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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS - CCET PATOLOGIA E RECUPERAÇÃO DE CONSTRUÇÕES– CIV0215D CRISTIANO CRUZ DA SILVA GABRIEL BRITTO DIAS MARCIANO TONATTO NÍCOLAS FIOREZE DAL BÓ LAUDO DE VISTORIA TÉCNICA AO CAMPUS 8 CAXIAS DO SUL 2017 1. OBJETO DO TRABALHO Avaliação de diferentes manifestações patológicas presentes nos revestimentos internos do Campus 8, através de uma única visita realizada no local, na data de 30 de maio de 2017. Diagnóstico e indicação de alternativas para intervenção na estrutura atual. 2. HISTÓRICO E LOCALIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO O Campus 8, 39º bem tombado pelo município de Caxias do Sul, possui 13 mil metros quadrados de área construída. Datado do ano de 1961, inicialmente foi erguido para abrigar o Colégio Santa Francisca Xavier Cabrini. O instituto de educação funcionou até 1974, quando foi utilizada por uma metalúrgica para fabricação de carrocerias até 1980. Desde 1995, todo o complexo pertence a Universidade de Caxias do Sul. O endereço do Campus 8 é: Avenida Frederico Segala, 3099 – Samuara – Caxias do Sul – Rio Grande do Sul Figura 1: Campus 8 - Centros de Artes e Arquitetura 3. METODOLOGIA ADOTADA Tendo por base os projetos arquitetônicos disponibilizados pela Universidade de Caxias do Sul, contratante e instituição de ensino proprietária de todo o complexo, foi desenvolvido um mapeamento das manifestações patológicas encontradas nos revestimentos internos do prédio principal. Neste levantamento foi verificada a integridade dos elementos de vedação, revestimentos, acabamentos e esquadrias, com registro fotográfico dos elementos principais e eventuais anomalias. Para cada manifestação patológica encontrada e indicada, será apresentado um registro por meio de foto, o local em planta, principais causas e alternativas de intervenção. 4. RESULTADOS 4.1. SEGUNDO PAVIMENTO Figura 2: Planta do segundo pavimento 4.1.1. Setor Leste Figura 3: Planta do segundo pavimento setor leste FIGURA 4: PATOLOGIA 1 TABELA 1: PATOLOGIA 1 PATOLOGIA ENCONTRADA Fissura vertical na interface entre pilar estrutural e alvenaria de vedação PRINCIPAIS CAUSAS Movimentações higrotérmicas da parede e da estrutura, acomodações do solo, deflexão dos componentes estruturais gerando tensões que não foram absorvidas ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Ligação adequada entre pilar e alvenaria através de ferro cabelo, telas metálicas, selante elastomérico (material deformável) PILAR DE CONCRETO julianasn Riscado julianasn Texto digitado MANIFESTAÇÃO PATOLÓGICA julianasn Realce FIGURA 5: PATOLOGIA 2 TABELA 2: PATOLOGIA 2 PATOLOGIA ENCONTRADA Manchas e mofo na parte inferior da laje PRINCIPAIS CAUSAS Falta de impermeabilização, dimensionamento inadequado para o escoamento das águas pluviais ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Refazer o reboco e pintura, dimensionar caimento na laje, manutenção periódica julianasn Realce julianasn Realce julianasn Realce FIGURA 6: PATOLOGIA 3 TABELA 3: PATOLOGIA 3 PATOLOGIA ENCONTRADA Manchas, escorrimento de água e mofo na alvenaria PRINCIPAIS CAUSAS Dimensionamento inadequado da cobertura, uniões mal executadas, ausência de impermeabilização ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Impermeabilizar a cobertura sobre a laje e as uniões entre estrutura metálica do telhado e a alvenaria, proceder a lavagem da alvenaria e manutenção periódica julianasn Realce julianasn Realce julianasn Realce FIGURA 7: PATOLOGIA 4 TABELA 4: PATOLOGIA 4 PATOLOGIA ENCONTRADA Descolamento da pintura sobre a laje PRINCIPAIS CAUSAS Infiltração ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Realizar instalação de pingadeiras na esquadria, vedar as juntas da janela e refazer a pintura danificada julianasn Realce julianasn Realce FIGURA 8: PATOLOGIA 5 TABELA 5: PATOLOGIA 5 PATOLOGIA ENCONTRADA Descolamento da pintura sobre a alvenaria PRINCIPAIS CAUSAS Infiltração, umidade, rompimento de tubulação ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Impermeabilizar alvenaria, retirar a umidade superficial e refazer a pintura julianasn Realce julianasn Realce julianasn Realce 4.1.2. Setor Oeste Figura 9: Planta do segundo pavimento setor oeste FIGURA 10: PATOLOGIA 12 TABELA 6: PATOLOGIA 12 PATOLOGIA ENCONTRADA Descolamento da pintura julianasn Realce PRINCIPAIS CAUSAS Má qualidade da tinta, falta de aderência entre a pintura e a superfície de concreto ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Retirar pintura, preparar a superfície garantindo uma superfície limpa e regular, refazer a pintura FIGURA 11: PATOLOGIA 13 TABELA 7: PATOLOGIA 13 PATOLOGIA ENCONTRADA Manchamento julianasn Realce julianasn Realce PRINCIPAIS CAUSAS Infiltração, umidade presente por ascensão capilar, falta de impermeabilização ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Executar impermeabilização, refazer pintura na região manchada FIGURA 12: PATOLOGIA 14 TABELA 8: PATOLOGIA 14 PATOLOGIA ENCONTRADA Mofo, manchamento e descolamento da pintura PRINCIPAIS CAUSAS Umidade excessiva e falta de manutenção ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Remoção do revestimento, impermeabilização na parte superior da escada e após refazer a pintura julianasn Realce julianasn Realce julianasn Realce FIGURA 13: PATOLOGIA 15 TABELA 9: PATOLOGIA 15 PATOLOGIA ENCONTRADA Fissura vertical paralelamente à verga da abertura PRINCIPAIS CAUSAS Má dimensionamento da verga, recalque da fundação, deformação da estrutura ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Executar reforço da verga julianasn Realce julianasn Realce 4.2. TERCEIRO PAVIMENTO Figura 14: Planta do terceiro pavimento 4.2.1. Setor Leste Figura 15: Planta do terceiro pavimento setor leste FIGURA 16: PATOLOGIA 7 TABELA 10: PATOLOGIA 7 PATOLOGIA ENCONTRADA Fissura vertical na interface entre pila estrutural e alvenaria de vedação PRINCIPAIS CAUSAS Movimentações higrotérmicas da parede e da estrutura, acomodações do solo, deflexão dos componentes estruturais gerando tensões que não foram absorvidas ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Ligação adequada entre pilar e alvenaria através de ferro cabelo, telas metálicas, selante elastomérica (material deformável) julianasn Realce julianasn Realce FIGURA 17: PATOLOGIA 8 TABELA 11: PATOLOGIA 8 PATOLOGIA ENCONTRADA Descolamento da pintura sobre a alvenaria PRINCIPAIS CAUSAS Infiltração, umidade ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Impermeabilizar alvenaria, retirar a umidade superficial e refazer a pintura FIGURA 18: PATOLOGIA 9 TABELA 12: PATOLOGIA 9 PATOLOGIA ENCONTRADA Desplacamento da pintura sobre a laje PRINCIPAIS CAUSAS Infiltração ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Realizar impermeabilização da laje, preparar a superfície e refazer a pintura danificada FIGURA 19: PATOLOGIA 16 TABELA 13: PATOLOGIA 16 PATOLOGIA ENCONTRADA Fissuras verticais na alvenaria de vedação e contra verga da janela PRINCIPAIS CAUSAS Recalque da estrutura, deformações dos materiais e má dimensionamento da contra verga ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Retirar o revestimento argamassado, vedar a junta entre as duas alvenarias com material elastomérico deformável, reforçar a contra verga e refazer o revestimento JUNTA ENTRE DUAS ALVENARIAS FIGURA 20: PATOLOGIA 17 TABELA 14: PATOLOGIA 17 PATOLOGIA ENCONTRADA Desplacamento da pintura e revestimento argamassado PRINCIPAIS CAUSAS Infiltração, umidade, aplicação de pintura com a superfície úmida ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃORefazer revestimento argamassado, aplicar impermeabilizante na estrutura e pintar novamente 4.2.2. Setor Oeste Figura 21: Planta do terceiro pavimento setor oeste FIGURA 22: PATOLOGIA 10 TABELA 15: PATOLOGIA 17 PATOLOGIA ENCONTRADA Corrosão em estágio avançado sobre a esquadria PRINCIPAIS CAUSAS Umidade, falta de tratamento superficial na estrutura metálica, falta de manutenção periódica CORROSÃO EM TODAS AS ESQUADRIAS DA FACHADA julianasn Realce ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Limpeza superficial com jato de areia e renovar a pintura antiga com tinta acrílica, epoxídica ou etil silicato de zinco FIGURA 23: PATOLOGIA 11 TABELA 16: PATOLOGIA 11 PATOLOGIA ENCONTRADA Fissura vertical na interface entre pila estrutural e alvenaria de vedação PRINCIPAIS CAUSAS Movimentações higrotérmicas da parede e da estrutura, acomodações do solo, deflexão dos componentes estruturais gerando tensões que não foram absorvidas ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Ligação adequada entre pilar e alvenaria através de ferro cabelo, telas metálicas, selante elastomérica (material deformável) FIGURA 24: PATOLOGIA 20 TABELA 17: PATOLOGIA 20 PATOLOGIA ENCONTRADA Descolamento completo do revestimento argamassado PRINCIPAIS CAUSAS Excesso na espessura do revestimento, substrato sem preparo de superfície para receber o revestimento, traço do revestimento ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Refazer o revestimento argamassado com espessura de no máximo 2 cm FIGURA 25: PATOLOGIA 21 TABELA 18: PATOLOGIA 21 PATOLOGIA ENCONTRADA Descolamento de pintura e revestimento argamassado PRINCIPAIS CAUSAS Infiltração, umidade, sistema de pintura de má qualidade ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Refazer a pintura total da alvenaria, refazer o revestimento argamassado nas regiões indicadas, impermeabilizar a esquadria JANELA 4.3. QUINTO PAVIMENTO Figura 26: Planta do quinto pavimento setor oeste FIGURA 27: PATOLOGIA 22 TABELA 19: PATOLOGIA 22 TUBO RÍGIDO PARA ELÉTRICA PATOLOGIA ENCONTRADA Descolamento completo do revestimento na região das caixas elétricas PRINCIPAIS CAUSAS Revestimento executado após o fechamento da tubulação para elétrica de má qualidade ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Retirar excessos de revestimento que estão cedendo, aplicar novamente argamassa na região, isolando os terminais elétricos FIGURA 28: PATOLOGIA 23 TABELA 20: PATOLOGIA 23 PATOLOGIA ENCONTRADA Descolamento da pintura PRINCIPAIS CAUSAS Infiltração, umidade ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Refazer a pintura nas regiões indicadas e manutenção periódica 4.4. COBERTURA Figura 29: Planta da cobertura FIGURA 30: PATOLOGIA 25 TABELA 21: PATOLOGIA 25 PATOLOGIA ENCONTRADA Desplacamento do revestimento argamassado PRINCIPAIS CAUSAS Infiltração (laje da cobertura), falta de manutenção periódica ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Refazer todo o revestimento argamassado, executar impermeabilização na laje LAJE COBERTURA FIGURA 31: PATOLOGIA 27 TABELA 22: PATOLOGIA 27 PATOLOGIA ENCONTRADA Descolamento do revestimento cerâmico para piso PRINCIPAIS CAUSAS Deformações excessivas devido a variação térmica ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Retirar as placas cerâmicas descoladas, refazer a base para o revestimento e executar as juntas de assentamento com afastamento maior PORTA COM ACESSO AO TERRAÇO VARIAÇÃO TÉRMICA FIGURA 32: PATOLOGIA 30 TABELA 23: PATOLOGIA 30 PATOLOGIA ENCONTRADA Desplacamento total do revestimento argamassado sobre a alvenaria de vedação PRINCIPAIS CAUSAS Infiltração, umidade ALTERNATIVAS DE INTERVENÇÃO Arrancar revestimento na região desplacada, impermeabilizar e preparar a superfície para receber o novo revestimento 5. ENCERRAMENTO Finalizado o exposto acima, o laudo se encerra com 30 páginas, datadas e registradas pelos responsáveis técnicos da avaliação. Caxias do Sul, 07 de junho de 2017. ________________________________ Cristiano Cruz Da Silva ________________________________ Gabriel Britto Dias ________________________________ Marciano Tonatto ________________________________ Nícolas Fioreze Dal Bó
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