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APOL Objetiva 1 (Regular) FILOSOFIA DA CIÊNCIA Questão 1/10 - Filosofia da Ciência Leia o fragmento de texto a seguir: “Mas o princípio da indução não deveria ser um problema porque, uma vez que o número de observações seja grande, percebidas sob diversas condições (controladas), um princípio generalizante pode ser extraído, desde que nenhuma ocorrência venha a conflita r com ele”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 57. Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências assinale a alternativa que responde o motivo da rejeição do princípio da indução, por parte de David Hume: Nota: 10.0 A Pois o princípio é autêntico e tem como fundamento a pesquisa. B Pois o princípio é científico. C Pois o princípio é circular, tem como fundamento o próprio princípio da indução. Você assinalou essa alternativa (C) Você acertou! A rejeição do princípio de indução (originalmente proposto por David Hume no século XVIII) configura-se na não aceitação do argumento base que justifica tal princípio, pois ele é circular. Ou seja, o fundamento do princípio da indução é o próprio princípio de indução. A compreensão disso torna-se simples se colocarmos da seguinte forma: como o princípio da indução mostrou-se bem-sucedido em diversos casos, por indução dizemos que ele será bem-sucedido para todos os casos. Isso é justamente o princípio da indução aplicado ao próprio princípio da indução e, portanto, uma circularidade. Um argumento circular não é uma justificativa válida. O segundo problema segue da relação lógica por detrás de juízos hipotéticos, tais como ‘se agora o céu está nublado, cinza e venta forte, então choverá’ (da relação lógica de implicação material). A tautologia usada em nosso exemplo é o modus ponens que pode ser expressa na forma p ? (p ? q) ? q. Ou seja, dado o princípio causal acima, e uma vez que se observa que ‘agora o céu está nublado, cinza e venta forte’, extraímos a verdade que ‘choverá’. Mas qual a relação causal entre o céu estar nublado, cinza e ventar forte com chover? Bem, as relações lógicas são incapazes de exprimir a causa das questões sobre fatos. Se considerarmos que as relações lógicas são suficientes para exprimir a necessidade das questões de fato, então lógicas do tipo ‘se hastear a bandeira do meu time de coração, então ele ganhará’ inf luenciarão fatos futuros. Caso alguém hasteie a bandeira de seu time de coração, segue-se necessariamente que seu time de coração irá ganhar. A relação lógica de implicação material que foi aplicada tanto no caso da previsão do tempo de nosso agricultor hipotético quanto no resultado da vitória do time do coração e a bandeira hasteada é incapaz de exprimir a relação de causa” (livro-base, p. 57,58). D Pois o princípio é legítimo. E Pois o princípio é exato e com fundamento. Questão 2/10 - Filosofia da Ciência Leia o fragmento de texto a seguir: “A filosofia é, por vezes, entendida como uma atividade arbitrária, ou seja, um campo do saber em que “tudo vale”. Se levássemos a sério essa afirmação, então imperaria na filosofia a falta de consenso, mas não é o que acontece em todos os casos”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 22. Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o conceito de problemas filosóficos, é correto afirmar que: Nota: 10.0 A As verdadeiras perguntas filosóficas não conduzem a paradoxos. B As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem a religião. C As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem a ciência. D As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem ao ceticismo. E As verdadeiras perguntas filosóficas conduzem a paradoxos. Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! “Segundo Machado, as ‘verdadeiras perguntas filosóficas’ [...] conduzem a paradoxos (ou seja, estes são a real motivação dos filósofos). Mas por que paradoxos? Porque eles ‘nos mostram que não temos uma clareza reflexiva sobre o conteúdo de conceitos fundamentais e, portanto, de intuições fundamentais que são expressas por meio desses conceitos’. [...]. Um famoso paradoxo foi enunciado por Sócrates, por meio de Platão, em Teeteto. Ele afirma que ‘aquele que tem [ciência ignora] aquilo que sabe não devido à sua ignorância, mas [devido à sua própria ciência]’. [...]. Em outras palavras, o paradoxo consiste em alguém ser ignorante não porque não sabe, mas por saber muito. Segundo as orientações de Machado, esse paradoxo revela uma falta de clareza do conceito que temos de conhecimento. Agora, por que a pergunta O que é celular? Não é filosófica, segundo Machado? Porque ela não produz um paradoxo em nossas intuições. Se alguém for interpelado com essa pergunta, responderá com uma descrição física do celular ou de seu funcionamento, ou dos dois, ou, ainda, simplesmente apontando acaso esteja próximo de um” (livro-base, p. 25-27). Questão 3/10 - Filosofia da Ciência Leia o extrato de texto a seguir: “A ciência, de certa maneira, não adere às primeiras aparências. Tem um “espírito inquiridor”, identifica problemas e dificuldades em questões que aparentemente são explicadas pelo senso comum, mas, se analisadas no detalhe, precisam de esclarecimento”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 60. De acordo com os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências assinale alternativa que responde as características da ciência, segundo Chaui: Nota: 10.0 A Ela precisa ser parcial, irrelevante e irreal. B Ela precisa ser objetiva, quantitativa, homogênea, generalizante, diferenciadora e causal. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! Sob essa atitude, segundo Chaui (1994), a ciência precisa ser: Objetiva – Deve procurar “as estruturas universais e necessárias das coisas investigadas” (Chaui, 1994, p. 249). • Quantitativa – Deve buscar “medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes” (Chaui, 1994, p. 249). • Homogênea – Deve buscar “as leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as mesmas para fatos que nos parecem diferentes” (Chaui, 1994, p. 249). • Generalizante – Deve reunir “individualidades, percebidas como diferentes, sob as mesmas leis, os mesmos padrões ou critérios de medida, mostrando que possuem a mesma estrutura” (Chaui, 1994, p. 250). • Diferenciadora – Deve distinguir “os que parecem iguais, desde que obedeçam a estruturas diferentes” (Chaui, 1994, p. 250). • Causal – Só deve estabelecer “relações causais depois de investigar a natureza ou estrutura do fato estudado e suas relações com outros semelhantes ou diferentes” (Chaui, 1994, p. 250) (livro-base, p. 60). C Ela precisa ser objetiva, obtusa, arbitrária e densa. D Ela precisa ser insignificante, previsível, premeditado e inconciliável. E Ela precisa ser discordante, incompatível, dissonante e conflitante. Questão 4/10 - Filosofia da Ciência Considere o seguinte fragmento de texto: “Com auxílio do exemplo da previsão do tempo, pudemos identificar aspectos importantes para a ciência: observação, análise, resultados, modelo teórico e previsões”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 30. De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia dasciências referentes aos efeitos colaterais da ciência, relacione corretamente os elementos às respectivas características: 1. Descrição do fenômeno 2. Atitude objetivante 3. Reflexão da atividade científica 4. Motivações da ciência 5. Neutralidade na ciência ( ) A ciência está vulnerável a interesses que não condizem com uma visão neutra de sua atividade. ( ) O cientista mantém-se distante de seu objeto de estudo. ( ) A ciência é incapaz de expressar o fenômeno em toda a sua totalidade. ( ) Avalia-se o produto da ciência em relação aos impactos que pode causar. ( ) Os efeitos colaterais da ciência podem ser internos, como nos desenvolvimentos da própria ciência ou externos, por exemplo, efeito financeiro, político e religioso. Agora, selecione a sequência correta: Nota: 10.0 A 5 – 2 – 1 – 3 – 4. Você assinalou essa alternativa (A) Você acertou! A sequência correta é 5 – 2 – 1 – 3 – 4. Segundo o livro-base: “Contudo, há outros aspectos que ainda não foram tratados neste livro, como os ‘efeitos colaterais’ produzidos pela ciência, como 1. A incapacidade que ela tem de rascunhar qualquer coisa do mundo pois não abarca a totalidade daquela determinada coisa, ou seja, 2. A atitude científica objetivante distancia o sujeito de seu objeto, e essa distância tomada pelo cientista esmaece o mundo e distancia o homem das experiências vividas cotidianamente. [...] Outro aspecto que também pode ser incorporado aos “efeitos colaterais” da ciência é 3. A importância de haver uma reflexão tanto da atividade c ientífica como de seu produto. Por exemplo, os avanços em engenharia genética e principalmente em transgenia permitirão em breve “programar” as características fenotípicas de um bebê, e isso pode ter um apelo comercial muito forte com consequências socia is desastrosas. 4. A ciência (ou os cientistas) pode (m) não ser imparcial (ais) e em determinadas ocasiões não o é (são). As motivações que influenciam o trabalho científico podem ser internas ou externas à ciência, mas é concreta a influência que esta sofre, seja por motivação comercial, seja por motivação política, seja por questão religiosa e etc. 5. A neutralidade da ciência é de fato algo que pode ser questionado e avaliado” (livro-base, p. 31,32). B 4 – 3 – 2 – 1 – 5. C 4 – 2 – 3 – 1 – 5. D 2 – 1 – 5 – 4 – 3. E 5 – 4 – 3 – 2 – 1. Questão 5/10 - Filosofia da Ciência Leia o extrato de texto a seguir: “Para o senso ser “comum”, pensamos que é necessária, pelo menos, convicção para compartilhá-lo. Portanto, em nossa avaliação, é preciso que o senso comum seja um considerar-algo-verdadeiro subjetivamente suficiente, mas objetivamente insuficiente”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 49. Tendo em vista o extrato de texto e o livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o conceito de senso comum, assinale a afirmativa correta: Nota: 10.0 A Senso comum juízo não-compartilhado. B Senso comum é rejeitado principalmente em um determinado meio social. C A crença se fundamenta na verdade estabelecida pelo senso comum. D O senso comum sustenta a crença e a convicção na ‘verdade’ de previsões. Você assinalou essa alternativa (D) Você acertou! “Senso comum é um juízo (considerado como ‘verdadeiro’) compartilhado, corrente e aceito por um meio social determinado. Em nosso exemplo, o agricultor hipotético tinha uma crença na ‘verdade’ acerca de seu modo (não científico) de prever o tempo. Quero sustentar que essa crença pode ser compartilhada por ser bem-sucedida nas verificações desse saber prático próprio de nosso agricultor e pela convicção gerada por essa crença, sob a forma kantiana de conceituar crença. Para Kant, ‘considerar-algo- verdadeiro [...] é um evento em nosso entendimento que, embora podendo repousar sobre fundamentos objetivos, também exige causas subjetivas na mente daquele que julga’” (livro-base, p. 48). E Para o entendimento, considerar-algo-verdadeiro depende apenas da objetividade dos fatos. Questão 6/10 - Filosofia da Ciência Considere o fragmento de texto a seguir: “As motivações que influenciam o trabalho científico podem ser internas ou externas à ciência, mas é concreta a influência que esta sofre, seja por motivação comercial, seja por motivação política, seja por questão religiosa etc”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 31. Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre o papel da ética na ciência, assinale a alternativa correta: Nota: 10.0 A Nos auxilia a embasar as ações científicas. B Nos auxilia a construir as ações científicas. C Nos auxilia a elaborar as ações científicas. D Nos auxilia a interpretar as ações científicas. E Nos auxilia a questionar e avaliar as ações científicas. Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! A ética, sob esse aspecto, pode nos auxiliar a questionar e avaliar as ações científicas. As questões rapidamente apresentadas anteriormente nos dão indícios da importância de usar a filosofia para analisar criticamente a ciência para fins de, por exemplo, melhor compreendê-la (Livro-base, p. 32). Questão 7/10 - Filosofia da Ciência Leia o fragmento de texto a seguir: “Na ciência, a generalização é frequente, como é o caso da lei de Boyle-Mariotte, que descreve o comportamento de todos os gases em função de apenas três grandezas: volume, temperatura e pressão’. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 61. Com base nos conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências acerca de ciência, assinale a alternativa que responde a finalidade da ciência: Nota: 10.0 A A finalidade dela é descrever, prever e explicar da forma mais completa que puder um grande conjunto de fenômenos, com poucas leis necessárias para isso. Você assinalou essa alternativa (A) Você acertou! “A ciência preza a coerência interna desse sistema ordenado de poucos enunciados chamado de teoria científica. A finalidade dela é descrever, prever e explicar da forma mais completa que puder um grande conjunto de fenômenos, com poucas leis necessárias para isso. A base empírica e sua multiplicidade de fatos aparentemente distintos são submetidos às mesmas leis, e o mesmo vale para estas, ou seja, as leis são postas à prova por meio da experiência (dependência empírica das teorias)” (livro-base, p. 62). B A finalidade dela é explicar da forma mais completa que puder, fenômenos religiosos. C A finalidade dela é prever de forma inábil, fenômenos isolados. D A finalidade dela é prever sem precisão alguma, um pequeno conjunto de fenômenos. E A finalidade dela é de caráter recreativo apenas. Questão 8/10 - Filosofia da Ciência Considere o fragmento de texto a seguir: “Outro aspecto que também pode ser incorporado aos “efeitos colaterais” da ciência é a importância de haver uma reflexão tanto da at ividade científica como de seu produto”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 31. Conforme os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre a neutralidade da ciência, é correto afirmar que: Nota: 10.0 A É de fato algo inquestionável. B É de fato algo irrelevantes. C É de fato algo incongruente. D É de fatoalgo que não pode ser questionado. E É de fato algo que pode ser questionado e avaliado. Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! A neutralidade da ciência é de fato algo que pode ser questionado e avaliado (Livro-base, p. 31). Questão 9/10 - Filosofia da Ciência Considere o seguinte fragmento de texto: “O marcante é que a ciência se modifica continuamente e a história da ciência nos mostra isso de forma abundante, normalmente sob o título de revolução, como: a revolução copernicana, a revolução newtoniana, a revolução einsteniana, a revolução lavoisieriana etc”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 62. De acordo com o fragmento de texto e com os conteúdos do livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências referentes às características da ciência, relacione corretamente os elementos às respectivas características: 1. Objetiva 2. Quantitativa 3. Homogênea 4. Generalizante 5. Causal ( ) Estabelecer relações causais depois de investigar a natureza ou a estrutura do fato estudado, tendo em vista as suas relações com outros semelhantes ou diferentes. ( ) Reunir individualidades, percebidas como diferentes, sob as mesmas leis, os mesmos padrões e os mesmos critérios de medida, mostrando que possuem a mesma estrutura. ( ) Buscar por leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as mesmas para fatos que nos parecem diferentes. ( ) Buscar medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes. ( ) Procurar pelas estruturas universais e necessárias das coisas investigadas. Agora, selecione a alternativa que apresenta a sequência correta: Nota: 10.0 A 5 – 2 – 1 – 3 – 4. B 4 – 3 – 2 – 1 – 5. C 4 – 2 – 3 – 1 – 5. D 2 – 1 – 5 – 4 – 3. E 5 – 4 – 3 – 2 – 1. Você assinalou essa alternativa (E) Você acertou! A sequência correta é 5 – 4 – 3 – 2 – 1. Segundo o livro-base: “A ciência, de certa maneira, não adere às primeiras aparências. Possui um ‘espírito inquiridor’, identifica problemas e dificuldades em questões que aparentemente são explicadas pelo senso comum, mas, se analisadas no detalhe, precisam de esclarecimento. Sob essa atitude, segundo Chauí, a ciência precisa ser: 1. Objetiva: deve procurar ‘as estruturas universais e necessárias das coisas investigadas’ [...]; 2. Quantitativa: deve buscar ‘medidas, padrões, critérios de comparação e de avaliação para coisas que parecem diferentes.’ [...]; 3. Homogênea: deve buscar ‘as leis gerais de funcionamento dos fenômenos, que são as mesmas para fatos que nos parecem diferentes.’ [...]; 4. Generalizante: deve reunir ‘individualidades, percebidas como diferentes, sob as mesmas leis, os mesmos padrões ou os mesmos critérios de medida, mostrando que possuem a mesma estrutura.’ [...]; 5. Causal, só devem estabelecer ‘relações causais depois de investigar a natureza ou a estrutura do fato estudado e as suas relações com outros semelhantes ou diferentes” (livro-base, p. 60). Questão 10/10 - Filosofia da Ciência Leia o fragmento de texto a seguir: “A atividade filosófica está voltada à composição de questões filosóficas e a respondê-las considerando o que a história da filosofia nos mostra”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MIRANDA, Luiz. Felipe. Sigwalt de. Introdução Histórica à Filosofia das Ciências. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 24. Considerando o fragmento de texto e os conteúdos abordados no livro-base Introdução histórica à filosofia das ciências sobre philosophical way of thinking (modo filosófico de pensar), assinale a afirmativa correta: Nota: 10.0 A O modo filosófico de pensar não se aplica historicamente à filosofia, porque precisa ser usado em casos isolados apenas. B O modo filosófico de pensar depende de um construto mental complexo entre uma pergunta filosófica e suas respostas dadas historicamente. Você assinalou essa alternativa (B) Você acertou! “Sem uma questão ou um problema, os argumentos platônicos e lockeanos parecerão de fato mera arbitrariedade. Aqui torna-se óbvia para nós qual questão Platão e Locke propuseram-se a responder: Qual o acesso ao conhecimento? Porém, essa pergunta fica mais completa quando junto a ela questionamos: O que é o conhecimento? [...]. Nesse caso, podemos compreender que empirismo e racionalismo fazem parte de um todo mais complexo. A unidade entre essas duas correntes conflitantes ocorre quando encontramos a questão filosófica à qual ambas pretendem responder. Podemos estender a toda a história da filosofia esse mesmo ‘construto mental’. Podemos ainda usar desse mesmo ‘construto mental’ na prática da filosofia ou da atividade filosófica. Porta (2007) denomina o uso desse construto de philosofical way of thinking (o modo filosófico de pensar)” (livro-base, p. 24). C O modo filosófico de pensar não é um construto mental, ao invés disso, é um critério de avaliação de fatos filosóficos. D O modo filosófico de pensar reúne respostas a uma pergunta filosófica que sejam sempre concordantes entre si. E O modo filosófico de pensar dissemina a diferença na filosofia por dividir correntes filosóficas em outras tantas mais diversas entre si.