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P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
RX DE TÓRAX
Incidências Vantagens Conduta
Póstero-anterior
Evita a magnificação do coração 

Visualiza melhor ar e líquidos na pleura 

Permite visualização de derrame pleural com 
conteúdo > 200 mL
Ombros devem estar bem afastados e o 
paciente deve inspirar profundamente
Antero-posterior Em crianças pequenas e pacientes graves 
acamados
Lembra: a imagem do coração fica muito 
maior do que realmente é e as escápulas são 
visualizadas sobre o campo pulmonar
Lateral (perfil)
Incidência de Laurell (paciente em decúbito 
lateral) com incidência de raios horizontais: 
permite visualização de derrame pleural com 
conteúdo > 50 mL
Paciente com ombros levantados e 
rotineiramente realiza-se em perfil esquerdo
Ápico-lordótica Boa avaliação de ápices pulmonares, lobo 
médio e língua
Paciente em posição de hiperlordose, 
retirando as clavículas dos campos
Checklist
Como avaliar um Raio-X de 
tórax
A = aéreas (ou “ar”): olhe para a traquéia, siga a traqueia, desvio 
traqueal
B = bordas dos pulmões: percorra as bordas dos pulmões para não 
perder lesão periférica, depois avalie transparência pulmonar, simetria
C = coração e centro - calcule o IC e a seguir avalie o centro 
(mediastino, hilos, vasos da base)
D = diafrágma - olhe as cúpulas e os seios e vá em busca de 
derrames e “d’hérnias”(diafragmáticas, esofágicas)
E - esqueleto e esquecidos - olhar arco costal por arco costal, 
costelas, clavícula, coluna - buscar irregularidades/quebra da cortical, 
fraturas
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
ATELECTASIA
Sintomas de atelectasia: dispneia, tosse seca, desconforto torácico. Ao exame físico: retração do hemitórax à inspeção, na palpação, como não há ventilação naquela área, a 
expansibilidade está diminuída e o FTV está diminuído ou abolido. Na ausculta o MV e ressonância vocal estão diminuídos. Na percussão encontra-se maciez ou submacicez (“está 
tudo colapsado/fechado”). As fissuras irão nos guiar para vermos se há ou não diminuição do volume pulmonar. Normalmente não observa-se fissura em um RX de tórax, mas caso 
se observar uma linha bem definida que liga dois pontos extremos do pulmão, é uma fissura, ligando-se para cima ou para baixo, dependendo da parte atelectesiada. Normal: pulmão 
direito com 3 lobos e 2 fissuras (horizontal e oblíqua), já pulmão esquerdo com 2 lobos e uma fissura (oblíqua).
Tipos Características Volume pulmonar Importante
Atelectasia laminar/segmentar/
discoide
Densidades lineares variáveis, 
mais comumente nas bases 
pulmonares. 
Sem perda de volume 
significativa, paciente pode ser 
ainda asintomático
Desaparece em poucos dias com 
a retomada da respiração normal. 
Assoc. geralmente a cx. 
abdominais e processos 
inflamatórios da pleura
Atelectasia por reabsorção/
obstrutiva
Decorrente de obstrução da luz 
brônquica, ocorrendo reabsorção 
do ar distal
Diafragma se eleva para 
preencher o espaço deixado pelo 
parênquima pulmonar encolhido
Causas intrínsecas: corpo 
estranho, tumor

Causas extrínsecas: massas 
linfonodais, tumor
Atelectasia por compressão
Quando a cavidade pleural é 
parcial ou totalmente preenchida 
por exsudato, tumor, sangue ou ar
Perda volumétrica devido a 
compressão passiva do pulmão
Causada por processo patológico 
que impeça a reexpansão 
pulmonar: pneumotórax, 
hemotórax, derrame pleural, 
hérnias abdominais
Outras Características
Atelectasia por contração Alterações fibróticas locais ou generalizadas no pulmão ou na pleura impedem a expansão completa do 
parênquima pulmonar
Atelectasia por deficiência de 
surfactante
Causada por membrana hialina (síndrome da angústia respiratória no RN), SARA (síndrome da angustia 
respiratória no adulto), pneumonia por irradiação (actínica), embolia pulmonar
Atelectasia por deficiência de 
mobilização da caixa torácica
Por paralisia ou paresia da musculatura torácica (polomielite, doenças neurológicas), restrição de 
movimento (pós-trauma ou pacientes internados)
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Sinal S de Gouden: há presença de concavidade na porção lateral e um abaulamento inferior da porção medial - é um sinal sugestivo de câncer de pulmão
Sinais radiográficos na atelectasia
Diretos
Aumento da densidade local - presença de opacidade 

Deslocamento das fissuras interlobares - retrações

Ausência de broncograma aéreo
Na imagem da direita: Sinal do Pico Justafrênico
 = opacidade triangular que esse projeta superiormente na 
metade medial do diafragma (consequente de atelectasia do 
lobo superior)
Indiretos
Elevação do diafrágma 

Desvio ipsilateral do mediastino 

Redução dos espaços intercostais

Hiperinsuflação compensatória
Atelectasia do lobo 
superior direito

Se massa hilar + deslocamento da cisura menor = Sinal 
de S de Golden)
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Sinais radiográficos de atelectasia
Atelectasia do lobo superior esquerdo
Deslocamento cefálico e anterior da fissura 
oblíqua 

Apagamento da silhueta cardíaca 

Elevamento da cúpula diafragmática
Atelectasia do lobo médio
Apagamento da silhueta cardíaca 

Fácil identificação no perfil
Opacidade triangular na TC
Geralmente é sequela de tuberculose ou de 
alguma Mycobacteria não tuberculose
Atelectasia de lobo inferior
Deslocamento de fissura para baixo e para 
trás (posterior e medial)

Desvio inferior e medial do hilo
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
DERRAME PLEURAL
Produção de líquido > Absorção de líquido. E o espaço que era para ser virtual começa a coletar líquido. Causas mais comum: Insuficiência cardíaca (principal), 
pneumonia (derrame parapneumônico), câncer (paciente idoso), tuberculose (paciente jovem com derrame unilateral).
Não esquecer de: pleura visceral (conectada ao pulmão) e pleura parietal (na parede, gradil costal) e o espaço entre elas é o espaço virtual que no derrame 
pleural é ocupado por líquido
Características Imagem
Não esquecer!
Estado normal do líquido pleural é de 10-15mL 

Acúmulo ocorre primeiramente no seio costofrênico posterior
Determinado por imagem densa delimitada por uma linha curva: Sinal 
do Menisco (Parábola de Damoiseau)

RX de tórax costuma ser o primeiro passo na detecção e avaliação!

TC para doença subjacente e opacificação total do hemitórax

US na caracterização e orientação da intervenção para remoção
Tipos
Transudatos: IC, síndrome nefrótica, cirrose com ascite
Exsudatos: embolia pulmonar, efusão parapneumônica
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Fenômenos que ocorrem: aumento da pressão hidrostática e diminuição da pressão osmótica (coloidal)
Transudato: desequilíbrio entre a pressão hidrostática e pressão coloidosmótica
Exsudato: poro do vaso aumenta e além de equilíbrio das pressões, as proteínas saem também por aumento do poro do vaso, se alterando a pressão osmótico
Quadro clínico: dor pleurítica, tosse, dispneia
Ao exame físico: na inspeção observa-se abaulamento, desvio contralateral do mediastino e alargamento intercostal. Redução do frêmito tóraco vocal à palpação. 
Na percussão há macicez/rebaixamento hepático e na ausculta o MV está reduzido e pode haver sopro pleurítico.
Quando o volume atinge cerca de 200-300mL ele é capaz de obliterar o seio costofrênico lateral em PA.
Tipos de Derrame Pleural
Derrame pleural livre
Opacidade homogênea delimitada 
internamente por um linha curva (Parábola de 
Damoiseau)

Apagamento dos ângulos gosto e 
cardiofrênicos

Mobilidade do líquido livre
Derrame loculado
Aderências entre a pleura parietal e visceral 
que resultam no desenvolvimento de coleções 
septadas. Forma opacidade redondas mal 
definidas
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Derrame interlobar
Acúmulo de líquido nas cisuras interlobares. 
Mais frequente na cisura horizontal. 
Desaparecem com o tratamento da doença 
subjacente
Derrame subpulmonar (intrapulmonar)
Entre a base do pulmão e o diafragma. Mais 
visualizado no lado esquerdo, com aumento 
da distância do pulmão aerado e a bulha 
gástrica> 2 cm. No lado direito observa-se 
elevação da cúpula diafragmática
Hemitórax opaco
Ocorre quando o derrame atinge volumes = 
ou > a 2L. Pulmão tende a sofrer atelectasia 
compressiva a medida que o líquido preenche 
o espaço pleural. Achados:

Redução ou aumento dos espaços 
intercostais

Elevação ou retificação da cúpula frênica 

Desvio mediastinal
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
ENFISEMA PULMONAR
Problema está na parte distal da troca gasosa. Saco alveolar fica destruído (“septos ,divisões vão embora por processo inflamatório”). Logo, esse “saco” fica 
dilatado e não serve mais para trocas gasosas. Aumento dos espaços aéreos após os bronquíolos terminais, com hiperdistensão, rotura das paredes alveolares e 
destruição do leito capilar. Geralmente ocorre em fase mais tardia da vida.
No RX: pulmão aumenta de tamanho, coração fica “espremido/comprimido”, número de espaços interpostas está aumentado. No RX em perfi l o tórax do 
paciente parece um tonel (DPOC) e os espaço retroesternal está aumentado pois está tudo hiperinsuflado!
Classificação dos enfisemas Característica Etiologia Achado radiográfico
Centrolobular
Atinge os bronquíolos no centro 
do lóbulo. Conservação de uma 
faixa de parênquima normal. 
Distribuição é generalizada, com 
predomínio nos terços inferiores
Tabagismo
Aumento moderado do volume 
pulmonar, hipertransparência, 
acentuação das marcas 
pulmonares, sinais de HAP
Parasseptal
Acomete a periferia dos lóbulos, 
mais frequente nos lobos 
superiores
Em indivíduos jovens sem 
etiologia definida
Pequenas áreas de paredes 
delgadas hipertransparentes 
situadas junto à pleura visceral
Panlobular Acomete todo o parênquima no 
interior do lóbulo pulmonar
Relacionada à deficiência de 
alfa1-antitripsina
Grande aumento do volume 
pulmonar, hipertransparência, 
atenuação vascular, com 
diminuição no número e calibre 
dos vasos. Presença de bolhas 
volumosas
Cicatricial
Forma mais comum de enfisema. 
Destruição do parênquima 
pulmonar que acompanha 
qualquer tipo de fibrose
Cicatricial ué
Bolhas de enfisema junto às áreas 
de fibrose de doença pulmonar de 
base
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
PNEUMOTÓRAX
Pneumotórax é solto na cavidade pleural. Espontâneo (primário por rotura de bolhas pleurais ou secundário por doenças que adquiri ao longo da vida) ou 
Adquirido (iatrogênico, barotrauma ou traumático). Pneumotórax primário é o mais comum, por asma, DPOC, tabagistas.
Quem tem mais pneumotórax primário: homem, longilíneos (síndrome de Marfan), história familiar, tabagismo.
Fisiopatologia: a cavidade pleural é virtual (não existe), se eu furei o pulmão, o ar sai do pulmão para a cavidade pleural = PNEUMOTÓRAX
Ao exame físico: MV reduzido ou abolido, hipertimpanismo a percussão (significa que há muito ar na cavidade torácica), expansibilidade assimétrica em 
hemitórax e pode haver também enfisema subcutânea (palpo o paciente e sinto bolhas)
Causas Sintomas Tratamento Radiografia
Trauma 

Ruptura de blebs

Toracocentese 

Infecção secundaria 

Quadro súbito de:

Dispneia 

Ansiedade 

Taquicardia (principal)

Expansão assimétrica
Diminuição do MV

Dor pleural 

Hipotensão e hipoxemia como 
sinais tardios
Tratamento: drenagem torácica 
para voltar a ter pressão negativa
Ar entre pleura parietal e visceral 

Procurar sempre nas regiões 
APICAIS
Redução do volume pulmonar
Ausência de parênquima 
periférico 

Não se visualiza vascularização 

Limite externo nítido
Pleura visceral visível
 
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Sobre pneumotórax hipertensivo: paciente apresenta dispneia importante, taquicardia, hipotensão e pode ter cianose (tardia). Ao exame físico 
apresenta estase de jugular, desvio da traqueia, expansibilidade diminuída, diminuição do MV e hipertimpanismo. É uma emergência médica, o 
diagnóstico é clínico (não radiológico!) e o tratamento é descompressão imediata
Tratamento de pneumotórax só pra desencargo: pneumotórax simples (drenagem torácica), pneumotórax hipertensivo (descompressão torácica e 
drenagem torácica), pneumotórax aberto (drenagem torácica, curativo de 3 pontas, descompressão torácica)
Tipos de Pneumotórax Causa Importante
Fechado = espontâneo Sem causa definida, ruptura de pequenas 
bolhas subpleurais
Associado com várias histórias de 
recorrências
Aberto = traumático
Cirurgias de abdome superior, toracocentese, 
biópsias torácicas, trauma nos pulmões e nos 
brônquios, fratura de costela
Ar penetra por ferimentos perfurantes. Possui 
uma válvula multidirecional, em que o ar 
entra e sai da cavidade pleural
Hipertensivo
Acesso venoso central, fraturas de costela, 
bloqueio do plexo braquial ou bloqueio 
intercostal, laceração de traqueia, 
traqueostomia, trauma pulmonar fechado, 
trauma pulmonar penetrante
Possui válvula unidirecional (ar entra e não 
sai!). Ocorre:

Colabamento completo do pulmão
Desvio do mediastino para o lado oposto 

Depressão diafragmática
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
DOENÇA DO ESPAÇO AÉREO X DOENÇA DO INTERSTÍCIO
Consolidação (diminuição da densidade no Raio-X - está mais branco!): espaço aéreo preenchido por transudato, exsudato inflamatório, sangue, conteúdo 
gástrico ou água. Há uma opacidade consolidativa. Limites da consolidação são mal definitos, exceto quando ela toca a pleura.
Pneumonia corresponde a processo de infecção do PARÊNQUIMA alveolar, enquanto pneumonite é o precesso inflamatório das PAREDES alveolares

PNEUMOPATIAS
Tipo Apresentação Causas
Doença do espaço aéreo
Consolidação
Margens indistintas entre pulmão normal e 
área de alteração 

Difusa ou localizada 

Pode conter broncogramas aéreos 

Sina da Silhueta pode estar presente
Pneumonia bacteriana (segmentar ou lobar)

Edema pulmonar alveolar (alteração peri-ilar)

Aspiração
Doença pulmonar intersticial
Reticular (linhas)

Nodular (pontos)

Reticulonodular (linhas e pontos)

Margens tendem a ser mais nítidas 

Focais ou difusas
Predominantemente reticulares:

Edema intersticial
Pneumonia intersticial 

Pneumonia broncogênica 

Metástases pulmonares
Doença pulmonar com acometimento do 
espaço aéreo e o do interstício
Acometimento simultâneo ou inicial do espaço 
aéreo e seguido de doença intersticial
Tuberculose 

Tuberculose pulmonar ativa: lobos superiores 
mais afetados que inferiores, pneumonia lobar 
associada a adenopatia, linfonodomegalia 
Pilar ou mediastinal, sem doença 
parenquimatoso
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
PNEUMONIA
Outras seriam PNEUMONIA CAVITÁRIA (Mycobacterium tuberculoses) ou ainda PNEUMONIA ASPIRATIVA (desordens neurológicas, alteração do novel 
de consciência, refluxo gastroesofágico) e as aspirações ocorrem frequentemente a direita pela anatomia brônquica.
Tipo Características Achado radiográfico
Pneumonia alveolar (lobar)
Típica de Streptococcus 
pneumonie 

Começa nos alvéolos distais e se 
dissemina para produzir 
opacificação lobar não segmentar

Poupa os brônquios, havendo 
presença de broncograma aéreo

Sem perda volumetria significativa
Consolidação homogênea

Comprometimento do segmento 
ou lobo 

Aumento da densidade lobar ou 
segmentar

Broncogramas aéreos!!!!!

Aspecto de confluência 

Sinal da silhueta
Pode haver derrame pleural e 
diminuição do volume do lobo 
acometido
Pneumonia do lobo pesado - 
alveolar
Plo Klebsiella pneumoniae

Afeta asilos, moradores de rua e 
alcoólatras
Abaulamento da cisura e atinge 
principalmente os lobos 
superiores
Pneumonia redonda - alveolar Streptococcus pneumonie

Afeta principalmente as crianças
Atinge preferencialmente os 
segmentos superiores dos lobos 
inferiores

Pseudotumor
 
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Tipo Característica Achado radiográfico
Broncopneumonia
Padrão MAIS COMUM de 
pneumonia 

Frequentemente multibacteriana
Patógeno mais comum: 
Staphylococcus aureus
Opacidades multifocais 
(múltiplos focos de condensações 
nodulares)

Uni ou bilateral 

Localização preferencialmentebasal 

Sem broncogramas aéreos!
Não tendem a confluir
Na TC: achados em vidro fosco e 
nódulos centrolobulares
Pneumonia intersticial
Acomete parede dos alvéolos, 
septos interlobulares e tecido de 
sustentação 

Agente mais comum são os 
VÍRUS como Influenza e VSR, 
outros seriam Mycoplasma 
pneumoniae e Pneumocystis 
jirovecil
Opacidade heterogêneas que 
acompanham trajeto dos vasos e 
brônquios)

Padrão reticular ou reticulonodular 
difuso 

Sem broncogramas aéreos!

Borramento do contorno vascular

Mais acentuado nas regiões 
perihilares 

Pneumonia por disseminação 
hematogênica Típica de Estafilococo
Múltiplos nódulos periféricos nas 
bases pulmonares

Escavação 

Derrame pleural
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Abcesso
Cavidade secundária a um 
processo infeccioso piogênico 

Pode ser complicação de uma 
consolidação 

Staphylococcus, Klebsiella
Cavitação circundada ou não por 
consolidação 

Níveis hidrosereos
Infecção miliar Patógeno distribuído na corrente 
sanguínea Predomínio basal
Pneumocistose
Paciente imunodeprimido 

Pneumocystis jirovecil
 Infiltrado intersticial sem derrame 
pleural e com linfonodomegalias
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Síndrome de Loffler
Infiltrado eosinofílico 

Causado por acaris e 
estrongiloides
Infiltrado que pode ser migratório 
entre os lobos pulmonares
Paracoccidioidomicose
Fungos inalados até os alvéolos

Principal micose sistêmica no 
Brasil 

Paracoccididioides brasilienses
Infiltrados micronodulares ou 
nodulares

Coalescência: extensa fibrose 
com áreas de enfisema cicatricial
 
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Slicose
Pneumoconiose por aspiração de 
poeira inorgânica rica em sílica 

É sempre bilateral
Infiltrado micronodular no terço 
superior e médio, poupando a 
base 

Nódulos regulares e bem 
definidos de 2 a 5 mm que podem 
confluir e formar massas

Comum haver linfonodomegalias 
e calcificação em casca de ovo
Sarcoidose
Granulomas não casosos

Eritema nodoso, artralgia, 
sintomas respiratórios

Podem evoluir para resolução ou 
fibrose pulmonar
Sinal do 1-2-3 clássico de 
sarcoidose:

Adenopatias paratraqueais 
direitas, hilares direitas, hilares 
esquerdas
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
TRAUMA TORÁCICO
Não esquecer que: RX de trauma como primeiro exame a ser solicitado, em posição supino em AP (havendo sobreposição de estruturas, níveis hidroaéreos, 
“pseudocardiomegalia” e falsos aumentos da trama). 
Trauma fechado: por desaceleração (acidentes automobilísticos, queda) ou ataques físicos. Como complicações há as contusões, lacerações ou rupturas ou 
fraturas. 
Trauma aberto: pode ser penetrante, de baixa velocidade (facas), lesão na superfície de contato, alta velocidade (PAFs)
PAREDE TORÁCICA Enfisema subcutâneo Hematoma subcutâneo
Importante
Trauma fechado com dando ao sistema 
respiratório ou gastrointestinal ou ainda 
trauma aberto. É autolimitado!
Sangue nos tecidos moles por trauma severo, 
coagulopatias ou malformações vasculares
Na radiografia Ar nos tecidos subcutâneos Opacidades não específicas nas partes moles
Imagem
OSSOS Importante!
Fratura de arco costal superior São raras! Danos aos grandes vasos e plexo braquial
Fraturas de arcos costas 
inferiores Imagem complementar com TC.Lesões de órgãos abdominais (fígado, baço, rins)
Fraturas de esterno Trauma torácico anterior com difícil identificação no RX. Consolidação ocorre em semanas, não precisa de 
fixação cirúrgica
Fraturas espinhais Incidências frontal e lateral. Tratamento com imobilização e fixação cirúrgica
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
OSSOS Fratura de clavícula Fratura de ombro Luxações esternoclaviculares
Importante Geralmente sem significância 
clínica São comuns
Trauma severo! O deslocamento 
posterior pode lesar órgãos 
mediastinais. Tratamento é com 
redução cirúrgica
Imagem
OSSOS Definição Tratamento Imagem
TÓRAX INSTÁVEL
Ao menos cinco fraturas simples 
contíguas ou três fraturas 
segmentares adjacentes. Com 
movimentação paradoxal 
durante a respiração!
Ventilação com pressão positiva 
para evitar instabilidade pulmonar
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
DIAFRAGMA
Roturas diafragmáticas
Herniação de órgãos abdominais 
(estômago, fígado, baço, 
intestino)

Pode haver pneumoperitônio 
(SINAL DA CÚPULA!)
Complicações como 
encarceramento ou 
estrangulamento de alças, 
compressão de órgãos torácicos 
ou ainda paralisia diafragmáticas
Pneumotórax Hemotórax
Pleura
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Coração de Marfim: quando perde a concavidade, coração fica reto. Há colapso pulmonar associado. Indica relação com lesão pulmonar.
Herniações Colapso Síndrome da angústia 
respiratória do adulto (SARA)
PULMÕES
MEDIASTINO Características Sinais Imagem
Pneumomediastino
Ar nas estruturas mediastinais 
após injúria penetrante ou trauma 
fechado faringeo, 
traqueobrônquico ou esofágico
Ar superiormente ao diafragma 
(SINAL DO DIAFRAGMA 
CONTÍNUO)

Ar em volta da artéria pulmonar 
(SINAL DO “ANEL EM VOLTA DA 
ARTÉRIA”)
Ar no ângulo cardiofrênico 
(“SINAL DO V DE NACLERIO”)
Síndrome de Hamman: pneumomediastino sem nenhum relação com trauma. É por esforço intenso, tosse, 
vômito ou drogas
Sangramento mediastinal Lesões vasculares, ocorre alargamento mediastinal. Largura > 8 cm, razão mediastino-tórax > 0,25
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
ESÔFAGO Herniações
Sempre que houver lesão no esôfago 
pensa-se em vômitos e com 
pneumomediastino associado
AORTA
Pneumomediastino
Trauma fechado com com desaceleração. Podem acontecer 
lacerações ou rupturas (devendo ser feita correção imediata)

Mais comumente no istmo aórtico > raiz aórtica > aorta 
diafragmática
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
AORTA
Dissecção aórtica traumática
Laceração da íntima 

 RX com silhueta aórtica irregular, calcificações descontínuas

Tipo A: na aorta ascendente, cirurgia imediata por risco de injúria 
miocárdica
Tipo B: manejo conservador, é apenas na aorta descendente
Aneurisma de aórtica 
traumática
Dilatação envolvendo os três folhetos arteriais. Suceptível a ruptura 

Cirurgia aberta em caso de aneurismas sintomáticos, com 
expansão rápida, maior que 5-5,5 cm 

Em casos de aneurisma de aorta descendente > 6cm realiza-se reparo 
endovascular
TRAUMA VASCULAR
Grandes vasos > 90% por traumas penetrantes
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
TRAUMA VASCULAR
Arterias pulmonares
Politraumatizados com hipercoagulabilidade + imobilização 

Por TVP, embolia pulmonar

Sinal de Westermak
Sinal de Fleischner = aumento das artérias 
pulmonares centrais por oligoemia
Sinal de Palla = dilatação da artéria pulmonar 
descendente direita
Corcova de Hampton = área isquêmica na 
periferia do pulmão
TRAUMA VASCULAR
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Embolia gordurosa
Trauma nos ossos longos e pelve. Partículas 
de gordura que ocluem os capilares. 
Manifestações radiológicas semelhantes a 
SARA
Embolia séptica
Materiais infectados que embolizam para o 
pulmão. Nódulos bilaterais e difusos de vários 
tamanhos e estágio de cavitação
TRAUMA VASCULAR
 
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
IMAGEM DE ABDOME
Intestino grosso é mais periférico, cólons ascendente e descendente são fixos, enquanto o transverso e sigmoide são variáveis.
Visibilidade Distribuição de gales Borda do músculo psoas Calcificações
Visualização é facilitada quando 
há boa quantidade de gordura 
abdominal Gases normais:

Bolha gástrica 

Bulbo duodenal 

Flexura hepática 

Flexura esplênica

Ampola retal
Apagamento da borda direita 
sugere apendicite Não são incomuns
Fígado: possível visualizar sua 
borda posterior
Apagamento da borda esquerda 
sugere pancreatite
Quando presentes, podem sugerir 
doenças específicas
Pâncreas: normalmente não é 
visualizado. Possível visualizar 
quando há presença de 
calcificações
Apagamento pode sugerir a 
presença de massas tumores, 
retroperitoneais, abscessosou 
líquidos. Pode ocorrer também em 
pacientes hígidos
Rins: contornos podem ser 
visíveis por causa da gordura 
perirrenal
Cólon geralmente contém gás e 
fezes. Se houver ausência de gás 
sugere obstrução proximal
Adrenais: apenas visíveis se 
houverem calcificação
Intestino delgado (central) só é 
visualizado se houver gás
Bexiga: se cheia aparece massa 
arredondada na pelve
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Sobre o baço: seu aumento volumétrico sugere leucemia, esquistossomose, já sua redução volumétrica sugere anemia falciforme. Com relação aos rins, normalmente estão 
localizados entre L2 e L5
Pneumoperitônio: abaixo da cúpula era para ser tudo denso. A direita não é para ter ar nunca, já no lado esquerdo pode haver bolha gástrica. Como diferenciar ar livre X o normal 
dessas estruturas: sempre que tiver ar livre, ele ficará muito próximo da cúpula diafragmática e ela aparecerá bem fina. Se o ar estiver dentro do estômago ou da flexura esplênica, a 
cúpula aparece como se estivesse mais grossa (há a parede do estômago ou do cólon + músculo do diafrágma), além disso, ela não assume aspecto cupuliforme. Principal achado 
do pneumoperitônio: ar sob diafragmático, sinal “golfinho pulando” que é ar em baixo da cúpula diafragmática. Outro sinal é a presença do diafragma contínuo ou sinal da cúpula, 
sinal da bola de futebol no raio-x de abdome. 2 causas frequentes de pneumoperitônio: perfuração de úlcera gástrica ou péptica, perfuração por diverticulite colônica
Conteúdo abdominal Melhor visualização Na imagem
Fígado USG
Nódulos e massas (homo, heterogêneos, hipo, iso ou 
hiperecogênicos)

Cistos são anecoicos

Infiltração difusa com hiperecogenicidade difusa
Vesícula biliar USG
Normal: conteúdo anecoico (homogêneo)

Lama biliar é hiperecogênica 

Cálculos biliares são hiperecogênicos com sombra 
acústica posterior
Pâncreas TC
Pancreatite aguda: hipodenso/hipoecoico devido ao 
edema 

Pancreatite crônica: mais hiperdenso/hiperecoico devido a 
fibrose
Pneumoperitônio = Sinal do 
crescente
Apagamento da gordura pré-
peritoneal
Velamento da borda externa do 
psoas
O que procurar no Raio-X
Sugere rotura de víscera oca. 
Sempre uma emergência cirúrgica Sugere processo inflamatório Sugere acometimento do 
retroperitônio
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Ausência de gás na ampola 
retal Presença de níveis líquidos Alça sentinela
O que procurar no Raio-X
Sugere obstrução Sugere obstrução Alça que se encontra fixa, 
edemaciada, distendida
Sinal do grão de café = volvo Sinal de Riegler Distensão de alças intestinais
Sinal secundário a torção da alça 
sobre seu próprio eixo
Presença de ar nas alças 
intestinais. Sugere perfuração 
intestinal
No jejuno tem aspecto de 
EMPILHAMENTO DE MOEDAS = 
obstrução jejunal
 
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Patologias Causas e sintomas Achados Imagem
Apendicite aguda
Por hiperplasia linfoide, fecalito, 
áscaris, bário, corpos estranhos

Quadro de dor abdominal que 
evolui de generalizada - 
periumbilical - fossa ilíaca 
direita
Anorexia, náuseas, vômitos

RHA diminuídos
Pode haver febre
Inflamado se o diâmetro > ou = 
7mm 

Normal é possuir gás intraluminal 

Achados sugestivos seriam 
apêndicelito, alça sentinela, 
obliteração da linha gordurosa 
pré-peritoneal ou da linha do 
psoas maior direito, escoliose 
antálgica 

No USG: não redutível a 
compressão com o transdutor, 
hipereogenicidade na USG ou 
densificação na TC

Colecistite aguda
Por impactação permanente de 
um cálculo no dueto cístico 

Dor biliar (em fisgada, contínua, 
localizada no epigástrio ou 
hipocôndrio direito) com irradiação 
para escápula ou ombro por > 6h
USG é o exame de escolha para 
vesícula biliar: distendida (> 4 
cm), paredes espessadas (> 
0,3cm), cálculos ou lama biliar, 
sombra acústica posterior

Raio-X só consegue ver cálculos 
biliares calcificados 

Colecistite enfisematosa: gás na 
parede da vesícula
Diverticulite aguda
Maioria dos casos são 
assintomáticos, quadro 
inespecífico de febre, diarréia e 
dor na FIE. Maior prevalência em 
idosos sendo a maior causa de 
HDB após os 50 anos
Espessamento parietal do 
segmento colônico, alterações 
inflamatórias da gordura 
peridiverticular
 
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Patologia Causas e sintomas Achados Imagem
Pancreatite aguda
Litíase bliar, álcool. 

Forma edematosa (fase inicial, 
leve e sem áreas de necrose)

Forma grave (mais tardia, com 
áreas de necrose + abcessos)

Dor abdominal aguda no andar 
superior do abdome, com 
distribuição em faixa e irradiação 
para dorso + náuseas e vômitos
No Raio-X: derrame pleural 
bilateral, atelectasia das bases 
pulmonares, íleo paralítico e alça 
sentinela, SINAL DO COLON 
AMPUTADO (dilatação gasosa do 
cólon até a flexura esplênica), 
perda do contorno do psoas 
esquerdo, aumento da distância 
entre estômago e cólon 
transverso 

TC com contraste é o padrão 
ouro, reservada em casos graves: 
aumento focal ou difuso do 
pâncreas
Apendicite epiploica
Incomum, benigna e autolimitada. 
Por torção ou trombose venosa 
das veias que drenam os 
apêndices epiploicos 

Dor no QIE e o tratamento é 
conservador
TC com densificação gordura 
pericolônica de configuração 
alongada (“em dedo de luva”)
Obstrução funcional Não há obstrução mecânica do intestino, é derivada do íleo adinâmico (frequente em pós operatório). 
Distensão abdominal + ausência de eliminação de gases e fezes + náuseas e vômitos
Intussuscepção
Invaginação do intestino proximal 
para dentro do intestino distal. 
Uma das causas mais comuns 
de abdome agudo na infância (é 
uma emergência!) Vômito, dor 
abdominal em cólica, fezes em 
“geleia de framboesa” ou 
hematoquezia, massa abdominal 
palpável no QSD ou subcostal
Raio-X: massa de tecido mole no 
QSD do abdome, ausência de gás 
ou fezes no cólon ascendente, 
sinal do empilhamento de moedas 
(obstrução do delgado), sinal do 
alvo (tecidos moles com áreas 
circulares concêntricas 
transparentes), sinal do crescente 
ou do menisco
 
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Rotina do abdome agudo: RX tórax em PA ortostática + RX abdome AP em decúbito dorsal + RX abdome AP em ortostase
Doenças do tórax podem cursar com dor abdominal como pleurite, IAM, infarto pulmonar ou ainda doenças abdominais podem apresentar 
complicações torácicas como derrame pleural pela pancreatite aguda, ou pneumonia por aspiração em casos de vômitos da obstrução intestinal!
Screening dos sinais gerais do abdome agudo: gordura inflamada, espessamento da parede do intestino, íleo, ascite, pneumoperitônio
Tem também:
Abdome agudo perfurativo: com pneumoperitônio, espessamento parietal da região acometida, coleções líquidas, extravasamento de contraste 
administrado por via oral
Abdome agudo hemorrágico: dor abdominal de forte intensidade e presença de líquido livre
Patologia Causas e sintomas Achados Imagem
Obstrução intestinal
Obstrução em alça fechada: alça 
fica ocluída em um ponto proximal 
e distal. Obstrução do intestino 
grosso seria por volvo + válvula 
íleo cecal competente
Intestino delgado: é mais central, diâmetro normal é de 5-6 cm 
(maior sugere obstrução, jejuno com válvulas coniventes e íleo com 
válvulas mais esparsas

Intestino grosso: é mais periférico, presença de haustrações e 
diâmetro normal é < 8 cm, ceco distendido quando mais do que 10 cm 
de diâmetro
Volvo
Torção completa (rotação de 180 
graus ou mais) de uma alça 
intestinal ao redor de sua fixação 
mesentérica, produzindo 
obstrução intestinal e infarto 
mesentério

Pode ocorrer no transverso, 
sigmoide (mais comum!) ou 
ceco
Ceco: bolha cecal invertida 
ocupando o QSE

Sigmoide: alça dilatada e sem 
haustrações em forme de “U” 
invertido, sinal do grão de café ou 
bico de pássaro
Ileo biliar
Ocorre a partir de uma colecistite 
litiásica que acaba 
desenvolvendo um fístula 
biliodigestiva. Há a migração do 
cálculo para o intestino, 
provocando obstrução intestinal
Tríadede Rigler:
Aerobilia + cálculo biliar “ectópico” 
(no íleo distal ou válvula íleo 
cecal) + sinais de processo 
obstrutivo intestinal
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
SISTEMA DIGESTÓRIO
Exames e métodos
Endoscopia Avalia mucosa e realiza biópsia. Tem dificuldade em avaliar íleo terminal. Exame de escolha na DRGE.
Estudo contrastado (sulfato de 
bário + aparelho intensificados 
de imagens)
Molda a cavidade de órgão estudado 

Contra-indicações: obstrução cólica, diverticulite aguda, megacólon tóxico e outras complicações de DII e 
pacientes muito debilitados
SEED
Contraste por VO

Avalia esôfago, estimado e duodeno até o ângulo de Treitz. Deve ser realizado pela manhã em jejum 
absoluto
Trânsito de delgado
Contraste por VO. 

Indicações: dor abdominal inexplicada, diarréia, obstrução intestinal, hemorragia digestiva não localizada. 
Mesmo preparo que a SEED. 

Jejuno com pregas transversais, íleo com pregas longitudinais e válvula íleocecal com aspecto em “bico de 
pássaro”
Clister opaco
Contraste por VR, único (bário) ou duplo (bário + ar, melhor para lesões sutis). 

Avaliação do cólon: pregueado, mais largo e com haustrações

Preparo com dieta leve na véspera abundante em líquidos e jejum a partir da noite anterior.
Esofagograma
Indicações: suspeita de RGE, disfagia e odinofagia, suspeita de distúrbios de motilidade, esofagite, 
estenose esofágica, varizes de esôfago, massas mediastinais, neoplasia de esôfago, suspeitos de fístula 
esofágica e pós-operatório
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Patologia Sinais Imagem
Acalásia
Massa mediastínica tubular ao lado da aorta 

Ausência da bolha gástrica 

Nível líquido na região média do esôfago 

Estenose na topografia do EEI (afilamento 
distal) com sinal da “ponta de lápis”, “rabo de 
rato” ou “bico de pássaro”
Esofagite
Granularidade (edema da mucosa), 
espessamento das pregas (edema da 
submucosa)
Esofagite cáustica Esofagite na fase aguda e estenose após 1-3 
meses
Patologia
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Estenose péptica Estreitamento concêntrico, saculações, 
pseudodivertículos
Esôfago de Barret
Metaplasia colunar da mucosa esofágica pro 
esofagite de refluxo. Padrão reticular fino, 
estenose distal ou do terço médio
Hérnia de hiato
Deslizamento (TEG e fundo gástrico)

Paraesofágica ou rolamento (fundo gástrico) 
Mista
Sinais ImagemPatologia
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Carcinoma de esôfago
No esofagograma visualiza-se redução 
abrupta da luz esofágica, com contornos 
irregulares e nodular.

Sinal da maçã mordida
Divertículo esofágico
Superior (Zenker)

Médio (tração por doença granulomatosa)

Inferior (epifrênica)
Úlcera péptica
Lesão escava e profunda que atinge a 
mucosa do estômago ou duodeno 

Benigna: nicho projetado para fora da região, 
úlcera profunda e ovóide 

Maligna: nicho projetado para dentro do 
órgão, úlcera rasa e plana 

90% das úlceras pépticas duodenais 
ocorrem no bulbo
Sinais ImagemPatologia
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Câncer gástrico
Adenocarcinoma é o tumor maligno mais 
comum do estômago. Sintomas inespecífico 
(perda de apetite, emagrecimento e dor 
epigástrica)
Intestino delgado
Delgado proximal: infecção por 
Strongyloides stercoralis

Íleo terminal: doença de Crohn, linfoma, TB 
intestinal, paracoco e infecções por Yersinia, 
Salmonella e Campylobacter

Crohn: mucosa com aspecto de “pedra de 
calçamento”
Tuberculose intestinal
Geralmente na região íleo-cecal (90%)

Espessamento concêntrico da parede com 
estreitamento luminal, incompetência da 
válvula íleo-cecal
Sinais ImagemPatologia
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Tumores
Tumor carcinóide: é o mais comum, 
principalmente no íleo 

Adenocarcinoma: no delgado proximal, com 
prognóstico sombrio
Lifnoma Infiltração dos tecidos linfoides, especialmente 
no íleo termina
Divertículo de Meckel
Congênito pela degeneração fibrosa do dueto 
vitelínico. No íleo terminal, 60 cm da válvula 
ileocecal
Sinais ImagemPatologia
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Tuberculose íleo-cecal Difícil diferenciação com Doença de Crohn. 
Presença de fístulas
Retocolite ulcerativa
Reto (95%) e cólon. Não provoca lesões 
salteadas. 

Se inicia no reto e tem progressão retrógrada. 
Com áreas de mucosa normal entre as áreas 
acometidas. 

Perda de haustrações e espessamento da 
musculatura lisa: aspecto de “cano de 
chumbo”.

Redução do diâmetro do cólon
Sinais ImagemPatologia
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Megacólon tóxico

Cólon > 6 cm + dor abdominal + febre alta + 
redução da peristalse 

Potencialmente fatal. Ocorre uma dilatação 
acentuada do cólon, geralmente do cólon 
transverso, > 6 cm. Intoxicação sistêmica, 
diarréia sanguinolenta abundante.

ENEMA OU COLONOSCOPIA são CONTRA-
INDICADOS devido ao risco de perfuração!
Um exemplo seria por Clostridium difficile
Sinais ImagemPatologia
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Tumores benignos Maioria são pólipos adenomatosos 
descobertos acidentalmente
Polipose familiari Hemartomatosos ou adenoamatosos
Adenocarcinoma 

Do cólon direito com invaginação intestinal e 
do cólon esquerdo com redução da luz
Sinais ImagemPatologia
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
SISTEMA CARDIOVASCULAR
AUMENTO DAS CAVIDADES CARDÍACAS
Causas Sinais Imagens
Aumento do átrio esquerdo
Lesão mitral (reumática)

Miocardiopatias

CIV

Persistência do canal arterial 

ICC Esquerda
Duplo contorno na silhueta direita 
do coração (duplo contorno)

Deslocamento superior do 
brônquio fonte E (sinal da 
bailarina ou sinal do homem 
andando)

Abaulamento do arco médio do 
contorno cardíaco esquerdo (4º 
arco)

Deslocamento posterior do 
esôfago contrastado
Aumento do ventrículo 
esquerdo
Hipertensão 

Insuficiência aórtica, estenose 
aórtica 

Coarctação da aorta 

Miocardiopatia de evolução 
prolongada
Alongamento e arredondamento 
da borda ventricular esquerda 

Deslocamento caudal da ponta do 
coração 

Deslocamento posterior do 
contorno cardíaco posterior 
(distância da VCI > 1,8 cm)
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Causas Sinais Imagens
Aumento do ventrículo direito
Hipertensão pulmonar

Tetralogia de Fallot

Estenose pulmonar

DPOC 

Defeitos sentias (shunt E/D)
Elevação da ponta do coração
Protrusão do tronco da artéria 
pulmonar
Contorno cardíaco anterior 
encosta em mais de 1/3 inferior do 
esterno (obliteração do espaço 
retroesternal/redução da 
transparência retroesternal)
Apice cardíaco levantado e 
arredondado
Aumento do átrio direito
Defeito do septo atrial, estenose e 
insuficiência tricúspides, 
insuficiência ventricular direita
Avaliação muito difícil 

Aumento do contorno cardíaco 
direito (afasta a borda cardíaca da 
aluna)

Aumento para cima 

Aumento para baixo: altera ângulo 
cardiofrênico (sinal da corda)
 
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
ALTERAÇÕES NA CIRCULAÇÃO PULMONAR
Causas Sinais Imagem
Estase Insuficiência do VE e doença 
valvar mitral
Mais freqüente e reversível
Ocorre aumento da pressão 
capilar pulmonar (com inversão do 
padrão vascular pulmonar no RX 
de tórax): normal seriam pressão 
de aproximadamente 7mmHg e 
vasos dos lobos inferiores mais 
calibrosos
Razão artéria-brônquio alterada
Edema pulmonar
Primeiro há edema intersticial 
(borramento e espessamento das 
paredes vasculares, com margens 
indistintas e alargadas)
Linhas B de Kerley (horizontais, 
parte inferior e lateral do pulmão)

Linhas A de Kerley (mais longas, 
lobos superiores)
Edema alveolar (aparece 
depois): passagem do transudato 
para o interior dos alvéolos
Achado clássico é o EDEMA EM 
“ASA DE 
BORBOLETA” (opacidades 
bilaterais que se estendem em 
leque a partir do hilo)

Pode haver broncograma aéreo 
se confluentes

Derrame pleural é comum
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Causas Sinais Imagem
Edema pulmonar
ICC: cardiomegalia + 
redistribuição vascular + edema 
basal + derramepleural
Borramento peri-hilar
Edema azotêmico (Insuficiência 
renal) Opacidade peri-hilar central
Inalação de gases irritantes
Edema mais generalizado, com 
aparência mais reticulada e se 
estende para periferia
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
Causas e sintomas
Tromboembolismo pulmonar
Embolos impactam nas artérias 
pulmonares ou ramos principais

Obstrução do fluxo vascular - 
aumento da pressão da artéria 
pulmonar - dilatação do VD - 
falência do VD
Dilatação do tronco arterial 
pulmonar (aumento do arco médio 
esquerdo)

Aumento da artéria pulmonar 
lobar inferior D (sinal de Palla)

Hipoperfusão - oligoemia - 
hipotransparência/dilatação 
proximal de um vaso embolizado 
(Sinal de Westermak)

Infarto pulmonar: densidade 
periférica em forma de cunha com 
base pleural e ápice direcionado 
ao hilo (Sinal de Hampton)
Taquipneia, dispneia, dor torácica 
pleurítica, hipotensão, cianose
 Ao exame físico hipofonese do 
componente pulmonar da 
segunda bulha (P2)
Embolia pulmonar leve a 
moderada
BEG, ansioso, levemente 
dispneico e com dor pleurítica
Hipoperfusão com redução volumétrica, elevação do diafrágma, 
atelectasia por hipoventilação que leva a colapso
P1 Diagnóstico por Imagem Lisandra Farias
TUBERCULOSE
Sinais e sintomas Achados Imagem
Tuberculose primária Frequentemente assintomática, 
em crianças de 0 a 5 anos
Condensação alveolar circunscrita 
(Nódulos de Gohn)

Linfonodomagalia hilar ou 
mediastinal (achado mais 
clássico)

Consolidações homogêneas 
lobares ou segmentares

Após a cura, os nódulos de Gohn 
e linfonodomegalias viram 
Complexo de Ranke
Tuberculose pós primária = 
secundária
Indivíduos previamente 
sensibilizados por M. tuberculosis
Consolidação alveolar 
homogênea nos lobos superiores 
com broncogramas aéreos

Escavações, espessamento das 
paredes brônquicas, árvore em 
brotamento
Tuberculose miar Ruptura de um foco caseoso para 
dentro de um vaso Micronódulos bilaterais e difusos

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