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01 Revisão Farmacocinética med_rabiscos

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Taise Terra @med_rabiscos
revisão de
farmacocinética
Fim do efeito da droga; excreção (renal,
biliar, outros), metabolismo (transforma
em outra substância e perde o efeito),
redistribuição tecidual (sai do tecido alvo
e vai pra outro que não tem ação)
Movimento do
fármaco no
organismo, desde
quando ele entra,
até sair (caminho)
® absorção,
Eliminação
Farmacocinética
ABSORÇÃO
distribuição e
eliminação
Fatores que influenciam na absorção do medicamento:
• Via de administração: intravenosa é a mais rápida
• Solubilidade: membrana plasmática é lipídica, então
compostos lipossolúveis (apolares) são absorvidos mais
rápidos
• Peso molecular: quanto menor, mais fácil absorção
• Forma farmacêutica: em gotas é mais rápido do que em
comprimido
FARMACOLOGIA
Mecanismo de ação
do fármaco ®
efeito (desejado ou
adverso)
Correlação clínica
® indicações e
contraindicações
Farmacodinâmica
Terapêutica
• Velocidade de dissolução: o que dissolve mais rápido,
absorve mais rápido
Efeito adverso:
• Colateral: não deseja, mas é esperado que ocorro por
causa do mecanismo de ação do fármaco. Ex: AAS ®
inibe a síntese de prostaglandina (inibe COX-1 e COX-
2) ® como efeito adverso ao mecanismo de ação, leva
a efeitos gástricos intestinais (gastrite e úlceras)
• Tóxico: concentração alta da droga (# dose)
o Toxicidade absoluta: dose alta
•
Polaridade: polar tem absorção mais lenta, porque é
hidrossolúvel
• Ionização: quanto mais ionizado, mais polar, menor
velocidade de absorção porque é menos solúvel na
membrana
• pKa: constante de dissociação; fica 50% ionizada, e 50%
não ionizada. Ex: AAS (droga ácida em meio ácido ao
chegar no estômago ® se o estomago estiver vazio, fica
mais ácido ainda, então tem efeito rápido porque tende
a desviar a reação pra forma não ionizada, que tem maior
velocidade de absorção; enquanto que pós refeição, o
estomago fica menos ácido, tendendo a desviar para
forma ionizada, que leva a demora para absorção)
• pH: para melhor absorção, o que predomina a forma não
ionizada
o Toxicidade relativa: a dose é normal, mas o
paciente tem dificuldade de metabolizar
(disfunção hepática ou renal). Outro exemplo é
pouca albumina
• Rebote: melhora temporária de sintomas seguida por
piora crônica; retorno dos sintomas; gera
dependência
• Paradoxal: efeito diferente do para qual foi indicado
• Idiossincrasia: efeito ocorre devido
o Ácido em meio ácido, ou básico em meio alcalino:
desvia para forma não ionizada, melhor absorção;
se o pH do medicamento for diferente do meio,
desvia para forma ionizada, menor absorção
o Alteração do pH da urina: intoxicação por ácido:
deve diminuir a reabsorção e aumentar a
excreção; para isso, precisa alcalinizar a urina,
pois assim irá deslocar a reação para a parte
ionizada, que irá diminuir a reabsorção
a
fatores
genéticos ou emocionais. Ex: queda de pressão ao
tomar dipirona; paciente passa mal com dipirona, mas
não passa com anador
Farmacocinética: movimento da droga no organismo
Administração Entrada do fármaco no organismo
Passagem da via de administração para a
corrente sanguínea.
A
via utilizada
Mecanismos de absorção:
Absorção
interfere na velocidade de absorção (via
parenteral/muscular é mais rápida que
enteral/oral)
• Difusão simples: fármacos lipossolúveis, apolares, baixo
peso molecular, não ionizados. Mais concentrado ®
menos concentrado (sem energia, sem proteínas)
• Difusão facilitada: fármacos hidrossolúveis, polares. Mais
concentrado ® menos concentrado (proteína de
membrana, sem energia)
• Transporte ativo: drogas hidrossolúveis e polares. Menos
concentrado ® mais concentrado (gasta energia,
proteínas); contra gradiente
Da corrente sanguínea até o sítio de ação
(órgão/tecido
alvo).
A
via
de
administração não influencia, mas as
proteínas plasmáticas sim (proteína
ligada = não irá agir; proteína não ligada
= vai agir)
Distribuição
Taise Terra @med_rabiscos
Circulação entero-hepática (metabolismo de
Metabolismo ou biotransformação
primeira passagem)
• Via oral ou retal: absorção no intestino (usa circulação
entre fígado e intestino)
• Metabolização primária antes da absorção ® reduz a
biodisponibilidade da droga (o que chega ativo no
plasma)
• Transforma o fármaco
• Maioria pelo fígado
Reação não sintética (de fase 1): droga sofre
o
alteração nela mesma, não conseguindo se adaptar
mais ao receptor. Ex: oxidação, hidrolização,
hidrólise
o Reação sintética (de fase 2): forma nova molécula
através da combinação com outra substância: droga
+radical endógeno (ác. Glicurônico) ® reação de
conjugação
• Elimina na excreção bile-fecal
• Circulação entero-hepática acontece antes da
sanguínea
®
metaboliza antes
e
reduz
a
biodisponibilidade!
• Metabolismo dos fármacos vai diminuir
lipossolubilidade, deixando mais polar, diminui
reabsorção e facilita a excreção renal
• Nem todo metabolismo leva ao término do efeito da
droga
a
a
DISTRIBUIÇÃO
Fatores que influenciam na distribuição:
• Taxa de ligação do fármaco a proteínas plasmáticas
• Débito cardíaco e fluxo sanguíneo regional: $DC
$Distribuição
• pH, ionização, polaridade
• ligação as proteínas plasmáticas (albumina): quando
ligada, não age! Quando livre, age ® quanto mais
livre, mais rápida a ação, efeito mais rápido (libera
mais rápido e de uma vez); quanto mais ligada, mais
lenta a ação, efeito prolongado, maior tempo de
permanência da droga no corpo
• Pode produzir metabólitos tóxicos
• Influenciam
o
metabolismo: doença hepática,
insuficiência cardíaca, desnutrição, alcoolismo, período
neonatal, velhice, gestação, drogas inibidoras ou
indutoras enzimáticas, fatores genéticos
Redistribuição tecidual
• A droga sai do tecido que age (órgão alvo) e vai para
outro que não tem ação, parando o efeito
• Ex: Tiopental (é um anestésico geral): age no SNC; é
muito lipossolúvel, então entra e sai muito rápido.
Dura em torno de 15 minutos, sendo que a meia-vida
é 4h30min. Após sair do SNC, vai para o tecido adiposo
onde não tem efeito ® duração menor do que a meia-
vida
ELIMINAÇÃO
Excreção renal
• mais comum; elimina na urina
• filtração: no glomérulo renal; processo passivo; fluxo
rápido (# velocidade) faz com que filtre pouco em
quantidade
• secreção tubular: da rede capilar peri-tubular (sangue)
para dentro do túbulo renal; processo ativo; mais
efetivo pois é mais especializado (transportadores);
não depende da velocidade; sempre contra o
gradiente!
• Reabsorção tubular: do túbulo contorcido distal para
o capilar; se diminuir a reabsorção do fármaco,
aumenta a excreção. Cuidado quando a droga estiver
inalterada! Porque pode ser reabsorvida e fazer efeito
de novo. Pode ser problemático se tiver causado
intoxicação (lembrar do exemplo da intoxicação por
AAS, que teve que diminuir a reabsorção e aumentar
a excreção
Excreção biliar
• Depende do fígado
• Eliminada nas fezes
Outras formas de eliminação
• Suor, saliva, lágrima, leite materno, respiração, etc
• Menos comum
Taise Terra @med_rabiscos
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