpc10
	Reforço Vpc10
	2 a 6 meses
	Três doses(0/2/4 meses)
	De 12 a 15 meses de idade.
	7 a 11 meses
	Duas doses (0/2 meses)
	De 12 a 15 meses de idade.
	12 a 59 meses
	Duas doses (0/2 meses)
	Nenhum.
Indicações:
Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira com VPC10 ou VPC13.
Para crianças com mais de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
Contraindicações:
Reação anterior de hipersensibilidade imediata (anafilaxia) à vacina.
Via de administração por via intramuscular profunda, no vasto lateral da coxa.
Eventos adversos:
Pode ocorrer rubor, enduração, dor de intensidade leve, irritabilidade, e sonolência.
Já a VPC13 é composta de 13 sorotipos de Streptococcus pneumoniae (pneumococo), conjugados com a proteína CRM197, e previne até 90% dos casos de doença grave em crianças no primeiro ano de vida. Essa vacina é encontrada exclusivamente no sistema privado. Sua atuação é contra doenças causadas por 13 sorotipos de pneumococos, como são os casos da meningite (inflamação das membranas que envolvem o sistema nervoso central), septicemia (infecção generalizada), bacteremia (infecção na corrente sanguínea), pneumonia (inflamação dos pulmões, geralmente devida a infecção) e otite média (inflamação no ouvido). 
Esquema de dose:
Para crianças a partir de 02 meses:
02 meses/04 meses/06 meses/1 ano – 1a3m 
Para adultos acima de 50 anos:
Pneumo 13 – uma dose, após 06 meses uma dose da pneumo 23.
Indicações:
Para crianças a partir de 2 meses e menores de 6 anos de idade é recomendada a vacinação rotineira com VPC10 ou VPC13.
Para crianças com mais de 6 anos, adolescentes e adultos portadores de certas doenças crônicas, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
Para maiores de 50 anos e, sobretudo, para maiores de 60, recomenda-se esquema com as vacinas VPC13 e VPP23.
Contraindicação:
Crianças que apresentaram anafilaxia após usar algum componente da vacina ou após dose anterior da vacina.
Via de administração:
Recomenda-se a via Intramuscular.
Eventos adversos:
Pode ocorrer diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação como (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento).
Lembrete:
As vacinas que contêm componentes vivos, vírus ou bactérias, devem ser evitadas durante a gestação, pelo risco teórico de infecção fetal pelo vírus vacinal. As vacinas pneumocócicas conjugadas e polissacarídicas são do tipo de vírus inativados ou seja mortos.
Fonte:https://www.campograndenews.com.br/cidades/capital/vacina-contra-pneumonia-chega-aos-postos-em-maio-veja-quem-tem-direito
Consulta de Enfermagem:
É por meio da consulta de enfermagem em uma atenção primaria que muitas vezes será obtido o possível diagnostico da pneumonia, através da anamnese feita pelo enfermeiro para levantar possíveis dados de queixas dos sintomas da doença (como dor no peito, tosse, febre) e exame físico para se ter uma noção de como está a saúde física desse paciente.
Cabe ao Enfermeiro também se atentar a prevenção e educação desse paciente, aconselhando-o quanto a provocar a tosse apoiando o tórax durante a ação, umidificar o ar para liquefazer as secreções e melhorar a respiração, orienta-lo quanto a vacinação e meios para evitar a patologia como ingestão excessiva de antibióticos e gripes mau curadas por exemplo.
 
INFLUENZA A (H1N1):
O influenza A é uma infecção viral aguda que ataca o trato respiratório, é o tipo que apresenta maior variabilidade, podendo ser dividido em subtipos. Os subtipos diferenciam-se por suas glicoproteínas encontradas na superfície, que são denominadas de hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). No total, existem 15 tipos de hemaglutinina e nove de neuraminidase, entretanto, as mais conhecidas são as hemaglutininas H1, H2 e H3 e duas neuraminidases as N1 e N2 (SANTOS,2018).
História
A palavra influenza foi utilizada pela primeira vez na Itália no século XV, para designar uma pandemia, que segundo os estudiosos da época isso ocorreu por “influência das estrelas”. O primeiro relato descrito de uma pandemia de gripe ocorreu no ano de 1580 e cerca de 4 pandemias aconteceram ao longo do século XIX.
No Brasil, o vírus influenza A foi encontrado pela primeira vez em suínos no ano de 1974, apesar que a pandemia do H1N1 nas populações de suínos acontecer só depois da pandemia de 2009.
Manifestação Clínica
As manifestações clínicas são: Febre; Tosse; Coriza; Dor de garganta; Calafrio; Mialgia; Dispneia; Cefaleia; Artralgia; Vômito; Diarréia; Dor abdominal; Náuseas; Sibilos; Cianose; Dor torácica.
Transmissão
A transmissão ocorre através das secreções de vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que depois do contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias pode levar ao agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.
IncubaçãoO período da incubação do vírus normalmente é de 2 dias, podendo então variar de 1 a 4 dias (BEIRIGO, 2017).
Prevenção 
- A vacina.
- Higienizar as mãos com água e sabão líquido antes das refeições, antes de tocar os olhos, boca e nariz, e após tossir, espirrar ou usar o banheiro.
- Evitar tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies;
- Proteger com lenços (descartáveis) a boca e nariz ao tossir ou espirrar, para evitar disseminação de aerossóis;
- Indivíduo com síndrome gripal deve evitar entrar em contato com outras pessoas suscetíveis; Devem evitar aglomerações e ambientes fechados;
- Manter o ambiente ventilado;
- Indivíduos que sejam casos suspeitos ou confirmados devem ficar em repouso, utilizar alimentação balanceada e aumentar a ingestão de líquido;
Tratamento
Para o tratamento da influenza é indicado os antivírus fosfato de Oseltamivir (Tamiflu) e Zenamivir, os medicamentos que são inibidores de neuraminidase, classe de drogas planejadas contra o vírus influenza, reconhecidas pela enzima viral, agindo no vírus da influenza A e no B.
Vacina
As vacinas disponíveis no Brasil são: tetravalente quadrivalente. A tetravalente cobre os dois subtipos de vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e o subtipo da influenza B. 
Diagnóstico Laboratorial
A amostra preferencial para o diagnóstico laboratorial é a secreção de nasofaringe, colhido nos primeiros três dias do aparecimento dos sinais e sintomas.
Influenza A (H3N2)
Segundo Santos( 2018),o H3N2 é um tipo de influenza do tipo A, de origem humana, que apresenta antígenos de superfície H3 e N2. Esse é um tipo de vírus que sofre constantes mutações em sua glicoproteína da hemaglutinina, o que afeta a ação dos anticorpos humanos contra a doença.
Vacina contra gripe
A vacina contra a gripe disponível no Brasil é produzida a partir do vírus morto, sendo chamada, portanto, de inativada. As vacinas disponíveis atualmente em nosso país protegem contra a cepa A (H1N1), cepa A (H3N2) e cepa B. Existem ainda vacinas quadrivalentes que, além dos tipos de influenza A, protegem contra os dois tipos de influenza B (SANTOS, 2018).
Formas de evitar o contágio
De acordo com Santos(2018), a gripe geralmente causa febre, dores de cabeça, tosse seca, fadiga, dores musculares, dor de garganta e calafrios. Em casos graves, pode levar a complicações que podem ser fatais e, por isso, deve ser prevenida. Entre as formas de prevenção podemos destacar:
· Vacinação;
· Lavar sempre as mãos com água e sabão, principalmente antes das refeições;
· Sempre cobrir boca e nariz ao tossir e espirrar;
· Não compartilhar objetos de uso pessoal, como copos e garrafas;
· Evitar ambientes com grandes aglomerações;
· Manter ambientes ventilados;
· Evitar contato com doente;
· Adotar hábitos de alimentação saudáveis(SANTOS,2018).
QUAL O PERÍODO DE INCUBAÇÃO?
O período de incubação do vírus da Influenza pode variar de um a quatro dias
QUAL O PERÍODO DE TRANSMISSÃO?
A transmissibilidade em adultos ocorre principalmente 24 horas antes do início dos sintomas e dura até três dias após o final da febre.
COMO OCORRE A TRANSMISSÃO?	
A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que após contato com superfícies recém‐ contaminadas por secreções respiratórias pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz.
EPIDEMIOLOGIA – INFLUENZA
Os vírus influenza são únicos na habilidade de causar epidemias anuais recorrentes e menos frequentemente pandemias, atingindo quase todas as faixas etárias num curto espaço de tempo. Isto é possível devido à sua alta variabilidade e capacidade de adaptação. Epidemias de influenza de gravidade variável têm ocorrido de maneira sistemática a cada 1 a 3 anos, predominantemente no inverno. Já as pandemias de influenza - que acometem extensos contingentes da população - têm ocorrido de forma irregular, geralmente com 30 a 40 anos de intervalo. Desde o século XVI descreveram-se ao menos 30 episódios pandêmicos. O impacto das epidemias de influenza é reflexo da interação entre a variação antigênica viral, o nível de proteção da população para as cepas circulantes e o grau de virulência dos vírus (NETO & HALKER, 2003).
Referências:
BEIRIGO, A. P. T. PEREIRA, I. S. SILVA, P. C. L. Influenza A (H1N1): Revisão Bibliográfica. Rev. Saúde e Biol. Belo Horizonte: Centro Universitário UNA, 2017.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual dos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – 4. ed. – Brasília:Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2014/dezembro/09/manual-cries-9dez14-web.pdf Acesso em: 14 de Junho de 2018.
GROCHOCKI, M. H. C. LENZI, L. MELLO, A. M. PONTAROLO, R. SILVA, L. R. Manifestações Clínicas, Desfechos e Fatores Prognósticos da Influenza Pandêmica A (H1N1) de 2009 em crianças. Curitiba: UFPR, 2012.
Manual de Normas de Vacinação. 3.ed. Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde; 2001 72p. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_normas_vac.pdf Acesso em: 16 de Junho de 2018. 
RIBEIRO, J. Influenza (Gripe). 2017.Disponível em: https://www.pereirabarreto.sp.gov.br/gripe Acesso em: 18 DE Junho de 2018.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos. Influenza H3N2, 2018. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/influenza-h3n2.htm. Acesso em: 18 de Junho de 2018.
Sociedade Brasileira de imunizações. Vacinas Pneumocócicas conjugadas. Disponível em:https://familia.sbim.org.br/vacinas/vacinas-disponiveis/76-vacinas-pneumococicas-conjugadas. Acesso em:15 de Junho de 2018. 
SCHECHTER,M; MARANGONI,D,V. Doenças infecciosas: Conduta diagnostica e Terapêutica; 2 edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A,1998.
TRABULSI, L, R;et al. Microbiologia; 5 edição. São Paulo: Atendeu, 2008.
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