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Psicanálise TEORIA PSICANALÍTICA Fundada por Freud · Objetivo da psicanalise é estudar as fantasias, sonhos, esquecimentos, a integridade da pessoa. Importância: · Acontecimentos na infância (depende da infância) · Presença do mundo mental do adulto: inconsciente em ação. · Sonho- alguma coisa tem (inconsciente) · A psicanalise e importante na odontologia, pois precisam nos conhecer para ter um melhor atendimento FUNDAMENTOS DA TEORIA · Comportamento manifesto nos diz muito pouco da pessoa (cada ser humano e único) · É preciso conhecer se na história de vida de cada um, existem fatos ou ocorrências que foram esquecidos à consciência atual · É necessário conhecer as causas do comportamento patológico para agir conscientemente sobre elas · No nosso inconsciente fica tudo (relações, afinidade.....) FASES DO DESENVOLVIMENTO DA SEXUALIDADE INFANTIL Os 5 estágios de desenvolvimento psicossexual: · Fase oral (nascimento aos 1 a e 6m) · Fase anal (2a – 3 anos) · Fase fálica (3 a – 5 anos) · Período de Latência (6 – 12 anos) · Fase Genital (puberdade). FASE ORAL (NASCIMENTO AOS 1 A E 6 MESES) · Foco: zona oral (o prazer advém da sucção): A boca e sua extensão (lábios, língua) constituem a zona erógena. (conhece o mundo pela boca) · Neste estágio, a criança leva qualquer objeto à boca, mordendo-o ou sugando-o. · Principal conflito: desmame. FASE ANAL (2ANOS – 3 ANOS) · Zona erógena: ânus. A sensação de prazer ou desprazer está associada à expulsão ou retenção de fezes. · Principal conflito: treino à toalete. Ao conseguir controlar seus esfíncteres a criança tem a sensação de poder controlar também seus impulsos. FASE FÁLICA (3 ANOS – 5 ANOS) · Organização da libido (passa da região anal para a zona genital) · Criança se identifica com o genitor do mesmo sexo, e passa a desejar o do sexo oposto · Personalidade: a criança se torna exibicionista, masculina (auto-confiante), feminina (exagera sua feminilidade e usa seus talentos e charme para os homens) PERÍODO DE LATÊNCIA (6 ANOS – 12 ANOS) · Fase da aproximação de amigos · Pausa na evolução da sexualidade. FASE GENITAL (PUBERDADE) · Desenvolvimento do sistema hormonal decorrente da puberdade · Desejo não está mais no próprio corpo, e sim no outro · Interesse pela vida sexual · Relacionam a obtenção de um sentimento de identidade individual amadurecido e a aceitação e integração de um conjunto de papéis e funções adultas que permitam novas integrações adaptativas dentro das expectativas sociais e dos valores culturais. 1ª TEORIA DO FUNCIONAMENTO PSÍQUICO Consciente, pré-consciente, inconsciente. CONSCIENTE · Pequena parte da mente, inclui tudo do que estamos cientes em um dado momento. PRÉ-CONSCIENTE · É uma parte do inconsciente, mas uma parte que pode tornar-se consciente com certo esforço. · Sistema onde permanecem conteúdos acessíveis à consciência. INCONSCIENTE · Processo dinâmico (forças ou pulsões) que orienta e pressiona o organismo para determinados comportamentos e afetos. · Nele estão elementos instintivos, que nunca foram conscientes e que não estão acessíveis à consciência. Só o conhecemos pela interpretação. Consciente Pré-consciente Inconsciente 2ª TEORIA: MODELO DO APARELHO PSÍQUICO As três estruturas básicas da personalidade humana para Freud são: · Id · Ego · Superego ID · É o reservatório de energia humana, domínio dos impulsos. (quero agora) · Dificuldade de esperar (mais criança) · Componente biológico da personalidade. · Constituído por pulsões inatas e conteúdo, como os desejos, que são posteriormente recalcados. · Não tem sentido de tempo e espaço: passado, presente e futuro são todos a mesma coisa no processo primário do ID. · O ID funciona pelo “Princípio do prazer”, que está relacionado à busca da satisfação a qualquer preço, imediata do desejo, independentemente da realidade física, social ou moral. · O ID está relacionado a um funcionamento imaturo do aparelho psíquico, a um tipo de pensamento que é típico da criança: “Quero, quero agora, não posso esperar!” EGO · Desenvolve-se a partir do id: parte do id e extrai dele a energia, a fim de realizar o desejo. · Usa o Princípio da Realidade. Isto é, adia a satisfação do desejo até achar o objeto ou situação apropriada para ter, com isto, um prazer mais pleno. · Opõe-se a certos desejos do ID e sua atividade é, sobretudo, consciente. SUPEREGO · Origem – Ego. · É constituído pela interiorização das imagens idealizadas dos pais, de valores, tradições e costumes. (vem dos nossos pais) · Atua como um juiz ou censor sobre as atividades e pensamentos do ego. · É o depósito dos códigos morais, modelos de conduta que constituem as inibições da personalidade. Gera culpa. · Procura atender metas morais: é hipermoral. · Age inconscientemente, indiretamente, evidenciando-se através de compulsões ou proibições. MECANISMOS DE DEFESA DO EGO · Utilizados para enfrentar a ansiedade – sinal de algum perigo eminente. · O ego protege toda a personalidade contra a ameaça, falsificando a natureza desta. (justificar uma ação de alto defesa) · São mecanismos de ajustamento. Sublimação · Mecanismo de defesa mais evoluído. É característico da pessoa normal. Os desejos são canalizados para serem satisfeitos em atividades simbolicamente semelhantes e socialmente produtivas e aceitas. · Exemplo um pirómano que ingressa num corpo de bombeiros, modificando a sua relação com o fogo. · Substituir desejos que não tem como fazer perante a sociedade. Identificação · Assemelhar-se a alguém que lhe proporciona satisfação pessoal com seu sucesso ou realizações. · Faz parte do processo de aprendizagem. · Comum na adolescência. · Normal e saudável (desenvolvimento da personalidade, aculturação). · Quando nós pegamos alguém como inspiração (quero ser igual a vc quando crescer) Repressão · Afasta da consciência um evento, ideia ou percepção potencialmente provocadores de ansiedade, impedindo, assim, qualquer solução possível. Apesar de inconsciente, continua a ser um problema. Se consciente: vergonha, culpa. · Exemplos: · Doenças psicossomáticas: asma, artrite e úlcera, podem estar relacionadas com a repressão. · Cansaço excessivo, fobias e impotência ou frigidez derivem de sentimentos reprimidos. Regressão · A pessoa adota modos de pensar e comportamentos característicos de uma faixa etária anterior. · É uma fase de frustração ou incapacidade de resolver problemas, o indivíduo regride, procurando proteção em épocas passadas. · Modo de defesa mais primitivo. Embora reduza a tensão, frequentemente deixa sem solução a fonte de ansiedade original. · Exemplos: · Um adolescente começa a chorar porque lhe é recusada a utilização do carro da família; · Chupar dedo, roer unhas. Projeção · A pessoa atribui a outros desejos, ideias, características que não consegue admitir em si mesma. · Alívio da tensão e ansiedade quando transfere para outra pessoa a responsabilidade por ideias, impulsos e desejos inaceitáveis seus. · Tentativa de lidar com as próprias fraquezas enxergando-as em outras pessoas e negando em si. · Exemplos: “Fulano me detesta”; · “Aquela pessoa não suporta críticas.” Intelectualização ou Racionalização · A pessoa, ocultando de si própria e dos outros as verdadeiras razões, justifica racionalmente o seu comportamento retirando os aspectos emocionais de uma situação geradora de angústia e de stress. · Ela constrói uma argumentação intelectualmente aceitável, vinda da cultura ou ciência, que justifique estados “deformados” da consciência. · Exemplo, a criança tenta explicar, de forma racional, porque bateu em alguém. Transferência: · Fenômeno presente em toda situação em que duas pessoas se relacionam frente a frente. · Processo que consiste em transferir para pessoas ou objetos aparentemente neutros, emoções e atitudes que existem na pessoa desde a infância. · Na teoria psicanalítica, ela é essencial para a cura REPERCUSSÕES DA TEORIA PSICANALÍTICA A PSICANÁLISE E O COMPORTAMENTO HUMANO · Importância do inconscientena compreensão de inadequações de pessoas no ambiente de trabalho. · Ex: · Inseguranças inexplicáveis diante de obstáculos; · Motivações inexplicáveis; · Desajustamentos aparentemente injustificados. MECANISMOS DE DEFESA DO EGO: · Processo inconsciente que protege uma pessoa contra a ansiedade e o estresse. · Negação: é comum num grave diagnóstico. · A identificação pode ser usada de modo construtivo para o ensino de hábitos de saúde apropriados.
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