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Wuchereria bancrofti
Filariose linfática/bancroftose
Popularmente elefantíase.
Agente etiológico: Wuchereria bancrofti
Vetor: Culex quinquefasciatus (pernilongo/ muriçoca/carapanã)
Distribuição geográfica
 América, 
África, 
Ásia. 
Brasil- transmissão: Recife, Pernambuco
Endêmica em várias regiões de pobreza e com clima tropical ou 
subtropical.
Problema de saúde pública em países, como China, Índia, 
Indonésia e partes leste central e oeste da África. 
Estimada em 1 bilhão a população que vive em áreas de risco de 
contrair a infecção e em 120 milhões o número de parasitados. 
Classificação científica
Reino:Animalia
Filo:Arthropoda
Classe:Insecta
Família:Culicidae
Gênero:Culex
FAMÍLIA CULICIDAE
Características:
- Antenas com 15-16 
segmentos 
- Pernas longas
- Conhecido como 
mosquito
- Fêmeas hematófagas
- Sugam sangue à noite
- Machos alimentam-se 
de sucos vegetais
- Fêmeas colocam seus 
ovos em locais úmidos 
(plantas flutuantes) ou 
água.
Culex
 Bromélias.
Pneus.
Vasos de plantas .
Morfologia
Verme adulto macho. 
Corpo delgado e 
branco-leitoso.
Mede de 3,5 a 4cm de 
comprimento e 0,l mm de 
diâmetro. 
Extremidade anterior 
afilada e posterior 
enrolada ventralmente. 
Verme adulto fêmea
 Corpo delgado e branco-leitoso. 
Mede de 7 a 10cm de comprimento e 0,3mm de diâmetro.
Encontrada nos vasos linfáticos, linfonodos.
Microfilárias (forma juvenil do parasita)
A fêmea grávida faz a postura de microfilárias, 
que possuem uma membrana .
Medem de 250 a 300µm de comprimento e se 
movimenta ativamente na corrente sanguínea do 
hospedeiro.
Bainha cuticular lisa.
filariose /elefantíase
No sistema linfático, 
são encontradas 
enroladas em 
novelos, que 
provocam inflamação 
e atrapalham a 
circulação da linfa.
Periodicidade das microfilárias
No interior dos vasos acumulam-se durante o dia, no interior da 
rede vascular sangüínea dos pulmões(capilares profundos) .
Ao anoitecer, começam a se dirigir para a circulação periférica e seu 
número vai aumentando até as primeiras horas da madrugada. 
Depois diminui progressivamente e, pela manhã, não é possível 
encontrar microfilárias no sangue periférico.
Independente da densidade parasitária do hospedeiro.
Ciclo no inseto
Ao sugar o sangue de uma pessoa parasitada, 
no período em que há microfilárias circulantes, o 
Culex quinquefasciatus ingere larvas. Elas 
perfuram a parede do estômago do vetor e 
dirigem-se ao tórax. Voltam a crescer. Dirige-se 
então para a hemolinfa, forma infectante para o 
hospedeiro vertebrado (homem). Seu 
comprimento é de pouco menos de 2mm. A 
larva move-se ativamente e se aloja na bainha 
da tromba (lábio) do inseto.
Ciclo no homem
Quando o inseto volta a sugar sangue, a larva 
infectante perfura o lábio do mosquito e invade o 
organismo humano, através da pequena lesão 
deixada pela picada.
 No homem, as larvas penetram nos vasos 
linfáticos e iniciam sua longa migração até 
chegarem aos locais de permanência definitiva.
 Se desenvolvem até se tornarem adultos, 
quando acasalam e produzem novas 
microfilárias. Esse período é longo (cerca de um 
ano).
Aspectos clínicos
incubação de 9 a 12 meses.
 Metade dos indivíduos infectados em zonas endêmicas 
desenvolvem a forma assintomática da doença, embora 
apresentem microfilárias no sangue e sejam portadores 
sãos.
Os primeiros sintomas costumam ser processos 
inflamatórios (desencadeados pela morte do verme 
adulto) localizados nos vasos linfáticos (linfangite), com :
febre,
calafrio,
dor de cabeça,
náusea, 
 Aspectos clínicos
sensibilidade dolorosa e vermelhidão ao longo 
do vaso linfático - em diferentes regiões 
independentes de sua localização:
❖ escroto,
❖ cordão espermático,
❖ mama, 
❖ membros inferiores, etc. 
São freqüentes os casos com ataques repetidos 
de linfangite, linfadenite (inflamação dos nódulos 
linfáticos) e lesões genitais. 
Aspectos clínicos
A evolução da filariose é lenta.
 Seus sinais e sintomas são decorrentes 
principalmente da dilatação do vaso 
linfático muitas vezes complicada por infecções 
secundárias.
De 10% a 15% dos casos apresentam 
elefantíase, após 10 a 15 anos de infecção.
Há fibrose (endurecimento e espessamento) e 
hipertrofia (inchaço exagerado) das áreas com 
edemas linfáticos, provocando deformações. 
Aspectos clínicos
Geralmente, ela se localiza em uma ou ambas as 
pernas, ou nos órgãos genitais externos (raras vezes 
nas mamas).
Síndrome de fistulização linfática: qilúria (ruptura de 
vasos para o sistema excretor do trato urinário,sendo a 
linfa eliminada com á urina sempre associada á 
hematúria). 
Aspectos clínicos
A filariose não é causa direta da 
elefantíase. Diversos outros fatores, como 
a falta de higiene nos membros afetados 
pelas lesões, ocasionam a proliferação de 
bactérias e a infecção aguda. 
Pesquisadores constataram que a simples 
e prática limpeza com água e sabão de 
áreas afetadas, como pernas e região 
escrotal, pode prevenir a elefantíase. 
Diagnóstico
Não existe método diagnóstico definitivo.
Interligar dados clínicos e laboratoriais 
como:
✔ Procedência do indivíduo,
✔ Tempo de moradia em área endêmica,
✔ Outras informações ao exame 
físico,anamnese.
Diagnóstico
Pesquisa da microfilária: obedecer ao horário 
de periodicidade para a coleta.Melhor horário 
de 23:00 a 1:00 hora nas infecções por 
Wuchereria bancrofti.
Gota espessa : inquéritos hematológicos e 
triagem.
Diagnóstico
Pesquisa do verme adulto;
✔ Biópsia
✔ Ultra-sonografia.
Pesquisa de anticorpos(reação cruzadas).
Outro exame complementar (urina)
Tratamento
A droga de escolha para o combate à 
filariose é a dietilcarbamazina.
Esquema terapêutico OMS(6mg/Kg/dia/3 
x/12 dias).
 Em casos específicos de resistência ao 
tratamento clínico com medicamentos, há 
indicação de retirada cirúrgica do verme 
adulto.
Tratamento
Visão multidisciplinar terapêutica é tão ou mais 
importante do que o início imediato da terapia antifilarial.
 Independentemente da manifestação clínica do 
paciente, três componentes estão agora indicados:
 1) os cuidados clínicos e higiênico-dietéticos 
específicos para as diversas manifestações clínicas,
 2) a educação e o suporte psicológico e finalmente 
 3) o tratamento quimioterápico com a dietilcarbamazina.
Prevenção e Controle
Tratamento dos infectados para eliminar a 
microfilária do sangue, interrompendo a 
transmissão (A Organização Mundial da Saúde 
recomenda o tratamento de massa para 
populações em risco, pela administração de 
uma dose anual de dietilcarbamazina, em áreas 
de alta prevalência);
Tratamento dos doentes;
Prevenção e Controle
Promoção, através de educação 
comunitária, de técnicas simples de 
higiene para pacientes que apresentam 
linfoedema, evitando infecções 
bacterianas e o desenvolvimento de 
formas mais graves da moléstia;
Combate ao inseto transmissor.

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