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INSTRUMENTAÇÃO - GAT 130 UTILIZAÇÃO DO MULTÍMETRO ANTONIO LUIZ DA SILVA NETO – 201920762 CAIO JUNQUEIRA FERREIRA – 201820721 JULIO BRAZ JOSÉ OLIVEIRA DA SILVA - 201820887 LAVRAS - MG 2024 OBJETIVO: O objetivo do experimento é o estudo e observação dos recursos e funcionalidades do multímetro que podem ser aplicados para medição de grandezas relacionadas ao curso de instrumentação. EXPERIMENTO 1 - Tensão Contínua O seletor foi ajustado para a função 𝑉 . Em seguida foi ativada a função “autorange” de modo que a função “range não aparecesse no display. Após, foi conectado as pontas de testes nos terminais do multímetro sendo a vermelha no terminal “V Ω Hz % Temp. Em seguida uma das fontes de tensão variáveis existente no módulo Supply / Security Button foi ajustada. Ao final o processo, foi realizado a medição da tensão resultante e coletado o valor no display do multímetro. Valor obtido: 10, 19 V ± (0,5% ∗ 10,19) + 1 ∗ 10−2 10, 19 V ± 0,06V Resolução: 10mV EXPERIMENTO 2 - Corrente Contínua O equipamento foi novamente ajustado para a função 𝑚�̅̈� e a função “Autorange” foi mantida ativada. As pontas de teste foram posicionadas no multímetro sendo a vermelha no terminal 𝑚𝐴 𝜇𝐴. Em seguida foi montado o circuito ilustrado e energizado. Em seguida as pontas de testes foram colocadas em serie com o circuito para coletar as medidas no display do multímetro. Valor obtido: 10,36 ± (1,0% ∗ 10,36) + 1 ∗ 10−5 10,36 ± 0,10 𝑚𝐴 Resolução: 0,01 𝑚𝐴 Cálculo da resistência de carga: 𝑅 = 𝑉 𝐼 = 10,19 10,36 ∗ 10−3 = 983,59Ω Cálculo das incertezas utilizando o método de Kleine e McClintock: 𝜎𝑅 = √( 𝜎𝑅 𝜎𝑉 )2 ∗ (𝜎𝑉)2 ∗ ( 𝜎𝑅 𝜎𝐼 ) 2 ∗ (𝜎𝐼)2 = √( 1 𝐼 ∗ 𝜎𝑉) 2 + ( 𝑉 𝐼2 ∗ 𝜎𝐼) 2 𝜎𝑅 = √( 1 10,36 ∗ 10−3 ) 2 ∗ (0,06)2 + ( 10,19 (10,36 ∗ 10−3)2 ) 2 ∗ (0,10)2 𝜎𝑅 = 9,49 𝑅 = (983,59 ± 9,49)Ω EXPERIMENTO 3 - Tensão Alternada O seletor do multímetro foi ajustado agora para a função 𝑉 mantendo a função “Autorange” ativada. As pontas de testes foram realocadas sendo a vermelha no terminal “V Ω Hz % Temp. Em seguida utilizamos um gerador de sinais ajustando – o para onda senoidal, frequência 60 𝐻𝑧 e amplitude máxima. A partir disso foi medida a tensão resultante e coletado o valor no display do multímetro. Valor obtido: 7,51 V ± (1,2% ∗ 7,51) + 8 ∗ 10−2 7,51V ± 0,17V Resolução: 10mV EXPERIMENTO 4 - Corrente Alternada Neste experimento o seletor foi ajustado para a função 𝑚𝐴˜, e mantida a função “Autorange”. As pontas de testes foram realocadas sendo a vermelha no terminal “𝑚𝐴 𝜇𝐴”. Foi montado o circuito ilustrado na figura utilizando o gerador de sinais configurado para onda senoidal, frequência 60Hz e máxima amplitude. Em seguida o circuito foi energizado e coletada as medições no display do multímetro. Valor obtido: 7,22 ± (1,5% ∗ 7,22) + 8 ∗ 10−5 7,22 ± 0,11 𝑚𝐴 Resolução: 0,01 𝑚𝐴 Cálculo da resistência de carga: 𝑅 = 𝑉 𝐼 = 7,51 7,22 ∗ 10−3 = 1040,17Ω Cálculo das incertezas utilizando o método de Kleine e McClintock: 𝜎𝑅 = √( 𝜎𝑅 𝜎𝑉 )2 ∗ (𝜎𝑉)2 ∗ ( 𝜎𝑅 𝜎𝐼 ) 2 ∗ (𝜎𝐼)2 = √( 1 𝐼 ∗ 𝜎𝑉) 2 + ( 𝑉 𝐼2 ∗ 𝜎𝐼) 2 𝜎𝑅 = √( 1 7,22 ∗ 10−3 ) 2 ∗ (0,17)2 + ( 7,51 (7,22 ∗ 10−3)2 ) 2 ∗ (0,10)2 𝜎𝑅 = 15,85 𝑅 = (1040,17 ± 15,85)Ω EXPERIMENTO 5 – Resistência No Experimento 5 sobre resistência, foi realizado um procedimento para medir a resistência de uma carga específica. Primeiramente, ajustamos o seletor do equipamento para a função de medição de resistência (Ω) e ativamos a função "Autorange" para permitir ajustes automáticos na escala de medição. Em seguida, conectamos as pontas de teste, garantindo que a ponta vermelha estivesse no terminal correto. Verificamos que não havia tensão aplicada à carga antes de realizar a medição. Após isso, procedemos com a medição da resistência da carga. Ao final, registramos os resultados para análise comparativa com medições anteriores realizadas em outros experimentos. a) R= 0,979 ± (1% . 0,979 + 4 . 0,001) kΩ b) Resolução = 0,001 kΩ c) Exp2: R2=V/I = 10,19/10,36 = 0,983 kΩ Exp4 : R4 = V/I = 7,51/7,22 = 1,04 kΩ Portanto, podemos observar que a resistência medida no experimento 5 está mais próxima a resistência do experimento 2 (corrente contínua), indicando uma concordância maior entre os resultados experimentais e teórico, nesse caso. EXPERIMENTO 6 – Teste de continuidade Nesse experimento, primeiramente, ajustamos o seletor do equipamento conforme as instruções fornecidas. Em seguida, conectamos as pontas de teste, garantindo que a ponta vermelha estivesse no terminal correto. Verificamos que não havia tensão aplicada ao cabo antes de iniciar o teste. Então, procedemos com o teste de continuidade do cabo, observando atentamente os avisos sonoros emitidos pelo equipamento. Registrando o resultado do teste para posterior análise, o objetivo foi verificar se o cabo estava contínuo, ou seja, se não havia interrupções na sua estrutura que pudessem afetar sua funcionalidade. a) O cabo testado está em boas condições e não está rompido, pois, a resistência medida é inferior a 35 ohms e houve um aviso sonoro indicando continuidade. EXPERIMENTO 7 – Teste de Diodos Ajustamos o seletor do equipamento conforme as instruções fornecidas e conectamos as pontas de teste, garantindo que a ponta vermelha estivesse corretamente inserida no terminal indicado. Em seguida, verificamos cuidadosamente que não havia tensão aplicada ao diodo que seria testado. Realizamos então o teste no diodo fornecido, observando atentamente o display para registrar o resultado. O objetivo desse experimento foi determinar se o diodo estava funcionando adequadamente. Para isso, verificamos se o display indicava uma queda de tensão próxima a 0,6 [V], o que seria característico de um diodo em boas condições. Caso o display indicasse "O.L.", isso sugeriria um diodo danificado, seja aberto ou com polarização reversa. a) Se considerarmos o valor medido de 0,563V como aproximadamente 0,6V, então podemos interpretar que a queda de tensão através do diodo está dentro da faixa esperada para um diodo em boas condições. EXPERIMENTO 8 – Capacitância O seletor foi ajustado para a função 4000 µ𝐹. As pontas de testes foram conectadas, sendo a preta no terminal “𝑚𝐴 𝜇𝐴”. Em seguida averiguou-se que não havia tensão aplicada no capacitor que seria medido. O capacitor foi então descarregado ao associá-lo em paralelo com o resistor utilizado nos experimentos anteriores. Após tudo configurado, foi realizada a medição e coletado o valor no display do multímetro. a. O valor medido foi de 100 +- (5% de 100 + 15*10^-6) [µF] 100 +- 5,01 [µF] b. A resolução da medição é de 1 [µF]. c. A escala de 4000 [µF] não é a mais adequada a ser utilizada, a correta seria de 400 [µF]. EXPERIMENTO 9 – Temperatura Ajustamos o seletor do equipamento para a função de medição de temperatura em graus Celsius (°C). Em seguida, conectamos o termopar tipo K ao adaptador (XR-TA), assegurando que a polaridade estivesse corretamente alinhada. Posteriormente, conectamos o adaptador ao multímetro, garantindo também a correta polaridade. Para medir a temperatura corporal, pressionamos a junta de medição do termopar entre dois dedos. Após a medição, lemos o display do multímetro e registramos os resultados para análise. a) T =36± (1% . 36 + 3.1) ºC T= (36± 3º) b) Resolução = 1 º C EXPERIMENTO 10 – Frequência Novamente o seletor foi ajustado para a função 𝐻𝑧. As pontas de testes foram realocadas, sendo a vermelha noterminal “V Ω Hz % Temp. em seguida foi medido a frequência da rede elétrica, colocando as pontas de testes e uma das tomadas do laboratório. Após isso, foi coletado o valor no display do multímetro. a. A frequência da rede elétrica medida em uma das tomadas do laboratório é de 60 [Hz] ou 0,060 [kHz] b. A resolução da medição é de 1 [Hz] EXPERIMENTO 11 – Duty Cicle O seletor foi ajustado para a função %. As pontas de testes foram realocadas, sendo a vermelha no terminal “V Ω Hz % Temp. Para realizar a medição do duty cycle de um sinal para testes de sondas, foi utilizado um osciloscópio (terminal “Comp. de PONTA”). Após conectado, foi coletado o valor no display do multímetro. a. O valor medido foi de 50,7 % +- (2% de 50,7 + 5*10^-3) i. (50,7 +- 1,2 )% 1. Qual é a função do multímetro, que se utilizada de forma incorreta, pode trazer os maiores riscos à segurança do usuário? Em outras palavras, em qual função do multímetro um erro de ligação das pontas de teste pode causar os maiores riscos à segurança do usuário? O multímetro possui algumas limitações nas medições, o que pode incorrer em riscos a pessoa que esta operando o equipamento. Se o operador não tiver o conhecimento adequado, ele pode ajustar o equipamento para a função de medição de corrente elétrica e conectar este em série com uma determinada fonte de energia, podendo esta ser de alta tensão. Caso isso aconteça (um “abuso elétrico”), pode ocorrer um curto circuito, podendo fazer com o que o equipamento exploda, superaqueça, se incendeie enquanto é manuseado. Dessa forma, é de extrema importância fazer a verificação da conexão das pontas de testes e da configuração do multímetro antes de realizar as medições. 2. Em quais dos experimentos realizados a resolução da medição foi limitada pelo display? Os casos em que os experimentos realizados a resolução de medição foi limitada pelo display, é o experimento 1 (tensão contínua), experimento 3 (tensão alternada), experimento 4 (corrente alternada), experimento 5 ( resistência), experimento 7 (teste de diodos), nestes a precisão seria maior com uma resolução maior no display. 3. Sabe-se que o valor eficaz (ou valor RMS) de diversos tipos de sinais alternados pode ser medido utilizando-se o multímetro em questão, desde que o fator de crista do sinal seja < 3. O fator de crista (FC) e definido como a razão entre o valor de pico (Vpico) e o valor eficaz de um sinal (VRMS). Como o valor eficaz de um sinal depende do seu valor de pico e de uma constante característica de sua forma de onda, conforme mostrado na Figura 15, pode-se dizer que o fator de crista e o inverso dessa constante: 𝑽𝑹𝑴𝑺 = 𝜸 ∗ 𝑽𝒑𝒊𝒄𝒐 𝑭𝑪 = 𝑽𝒑𝒊𝒄𝒐 𝑽𝑹𝑴𝑺 = 𝑽𝒑𝒊𝒄𝒐 𝜸 ∗ 𝑽𝒑𝒊𝒄𝒐 = 𝟏 𝜸 Sabe-se também que, para um sinal de pulsos periódicos, o fator de crista é dado por FC= 1/K, em que K pode ser calculado conforme mostrado na Figura 15. Sendo assim, qual é o duty cycle mínimo de um sinal de pulsos periódicos para que seu valor RMS possa ser determinado por esse multímetro, sem que a especificação de fator de crista seja desrespeitada? FC dever ser menor que 3 (FC<3), para que a medida possa ser realizada. Para um sinal que nos mostra pulsos periódicos o 𝐹𝐶 = 1 𝑘 onde 𝑘 = √𝐷 − 𝐷2 = √ 𝐵 𝐶 − ( 𝐵 𝐶 )2. O termo D significa determinada porcentagem do período da onda, onde a onda é positiva. Dessa forma o 𝑘 > 1 3 . Realizando a manipulação matemática, podemos chegar a uma equação do segundo grau −𝐷2 + 𝐷 = 0,3332 → 𝐷2 − 𝐷 + 0,111 = 0 . Assim, resolvendo para encontrar os zeros da função chegamos a D’ = 0,127 e D” = 0,873, dessa forma 0,127 < 𝐷 < 0,873. Isto nos da que o duty cycle mínimo de um sinal de pulsos elétricos é 12,7%.
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