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Lira et al, 2009 TRADUZIDO

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ARQUIVO TRADUZIDO 
ECOLOGIA TRÓFICA DO OCTOCORAL CARIJOA RIISEI DO LITORAL DE PERNAMBUCO, 
BRASIL. EU. COMPOSIÇÃO E VARIAÇÃO ESPAÇO-TEMPORAL DA DIETA 
ANA K.F. LIRA1, JEAN-PHILIPPE NAUD2, PAULA B. GOMES3, ANDRE M. SANTOS4 AND 
CARLOS D. PEREZ4 
 1 Universidade Federal de Pernambuco, Mestrado em Biologia Animal, 50670901, Recife, 
PE, Brazil, 2 Université de Sherbrooke, Maîtrise en Ècologie Internationale, Sherbrooke, QC J1K 
2R1, Canada, 3 Universidade Federal Rural de Pernambuco, Departamento de Biologia, Dois 
Irmãos, 52171-900, Recife, PE, Brazil, 4 Universidade Federal de Pernambuco, CAV, Rua do Alto 
do Reservatório s/n, Bela Vista, 55608680 Vitória de Santo Antão, PE, Brazil 
 
Os octocorais são componentes comuns das comunidades bentônicas sublittoras em áreas 
temperadas, tropicais e polares. No entanto, seus Dietas naturais e taxas de alimentação são pouco 
conhecidas. O objetivo deste estudo foi determinar qualitativa-quantitativamente a dieta do 
octocoral Carijoa riisei (floco de coral) e analisar a distribuição e composição da dieta ao longo de 
um ano inteiro em Duas profundidades diferentes do mesmo ambiente. Assim, 30 colônias foram 
amostradas ao acaso para análise de conteúdo gástrico de 2 e 6 m de profundidade (superfície e 
fundo) na praia de Porto de Galinhas, Pernambuco, Brasil, em janeiro, junho e outubro de 2006, E 
março de 2007. A abundância relativa e absoluta, a riqueza e a freqüência de ocorrência por 
cavidade gástrica foram avaliadas. Foram também calculadas índice de Shannon-Wiener (H’) e 
uniformidade. Os itens foram classificados de acordo com a frequência de ocorrência. O biovolume 
de presas foi estimado a partir de dados meristic, e do biovolume foram estimados peso húmido, 
peso seco E carbono orgânico. O biovolume pesado (WBV), que relaciona biomassa e abundância, 
foi avaliado para estimar o real Contribuição de presas para a dieta octocoral. Os resultados 
comprovaram a presença de 102 ticotócitos e 25 táxons de zooplâncton. Significar tamanho de 
presa foi de 112,7 m m. Diatomáceas apresentaram maior riqueza com 88 morfotipos. Apenas 
cianófitas e diatomeas, de fitoplâncton, eram muito comuns (> 70%). Como um todo, o fitoplâncton 
foi também o grupo mais abundante (83%), seguido por fragmentos de crustáceos (5%). Assim, 
apesar de ter baixa biovolume (> 0,09 mm3 ± 10 2 3), o fitoplâncton mostrou o Maior WBV (44,5%). 
A riqueza de itens de alimentação foi homogênea ao longo do ano de estudo e em ambas as 
profundidades, enquanto abun- A dança mostrou flutuações sazonais e batimétricas significativas. 
O teste t (Hutchinson) encontradas diferenças significativas para presa Diversidade de itens 
relacionados à profundidade e à estação. A partir da análise, é possível concluir que o C. riisei 
população do A costa nordeste do país é polifagada, mas mostra preferência por elementos 
fitoplanctônicos e pequenas presas. Portanto, a espécie se comporta como um alimentador passivo 
suspensivo com contribuição de biomassa equitativa do fitoplâncton e zooplancton. 
Palavras-chave: Octocorallia, alimentação natural, Alcyonacea, costa nordeste do Brasil 
 
INTRODUÇÃO 
A ecologia trófica é um aspecto fundamental da biologia de um organismo uma vez que ajuda a 
compreender a sua demografia e reprodução biologia (Rossi et al., 2004). Além disso, a informação 
ecológica é importante para o manejo do ecossistema, avaliando o secundário Produção. Embora 
existam provas que sugerem que a a ecologia alimentar dos alimentadores de suspensão 
bentônicos pode ser importada - Entendendo os ecossistemas litorais, dietas naturais e as taxas 
de alimentação dos alimentadores de suspensão bentônicos ainda são pouco entendida (Ribes et 
al., 2003). 
Muitos estudos enfatizam a importância do filtro ativo Alimentadores como bivalves e poliquetas na 
transferência de energia. Por outro lado, o papel dos alimentadores passivos foi Geralmente 
ignorado ou assumido mínimo. Porém muitos Estudos e revisões mostram a importância desses 
organismos Na rede de alimentos marinhos, com ênfase em cnidarians (Hidroides e octocorais) 
que habitam águas rasas (Gili Et al. , 1997; Gili & Coma, 1998; Genzano, 2005). Esses órgãos os 
ismos podem atuar significativamente na transferência de energia do plâncton Para Benthos. 
O octocoral Carijoa riisei (Duchassaing & Michelotti, 1860) habita uma grande variedade de 
substratos e água con- Dições, encontradas em águas turvas e turvas, em sha- Cavernas dadas 
associadas a esponjas e hídidas, em estuários aderidas a Rhizophora raízes, e incrustantes Vasos 
de água (Rees, 1972). 
Carijoa riisei comumente ocorre da Flórida (EUA) a Santa Catarina (Brasil) e em todo o Caribe 
(Perez, 2002); No entanto, também é registrado no Havaí, outros Regiões do Pacífico e também 
no Oceano Atlântico Este (Concepcion Et al. , 2008). A espécie é considerada não indígena e 
Invasivo no Havaí, disperso por vetores marítimos (Grigg, 2003), E foi encontrado concorrente e 
excesso de corais negros colônias (Kahng & Grigg, 2005). Devido a isso, é muito importante 
monitorar padrões de distribuição e abundância, bem como investigar a sua ecologia (crescimento, 
recrutamento, mortalidade, Ducção, comportamento alimentar, predação e dispersão). 
Esta espécie é muito abundante no sul de Pernambuco costa, onde foi estudada diversamente 
(Neves et al, 2007;. Souza Et al. , 2007), embora publiquem artigos sobre sua ecologia alimentícia 
São inexistentes no Brasil e são escassos em todo o mundo. O único os dados publicados são do 
Havaí com base em uma quantidade limitada de analisa C. riisei conteúdo do intestino e indicar as 
espécies alimentam-se de zooplâncton no 200 - faixa de 1.200 milímetros (Kahng & Grigg, 2005). 
Este artigo é o primeiro de uma série de artigos que se concentram na ecologia trófica de C. riisei 
da praia de Porto de Galinhas (Pernambuco, nordeste do Brasil). O objetivo deste estudo foi 
determinar qualitativa e quantitativamente a dieta de este octocoral e analisa sua distribuição e 
composição em um período de um ano em duas profundidades diferentes do mesmo Ecossistema. 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Área de estudo 
 O site de estudo está localizado na praia de Porto de Galinhas no Costa Pernambuco (Brasil) (8830 
0 20 00 0 34 35800 S 00 W) (Figura 1). Esta área é caracterizada pela presença de um Molhado 
(W) e uma estação seca (D). O clima dominante, durante abril e junho, é a chuva de outono e 
inverno com Cerca de 70-75% do índice pluvial anual (Chaves, 1996). Esta praia é caracterizada 
por trechos de praia formando Bandas à beira do mar. A largura, comprimento e espessura de 
essas formações de praia são variáveis e a maior parte deles ficam expostos durante a maré baixa. 
O ponto de amostragem É conhecido como 'Piscina dos 8' ou 'Boca da Barra'. É natural Piscina 
com 8 m de profundidade em seu ponto mais profundo. As amostras foram realizadas ao longo de 
uma parede de 6 m de profundidade, onde uma população de C. riisei é estabelecida a partir da 
superfície para o fundo. 
Metodologia 
Pelo local, 30 colônias com mais de 10 cm de comprimento foram col. Durante a maré baixa em 
janeiro, junho e outubro de 2006 E março de 2007 a 2 m e 6 m de profundidade no momento da 
amostragem. As colónias foram colocadas imediatamente em 10% de formaldeído sol- Para parar 
a digestão. A amostragem sempre foi realizada Entre 0900-1030 h para evitar potenciais variações 
no estômago conteúdos associados com os ritmos circadianos (Genzano, 2005). A temperatura e 
a salinidade da água foram medidas no local com uma Termômetro de campo e um refractômetro 
manual. A fim de obter alguns valores relativos da corrente de água entre os dois Profundidades, 
bolas de gesso, de aproximadamente o mesmo tamanho, foram fixadas em uma haste de aço por 
24 horas. Cinco bolas de gesso em cada profundidade foram usadas e foram pesados secos antes 
e depois do experimentar. A diferença entre o peso inicial e o peso final foi usado como 
representante da quantidade degesso dissolvido E, portanto, da diferença no movimento da água 
(modificado a partir de Muus, 1968). 
O conteúdo gástrico de 35 pólipos, retirados ao acaso de as colônias coletadas em cada 
profundidade em cada amostragem foram isolados por dissecção e depois medido, contado e ident- 
Ao nível taxonômico mais baixo possível. 
O número de indivíduos por taxa (abundância relativa), O número total de indivíduos (abundância 
absoluta), riqueza (Número de espécies) e frequência de ocorrência por pólipo A cavidade gástrica 
foi determinada. A partir deste conjunto de itens de presas, o índice de diversidade de Shannon-
Wiener (H 0) e uniformidade (Krebs, 1989) foram avaliados para cada situação de amostragem. 
Os itens de presa foram divididos em grupos taxonômicos mais altos e classificado em seis 
categorias de acordo com a ocorrência fre- Frequência: muito comum (mais de 70% das amostras 
totais); Comum (de 30 a 69% das amostras totais); Presente (de 10 a 29% das amostras totais); 
Escasso (de 5 a 9% do total Amostras); Raro (de 1 a 4% das amostras totais); E incomum (Menos 
de 1% das amostras totais). 
Biomassa da presa 
Presas biovolumes (BV) foram estimados a partir de dados meristic, Assumindo a forma geométrica 
que melhor se adequava ao natural forma (Hillebrand et al. , 1999; Ribes et al. , 2003; Rossa et ai,. 
2007). A biomassa da presa foi estimada a partir de BV usando a conversão factores de peso 
molhado (peso específico 1,025 g cm 23; salão Et al. , 1970), peso seco (13% de peso húmido, 
Beers 1966) e o teor de carbono orgânico (50% do peso em seco; Coma Et al. , 1994, 1995 , 1999). 
Para estimar a contribuição real de cada item, como potencial no alimento in vivo, o biovolume 
pesados (VCI) foi estimado, que determina a biomassa real incorporada pelo organismo com maior 
precisão. WBV é expresso como Percentual e calculado usando a seguinte equação (López-Forte 
et al., 2007): 
BVP= (BV * AT /ΣBV * AT )* 00 
Onde BV= biovolume e AT= de abundância total. 
Teste de Hipótesis 
Qui-quadrado (x 2) (Sokal e Rohlf, 1996) foi utilizado para testar a se- Hipóteses baixas: (1) riqueza 
e abundância de itens alimentares São diferentes entre os meses estudados; E (2) riqueza e 
Abundância de alimentos são diferentes entre os dois estudados Profundidades. O teste t 
(Hutchinson) (Zar, 1996) foi usada para ava- Começou a hipótese de que a diversidade de espécies 
seria sig- Significativamente diferente: (a) entre as profundidades estudadas; e B) Entre os meses 
estudados. 
 O nível de significância utilizado em todos os testes estatísticos foi um ¼ 0,05. 
RESULTADOS 
A salinidade e a temperatura permaneceram homogêneas durante Todo o estudo, com meios de 
37,7 + 0,56 ‰ e 27,6 + 0,418C, respectivamente. 
Dieta 
Os resultados mostraram a ocorrência de 102 itens do fito- Plâncton e 25 do zooplâncton (Tabela 
1; Figura 2A), Além disso, a presença de matéria orgânica em partículas (POM) e itens não 
identificados no interior da cavidade gástrica de C. riisei pólipos (Figura 2B). Entre os itens não 
identificáveis, três exigiram mais atenção para mostrar maior abundância (Tabela 1). 
Matéria orgânica em partículas, que inclui detritos orgânicos, mas também itens de presas não 
identificáveis em um estágio avançado de Digestão, também foi encontrada regularmente. De 
acordo com Coma Et al. (1999), devido às dificuldades em atribuir um numérica Valor para POM 
(ou seja, eles quebram facilmente durante a dissecção), eles não foram incluídos em cálculos 
adicionais. 
O filo Porifera foi representado por grande quantidade e Diversidade de espículas silíceas entre o 
conteúdo do pólipo (2,58% Dos itens totais; Figura 2B). As espículas evidenciaram o pré- Sence de 
seis ordens de esponja da classe Demospongiae. A ordem Homosclerophorida foi identificado por 
possuir caráter Spiculas isticas (diods e calthrops) (Tabela 1). As espículas, embora abundantes e 
freqüentes na cavidade gástrica, foram não utilizados nas análises de dados porque não foram 
considerados presas octocorais. 
O conteúdo gástrico mostrou predominância clara de fito- Plâncton (87,5%) (Figura 2A). As 
espécies de fitoplâncton foram distribuídos entre Bacillariophyta e Cyanophyta. Os cianófitos foram 
o grupo mais abundante com 4148 Homens distribuídos entre 17 morfotipos, somando 44,65% do 
conteúdo total, seguido de diatomeas com 38,93% nos quatro meses de amostragem (Tabela 2). 
Diatomáceas totalizaram 3617 espécimes e foram distribuídos entre 85 Os morfotipos (Tabela 1), 
sendo que nove dos quais representaram 89,94% das diatomeas totais. 
Dos 127 itens de presas registrados, seis são responsáveis por 74,75% de conteúdo gástrico total 
(Oscillatoria sp., Lyngbya sp., Mastogloia sp., Grammatophora oceanica, Plagiogramma sp. E 
fragmentos de crustáceos). 
Cianofíceas Oscillatoria sp. Foi o mais representativo Espécies, respondendo por 34,13% do 
consumo total, seguindo lowed pelo sp diatomácea Mastogloia. (21,97%) (Tabela 3). Além de 
serem quantitativamente importantes, essas espécies mostraram Alta freqüência (Tabela 4). Uma 
classificação de freqüência (CF) itens de presas capturadas por C. riisei durante a amostragem O 
período é apresentado na Tabela 2. 
Presas itens encontrados na cavidade gástrica durante a O estudo variou de protistas de 40 mm 
para cianófitos de 4 mm. Devido ao grande predomínio das diatomeas, a presa média o tamanho 
foi de 112,7 mm. Em média, as maiores presas foram nema- Todes e as mais pequenas foram 
diatomeas (Tabela 5). 
Biomassa e carbono 
Diatomáceo e cianófitas eram itens com biovolumes menores (Tabela 5) e, consequentemente, 
apresentaram baixa concentração de carbono por indivíduo, enquanto rotifers, radiolarians, tintinids 
E os copépodos tiveram os maiores biovolumes e contribuições de carbono. (Tabela 5). Esse 
padrão é o inverso da abundância total (AT) de cada item de presa, onde o fitoplâncton representou 
83,58% e zooplâncton apenas 7,4% (Tabela 2). 
No entanto, quando o biovolume pesado (WBV) de cada um A presa é estimada, que combina 
abundância absoluta e Biovolume, a biomassa ingerida é mais precisamente representada E os 
cianófitos somam até 46% da biomassa total da presa ingerida pelo octocoral (Tabela 5). Por outro 
lado, itens com alto Biovolume mas baixa abundância (como tintinídeos, moluscos e Radiolares) 
têm uma contribuição menor na biomassa em C. dieta riisei (Tabela 5). Ainda assim, os rotifers 
mostraram maior especificidade Volumes e, apesar de representarem apenas 55 espécimes 
Homens, foram responsáveis pela segunda maior biomassa contribuição. 
Hipótese testada 
Uma comparação entre riqueza, abundância, diversidade e A uniformidade foi feita entre as duas 
profundidades estudadas em cada Mês de amostragem e entre meses em cada profundidade. 
A riqueza dos itens de presas foi significativamente diferente (x 2 ¼ 4,2; gl ¼ 1; P = 0,04) entre 
Junho e de Outubro em 2 m de profundidade; Enquanto outras combinações não foram 
significativamente Diferente (Figura 3; Tabela 6). Quanto à abundância, diferenças significativas 
foram observadas relacionado à profundidade e à sazonalidade, que corro- Borated a hipótese 
testada (Figura 4; Tabela 7). O mais baixo A abundância ocorreu em março a 6 m e a maior coloque 
em outubro a 2 m de profundidade (Figura 3; Tabela 6). 
Os valores da diversidade mostraram diferenças significativas entre presas Itens relacionados à 
profundidade e sazonalidade (Figura 4; Tabela 8), Exceto em janeiro e março a 6 m de 
profundidade. As presas foram sujeitas a variações sazonais e batimétricas, com a maior 
diversidade gravado para outubro em 6 m (H 0 ¼ 4,1) e o menor marco a 2 m (H 0 ¼ de 2,6) (Figura 
4; Tabela 6). 
Os valores de uniformidade oscilaram com a diversidade, com o mais alto Gravado em outubro a 6 
m (0,7) e o menor em março A 2 m (0,45) (Figura 4; Tabela 6). 
 
 FIG. 1. Localização geográfica da praia de Porto de Galinhas, no litoral do estado de Pernambuco, Brasil.Tabela 1. Número e tipo de presas capturadas por Carijoa riisei durante o período de amostragem na praia de Porto 
de Galinhas nas duas profundidades analisadas. 
 
 
 
 
Tabela 1. Continua 
 
 
 
 
Tabela 1. Continua 
 
FIG. 2. Abundância relativa (%) das presas capturadas por Carijoa riisei durante o período de amostragem na praia de 
Porto de Galinhas. (A) Natureza da presa; (B) taxonômico Grupo de presas. POM, matéria orgânica em partículas. 
 
Tabela 2. A classificação de frequência (FC), total (N) e (%) relativa abundância de presas capturados por Carijoa riisei 
durante o período de amostragem em Praia de Porto de Galinhas. 
 
Tabela 3. Abundância relativa (%) dos seis itens alimentares mais importantes capturado por Carijoa riisei durante o 
período de amostragem no Porto de Praia de Galinhas. 
 
Tabela 4. Freqüência (%) dos seis itens alimentares mais importantes encontrados em cavidades gástricas dos pólipos 
de Carijoa riisei durante o período de amostragem em Porto Praia de Galinhas. 
 
Tabela 5. Prey biomassa dos itens capturados por Carijoa riisei na praia de Porto de Galinhas. Conversão de medidas 
biométricas para biovolume (BV, mm 3 a 10 23), de peso fresco (PF, mg; peso específico 1,025 g cm 23), o peso seco 
(DW, mg, 13% de peso fresco) e do carbono orgânico (C, mg, 50% Peso seco). WBV, biovolume ponderado (BV.AT/ 
P BV.AT). 100. O tamanho e o número total (AT) dos itens alimentares capturados no ciclo anual são também 
mostrados. 
 
FIG. 3. A riqueza ea abundância de presas capturadas por Carijoa riisei durante o período de amostragem na praia de 
Porto de Galinhas. Inserção mostra x 2 testes de abundância com nível de significância para cada mês / profundidade 
testada. ---, significativo; - - -, não significativo; W, abundância; †, riqueza. 
 
Tabela 6. Resumo Dados de presas capturadas por Carijoa riisei durante o período de amostragem na praia de Porto 
de Galinhas. 
 
FIG. 4. Diversidade e uniformidade de presas capturadas por Carijoa riisei durante o período de amostragem na praia 
de Porto de Galinhas. Inserção mostra x 2 testes da diversidade com Nível de significância para cada mês / 
profundidade testada. ---, significativo; - - -, não significativo; W, uniformidade; †, diversidade. 
 
Tabela 7. Teste do qui-quadrado (x 2) sobre a abundância absoluta das presas capturadas por Carijoa riisei ao mesmo 
mês ou na mesma profundidade em Porto de Praia de Galinhas. 
 
Tabela 8. t- test (Hutchinson) da diversidade das presas capturadas por Carijoa riisei ao mesmo mês ou na mesma 
profundidade na praia de Porto de Galinhas. 
 
 
DISCUSSÃO 
Dieta de Carijoa riisei foi composta por uma ampla gama de presas, onde predominam diatomeas 
e cianófitas, sendo abundante E frequentes ao longo do ano. Entre o zooplancton Itens, fragmentos 
de crustáceos foram os mais abundantes. Os resultados mostram um grande nicho trófico para C. 
riisei demonstrando é um personagem polifago. De acordo com Acunã & Zamponi (1995), outros 
cnidarians tais como anémonas do mar. A zona da Argentina também se comportou como 
polifagosa, alimentando-se em larvas de insetos. 
Muitos estudos trataram o zooplâncton como a principal fonte de alimento para anthozoans e 
hydrozoans (Lewis, 1982; Sebens & Koehl, 1984; Coma et al. , 1995; Rossi et al. De 2004 ). Por 
outro lado, Fabricius et al. (1995) e Fabricius (1996) em primeiro lugar observou herbiv- Em 
octocorals. Além disso, Ribes et al. (1999) encontraram uma grande variedade de potenciais presas 
para o gorgonian Paramuricea clavata, especialmente o fitoplâncton, embora a espécie se alimente 
regularmente em carbono orgânico particulado. 
Coma et al. (1999) registaram uma grande quantidade de diatomáceas Entre o conteúdo da 
cavidade gástrica dos hidroidetos, mas foi con- Presa secundária assinalada, enquanto era muito 
freqüente em C. riisei ao longo do ano. Gravier -Bonnet & mioche (1996) diatomáceas também 
considerado o principal recurso alimentar para o hidrozoário Nemalecium lighti. Da mesma forma, 
Orejas et al. (2003) citam diatomeas e dinoflagelados como alimento principal fonte para octocorais 
antárticos. Por outro lado, o fito- Organismos planctônicos mostraram, em geral, pouca presença 
em a dieta rubrum octocoral Corallium no Mediterrâneo (Tsounis et al. , 2005 ). 
Migné & Davoult (2002) concluiu que Alcyonium digita- tum tem preferência por zooplâncton, o que 
justificaria a sua descrição como carnívora. No entanto, o estudo registrou que esta espécie 
também é capaz de se alimentar de fitoplâncton, mostrando oportunismo trófico em relação a fontes 
alimentares. o O hábito carnívoro também foi registrado para octocoral Leptogorgia sarmentosa 
(Rossi et al. , 2004). Carijoa riisei, no entanto, mostrou o padrão inverso, com predomínio numérico, 
Minato de fitoplâncton. 
Entre os organismos fitoplantónicos rapinaram por C. riisei , Os cianófitos eram o grupo mais 
abundante. Esses organismos não são citados frequentemente entre os alimentos de octocorais 
nem outros suspensos passivos alimentando cnidarians. 
Ribes et al. (2003) sugerem que a ingestão de phytoplank- Organismos tônicos depende tanto do 
tamanho quanto da abundância de A presa. A presa de itens maiores e não abundantes foi 
equivalente à ingestão de itens pequenos e abundantes, indicação considerando que a comida foi 
capturada de acordo com sua disponibilidade. 
A grande quantidade de diatomáceas reduziu o tamanho médio da presa (112,7 milímetros), de 
acordo com os resultados de Coma et al. (1994) , o qual encontrado presas pequenas (100 a 200 
mm) no octocoral Paramuricea clavata. Ainda assim, as principais presas encontradas para isso As 
espécies nas Ilhas Mendes eram organismos zooplanctônicos (Nauplii, ovos invertebrados, larvas 
e copepodes), o que É o oposto do encontrado neste estudo. Carjoa riisei, como outros octocorais 
(Coma et al. , 1994; Orejas et al. , 2003; Rossi et al. , 2004; Tsounis et al. De 2005 ), presas em 
pequena Itens, que caracterizam um hábito de filtração suspensivorous. 
Carijoa riisei também capturou uma grande quantidade de espículas, que não têm valor nutricional. 
Isso reforça a idéia que seleciona uma presa por tamanho e não por tipo de presa. O tamanho 
médio da espícula foi de 112 mm, perto do tamanho médio geral De presas. 
Coma et al. (1999), afirmam que, embora fitoplanctônico os organismos são os mais abundantes 
na cavidade gástrica da hidróide Nemalecium lighti, contribuem relativamente pouco carbono. 
Da Tabela 5, é possível observar um padrão inverso Entre valores de biovolume e abundância 
absoluta, o que Pode levar à parcialidade na interpretação, superestimar ou subestimando a 
importância real da presa em energia Transferência ao longo da teia trófica. Assim, pesou 
biovolume (WBV) mostraram uma ordem diferente da do total Abundância, aproximando-se da 
contribuição real de uma presa, o potencial de fonte de alimento vivo. Desta forma, itens que 
passaria sem ser observado, como os rotifers, que representam ressentido apenas 0,54% da presa 
total, mostram ter uma Pesou biovolume de 17,62%, constituindo o segundo Item importante na 
biomassa potencial, atrás de apenas ciano- Phytes, que representaram 46,01% (Tabela 5). Esses 
resultados Não são surpreendentes, uma vez que os rotifers podem mostrar alta biomassa valores 
(Rossa et al. , 2007) , e pode representar até um máximo de Mais de 70% da biomassa total em 
alguns ecossistemas (Hardy Et al. , 1984). 
Consequentemente, o conteúdo gástrico fitoplanctônico de C. riisei (cianófitas + diatomáceas) 
representou um pesava bio- Volume de 54,48% na dieta octocoral. Esse resultado seria 
Superestimado se apenas a abundância absoluta fitoplanctônica Foi analisado, o que representa 
83,58% do pólip gástrico Conteúdo (Tabela 2); Ou subestimado, se apenas o baixo teor orgânico 
Os valores de carbono foram analisados (0,003 mg C para diatomeas e 0,006 mg C para cianofitos). 
No entanto, ao analisar o WBV Valores, fica claroque a renda de carbono orgânico de C. riisei dieta 
não vem principalmente do fitoplâncton. Desta forma, em contraste com dados de abundância, C. 
riisei dieta mostra um equilíbrio proporcional entre o fitoplâncton E biomassa do zooplâncton 
considerando o biovolume pesados resultados. 
Apesar do fato de que o consumo de plântulas maiores Seria de maior benefício em termos de 
satisfação de necessidades energéticas, A alimentação por suspensão passiva depende de muitas 
incertezas E eventualidades e requer estratégias de coleta e acumulando microscópio POM, 
particularmente bactérias, protistas, fitodetritos e zoodetritus (Widding & Schlichter de 2001). A 
questão de saber se o fitoplâncton vivo ou phy- Todetritus pode ser usado por anthozoans tem sido 
objeto de controvérsia considerável na literatura (Slattery et al. , 1997; Bak et ai. , 1998; Schlichter 
& Brendelberger, 1998; Sebens Et al. , 1998 ; Anthony, 1999, 2000). No entanto, Widding & 
Schlichter (2001) sugere que a utilização trófica de O POM microscópico (incluindo o fitoplâncton) 
não parece seja principalmente uma questão de saber se as algas podem ou não ser digeridas por 
corais, mas sim um problema na coleta e acumulação Ação de partículas diminutas de uma 
suspensão altamente diluída. Assim, esses componentes de alimentos são de importância trófica 
apenas para aqueles alimentadores de suspensão que possuem mecanismos Isms para colecionar 
e acumular esses itens. De fato, Outros alimentadores de suspensão passiva, tais como hidroidinas 
em surgimento Os sistemas têm pellets fecais como o item de presa mais importante (Orejas et al. 
, 2000) . Carijoa rissei, como um azooxantelado A espécie depende totalmente da heterotrofia e 
utiliza diferentes Componentes de presas, incluindo POM, de acordo com sua trófica 
especialização. No entanto, como o POM não foi incluído em Alguma análise do presente estudo, 
poderia ter sido subjacente Timed (ou outras presas superestimadas). 
Carijoa riisei dieta não mostrou diferença na riqueza de presas ao longo dos meses estudados ou 
entre os diferentes Profundidades, indicando uma extensão contínua do seu trófico nicho. No 
entanto, a abundância total de presas variou entre Meses e profundidades. Esta variação pode 
estar relacionada à disponibilidade Capacidade e renda energética de cada presa. A dieta principal 
A parte é composta por organismos planctônicos, entre os quais Oscilações populacionais 
(sazonais e batimétricas) são comuns (Sorokin, 1990; Neumann-Leito & Matsumura- Tundisi, 
1998). O grande nicho trófico do A espécie permite que o octocoral altere sua dieta para 
acompanhar as variações sazonais. Assim, a diversidade de presas ingeridas também variaram ao 
longo do ano, mas cianófitas e as diatomáceas ainda eram dominantes em todos os meses e 
profundidades na Cavidade de pólipo. Outras espécies de organismos planctônicos também 
mostrar variação sazonal nas suas dietas (Ribes et al. , 2003; Genzano, 2005). O presente 
resultado mostra a presa usado por C. riisei na parte da manhã e, devido à mobilidade do plâncton, 
dieta pode mudar ao longo do dia. Mais estudos considerando diariamente os ciclos irão esclarecer 
esta questão. 
As diferenças encontradas em abundância e diversidade entre as duas profundezas estudadas 
podem refletir não apenas o abun- Oscilações de dança de presas planctônicas, mas também 
personagens de A hidrodinâmica local. Tsounis et al. (2005) concluiu que a variabilidade dos 
processos hidrodinâmicos deve ter uma Maior influência na alimentação de taxa do coral vermelho 
Rubrum Corallium do que mudanças sazonais na compo- seston Sition. Carijoa colónias riisei a 6 
m de profundidade são perto do Fundo arenoso e exposto a uma hidrodinâmica mais alta. 
Resultados do movimento da água com bolas de gesso apresentaram valores 8% superior a 6 m a 
2 m. Então, uma grande quantidade de partículas pode ser ressuspensa e disponibilizar outros itens 
de presas. No entanto, para entender melhor se a hidrodinâmica- Amic, as de mobilidade ou 
populacionais mudanças do plâncton afetar a dieta C. riisei é necessário incluir nesteestudar 
analisa o plâncton. Ele permitirá que a verificação da seletividade dade de esta espécie octocoral 
ao tipo e tamanho de presa. Este dado será apresentado e discutido na próxima papel da série. 
Considerando que o octocoral C. riisei mostrou diversi- presavariação sity ao longo do ano e que 
sua dieta é com- representada principalmente por organismos planctônicos, que sofrem oscilação 
populacional relacionada com ciclos sazonais, é provável que a sua variação dieta, adicionado à 
amplitude da sua alimentação nicho, reflete um caráter oportunista. 
AGRADECIMENTOS 
Agradecemos o seguinte para ajudar os espécimes identificações: Leandro Ferreira, Gabriela 
Oliveira e Gloria Silva-Cunha (Oceanografia-UFPE). Raftmen Júnior de Porto de Galinhas, Porto 
Point Dive Shop, Aquaticus, LACMAR (Zoologia-UFPE), Bárbara Neves (ACP-UFPE) e Gabriel 
Genzano (UNMdP, Argentina) por sua inestimável assistência com o campo e de laboratório; 
CAPES (Brasil) para a bolsa de pesquisa Masters of Ana Karla Lira. Este trabalho foi financiado 
pelo CNPq (Edital MCT / CNPq 02/2006-Universal, Processo 485991 / 2006-3). 
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