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A 2ª Teoria do Aparelho Psíquico Id: é a parte mais primitiva do ser humano, sendo formado pelos instintos sexuais e agressivos. O Id também é regido pelo princípio do prazer. O ID A todo momento tenta realizar os desejos e pulsões nele contidos - Ali está tudo o que se refere a vida e a morte, ou seja que estão retidos no plano do inconsciente – desejos e traumas A 2ª Teoria do Aparelho Psíquico EGO: serve de mediador entre o id e o meio exterior. O ego representa o eu, a racionalidade, e ajuda as pessoas a pensarem, ajuda-as a não agirem pelos impulsos do id. Nosso contato com a realidade por meio da consciência. SUPEREGO: é a parte controladora do pensamento, ou seja, representa a moral e os ideais que são funções do superego. O conteúdo do superego refere-se às exigências sociais e culturais. O superego é constituído pelos julgamentos que estão presentes na mentalidade dos indivíduos e são formados por meio de valores morais e sociais transmitidos pela cultura. Moral, valores e regras – enviadas pelo ID. MODELO ESTRUTURAL FREUD Isso - Eu - Supereu SOCIEDADE MÉDICA Id – Ego - Superego Princípio do Prazer Princípio da Realidade Imperativos morais Estrutura da Personalidade Profª Esp. Camila Munari ID Profª Esp. Camila Munari ID PROCESSOS PRIMÁRIOS Reservatório dos instintos, fonte da energia psíquica, princípio do prazer Diretamente relacionado com a satisfação das necessidades corporais Atua para aumentar o prazer e diminuir a tensão da necessidade Só conhece a gratificação instantânea Primitivo, insistente, impulsivo Pulsões da vida e da morte Inconsciente Estrutural – Inconsciente propriamente dito EGO EGO Processos Secundários Razão ou racionalidade - mediação entre o id e a realidade (isto é, pré-consciência e realidade); Decide quando e como os instintos do ID podem ser satisfeitos: momentos, lugares e objetos adequados Adia ou redireciona impulsos em função da realidade. Opera de acordo com o princípio da realidade – contato direto com a realidade externa. Equilíbrio – Mecanismos de Defesa Profª Esp. Camila Munari SUPEREGO Profª Esp. Camila Munari SUPEREGO Inconsciente – construída a partir das primeiras experiências da criança Conjunto de ordens ou crenças - Conceito de certo/errado, critica ações do EGO. Valor e moral. Aspecto moral da personalidade - Introjeção de valores e padrões da família e da sociedade Intenso, irracional, insistente no objetivo de inibir as demandas do id, especialmente as relativas ao sexo e à agressão Grilo falante Versão internalizada dos limites externos i MECANISMOS DE DEFESA Processos realizados pelo ego e são inconscientes, ocorrem independentemente da vontade do indivíduo Exclue da consciência os conteúdos indesejáveis, protegendo assim o aparelho psíquico Ego mobiliza estes mecanismos RECALQUE – não vê, não ouve. É como ler uma página, sem haver uma linha ou palavra. O mais radical dos mecanismos de defesa. É exemplo disso um paciente se esquecer de fazer uma tarefa geradora de ansiedade que o terapeuta lhe recomendou. FORMAÇÃO REATIVA – Ternura excessiva, superproteção – que escondem o seu oposto, no caso, um desejo agressivo intenso. É o caso da mãe que superprotege o filho, do qual tem muita raiva, porque atribuiu a ele muitas de suas dificuldades pessoais. REGRESSÃO – o individuo retorna ás etapas anteriores de seu desenvolvimento. Ex: enfrentar situações difíceis com bastante ponderação, e ao ver um barata, sobe na mesa, aos berros PROJEÇÃO – é uma confluência de distorções do mundo externo e interno. É um mecanismo de uso frequente e observável na vida cotidiana. Ex: é o jovem que critica os colegas por serem extremamente competitivos e não se dá conta de que também o é, às vezes até mais que os colegas. RACIONALIZAÇÃO – o indivíduo constrói uma argumentação intelectual convincente e aceitável. Uma defesa que justifica as outras. Na racionalização o EGO, coloca a razão a serviço do irracional e utiliza para isto o material oferecido pela cultura. Ex: o pudor excessivo (formação reativa), justificando com argumentos morais; e as justificativas ideológicas para os impulsos destrutivos que eclodem na guerra, no preconceito e na defesa da pena de morte. Profª Esp. Camila Munari ATENÇÃO Existem muitos outros mecanismos de defesa, contudo elucidei um pouco da complexidade do nosso aparelho psíquico e as estratégias por ele usado quando nos confrontamos com conflitos que visam atingir a integridade do nossa estrutura, do nosso ego. Estas estratégias defensivas ocorrem a um nível inconsciente. TODOS NÓS OS UTILIZAMOS EM NOSSA VIDA COTIDIANA, ISTO É, DEFORMAMOS A REALIDADE PARA NOS DEFENDER DOS PERIGOS INTERNOS OU EXTERNOS, REAIS E OU IMAGINÁRIOS. O USO DESTE MECANISMOS NÃO É, EM SI, PATOLÓGICO, CONTUDO DISTORCE A REALIDADE, E SÓ O SEU DESVENDAMENTO PODE NOS FAZER SUPERAR ESSA FALSA CONSCIÊNCIA, OU MELHOR, VER A REALIDADE COMO ELA É. image1.jpeg image2.png image3.jpeg image4.gif image5.jpeg image6.gif image7.jpeg image8.gif image9.gif image10.jpeg
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