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Anah Zanetti VIDEOCIRURGIA — - - ● LAPAROTOMIAS: Histórico: . Relato desde a antiguidade · Segunda guerra mundial . Drogas curarizantes · Intubação traqueal Brasil: Arnaldo Vieira de Carvalho 1898: 100 laparotomias 1907: 1600 laparotomias (5%mortalidade) Anatomia da parede abdominal: . Pele · Tecido celular subcutâneo · Fáscia muscular - tecido conjuntivo que recobre toda a musculatura do corpo (divide em compartimentos) . Aponeurose - Depende da localização - Linha alba (média): aponeurose do M. reto abdominal - Lateral: aponeurose do oblíquo externo · Músculos: reto abdominal; oblíquo externo, interno e médio; · Fáscia transversal . Gordura peritoneal · Peritônio . Cavidade abdominal Anah Zanetti COMPLICAÇÕES RELACIONADAS À VIA DE ACESSO: ➜Hematomas ➜ Seromas ➜Infecções de parede ➜ Hérnias incisionais ➜ Aderências ● VIDEOLAPAROSCOPIA: ➜ Exame de cavidade abdominal por meio de um aparelho chamado laparoscópico (constituído por um sistema de lentes. História: - Kelling (1901) - Jacobeus (1910) - Semm (1983): apendicectomia - Mouret (1987): colecistectomia VANTAGENS: - Menor Trauma - Recuperaçãomais rápida - Diminuição do tempo de Internação - Melhor resultado estético - Menor trauma operatório - Menos dor pós-operatória - Deambulação e alimentaçãomais precoces - Menos complicações pulmonares, tromboembólicas e de ferida operatória COMPLICAÇÕES: - Lesões de grandes vasos - Lesões viscerais - Enfisema de subcutâneo, pneumotórax e pneumomediastino - Arritmias cardíacas - Embolias gasosas - Dor no ombro (30%) Anah Zanetti ➢ ANESTESIA GERAL: (monitorização dos parâmetros ventilatórios e hemodinâmicos) *Alteração provocadas pelo pneumoperitônio: - Aumento da pressão intra-abdominal - Elevação das cúpulas diafragmáticas - Diminuição do retorno venoso - Redução do débito cardíaco - Aumento de CO2 ➢ MATERIAIS: 1. Monitor 2. Micro Câmera e processador 3. Fonte de Luz 4. Óptica: Rígida, diâmetros de 5 a 10mm, ângulos de a 30 graus 5. Cabo flexível 6. Insuflador 7. Mangueira 8. Gás Carbônico 9. Trocaters 10. Pinça ➢ PRINCÍPIOS TÉCNICOS: 1. Anestesia 2. Posicionamento do paciente 3. Posicionamento do Rack 4. Antissepsia e Assepsia 5. Distribuição dos campos e dos cabos e mangueiras 1. ANESTESIA: - Anestesia geral com IOT - Oximetria - Capnografia - Monitorização não invasiva 2. POSICIONAMENTO DO PACIENTE: - Conforme a cirurgia a ser realizada - DDH - Litotomia - Necessidade de fixação amesa cirúrgica 3. POSICIONAMENTO DO RACK E DOS EQUIPAMENTOS: - Conforme a cirurgia a ser realizada - Ombro E - Cranial - Entre os membros inferiores 4. TÉCNICA ASSÉPTICA: - Respeitar os princípios técnicos da cirurgia convencional PRINCÍPIOS TÉCNICOS – PRIMEIRA ETAPA: 1. Realização do pneumoperitônio 2. Passagem dos trocartes 1. Realização do pneumoperitônio: - Manter um fluxo baixo inicial - 1L/minuto - Agulha limita fluxo - Reflexo vasovagal -> Hipotensão e PCR - Pressão máxima de 12 a 15 mmHg Anah Zanetti a. Aberto (Hasson - 1970): b. Fechado (Verres): Anah Zanetti c. Maneira direta (Dingfelder 1978): 2. Passagem dos demais trocartes: - Sempre sob visualização direta COMPLICAÇÕES NA PRIMEIRA ETAPA: - Enfisema de subcutâneo - Danos Vasculares - Danos gastrointestinais - Danos do trato urinário Anah Zanetti apendicectomia ● Coledocolitíase: ➜ Os pacientes com suspeita de coledocolitíase são diagnosticados com uma combinação de exames laboratoriais e estudos de imagem. ➜ O primeiro estudo de imagem obtido normalmente é uma ultrassonografia abdominal e testes adicionais podem incluir a colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM). ➜ A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é o padrão ouro, mas é reservada para procedimentos terapêuticos devido ao risco de pancreatite pós-CPRE. Tratamento da Coledocolitíase: ➜ A coledocolitíase deve sempre ser tratada, mesmo se assintomática, devido ao risco de complicações graves, como a colangite e a pancreatite aguda. ➜Em pacientes que já possuem essas complicações, a colangiopancreatografia endoscópica retrógrada pré-operatória (CPRE) com remoção de cálculo é indicada. ➜ Para todos os outros pacientes com alto risco de coledocolitíase, as opções incluem CPRE com remoção do cálculo seguida por colecistectomia eletiva ou colecistectomia com exploração intraoperatória do ducto colédoco. ➜ Para a maioria dos pacientes, a escolha do tratamento depende da experiência disponível e da preferência do paciente. ➜ Pacientes de risco intermediário requerem avaliação adicional com CPRM, por exemplo, para descartar coledocolitíase porque o risco de um cálculo de colédoco não é alto o suficiente para justificar uma CPRE direta, dados os riscos associados ao procedimento. Como alternativa, esses pacientes também podem prosseguir diretamente para a colecistectomia laparoscópica com colangiografia intra-operatória. ➜ Os cálculos identificados na colangiograma intraoperatório podem ser removidos por exploração laparoscópica do ducto colédoco ou por CPRE intra-operatória ou pós-operatória. Coledocotomia Videolaparoscopica: ➜ Os métodos laparoscópicos estão mais indicados em instituições que possuam experiência com o serviço de videocirurgia, por estarem associados a índices maiores de sucesso e menores índices de morbimortalidade, em comparação com ométodo endoscópico. ➜ No entanto, a CPRE tem lugar garantido na era laparoscópica no tratamento pré-operatório de pacientes com risco cirúrgico aumentado ou idade avançada. ➜ No intra- operatório pode ser utilizada quando os métodos laparoscópicos não estiverem disponíveis, ou quando a experiência do serviço de endoscopia for superior ao da cirurgia na instituição em questão. ➜ A CPRE pós-operatória, preferencialmente, deve ser reservada para o tratamento dos cálculos inesperadamente retidos após tratamento com qualquer um dos métodos disponíveis. Anah Zanetti CPRE: ➜ É um exame realizado com a combinação entre endoscopia e radioscopia, que permite uma avaliação das vias biliares e intervenções terapêuticas, como remoção de cálculos, dilatação de estenoses, tratamento de fístulas e drenagem da via biliar. ➜ A CPRE é realizada com o duodenoscópio, o qual apresenta visão lateral e possibilita o posicionamento frontal à papila duodenal maior, bem comomanipulação de diferentes acessórios. Na coledocolitíase, é realizada a canulação seletiva das vias biliares, colangiografia, papilotomia e extração dos cálculos. Algumas particularidades técnicas podem variar na realização da terapêutica. ➜ O acesso à via biliar é geralmente realizado através da canulação da papila com papilótomo e auxílio do fio-guia, seguida da injeção demeio de contraste iodado. ● Apendicectomia: ➜ O tratamento da apendicite é cirúrgico. ➜ A cirurgia pode ser feita com técnica aberta ou via laparoscópica: ➜ Depois de anestesiado, o paciente é colocado em decúbito dorsal na mesa da sala de cirurgia com o braço esquerdo dobrado. O monitor de vídeo é colocado do lado direito do paciente porque, uma vez instalado o pneumoperitônio, o cirurgião e o assistente ficam do lado esquerdo do paciente. ➜ O pneumoperitônio é obtido por meio de uma porta periumbilical de 12 mm, por meio da qual o laparoscópio é inserido e realizada a laparoscopia exploratória. As outras duas portas são colocadas sob visão direta: uma porta de 5 mm no quadrante inferior esquerdo e uma porta suprapúbica de 5 mm na linha média. ➜ Uma vez que o apêndice doente é identificado, quaisquer aderências às estruturas circundantes podem ser listadas com uma combinação de dissecção romba e cortante. O apêndice ou mesoapêndice pode ser segurado suavemente com uma pinça Babcock e retraído anteriormente. *** Por onde o apêndice é removido? ➜ O apêndice é removido através da porta umbilical em um saco de amostra para prevenir infecção da ferida. O campo operatório é inspecionado para hemostasia e irrigado com solução salina, se necessário, e então o defeito fascial e as incisões na pele são fechados. ** Uma das complicações relatadas da apendicectomialaparoscópica: ➜ é deixar um coto muito longo. Isso pode propiciar o surgimento de sintomas recorrentes de apendicite. Devem-se tomar cuidados, portanto, para garantir que todo o apêndice tenha sido totalmente mobilizado para evitar esta complicação. .
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