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Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Química Experimento 3: Verificação de Algumas Propriedades Físicas e Químicas dos Elementos do Grupo 13 Uberlândia - MG 2023 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVO Observar as propriedades redutoras dos metais dos grupos 1A e 2A e verificar propriedades químicas de alguns compostos destes elementos. 3. MATERIAIS • Carbonato de magnésio • Carbonato de potássio • Cloreto de cálcio • Cloreto de potássio • Fluoreto de sódio • Magnésio • Ácido bórico concentrado • Ácido nítrico • Nitrato de sódio • Nitrato de estrôncio • Óxido de cálcio • Óxido de magnésio • Potássio • Sódio • Sulfato de magnésio • Solução de nitrato de mercúrio II • Cloreto de cálcio, 1,0 mol/L concentrado • Ácido clorídrico, 1,0 mol/L • Ácido clorídrico, 2,0 mol/L • Ácido clorídrico, 4,0 mol/L • Cloreto de magnésio, 1,0 mol/L • Fenolftaleína (solução hidroalcoólica) • Hidróxido de sódio, 2,0 mol/L • Hidróxido de sódio, 4,0 mol/L 4. METODOLOGIA 4.1. Reatividade dos metais alcalinos e alcalinos terrosos. Inicialmente, observamos a condução do experimento de adicionar sódio metálico em água e de potássio metálico em água. O professor com a ajuda de uma pinça pegou uma amostra, inicialmente de sódio metálico que se encontrava dentro de uma solução de querosene, posicionou sobre um papel e fez um corte, reduzindo essa amostra e nos possibilitando ver o brilho metálico, esse brilho dura segundos já que a oxidação acontece rapidamente. Com a ajuda de uma pinça esse fragmento de amostra é então colocado dentro de um becker com água. A reação que acontece quando o sódio metálico entra em contato com a água é imediata, podemos ver a amostra 'dançando' sobre a água, esse fator ocorre pois, ao entrar em contato coma água o sódio metálico, forma um fluxo de hidrogênio que serve como um propulsor provocando essa “dança” sobre a água. Além disso, podemos ver que logo quando estava a ponto de ser totalmente consumida a amostra inflamou provocando faíscas/pequena chama. O mesmo procedimento foi feito com o potássio metálico, podemos ver o brilho metálico e a reação ao seu contato com a água, no caso do potássio metálico a inflamação é instantânea isso por que ele tem um ponto de fusão menor, se espalhando mais rápido e inflamando o hidrogênio mais rapidamente. Assumindo a parte experimental, agora com os metais Mg e Ca, demos início pegando uma pequena lâmina de magnésio metálico, que com o auxílio de pedaço de palha de aço retiramos a camada protetora do metal lixando a lâmina, em seguida adicionamos a amostra em um becker com água, observando e anotando o resultado. Após foi adicionado 3 gotas de fenolftaleína, novamente observando e anotando o resultado. Com o cálcio metálico, foi realizado o mesmo procedimento, com o diferencial do metal se encontrar no formato de uma pequena bolinha e não ser necessário lixar a amostra. Dando sequência, com uma pinça metálica e um pedaço de metal limpo de Mg, aquecemos a amostra chama do bico de Bunsen, anotando os resultados. O próximo passo foi testar os metais Ca e Mg com solução de HCl 0,1mol.L-1 e anotar os resultados. 4.2. Reação dos óxidos de metais alcalinos terrosos com água. Em um tubo de ensaio foi colocado uma ponta de espátula de CaO e adicionado uma pequena quantidade de água mais algumas gotas de fenolftaleína, observando e anotando os resultados. Com o produto da oxidação de Mg realizado na parte 4.1, adicionamos uma pequena quantidade de água e algumas gotas de fenolftaleína, sempre observando a reação, e anotando o que foi visto. 4.3. Verificação do comportamento dos hidróxidos de metais alcalinos terrosos. Em 1 tubo de ensaio, adicionamos 2 ml de soluções de cloreto de magnésio, em outro tubo adicionamos também 2ml de solução de cálcio, ambas 1mol.L-1. Em sequência adicionamos a cada tubo, solução de hidróxido de sódio 2 mol.L-1 até formar precipitado. Observamos o efeito nos dois tubos e anotamos. 4.4. Hidrólise dos sais de metais alcalinos e alcalinos terrosos. Em tubos de ensaios previamente identificados, colocamos alguns cristais de NaNO3, NaF, KCl, K2CO3, separadamente em cada um em um tubo, adicionamos cerca de 2 a 3 mL de água destilada e medimos o pH das soluções resultantes com papel indicador. Anotando todos os resultados. 5. Resultado e Discussão Parte 1 - Verificação das propriedades redutoras dos metais alcalinos e alcalinos terrosos No item 1.1 tivemos as reações de Na0(s) e K0 (s) em água. Estes metais são altamente reativos com ar e também com água, por esse motivo são armazenados em querosene. Mesmo com essa forma de armazenamento, foi possível perceber que o material tinha indícios de oxidação, mas quando cortado pelo professor, vemos o brilho metálico do material. Em contato com a água, tivemos uma reação exotérmica, onde é formado suas respectivas bases fortes e H2 conforme reações a seguir: Na0(s) + H2O(l) NaOH(l)+ H2(g) K0 (s) + H2O(l) KOH(l)+ H2(g) Além da observação da reação, adicionamos fenolftaleína na solução, onde comprovamos que o pH do meio se encontrava básico conforme esperado. No item d) ainda na parte 1 observamos as superfícies do magnésio e do cálcio, onde o magnésio apresentava uma camada protetora em sua superfície, que foi retirada com a ajuda de um bombril. Após a limpeza, foi retirada a camada e foi possível visualizar o brilho metálico. Ao adicionar na água, conseguimos ver a formação de algumas bolhas em volta do metal e como esperado, ao adicionar fenolftaleína, o meio estava básico, neste experimento tivemos a as seguintes reações: Mg0 (s) + H2O(l) MgO(l)+ H2(g) Ca0(s) + H2O(l) CaO(l)+ H2(g) No item f) realizamos a combustão do Mg, onde em contato com o ar apresentou uma chama branca e brilhante.Simultaneamente, forma-se uma nova substância sólida e de cor branca sendo ela o óxido de magnésio. ∆ Mg0 (s) + O2(g) MgO2(s) Já no item g), testamos a reatividade dos metais Ca e Mg frente a uma solução de HCl, onde tivemos as seguintes reações: Ca0(s) + HCl(l) CaCl2(s) + H2(g) Mg0 (s) + HCl(l) MgCl2(s) + H2(g) Parte 2 - Verificação das propriedades dos óxidos e hidróxidos de metais alcalinos terrosos 2.1 - Reação dos óxidos de metais alcalinos terrosos com água O produto de oxidação do Mg realizado no item f) ao entrar em contato com a fenolftaleína apresenta caráter básico assim como a solução a de cálcio, pois há a formação de bases conforme reações: MgO (l) + H2O(l) Mg(OH)2(l) CaO (l) + H2O(l) Ca(OH)2(l) 2.2 - Verificação do comportamento dos hidróxidos de metais alcalinos terrosos. Em dois tubos adicionamos CaCl2(l) e MgCl2(l) ambas 1mol.L-1 ,quando adicionado a solução de de hidróxido de sódio 2 mol.L-1 até a formação de precipitado, os dois formam precipitado, porém o tubo que continha magnésio, por se tratar de um ânion maior, não se estabiliza com tanta facilidade, quando comparado ao Cálcio, formando maior quantidade de precipitado e também mais denso. 2.3. Hidrólise dos sais de metais alcalinos e alcalinos terrosos. Neste item adicionamos sais destes metais trabalhados e água destilada, a fim de verificar o pH das soluções resultantes, obtendo os seguintes resultados: Sal utilizado pH encontrado NaNO3 6,0 NaF 7,0 KCl 5,0 (reação endotérmica) K2CO3 12,0 CaCl2 5,0 Sr(NO3)2 5,0 MgCO3 7,0 MgSO4 5,0 6. Conclusão Dessa forma, observa-se através dos experimentos que a solubilidade e a força de base entre os metais alcalinos terrosos aumentam de cima para baixo no grupo da tabela periódica. A reatividade entre estes elementos dos grupos 1 e 2 apresentam este comportamento. Ademais, comparando a reatividade entre ambos os grupos estudados, observa-se que os metais alcalinos são mais reativos que os metais alcalinos terrosos, assim, nota-se a relação entre o potássio e o cálcio em água, em que o potássio começou a inflamar. Por fim, podemos afirmar que a reatividade aumenta da direita para a esquerda e de cima para baixo na tabela periódica. 7. Referências [1] LEE, J.D., Química Inorgânica, Ed. Edgard Blücher Ltda,1980. [2] 1. Shriver, D.F. eAtkins, P.W. Inorganic Chemistry (Oxford Univertsity Press, 3a. Ed.), 1999.
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