Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

Diptera
Diptera (dípteros) é uma ordem de insetos.
Compreende moscas, mosquitos e afins, é um dos 
grupos de insetos mais diverso.
O grupo tem cerca de 120,000 espécies.
Posição dos Mosquitos na Escala Zoológica
presença de 3 pares de pernas na classe 
INSECTA .
por possuirem 1 par de asas pertencem a 
ordem DIPTERA.
a família CULICIDAE pela presença de 
escamas nas asas e tromba 
picadora-sugadora duas vezes maior que 
a cabeça.
Diptera (di = dois; ptera = asas).
▪ A evolução é do tipo holometabólica, isto 
é, passam pelas fases de ovo, larva, pupa e 
adulto. 
Ciclo Biológico
Os mosquitos passam por 4 
fases distintas :
OVO - LARVA - PUPA - 
ADULTO
( 4 estágios)
As primeiras e fases (imaturas) 
ocorrem na água.
A fase adulta é responsável 
pela reprodução e dispersão. 
As fêmeas colocam seus ovos 
em locais com água paradas, 
Nos criadouros, os ovos dão 
origem às larvas, que se 
transformam em pupas, que 
originam o mosquito adulto 
(fase alada).
Insetos passam pelas fases 
de ovo, larva, pupa e adulto 
e os habitos alimentares das 
larvas são diferentes dos 
adultos
Diptera - moscas e mosquitos
Holometabolia ou
Metamorfose completa
diferentes estádios larvais
Importante: diferentes estádios
podem não responder a medidas
de controle!!
Os gêneros mais conhecidos, de 
importância epidemiológica, são : 
CULEX, 
AEDES, 
ANOPHELES que englobam as espécies 
mais comuns.
Variadíssimo o meio escolhido por cada espécie para fazer 
a postura e o desenvolvimento da larva.
✔ tipos de matéria orgânica em decomposição (folhas e 
paus podres), 
✔ fezes de animais ou humanas, 
✔ Cadáveres (ENTOMOLOGIA FORENSE),
✔ água parada ou corrente etc. 
 Fatores combinados, como :
✔ duração e intensidade da luz,
✔ presença ou ausência de competição e de predação,
✔ qualidade e quantidade de alimento,
✔ nível de umidade, 
✔ temperatura, 
✔ e outros fatores, todos estes podendo afetar diretamente 
nas características e padrões de crescimento.
 O ciclo de vida dos insetos é regulado dependente de 
fatores térmicos externos, sendo a temperatura o fator 
abiótico mais importante que afeta diretamente em seu 
desenvolvimento.
 São pecilotérmicos sua temperatura interna depende 
da temperatura ambiental, são então suscetíveis às 
variáveis ambientais devido a flutuações sazonais de 
temperatura e umidade. 
 Os insetos têm uma grande relevância médico-sanitária, 
porque várias espécies são disseminadoras de muitos 
microrganismos patogênicos aos humanos como: 
✔ vírus,
✔ bactérias,
✔ cistos( protozoários) ,
✔ ovos /larvas (helmintos).
Importância na saúde pública como 
causadores:
• miíases (infestação em tecido vivo de 
larvas de moscas).
• transmissores de patógenos graves em 
humanos como a Dengue, Febre amarela.
Relação inseto x homem
Classificada em dois grupos como : 
❖ benéficos 
❖ nocivos
O homem beneficia-se dos insetos de muitas 
maneiras, como : fornecem-nos
❖ mel 
❖ cera de abelha, 
❖ seda e muitos outros úteis. 
Relação inseto x homem
Muitas espécies são:
 parasitas
 ou
 predadoras .
Nota: importantes na manutenção das espécies-pragas 
sob controle; 
• auxiliam no controle de plantas nocivas;
• consomem os restos putrefeitos e tornem o mundo um 
pouco mais agradável. 
• algumas espécies são usadas no tratamento de certas 
moléstias.
Para ter-se uma noção do impacto e importância 
destas enfermidades humanas, de acordo com a 
Organização Mundial da Saúde (OMS) dentro das 
doenças que mais afetam a população mundial 
atualmente, as citadas encontram-se incluídas. 
Completando este grupo:
amebíase, 
hanseníase 
tuberculose.
Na saúde humana, diversos insetos 
atuam como vetores de agentes 
infecciosos, como por exemplo:
malária, 
doença de Chagas,
filarioses,
leishmanioses.
Anopheles x malária
Anopheles sp
Asas com a extremidade 
arredondada e 
manchada.
Vetor da malária
• Fase sexuada do ciclo 
do Plasmodium
• Espécie mais 
importante no Brasil: A. 
darlingi
A. darlingi: hábitos noturnos 
 O desenvolvimento de suas formas 
aquáticas(ovos, larvas e pupas).
 ocorre em águas profundas
(salobra, doce), limpas, pouco 
turvas e parcialmente sombreadas.
Triatomíneos x Doença de Chagas
Vetores
Culex quinquefasciatus x Filariose bancroftiana
Culex sp
• Asas com a extremidade 
arredondada: com 
escamas.
Culex quinquefasciatus
• Transmissor da filariose 
linfática no Brasil
• Hábitos noturnos
✔ Popular pernilongo ou muriçoca, o Culex 
quinquefasciatus.
✔ É encontrado dentro das casas, abrigado 
embaixo e atrás dos móveis, nos quartos.
✔ As fêmeas começam a agir ao crepúsculo e 
picam durante toda a noite, mas preferem as 
horas mais avançadas e os momentos pouco 
antes do amanhecer.
✔ Regiões carentes, onde não há condições de 
saneamento e com crescimento e ocupações desordenadas 
da população, são locais que propiciam a proliferação.
✔ Criadouros referenciais são depósitos artificiais, no solo ou 
em recipientes, com água estagnadas e poluídas, de 
aspecto sujo e mal cheirosa, rica em detritos e dejetos 
humanos. 
✔ Põem seus ovos em valas negras, fossas, ralos, poços, 
latões, bebedouros de animais e latas e copos usados.
✔ Depoista os ovos diretamente sobre a água dos 
criadouros.
Lutzomyia x Leishmanioses
Os flebotomíneos apresentam ampla distribuição geográfica,
sendo vistos sob as mais diversas condições climá-
ticas e de altitude em ambientes silvestres, rurais, urbanos.
No Brasil, são popularmente denominados:
✔ asa-branca,
✔ birigui,
✔ cangalhinha, 
✔ flebótomo (ou fi-eboti),
✔ mosquito Palha,
✔ tatuquira. 
Nota: indica que o povo distingue estes insetos dos outros 
hematófagos.
❖ 2 a 3 mm, 
❖ corpo cobertos de cerdas.
❖ voo curto em forma de saltitos e quando 
pousam mantém as asas eretas, ou seja, 
levantadas para cima. 
Vetor da leishmaniose visceral nas Américas
• Habita casas em zonas rurais ou periferia de
cidades grandes.
• Atividade crepuscular ou noturna.
 fêmea põe seus ovos em locais sombreados.
• Desenvolvem-se em ambientes úmidos e ricos em 
matéria orgânica: folhas, raízes e detritos de
 animais.
• Os adultos vivem entre 15 e 30 dias.
 
 Segundo a Fundação Nacional de Saúde 
os primeiros relatos históricos sobre a 
dengue no mundo, mencionam a Ilha de 
Java, em 1779. 
Aedes aegypti
✔ No Brasil, há registros de epidemias de 
dengue desde 1923 sem confirmação 
laboratorial. 
✔ 1982 começaram a ser realizado em 
nosso país para confirmação de casos.
 Doença típica de áreas tropicais e 
subtropicais, causada por arbovírus do 
gênero Flavivirus, transmitida pelos 
mosquitos Aedes aegypti (Brasil) .
 Aedes albopictus (Ásia), geralmente de 
caráter epidêmico (que atinge um número 
muito grande de pessoas em um dado 
momento).
Aedes aegypti
Parecido com um 
pernilongo comum. O Aedes 
é mais escuro e possuem 
listras brancas pelo corpo e 
pelas patas. 
Aedes aegypti
• transmissor:
❖Dengue
❖Febre amarela urbana 
•Hábitos diurnos:
❖• Vivem no domicílio e peridomicílio humano
❖• Desenvolvimento: água limpa parada (tanques,
❖Barris, potes, latas, vasos de flores, caixas de 
água).
Febre Amarela :vacinação 
contra a doença.
 gratuita,
 disponível nos postos de 
saúde em qualquer época do 
ano.
deve ser aplicada 10 dias 
antes da viagem para as áreas 
de risco de transmissão da 
doença. 
Detectado que os ovos sobrevivem até 2 
anos sem contato com a água. E assim 
que tiver condições favoráveis eles 
eclodem e dão continuidade ao ciclo de 
vida. 
Ovos de mosquito na água 
Larvas de mosquito
Aedes aegypti nas Américas 
Fonte: Centers for Disease Control
http://www.sabbatini.com/renato/correio/medicina/www.cdc.gov
Figura - Sorotipos de DENV circulantes no 
Brasil por UF em Janeiro de 2012.
Fonte: 
http://www.dengue.org.br/dengue_mapas.html, 
acessado em março de 2012.
http://www.dengue.org.br/dengue_mapas.html
*Incidência por 100.000 habitantes; 
**Casos importados;
Fonte: 2010 – Sinan Net; casos 
confirmados(atualizado em 15/01/11);
2011 – Sinan Online/Planilha semanal 
Secretarias Estaduais de Saúde 
(atualizada 03/03/11)
Tabela 1. Comparativo de casos notificados e incidência de dengue entre as SE01 
a 08 de 2010 e 2011, por Região e Unidade Federada
 
14/04/2011 
Confirmado primeiro caso de 
Dengue em Santa Catarina
Diretoria de Vigilância 
Epidemiológica do Estado 
confirmou dengue em Santa 
Catarina.
Homem de 77 anos, morador 
de São João do Oeste. A 
hipótese mais provável para a 
transmissão pode estar 
relacionada com a existência 
de um mosquito fêmea 
contaminado após picar a 
esposa do paciente, que 
contraiu a doença fora do 
território catarinense.
Confirmado primeiro caso de dengue em 
Joinville/MAIO 2011
Mulher de 58 anos que ficou 
internada com sintomas da 
doença em um hospital 
particular da cidade. A 
paciente, moradora no bairro 
Saguaçu, não teve a 
identidade revelada. Hoje, ela 
passa bem.
O registro entra para a história 
da cidade como a primeira 
confirmação de dengue 
autóctone, aquela contraída co 
mosquito da própria região. 
suspeita de dengue.
DENGUE SANTA CATARINA 2013
As Secretarias Municipais de Saúde dos municípios de Santa Catarina estão em 
alerta para o combate à dengue.
três casos da doença foram confirmados em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, e 
o número chega a 10 na cidade e a 13 no estado, 
três casos de pessoas que contraíram a doença no estado foram confirmados em 
Itapema. 
 Outras dezenas de casos ainda estão em análise. 
As informações foram confirmadas pela gerente de controle de zoonoses da 
Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Dive) do estado. 
Florianópolis 130 focos de dengue até julho 2015
 Dois meses, o número subiu para 220 e levou, pela 
primeira vez, a Capital a integrar a lista dos 27 
municípios catarinenses .
 Calor durante inverno aumenta casos notificados de 
dengue em santa catarina.
DENGUE NO ESTADO (Casos de janeiro a 8 de 
setembro DE 2015)
Casos notificados: 9.977 
Casos confirmados: 3.568 
Casos descartados: 5.602
 Casos em investigação: 807 
Casos confirmados com transmissão dentro do Estado: 3.258 
Casos confirmados com transmissão fora do Estado: 245 
Casos sem local de transmissão definido: 65 
http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/284615
http://ndonline.com.br/florianopolis/noticias/284615
 Na comparação com o mesmo período de 2019, 
quando foram notificados 1.065 casos, observa-se 
um aumento de 48% na notificação de casos em 
2020 (1.577 casos notificados).
 Em comparação com o mesmo período de 2019, quando foram 
notificados 144 casos de febre de chikungunya, observa-se um 
aumento de 1% na notificação de casos em 2020 (146 casos 
notificados).
 Em comparação com o mesmo período de 2019, 
quando foram notificados 47 casos, observa-se uma 
diminuição de 38% na notificação de casos em 2020 
(29 casos notificados).
Vigilância entomológica do Aedes aegypti 
em Santa Catarina
(03 de janeiro a 01 de maio de 2021), foram 
identificados :
33.815 focos do mosquito Aedes aegypti 
em 212 municípios.
 
 Comparando ao mesmo período de 
2020, quando foram identificados 16.323 
focos em 180 municípios.
Observa-se um aumento de 107,2% no 
número de focos detectados.
 O Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) 
projeto de video aulas ‘Aedes aegypti – 
Introdução aos Aspectos Científicos do 
Vetor’ (disponível em www.ioc.fiocruz.br/auladengue). 
http://www.ioc.fiocruz.br/auladengue
DENGUE
ASPECTOS CLÍNICOS E EPIDEMIOLÓGICOS
A Dengue é uma doença febril aguda, de etiologia viral e 
de evolução benigna na forma clássica, e grave quando se 
apresenta na forma hemorrágica.
AGENTE ETIOLÓGICO
O vírus da dengue é um arbovírus do gênero Flavivírus, 
pertencente à família Flaviviridae.
São conhecidos quatro sorotipos: 1, 2, 3 e 4. 
Dengue 5 é descoberta na Ásia
 Cientistas americanos descobriram um novo tipo de 
vírus da dengue na Ásia. 
 Eles receberam amostras de sangue de uma epidemia 
de dengue ocorrida em 2007 na Malásia e encontraram 
um tipo completamente diferentes dos outros quatro já 
conhecidos. 
 Após a análise genética, foi confirmado. 
 Existem oficialmente cinco tipos de dengue. Mas, por 
enquanto, este quinto tipo só foi encontrado na Malásia.
 Transmissão se faz quando um mosquito 
fêmea pica uma pessoa com dengue no 
período de viremia (de 1 dia antes até 6 
dias após o aparecimento dos primeiros 
sintomas) e suga o sangue com vírus. 
✔ O vírus deslocar-se-á e multiplicar-se-á no 
aparelho digestivo e nas glândulas salivares 
do mosquito (fêmea), que, após 8 a 12 dias, 
estará pronto para transmiti-lo a todas as 
pessoas que picar. 
✔ De 4 a 10 dias após a picada pelo Aedes 
aegypti infectado surgem os primeiros 
sintomas da dengue.
✔ O período médio de incubação é de 5 a 6 
dias.
Dengue
 Febre não diferenciada
 Febre clássica do dengue
 Febre hemorrágica do dengue
 Síndrome do choque do dengue
 Manifestações Clínicas
⇨ Síndromes Clínicas do Dengue
O termo “dengue hemorrágica” deixou de ser 
empregado em 2014, quando o Brasil passou a utilizar a 
nova classificação da doença, que leva em 
consideração que a dengue é uma doença única, 
dinâmica e sistêmica. Para efeitos clínicos e 
epidemiológicos, considera-se a seguinte classificação: 
dengue, dengue com sinais de alarme e dengue grave.
Dengue
⇨Dengue Clássico 
 Febre.
 Cefaléia.
 Mialgia e artralgia.
 Náuseas/vômitos.
 Exantema.
 Manifestações Clínicas
Dengue
⇨ Fatores de Risco :
⇨Maior risco em infecções seqüenciais.
 Maior risco em locais com dois ou mais sorotipos 
circulando simultaneamente em altos níveis 
(transmissão hiperendêmica).
 Sorotipo do vírus
✹ Risco de FHD é maior para DEN-2, seguido do DEN-3, 
DEN-4 e DEN-1.
 Manifestações Clínicas
manisfestações 
hemorrágicas 
(hematomas)
deve se ter cuidado 
pois há muitas 
doenças com 
sintomas parecidos 
como :
❖ Febre Amarela, 
Leptospirose, 
Hepatite A, 
Vacina da dengue
✔ Trata-se de vacina atenuada,
✔ Indicação:
▪ Crianças a partir de 9 anos de idade, 
▪ Adolescentes,
▪ Adultos até 45 anos. 
Contraindicação:
▪ Pessoas imunodeprimidas.
▪ Alergia grave (anafilaxia) a algum dos 
componentes da vacina.
▪ Gestantes.
▪ Mulheres amamentando.
Esquema de doses:
▪ Três doses com intervalo de seis meses.
Local de aplicação:
▪ Subcutânea.
Chikungunya
A febre de chikungunya é uma arbovirose causada pelo 
vírus Chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae .
Gênero Alphavirus.
 A viremia persiste por até dez dias após o surgimento das 
manifestações clínicas.
Transmissão picada de fêmeas dos mosquitos Ae. Aegypti 
e Ae. albopictus infectadas pelo CHIKV.
 A principal manifestação clínica que as difere são as 
fortes dores nas articulações.
 Após a fase inicial (aguda/febril), a doença pode evoluir 
em duas etapas subsequentes: 
Fase subaguda e crônica :pacientes evoluem com 
persistência das dores articulares após a fase aguda. 
com duração até 3 meses. Quando a duração dos 
sintomas persistem até 3 meses atingem a fase crônica. 
O nome Chikungunya deriva de uma palavra em 
Makonde, língua falada por um grupo que vive 
no sudeste da Tanzânia e norte de Moçambique.
 
Significa “aqueles que se dobram”, descrevendo a 
aparência encurvada de pessoas que sofrem 
com a artralgia característica.
O CHIKV foi isolado 
inicialmente na Tanzânia por 
volta de 1952.
Nas Américas, em outubro 
de 2013, teve início uma 
grande epidemia de 
chikungunya em diversas 
ilhas do Caribe.
Zika vírus
 Este vírus é da mesma família dos causadores 
da Dengue e da Febre Chikungunya, causando 
sintomas semelhantes, porém menos intensos.
 confundidos com uma simples gripe.
✔ Isolado pela primeira vez em 1947, a 
partir de amostras em macacos Rhesus, 
na floresta de Zika, em Uganda. 
✔ No continente americano, foi identificado 
na Ilha de Páscoa, território chileno, em 
2014.
✔ No Brasil, foi confirmada transmissão 
autóctone defebre pelo vírus zika a partir 
de abril de 2015.
❖ Primeiros casos Bahia, 
❖ Rio Grande do Norte ,
❖ São Paulo.
 Transmissão :
✔ Ocupacional em laboratório de pesquisa, 
✔ Perinatal,
✔ Sexual,
✔ Transfusional.
 Viremia no ser humano pode perdurar 
até o 5° dia da doença.
 Período de Incubação da doença varia 
de 3 a 12 dias, sendo, em média, de 4 
dias.
PROVOCANDO:
Febre, entre 37,8°C e 38,5°C;
Dor nos músculos do corpo;
Dor de cabeça, que se localiza principalmente atrás dos olhos;
Conjuntivite, inchaço das pálpebras e secreção; 
Hipersensibilidade nos olhos;
Manchas vermelhas na pele, que inciam na face e que se podem 
espalhar pelo corpo e, que podem ser confundidas com sarampo;
Cansaço físico e mental.
 Preocupado com os casos de febre do 
vírus zika ( 72% são assintomáticos 
e não há um kit comercial para comprovar 
os casos da doença).
 Embora não haja registros de complicações 
graves ou mortes, há fortes suspeitas da 
associação entre a infecção, conhecida a 
Síndrome Guillain-Barré, que provoca paralisia 
progressiva, iniciando pelos membros inferiores 
e podendo chegar ao pulmão.
Principais sintomas das doenças 
∙ Dengue: dor no fundo dos olhos, febre alta. 
∙ Chikungunya: forte dor nas articulações.
∙ Zika: manchas vermelhas na pele.
Vigilância Epidemiológica
Dificuldades no controle
Diptera
Classe Insecta
Ordem Diptera
Sub-Ordem Cyclorrapha (moscas)
Miíases: “Proliferação de larvas de
moscas em tecidos vivos ou necrosados”
 Miíases são afecções causadas pela 
presença de larvas de moscas em órgãos 
e tecidos do homem onde elas se nutrem 
e evoluem como parasita.
Freqüentes em países tropicais, 
acometendo mais comumente habitantes 
da zona rural.
Moscas varejeiras:
Cochliomyia hominivorax (biontófaga)
Cochliomyia macellaria (necrobiontófaga)
Doença: miíase (Bicheira)
 Formas clínicas de miíase:
✔ Larvas biontófagas ( furunculóide e cavitária). 
 
✔ Furunculóide (Dermatobia hominis)
✔ Cavitária (Callitroga hominivorax / cavidade 
nasal, seios paranasais, conduto auditivo).
✔ Obrigatórios: desenvolvem sobre ou dentro 
de vertebrados vivos (míases primárias).
✔ Facultativos: desenvolvem em matéria 
orgânica em decomposição e podem atingir 
tecido humano necrosado (míases 
secundárias).
✔ Pseudomiíase: larvas de dípteros ingeridas 
com alimentos (míases acidental). 
Diptera
Dermatobia hominis - Berne
Presente do sul dos EUA até 
Argentina, em regiões tropicais (ano 
inteiro) e temperadas 
(primavera-verão)
Cochliomyia macellaria: ovos em 
tecidos necrosados.
Fêmeas de Cochliomyia 
hominivorax depositam 
200-300 ovos/dia durante 
3-4 dias ao redor de um 
ferimento recente 
(biontófaga, oviposição 
somente em seres vivos)
12-24 horas depois a larvas 
eclodem e fixam-se e nutrem 
se dos tecidos.
durante 3-4 dias há duas 
ecdises (L1-L3)
abandonam o hospedeiro e 
pupam no solo (6-8 dias).
emergem os adultos
•O local de infecção fica 
suscetível a entrada de 
oportunistas: bactérias
•A infecção normalmente 
é benigna (inflamação 
localizada)
((larva biontófaga)
•O local de infecção fica 
suscetível a entrada de 
oportunistas: bactérias
•A infecção normalmente 
é benigna (inflamação 
localizada).
Cor metálica com listras 
pretas longitudinais.
Sua fase larval ocorre na 
pele e mucosas de 
mamíferos e aves. 
larvas devem evoluir em 
tecidos vivos. 
infecções secundárias 
são comuns após essa 
miíase. 
Patogenia
• Larvas secretam enzimas proteolíticas
• Ferimento aumenta de tamanho
• Decomposição de material no ferimento
Atrai moscas
Miíases por necrobiontófagas
(Cochliomyia macellaria)
Miíases secundárias
• Larvas secretam enzimas proteolíticas
• Ferimento aumenta de tamanho
• Decomposição de material no ferimento
Patogenia
Paciente em peregrinação a 
Santiago de Compostela que 
apresentou feridas em ambas 
pernas com infestação por 
larvas cutâneas.
Dermatobia hominis
Berne(mosca berneira)
• Encontrado em várias áreas úmidas da Américas central 
e Sul.
deposição das larvas de 
Dermatobia hominis na pele do 
homem e animais através de 
insetos veiculadores de ovos 
(pernilongo ou carrapato).
Diptera
Dermatobia hominis - Berne
Dermatobia hominis
A fêmea coloca os ovos na 
parte abdominal de outros 
insetos (foréticos) que se 
alimentam de sangue ou 
secreções (moscas ou 
pernilongos).
Durante o pouso no hospedeiro, 
os ovos eclodem e a larva de 
Dermatobia penetra a pele sã 
(biontófaga) e dentro da lesão 
evolui, até a larva 2. estádio.
Após 6-12 semanas, a larva 
três emerge do hospedeiro e 
cai no solo onde se 
transforma em pupa.
inseto forético
inseto foréticoD. comines 
PATOGENIA E SINTOMATOLOGIA
Prurido, “agulhadas” e“ferroadas” no local;
Tumoração que se assemelha a um 
furúnculo, com uma pequena abertura 
com serosidade; 
Podem associar-se ao berne infecções:
 bacterianas secundárias.
Diagnóstico
Clínico e encontro das larvas nas lesões.
Tratamento
Remoção da larva com esparadrapo ou 
técnicas cirúrgicas
Eventualmente, aplicação de um 
antibiotico
•Remoção da larva com esparadrapo ou técnicas 
cirúrgicas.
•Eventualmente, aplicação de um antibiotico.
Tratamento:
•Limpar ferimento (com anestesia local)
•Remoção individual das larvas 
•Aconselhavel: Aplicação de um antibiótico de largo 
espectro
•No caso de miíase cavitária, (ingestão de ovos/larvas de 
uma variedade de moscas): antihelmínticos
Profilaxia
Combate às espécies de moscas cujas 
larvas são produtoras de doença.
Cobertura adequada de feridas abertas.
Higiene adequada do corpo e ambiente.
Controle
• Zoonose: Tratamento também dos animais!
Manipulações em gado (castração) no 
inverno
Tratamento do gado com: 
Ivermectina/Doramectina para diminuir a 
densidade populacional das moscas.
Lembre!!!!
As moscas percebem o cheiro de alimento a 
até dez quilômetros de distância. Ao pousar 
sobre um prato contendo alimento, deixam 
os microrganismos que estavam nas cerdas 
ou no aparelho bucal“
são mais comuns no verão, pois o clima 
quente e úmido é propício para as moscas. 
TERAPIA LARVAL
Úlceras cutâneas 
crônicas-
 diabetes,
queimaduras,
 escaras de pressão
de aplicação de larvas de 
certas moscas nas feridas, 
limpando-as e promovendo a 
sua cicatrização. 
Carlos Brisola Marcondes
(Entomologia Médica em Santa 
Catarina ) 
As larvas de certas moscas podem 
auxiliar muito na cura destas úlceras.
Miíases- infestação de tecidos animais 
por larvas de moscas;
Miíases facultativas- larvas se 
desenvolvem em tecidos mortos em 
animais vivos ou mortos.
Vantagens:
estimulam, com seu movimento, a produção de 
exsudatos, que removem as bactérias, e de tecido 
granuloso de cicatrização;
alimentam-se de bactérias e de tecido necrosado; 
secretam agentes terapêuticos, como alantoína e uréia; 
aumentam o pH da lesão, por produzirem amônia, 
prejudicando o desenvolvimento de Streptococcus spp., 
Staphylococcus aureus e outras bactérias, mesmo 
resistentes a antibióticos;
têm custo relativamente baixo.
Contra-indicações e limitações:
nojo de pacientes e profissionais de saúde- explicar e 
demonstrar vantagens;
podem causar sangramento pela erosão de veias- 
diferenciar sangramento de pequenas manchas rosas, 
que são comuns;
curta vida das larvas quando guardadas; 
possibilidade de fuga das larvas;
não cura úlceras venosas de perna, apenas as limpa.
não consegue curar úlceras isquêmicas de pé diabético.
Histórico:
-eram usadas por povos de vários locais;
-foram observados efeitos positivos em guerras;
-foram muito utilizadas na década de 1930 e 
abandonadas após o desenvolvimento dos 
antibióticos;
-ressurgimento na década de 1990, 
especialmente nos EUA, RU e Israel;
-técnica barata e eficiente;
Metodologia:
-Lucilia sericata e outras espécies, criadas em 
laboratório;
-ovos são esterilizados e larvas mantidas estéreis para a 
aplicação;
-larvas são aplicadas na úlcera e retidas nesta por tela e 
plástico;
-deixar 48 horas e retirar com solução fisiológica;-repetir se necessário; 
-esclarecer bem para o paciente e profissionais o que 
vai ser feito e obter autorização prévia (Comitê de 
Ética?).
Miíases - ação terapêutica
– tratamento pode ser vantajoso no 
caso de resistência a antibióticos
– utilização larvas necrobiontófagas
– úlceras crônicas: pé diabético, 
estase venosa (forma de terapia 
milenar)
Lucilia sericata, L. ilustris 
Phornia regina 
Remoção de tecidos necróticos
● secreção de proteases
● ingestão do tecido liquefeito
Atividade antimicrobiana
● S. aureus, Streptococcus sp.
Cicatrização
1 semana 1 ano
Profilaxia
Priorizar ações de manejo ambiental que resultem na 
redução do número de mosquitos com necessidade 
mínima de usar inseticidas; 
 • Incentivar uma consciência coletiva sobre a 
importância e os procedimentos necessários para um 
controle eficiente dos mosquitos;
• Realizar avaliações do ataque de adultos e o 
levantamento de focos de larvas para dimensionar as 
áreas que necessitam de ações prioritárias de manejo e 
para verificar a necessidade de aplicação de larvicidas;
 • Incentivar a eliminação de focos de criação de 
mosquitos em áreas particulares e manter a integridade 
biológica dos ambientes de conservação permanente 
dos municípios.

Mais conteúdos dessa disciplina