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ARQUIVO TRADUZIDO ECOLOGIA TRÓFICA DO OCTOCORAL CARIJOA RIISEI DO LITORAL DE PERNAMBUCO, BRASIL. EU. COMPOSIÇÃO E VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA DIETA ANA K.F. LIRA1, JEAN-PHILIPPE NAUD2, PAULA B. GOMES3, ANDRE M. SANTOS4 AND CARLOS D. PEREZ4 1 Universidade Federal de Pernambuco, Mestrado em Biologia Animal, 50670901, Recife, PE, Brazil, 2 Université de Sherbrooke, Maîtrise en Ècologie Internationale, Sherbrooke, QC J1K 2R1, Canada, 3 Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Biologia, Dois Irmãos, 52171-900, Recife, PE, Brazil, 4 Universidade Federal de Pernambuco, CAV, Rua do Alto do Reservatório s/n, Bela Vista, 55608680 Vitória de Santo Antão, PE, Brazil Os octocorais são componentes comuns das comunidades bentônicas sublittoras em áreas temperadas, tropicais e polares. No entanto, seus Dietas naturais e taxas de alimentação são pouco conhecidas. O objetivo deste estudo foi determinar qualitativa-quantitativamente a dieta do octocoral Carijoa riisei (floco de coral) e analisar a distribuição e composição da dieta ao longo de um ano inteiro em Duas profundidades diferentes do mesmo ambiente. Assim, 30 colônias foram amostradas ao acaso para análise de conteúdo gástrico de 2 e 6 m de profundidade (superfície e fundo) na praia de Porto de Galinhas, Pernambuco, Brasil, em janeiro, junho e outubro de 2006, E março de 2007. A abundância relativa e absoluta, a riqueza e a freqüência de ocorrência por cavidade gástrica foram avaliadas. Foram também calculadas índice de Shannon-Wiener (H’) e uniformidade. Os itens foram classificados de acordo com a frequência de ocorrência. O biovolume de presas foi estimado a partir de dados meristic, e do biovolume foram estimados peso húmido, peso seco E carbono orgânico. O biovolume pesado (WBV), que relaciona biomassa e abundância, foi avaliado para estimar o real Contribuição de presas para a dieta octocoral. Os resultados comprovaram a presença de 102 ticotócitos e 25 táxons de zooplâncton. Significar tamanho de presa foi de 112,7 m m. Diatomáceas apresentaram maior riqueza com 88 morfotipos. Apenas cianófitas e diatomeas, de fitoplâncton, eram muito comuns (> 70%). Como um todo, o fitoplâncton foi também o grupo mais abundante (83%), seguido por fragmentos de crustáceos (5%). Assim, apesar de ter baixa biovolume (> 0,09 mm3 ± 10 2 3), o fitoplâncton mostrou o Maior WBV (44,5%). A riqueza de itens de alimentação foi homogênea ao longo do ano de estudo e em ambas as profundidades, enquanto abun- A dança mostrou flutuações sazonais e batimétricas significativas. O teste t (Hutchinson) encontradas diferenças significativas para presa Diversidade de itens relacionados à profundidade e à estação. A partir da análise, é possível concluir que o C. riisei população do A costa nordeste do país é polifagada, mas mostra preferência por elementos fitoplanctônicos e pequenas presas. Portanto, a espécie se comporta como um alimentador passivo suspensivo com contribuição de biomassa equitativa do fitoplâncton e zooplancton. Palavras-chave: Octocorallia, alimentação natural, Alcyonacea, costa nordeste do Brasil INTRODUÇÃO A ecologia trófica é um aspecto fundamental da biologia de um organismo uma vez que ajuda a compreender a sua demografia e reprodução biologia (Rossi et al., 2004). Além disso, a informação ecológica é importante para o manejo do ecossistema, avaliando o secundário Produção. Embora existam provas que sugerem que a a ecologia alimentar dos alimentadores de suspensão bentônicos pode ser importada - Entendendo os ecossistemas litorais, dietas naturais e as taxas de alimentação dos alimentadores de suspensão bentônicos ainda são pouco entendida (Ribes et al., 2003). Muitos estudos enfatizam a importância do filtro ativo Alimentadores como bivalves e poliquetas na transferência de energia. Por outro lado, o papel dos alimentadores passivos foi Geralmente ignorado ou assumido mínimo. Porém muitos Estudos e revisões mostram a importância desses organismos Na rede de alimentos marinhos, com ênfase em cnidarians (Hidroides e octocorais) que habitam águas rasas (Gili Et al. , 1997; Gili & Coma, 1998; Genzano, 2005). Esses órgãos os ismos podem atuar significativamente na transferência de energia do plâncton Para Benthos. O octocoral Carijoa riisei (Duchassaing & Michelotti, 1860) habita uma grande variedade de substratos e água con- Dições, encontradas em águas turvas e turvas, em sha- Cavernas dadas associadas a esponjas e hídidas, em estuários aderidas a Rhizophora raízes, e incrustantes Vasos de água (Rees, 1972). Carijoa riisei comumente ocorre da Flórida (EUA) a Santa Catarina (Brasil) e em todo o Caribe (Perez, 2002); No entanto, também é registrado no Havaí, outros Regiões do Pacífico e também no Oceano Atlântico Este (Concepcion Et al. , 2008). A espécie é considerada não indígena e Invasivo no Havaí, disperso por vetores marítimos (Grigg, 2003), E foi encontrado concorrente e excesso de corais negros colônias (Kahng & Grigg, 2005). Devido a isso, é muito importante monitorar padrões de distribuição e abundância, bem como investigar a sua ecologia (crescimento, recrutamento, mortalidade, Ducção, comportamento alimentar, predação e dispersão). Esta espécie é muito abundante no sul de Pernambuco costa, onde foi estudada diversamente (Neves et al, 2007;. Souza Et al. , 2007), embora publiquem artigos sobre sua ecologia alimentícia São inexistentes no Brasil e são escassos em todo o mundo. O único os dados publicados são do Havaí com base em uma quantidade limitada de analisa C. riisei conteúdo do intestino e indicar as espécies alimentam-se de zooplâncton no 200 - faixa de 1.200 milímetros (Kahng & Grigg, 2005). Este artigo é o primeiro de uma série de artigos que se concentram na ecologia trófica de C. riisei da praia de Porto de Galinhas (Pernambuco, nordeste do Brasil). O objetivo deste estudo foi determinar qualitativa e quantitativamente a dieta de este octocoral e analisa sua distribuição e composição em um período de um ano em duas profundidades diferentes do mesmo Ecossistema. MATERIAIS E MÉTODOS Área de estudo O site de estudo está localizado na praia de Porto de Galinhas no Costa Pernambuco (Brasil) (8830 0 20 00 0 34 35800 S 00 W) (Figura 1). Esta área é caracterizada pela presença de um Molhado (W) e uma estação seca (D). O clima dominante, durante abril e junho, é a chuva de outono e inverno com Cerca de 70-75% do índice pluvial anual (Chaves, 1996). Esta praia é caracterizada por trechos de praia formando Bandas à beira do mar. A largura, comprimento e espessura de essas formações de praia são variáveis e a maior parte deles ficam expostos durante a maré baixa. O ponto de amostragem É conhecido como 'Piscina dos 8' ou 'Boca da Barra'. É natural Piscina com 8 m de profundidade em seu ponto mais profundo. As amostras foram realizadas ao longo de uma parede de 6 m de profundidade, onde uma população de C. riisei é estabelecida a partir da superfície para o fundo. Metodologia Pelo local, 30 colônias com mais de 10 cm de comprimento foram col. Durante a maré baixa em janeiro, junho e outubro de 2006 E março de 2007 a 2 m e 6 m de profundidade no momento da amostragem. As colónias foram colocadas imediatamente em 10% de formaldeído sol- Para parar a digestão. A amostragem sempre foi realizada Entre 0900-1030 h para evitar potenciais variações no estômago conteúdos associados com os ritmos circadianos (Genzano, 2005). A temperatura e a salinidade da água foram medidas no local com uma Termômetro de campo e um refractômetro manual. A fim de obter alguns valores relativos da corrente de água entre os dois Profundidades, bolas de gesso, de aproximadamente o mesmo tamanho, foram fixadas em uma haste de aço por 24 horas. Cinco bolas de gesso em cada profundidade foram usadas e foram pesados secos antes e depois do experimentar. A diferença entre o peso inicial e o peso final foi usado como representante da quantidade degesso dissolvido E, portanto, da diferença no movimento da água (modificado a partir de Muus, 1968). O conteúdo gástrico de 35 pólipos, retirados ao acaso de as colônias coletadas em cada profundidade em cada amostragem foram isolados por dissecção e depois medido, contado e ident- Ao nível taxonômico mais baixo possível. O número de indivíduos por taxa (abundância relativa), O número total de indivíduos (abundância absoluta), riqueza (Número de espécies) e frequência de ocorrência por pólipo A cavidade gástrica foi determinada. A partir deste conjunto de itens de presas, o índice de diversidade de Shannon- Wiener (H 0) e uniformidade (Krebs, 1989) foram avaliados para cada situação de amostragem. Os itens de presa foram divididos em grupos taxonômicos mais altos e classificado em seis categorias de acordo com a ocorrência fre- Frequência: muito comum (mais de 70% das amostras totais); Comum (de 30 a 69% das amostras totais); Presente (de 10 a 29% das amostras totais); Escasso (de 5 a 9% do total Amostras); Raro (de 1 a 4% das amostras totais); E incomum (Menos de 1% das amostras totais). Biomassa da presa Presas biovolumes (BV) foram estimados a partir de dados meristic, Assumindo a forma geométrica que melhor se adequava ao natural forma (Hillebrand et al. , 1999; Ribes et al. , 2003; Rossa et ai,. 2007). A biomassa da presa foi estimada a partir de BV usando a conversão factores de peso molhado (peso específico 1,025 g cm 23; salão Et al. , 1970), peso seco (13% de peso húmido, Beers 1966) e o teor de carbono orgânico (50% do peso em seco; Coma Et al. , 1994, 1995 , 1999). Para estimar a contribuição real de cada item, como potencial no alimento in vivo, o biovolume pesados (VCI) foi estimado, que determina a biomassa real incorporada pelo organismo com maior precisão. WBV é expresso como Percentual e calculado usando a seguinte equação (López-Forte et al., 2007): BVP= (BV * AT /ΣBV * AT )* 00 Onde BV= biovolume e AT= de abundância total. Teste de Hipótesis Qui-quadrado (x 2) (Sokal e Rohlf, 1996) foi utilizado para testar a se- Hipóteses baixas: (1) riqueza e abundância de itens alimentares São diferentes entre os meses estudados; E (2) riqueza e Abundância de alimentos são diferentes entre os dois estudados Profundidades. O teste t (Hutchinson) (Zar, 1996) foi usada para ava- Começou a hipótese de que a diversidade de espécies seria sig- Significativamente diferente: (a) entre as profundidades estudadas; e B) Entre os meses estudados. O nível de significância utilizado em todos os testes estatísticos foi um ¼ 0,05. RESULTADOS A salinidade e a temperatura permaneceram homogêneas durante Todo o estudo, com meios de 37,7 + 0,56 ‰ e 27,6 + 0,418C, respectivamente. Dieta Os resultados mostraram a ocorrência de 102 itens do fito- Plâncton e 25 do zooplâncton (Tabela 1; Figura 2A), Além disso, a presença de matéria orgânica em partículas (POM) e itens não identificados no interior da cavidade gástrica de C. riisei pólipos (Figura 2B). Entre os itens não identificáveis, três exigiram mais atenção para mostrar maior abundância (Tabela 1). Matéria orgânica em partículas, que inclui detritos orgânicos, mas também itens de presas não identificáveis em um estágio avançado de Digestão, também foi encontrada regularmente. De acordo com Coma Et al. (1999), devido às dificuldades em atribuir um numérica Valor para POM (ou seja, eles quebram facilmente durante a dissecção), eles não foram incluídos em cálculos adicionais. O filo Porifera foi representado por grande quantidade e Diversidade de espículas silíceas entre o conteúdo do pólipo (2,58% Dos itens totais; Figura 2B). As espículas evidenciaram o pré- Sence de seis ordens de esponja da classe Demospongiae. A ordem Homosclerophorida foi identificado por possuir caráter Spiculas isticas (diods e calthrops) (Tabela 1). As espículas, embora abundantes e freqüentes na cavidade gástrica, foram não utilizados nas análises de dados porque não foram considerados presas octocorais. O conteúdo gástrico mostrou predominância clara de fito- Plâncton (87,5%) (Figura 2A). As espécies de fitoplâncton foram distribuídos entre Bacillariophyta e Cyanophyta. Os cianófitos foram o grupo mais abundante com 4148 Homens distribuídos entre 17 morfotipos, somando 44,65% do conteúdo total, seguido de diatomeas com 38,93% nos quatro meses de amostragem (Tabela 2). Diatomáceas totalizaram 3617 espécimes e foram distribuídos entre 85 Os morfotipos (Tabela 1), sendo que nove dos quais representaram 89,94% das diatomeas totais. Dos 127 itens de presas registrados, seis são responsáveis por 74,75% de conteúdo gástrico total (Oscillatoria sp., Lyngbya sp., Mastogloia sp., Grammatophora oceanica, Plagiogramma sp. E fragmentos de crustáceos). Cianofíceas Oscillatoria sp. Foi o mais representativo Espécies, respondendo por 34,13% do consumo total, seguindo lowed pelo sp diatomácea Mastogloia. (21,97%) (Tabela 3). Além de serem quantitativamente importantes, essas espécies mostraram Alta freqüência (Tabela 4). Uma classificação de freqüência (CF) itens de presas capturadas por C. riisei durante a amostragem O período é apresentado na Tabela 2. Presas itens encontrados na cavidade gástrica durante a O estudo variou de protistas de 40 mm para cianófitos de 4 mm. Devido ao grande predomínio das diatomeas, a presa média o tamanho foi de 112,7 mm. Em média, as maiores presas foram nema- Todes e as mais pequenas foram diatomeas (Tabela 5). Biomassa e carbono Diatomáceo e cianófitas eram itens com biovolumes menores (Tabela 5) e, consequentemente, apresentaram baixa concentração de carbono por indivíduo, enquanto rotifers, radiolarians, tintinids E os copépodos tiveram os maiores biovolumes e contribuições de carbono. (Tabela 5). Esse padrão é o inverso da abundância total (AT) de cada item de presa, onde o fitoplâncton representou 83,58% e zooplâncton apenas 7,4% (Tabela 2). No entanto, quando o biovolume pesado (WBV) de cada um A presa é estimada, que combina abundância absoluta e Biovolume, a biomassa ingerida é mais precisamente representada E os cianófitos somam até 46% da biomassa total da presa ingerida pelo octocoral (Tabela 5). Por outro lado, itens com alto Biovolume mas baixa abundância (como tintinídeos, moluscos e Radiolares) têm uma contribuição menor na biomassa em C. dieta riisei (Tabela 5). Ainda assim, os rotifers mostraram maior especificidade Volumes e, apesar de representarem apenas 55 espécimes Homens, foram responsáveis pela segunda maior biomassa contribuição. Hipótese testada Uma comparação entre riqueza, abundância, diversidade e A uniformidade foi feita entre as duas profundidades estudadas em cada Mês de amostragem e entre meses em cada profundidade. A riqueza dos itens de presas foi significativamente diferente (x 2 ¼ 4,2; gl ¼ 1; P = 0,04) entre Junho e de Outubro em 2 m de profundidade; Enquanto outras combinações não foram significativamente Diferente (Figura 3; Tabela 6). Quanto à abundância, diferenças significativas foram observadas relacionado à profundidade e à sazonalidade, que corro- Borated a hipótese testada (Figura 4; Tabela 7). O mais baixo A abundância ocorreu em março a 6 m e a maior coloque em outubro a 2 m de profundidade (Figura 3; Tabela 6). Os valores da diversidade mostraram diferenças significativas entre presas Itens relacionados à profundidade e sazonalidade (Figura 4; Tabela 8), Exceto em janeiro e março a 6 m de profundidade. As presas foram sujeitas a variações sazonais e batimétricas, com a maior diversidade gravado para outubro em 6 m (H 0 ¼ 4,1) e o menor marco a 2 m (H 0 ¼ de 2,6) (Figura 4; Tabela 6). Os valores de uniformidade oscilaram com a diversidade, com o mais alto Gravado em outubro a 6 m (0,7) e o menor em março A 2 m (0,45) (Figura 4; Tabela 6). FIG. 1. Localização geográfica da praia de Porto de Galinhas, no litoral do estado de Pernambuco, Brasil.Tabela 1. Número e tipo de presas capturadas por Carijoa riisei durante o período de amostragem na praia de Porto de Galinhas nas duas profundidades analisadas. Tabela 1. Continua Tabela 1. Continua FIG. 2. Abundância relativa (%) das presas capturadas por Carijoa riisei durante o período de amostragem na praia de Porto de Galinhas. (A) Natureza da presa; (B) taxonômico Grupo de presas. POM, matéria orgânica em partículas. Tabela 2. A classificação de frequência (FC), total (N) e (%) relativa abundância de presas capturados por Carijoa riisei durante o período de amostragem em Praia de Porto de Galinhas. Tabela 3. Abundância relativa (%) dos seis itens alimentares mais importantes capturado por Carijoa riisei durante o período de amostragem no Porto de Praia de Galinhas. Tabela 4. Freqüência (%) dos seis itens alimentares mais importantes encontrados em cavidades gástricas dos pólipos de Carijoa riisei durante o período de amostragem em Porto Praia de Galinhas. Tabela 5. Prey biomassa dos itens capturados por Carijoa riisei na praia de Porto de Galinhas. Conversão de medidas biométricas para biovolume (BV, mm 3 a 10 23), de peso fresco (PF, mg; peso específico 1,025 g cm 23), o peso seco (DW, mg, 13% de peso fresco) e do carbono orgânico (C, mg, 50% Peso seco). WBV, biovolume ponderado (BV.AT/ P BV.AT). 100. O tamanho e o número total (AT) dos itens alimentares capturados no ciclo anual são também mostrados. FIG. 3. A riqueza ea abundância de presas capturadas por Carijoa riisei durante o período de amostragem na praia de Porto de Galinhas. Inserção mostra x 2 testes de abundância com nível de significância para cada mês / profundidade testada. ---, significativo; - - -, não significativo; W, abundância; †, riqueza. Tabela 6. Resumo Dados de presas capturadas por Carijoa riisei durante o período de amostragem na praia de Porto de Galinhas. FIG. 4. Diversidade e uniformidade de presas capturadas por Carijoa riisei durante o período de amostragem na praia de Porto de Galinhas. Inserção mostra x 2 testes da diversidade com Nível de significância para cada mês / profundidade testada. ---, significativo; - - -, não significativo; W, uniformidade; †, diversidade. Tabela 7. Teste do qui-quadrado (x 2) sobre a abundância absoluta das presas capturadas por Carijoa riisei ao mesmo mês ou na mesma profundidade em Porto de Praia de Galinhas. Tabela 8. t- test (Hutchinson) da diversidade das presas capturadas por Carijoa riisei ao mesmo mês ou na mesma profundidade na praia de Porto de Galinhas. DISCUSSÃO Dieta de Carijoa riisei foi composta por uma ampla gama de presas, onde predominam diatomeas e cianófitas, sendo abundante E frequentes ao longo do ano. Entre o zooplancton Itens, fragmentos de crustáceos foram os mais abundantes. Os resultados mostram um grande nicho trófico para C. riisei demonstrando é um personagem polifago. De acordo com Acunã & Zamponi (1995), outros cnidarians tais como anémonas do mar. A zona da Argentina também se comportou como polifagosa, alimentando-se em larvas de insetos. Muitos estudos trataram o zooplâncton como a principal fonte de alimento para anthozoans e hydrozoans (Lewis, 1982; Sebens & Koehl, 1984; Coma et al. , 1995; Rossi et al. De 2004 ). Por outro lado, Fabricius et al. (1995) e Fabricius (1996) em primeiro lugar observou herbiv- Em octocorals. Além disso, Ribes et al. (1999) encontraram uma grande variedade de potenciais presas para o gorgonian Paramuricea clavata, especialmente o fitoplâncton, embora a espécie se alimente regularmente em carbono orgânico particulado. Coma et al. (1999) registaram uma grande quantidade de diatomáceas Entre o conteúdo da cavidade gástrica dos hidroidetos, mas foi con- Presa secundária assinalada, enquanto era muito freqüente em C. riisei ao longo do ano. Gravier -Bonnet & mioche (1996) diatomáceas também considerado o principal recurso alimentar para o hidrozoário Nemalecium lighti. Da mesma forma, Orejas et al. (2003) citam diatomeas e dinoflagelados como alimento principal fonte para octocorais antárticos. Por outro lado, o fito- Organismos planctônicos mostraram, em geral, pouca presença em a dieta rubrum octocoral Corallium no Mediterrâneo (Tsounis et al. , 2005 ). Migné & Davoult (2002) concluiu que Alcyonium digita- tum tem preferência por zooplâncton, o que justificaria a sua descrição como carnívora. No entanto, o estudo registrou que esta espécie também é capaz de se alimentar de fitoplâncton, mostrando oportunismo trófico em relação a fontes alimentares. o O hábito carnívoro também foi registrado para octocoral Leptogorgia sarmentosa (Rossi et al. , 2004). Carijoa riisei, no entanto, mostrou o padrão inverso, com predomínio numérico, Minato de fitoplâncton. Entre os organismos fitoplantónicos rapinaram por C. riisei , Os cianófitos eram o grupo mais abundante. Esses organismos não são citados frequentemente entre os alimentos de octocorais nem outros suspensos passivos alimentando cnidarians. Ribes et al. (2003) sugerem que a ingestão de phytoplank- Organismos tônicos depende tanto do tamanho quanto da abundância de A presa. A presa de itens maiores e não abundantes foi equivalente à ingestão de itens pequenos e abundantes, indicação considerando que a comida foi capturada de acordo com sua disponibilidade. A grande quantidade de diatomáceas reduziu o tamanho médio da presa (112,7 milímetros), de acordo com os resultados de Coma et al. (1994) , o qual encontrado presas pequenas (100 a 200 mm) no octocoral Paramuricea clavata. Ainda assim, as principais presas encontradas para isso As espécies nas Ilhas Mendes eram organismos zooplanctônicos (Nauplii, ovos invertebrados, larvas e copepodes), o que É o oposto do encontrado neste estudo. Carjoa riisei, como outros octocorais (Coma et al. , 1994; Orejas et al. , 2003; Rossi et al. , 2004; Tsounis et al. De 2005 ), presas em pequena Itens, que caracterizam um hábito de filtração suspensivorous. Carijoa riisei também capturou uma grande quantidade de espículas, que não têm valor nutricional. Isso reforça a idéia que seleciona uma presa por tamanho e não por tipo de presa. O tamanho médio da espícula foi de 112 mm, perto do tamanho médio geral De presas. Coma et al. (1999), afirmam que, embora fitoplanctônico os organismos são os mais abundantes na cavidade gástrica da hidróide Nemalecium lighti, contribuem relativamente pouco carbono. Da Tabela 5, é possível observar um padrão inverso Entre valores de biovolume e abundância absoluta, o que Pode levar à parcialidade na interpretação, superestimar ou subestimando a importância real da presa em energia Transferência ao longo da teia trófica. Assim, pesou biovolume (WBV) mostraram uma ordem diferente da do total Abundância, aproximando-se da contribuição real de uma presa, o potencial de fonte de alimento vivo. Desta forma, itens que passaria sem ser observado, como os rotifers, que representam ressentido apenas 0,54% da presa total, mostram ter uma Pesou biovolume de 17,62%, constituindo o segundo Item importante na biomassa potencial, atrás de apenas ciano- Phytes, que representaram 46,01% (Tabela 5). Esses resultados Não são surpreendentes, uma vez que os rotifers podem mostrar alta biomassa valores (Rossa et al. , 2007) , e pode representar até um máximo de Mais de 70% da biomassa total em alguns ecossistemas (Hardy Et al. , 1984). Consequentemente, o conteúdo gástrico fitoplanctônico de C. riisei (cianófitas + diatomáceas) representou um pesava bio- Volume de 54,48% na dieta octocoral. Esse resultado seria Superestimado se apenas a abundância absoluta fitoplanctônica Foi analisado, o que representa 83,58% do pólip gástrico Conteúdo (Tabela 2); Ou subestimado, se apenas o baixo teor orgânico Os valores de carbono foram analisados (0,003 mg C para diatomeas e 0,006 mg C para cianofitos). No entanto, ao analisar o WBV Valores, fica claroque a renda de carbono orgânico de C. riisei dieta não vem principalmente do fitoplâncton. Desta forma, em contraste com dados de abundância, C. riisei dieta mostra um equilíbrio proporcional entre o fitoplâncton E biomassa do zooplâncton considerando o biovolume pesados resultados. Apesar do fato de que o consumo de plântulas maiores Seria de maior benefício em termos de satisfação de necessidades energéticas, A alimentação por suspensão passiva depende de muitas incertezas E eventualidades e requer estratégias de coleta e acumulando microscópio POM, particularmente bactérias, protistas, fitodetritos e zoodetritus (Widding & Schlichter de 2001). A questão de saber se o fitoplâncton vivo ou phy- Todetritus pode ser usado por anthozoans tem sido objeto de controvérsia considerável na literatura (Slattery et al. , 1997; Bak et ai. , 1998; Schlichter & Brendelberger, 1998; Sebens Et al. , 1998 ; Anthony, 1999, 2000). No entanto, Widding & Schlichter (2001) sugere que a utilização trófica de O POM microscópico (incluindo o fitoplâncton) não parece seja principalmente uma questão de saber se as algas podem ou não ser digeridas por corais, mas sim um problema na coleta e acumulação Ação de partículas diminutas de uma suspensão altamente diluída. Assim, esses componentes de alimentos são de importância trófica apenas para aqueles alimentadores de suspensão que possuem mecanismos Isms para colecionar e acumular esses itens. De fato, Outros alimentadores de suspensão passiva, tais como hidroidinas em surgimento Os sistemas têm pellets fecais como o item de presa mais importante (Orejas et al. , 2000) . Carijoa rissei, como um azooxantelado A espécie depende totalmente da heterotrofia e utiliza diferentes Componentes de presas, incluindo POM, de acordo com sua trófica especialização. No entanto, como o POM não foi incluído em Alguma análise do presente estudo, poderia ter sido subjacente Timed (ou outras presas superestimadas). Carijoa riisei dieta não mostrou diferença na riqueza de presas ao longo dos meses estudados ou entre os diferentes Profundidades, indicando uma extensão contínua do seu trófico nicho. No entanto, a abundância total de presas variou entre Meses e profundidades. Esta variação pode estar relacionada à disponibilidade Capacidade e renda energética de cada presa. A dieta principal A parte é composta por organismos planctônicos, entre os quais Oscilações populacionais (sazonais e batimétricas) são comuns (Sorokin, 1990; Neumann-Leito & Matsumura- Tundisi, 1998). O grande nicho trófico do A espécie permite que o octocoral altere sua dieta para acompanhar as variações sazonais. Assim, a diversidade de presas ingeridas também variaram ao longo do ano, mas cianófitas e as diatomáceas ainda eram dominantes em todos os meses e profundidades na Cavidade de pólipo. Outras espécies de organismos planctônicos também mostrar variação sazonal nas suas dietas (Ribes et al. , 2003; Genzano, 2005). O presente resultado mostra a presa usado por C. riisei na parte da manhã e, devido à mobilidade do plâncton, dieta pode mudar ao longo do dia. Mais estudos considerando diariamente os ciclos irão esclarecer esta questão. As diferenças encontradas em abundância e diversidade entre as duas profundezas estudadas podem refletir não apenas o abun- Oscilações de dança de presas planctônicas, mas também personagens de A hidrodinâmica local. Tsounis et al. (2005) concluiu que a variabilidade dos processos hidrodinâmicos deve ter uma Maior influência na alimentação de taxa do coral vermelho Rubrum Corallium do que mudanças sazonais na compo- seston Sition. Carijoa colónias riisei a 6 m de profundidade são perto do Fundo arenoso e exposto a uma hidrodinâmica mais alta. Resultados do movimento da água com bolas de gesso apresentaram valores 8% superior a 6 m a 2 m. Então, uma grande quantidade de partículas pode ser ressuspensa e disponibilizar outros itens de presas. No entanto, para entender melhor se a hidrodinâmica- Amic, as de mobilidade ou populacionais mudanças do plâncton afetar a dieta C. riisei é necessário incluir nesteestudar analisa o plâncton. Ele permitirá que a verificação da seletividade dade de esta espécie octocoral ao tipo e tamanho de presa. Este dado será apresentado e discutido na próxima papel da série. Considerando que o octocoral C. riisei mostrou diversi- presavariação sity ao longo do ano e que sua dieta é com- representada principalmente por organismos planctônicos, que sofrem oscilação populacional relacionada com ciclos sazonais, é provável que a sua variação dieta, adicionado à amplitude da sua alimentação nicho, reflete um caráter oportunista. AGRADECIMENTOS Agradecemos o seguinte para ajudar os espécimes identificações: Leandro Ferreira, Gabriela Oliveira e Gloria Silva-Cunha (Oceanografia-UFPE). Raftmen Júnior de Porto de Galinhas, Porto Point Dive Shop, Aquaticus, LACMAR (Zoologia-UFPE), Bárbara Neves (ACP-UFPE) e Gabriel Genzano (UNMdP, Argentina) por sua inestimável assistência com o campo e de laboratório; CAPES (Brasil) para a bolsa de pesquisa Masters of Ana Karla Lira. Este trabalho foi financiado pelo CNPq (Edital MCT / CNPq 02/2006-Universal, Processo 485991 / 2006-3). REFERÊNCIAS Acun˜a F.H. and Zamponi M.O. (1995) Feeding ecology of intertidal sea anemones (Cnidaria, Actiniaria): food sources and trophic parameters. Biociencias 3, 73–84. Anthony K.R.N. (1999) Coral suspension feeding on fine particulate matter. Journal of Experimental Marine Biology and Ecology 232, 85–106. Anthony K.R.N. (2000) Enhanced particle-feeding activity of corals on turbid reefs (Great Barrier Reef, Australia). Coral Reefs 19, 59–67. Bak R.P.M., Joenje M., de Jong I., Lambrechts D.Y.M. and Nieuwland G. (1998) Bacterial suspension feeding by coral reef benthic organisms. Marine Ecology Progress Series 175, 85–288. Beers J.R. (1966). Studies on the chemical composition of the major zooplankton groups in the Sargasso Sea of Bermuda. Limnology and Oceanography 11, 520–528. Chaves N.S. 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