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IDADE MODERNA 
TOMADA DE CONSTANTINOPLA 1453
BARROCO E ROCOCÓ
SÉCULO - XVII
MICHELANGELO MERISI DA CARAVAGGIO, Judith degola Helofernes
http://www.geocities.com/uttamkumar44/judithbeheading_caravaggio.jpg
http://www.geocities.com/uttamkumar44/judithbeheading_caravaggio.jpg
Pré-História Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea
*Paleolítico
*Neolítico
*Idade dos Metais
*Mesopotâmia
*Egito
*Grécia
*Roma
*Arte *Paleocristã
*Arte dos Bárbaros
*Arte Bizantina
*Arte Carolíngia
*Arte Românica
*Arte Gótica
*Renascimento
*Maneirismo
*Barroco
*Rococó
*Neoclassicismo
*Romantismo
*Realismo
*Impressionismo
*Pós Impressionismo
*Arte Moderna
*Arte Contemporânea
2.500 a.C 3.500 a.C 476 d.C 1453 d.C 1789 d.C
Invenção 
da 
escrita
Queda do 
Império 
Romano
Tomada 
de 
Constantinopla
Revolução
Francesa
FATORES QUE CONTRIBUÍRAM PARA 
O SURGIMENTO DO BARROCO ?
Renascimento - Surgimento dos estados nacionais e dos governos 
absolutistas;
Propunha que cada nação se libertasse da 
submissão do Papa, dentro dos princípios da Reforma 
protestante;
 Teve início na Alemanha e expandiu-se por outros países;
Inicia Contra Reforma (Barroco/Rococó).
A ORIGEM DO BARROCO EUROPEU
 A arte barroca desenvolveu-se no século XVII, período de grandes 
mudanças na Europa da Idade Moderna (Renascimento, 
Maneirismo, Barroco e Rococó);
 A arte barroca originou-se na Itália, mas não tardou a irradia-se por 
outros países da Europa;
Romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a 
ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente;
 E predominam as emoções barrocas e não o racionalismo da 
arte renascentista. 
 O racionalismo 
(renascimento) dá 
lugar a uma 
grande 
emotividade 
(barroco) e 
inspiração.
UM NOVO MOMENTO DA IGREJA
 O próprio Concílio determina o fim do liberalismo na arte 
fazendo parte do programa da Contra Reforma;
Mudanças exigindo do pintor a supervisão 
teológica na forma de representação sagrada, resgate do 
catolicismo;
Se forma o Concílio de Trento
CONCÍLIO DE TRENTO 
 Conselho de Homens convocado pelo 
Papa Paulo III para assegurar a “Fé” na 
cidade de Trento;
Proibi inspirações mitológicas renegando 
os nus na arte como ofensa ao pudor 
(Renascimento – Maneirismo - Reforma).
CONTRA REFORMA
 Por outro lado a Contra Reforma, determina a propagação 
do Catolicismo por meio da arte (Hauser, 1982);
 Possibilita a utilização das linguagens artísticas como 
instrumentos de encantamento e enlevo, 
renovação e fidelidade na fé católica Início ao 
Barroco.
 O estilo barroco traduz a 
tentativa angustiante de 
conciliar forças 
antagônicas:
 Bem e mal; 
 Deus e Diabo; 
 Céu e terra; 
 Pureza e pecado;
 Alegria e tristeza;
 Paganismo e 
cristianismo;
 Espírito e matéria.
CARACTERÍSTICAS
 Emocional sobre o racional;
 Buscam de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, 
colunas retorcidas;
 Entrelaçamento entre a arquitetura e escultura;
PROFUNDIDADE PERSPECTIVA
 Violentos contrastes de luz e sombra;
 Pintura com efeitos luminosos, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de 
profundidade conseguida. 
CARACTERÍSTICAS DA PINTURA
Forte expressão de 
sentimentos/dramatismo/teatralidade;
 Recurso à ilusão de óptica - Temas: Natureza morta, retratos, religiosos, mitológicos, cotidiano;
Dramaticidade Teatralidade
http://www.geocities.com/uttamkumar44/judithbeheading_caravaggio.jpg
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CARAVAGGIO MICHELANGELO MERISI DA CARAVAGGIO, 1573 – 1610
Sua maior característica foi o impacto gerado por suas obras 
devido ao impactante efeito realista de 
suas obras.
Dramaticidade A morte da virgem
 Os efeitos de iluminação, utilizados por Caravaggio, receberam o nome de 
tenebrismo;
 Foi um dos primeiros artistas a retratarem cenas bíblicas menos expressivas, 
retratando o cotidiano 
da vida de Jesus. 
A ceia em Emaús
Um modo revolucionário de 
Caravaggio foi como ele utilizava esta luz;
Judith degola Helofernes
A luz não aparece como reflexo da luz solar, 
mas é criada intencionalmente 
pelo artista, para dirigir a atenção do observador.
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/42/Supper_at_Emmaus_by_Caravaggio.jpg
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 Procurava seus modelos entre os vendedores, os músicos ambulantes, 
os ciganos, enfim, entre as pessoas do povo;
 Usa a luz para dirigir a atenção do observador ao tema em destaque.
Baco (Deus grego Dionísio) Pessoa simples do povo.
TINTORETTO, JACOPO ROBUSTI 1515-1549
 Pintou temas religiosos, mitológicos e retratos;
 Os corpos das figuras são mais expressivos do que 
os seus rostos;
 A luz e a cor têm grande intensidade.
Retrato de um homem
Cristo em Casa de Marta Maria
O nascimento de Giovanni Batista
Ariana, Vênus e Baco
http://es.wikipedia.org/wiki/Imagen:Tintorettoselfportrait.JPG
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ESCULTURA
 Predomínio das curvas e drapeadas nas vestes.
 Utilização do dourado.
 O predomino das linhas curvas;
 Explorar o dramatismo das figuras representadas, tentando 
suscitar os sentimentos do 
observador.
 Movimento, expressão de sentimentos fortes (dor, 
sofrimento, paixão) .
 Exuberância das formas;
 Os gestos e os rostos das personagens revelam emoções 
violentas e atingem uma dramaticidade desconhecida no 
Renascimento. Êxtase de Santa Teresa
Gian Lorenzo Bernini
ARQUITETURA
 Realizou-se em palácios e igrejas;
 A Igreja católica queria proclamar o triunfo de fé, por isso, realizou obras que 
impressionaram pelo seu esplendor;
 Efeitos decorativos;
Preocupação 
paisagística 
com grandes jardins 
nos palácios;
 Bernini, Borromini, Pietro da Cartana.Fonte dos quatro rios Gian Lorenzo Bernini
Fontana di Trevi - Gian Lorenzo Bernini
A edificação mais representativa dessa época é o de 
Versalhes, manifestação das ambições 
absolutistas de Luís XIV.
Quanto à arquitetura palaciana, o palácio barroco era construído em três 
pavimentos; 
Parecem estender-se sem limites sobre a paisagem, em várias alas, numa repetição 
interminável de colunas e janelas. 
Versalhes
foi o centro do poder do 
Antigo Regime na França
BERNINI , GIAN LORENZO 1598-1680
Foi arquiteto, urbanista, escultor, 
decorador e pintor do barroco 
italiano;
 Este é pura ação e determina a presença implícita de 
Golias (JANSON,1992) para o qual lança seu determinado olhar.
 Seria impossível descrever aqui a beleza, 
grandiosidade e dramaticidade de 
todas as esculturas;
 Traduz plenamente a emoção e 
grandiosidade do barroco italiano. Davi. (1623). 
Mármore, tamanho natural, Galeria 
Borghese, Roma
PRAÇA DE SÃO PEDRO BERNINI - VATICANO, ROMA
Foi desenhada por Bernini no século XVII em estilo clássico mas com adições do barroco;
Obras que impressionaram pelo seu esplendor ;
Destacam o dinamismo e a imponência reforçados pela emotividade. 
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7c/Vatican_StPeter_Square.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/7c/Vatican_StPeter_Square.jpg
Barroco Católico 
Religioso
Itália/Espanha
Barroco Protestante
Colecionadores particulares
Holanda
Barroco Classicista
Paisagens
França
BARROCO CATÓLICO 
Religioso
Itália/Espanha
BARROCO CATÓLICO ITÁLIA/ESPANHA
 Surge a ópera no séc. XVII;
 Fachada monumental e austera já 
apresenta elementos curvos do barroco;
 A pintura do teto é do final do XVII evoca o 
repertório visual do barroco, em sua 
opulência e dramaticidade;
A belíssima e movimentada pintura
de Giovanni Battista Gaulli extravasa
pelas bordas em relevos de estuque 
(argamassa de gesso, água e cal)
 Era o convite à fé Católica , sendo 
a arte seu grande instrumento. 
Roma 
Triunfo do nome de Jesus
Pintura do tetoda Igreja II Gesù (1672-85)
ANDREA POZZO - ITÁLIA
Efeito criado pela 
perspectiva,
encontrados nos tetos das 
igrejas que dão a ilusão 
de que se abre 
para o céu;
 Realizou audaciosas 
composições de perspectivas.
A glória de Santo Inácio- Andrea Pozzo - Roma
Barroco Católico
Itália/Espanha
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Andrea_Pozzo_-_Apoteose_de_Santo_Inacio.jpg
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Andrea_Pozzo_-_Apoteose_de_Santo_Inacio.jpg
Realizada em 1694, a pintura do padre jesuíta (jamais tivesse sido 
efetivamente ordenado) Andrea Pozzo no teto da 
Igreja de Santo Inácio, em 
Roma, tornou-se uma
importante referência 
para a arte barroca.
Barroco Católico
Itália/Espanha
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Barroco Católico
Itália/Espanha
 Valorização 
da emoção; 
 A fé deveria ser atingida 
através dos sentidos e da emoção e não 
apenas pela razão; 
 Utilização de efeitos decorativos;
 Associação entre a escultura e 
 a arquitetura;
 Contraste claro/escuro, luz/sombra, pintura com efeitos ilusionistas.
A glória de Santo Inácio- Andrea Pozzo - Roma
Barroco Católico
Itália/Espanha
 Atuação das grandes ordens religiosas,
a Igreja retomou sua força
com novas e grandes igrejas foram construídas;
 A arte é vista como um meio de
propagar o catolicismo e
ampliar sua influência;
 A dramaticidade é dada pela composição
dinâmica e pelos
claros-escuros, como se fossem gerados
por holofotes de teatro;
Realizou grandes composições 
de perspectiva, pinturas em tetos de igrejas barrocas, causando a ilusão de que 
as paredes e colunas da igreja continuam no teto, dando a impressão que se abre para o céu, onde 
santos e anjos convidam os homens para a santidade. 
Passagem bíblica retratada 
pela ótica particular do artista;
 Os apóstolos são vistos como 
pessoas comuns, idosas, maltrapilhas, um 
pouco sujas, com o olhar curioso voltado 
para a chaga de Cristo 
sendo vasculhado pelo 
dedo do apóstolo 
Tomé. 
 O fundo escuro faz ressaltar a 
luminosidade em foco para a 
cena principal, dirigindo o 
nosso olhar.
Barroco Católico
Itália/Espanha
CARAVAGGIO, Michelangelo Merisi
Tomé, o Incrédulo
DEPOSIÇÃO DE CRISTO
CRUCIFICAÇÃO DE SÃO PEDRO
Barroco Católico
Itália/Espanha
VOCAÇÃO DE SÃO MATEUS
 Força da 
profundidade 
sobre o 
plano;
 Sugerindo 
dinâmica e 
fluidez;
 Busca suscitar no 
espectador, o 
sentimento;
Barroco Católico
Itália/Espanha
PETER, Paul Rubens
Alegoria sobre as Bênçãos da Paz
 Tornou-se famoso por 
retratar a corte 
espanhola do séc. XVII.
Infanta Margarita da Aústria
Além de retratar as pessoas da corte 
espanhola do século XVII procurou 
registrar em seus quadros também os 
tipos populares do seu 
país, documentando o 
dia-a-dia do povo
espanhol num dado momento 
da história. 
O conde-duque de Olivares em Horseback
Barroco Católico
Itália/Espanha
VELÁSQUEZ, Diego Rodrigues da Silva y 1599-1660
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/Diego_Vel%C3%A1zquez_026.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/68/Diego_Vel%C3%A1zquez_026.jpg
 Sua obra mais 
popular é As 
Meninas;
 Na qual retrata a si 
próprio 
trabalhando em um 
imenso quadro;
Barroco Católico
Itália/Espanha
Las Meninas 1656
Madri, Museu do Prado.
ANALISE FORMAL, DA OBRA DE VELÁSQUEZ
Acima do retrato há dois quadros do 
acervo do palácio;
Velásquez
Barroco Católico
Itália/Espanha
 Mais ao fundo, um homem entra em cena e movimenta a 
cortina, trazendo mais luminosidade à tela.
Barroco Católico
Itália/Espanha
 Velázquez no quadro é 
interrompido pela chegada da 
Infanta Margarita, 
filha de Felipe IV;
Barroco Católico
Itália/Espanha
 Velásquez no 
quadro é 
interrompido pela 
chegada da 
Infanta Margarita, 
filha de Felipe IV, 
damas de 
companhias, de 
seus criados, 
uma anã 
e uma 
criança 
que mexe 
com um 
cachorro;
Barroco Católico
Itália/Espanha
Um 
espelho ao 
fundo nos possibilita 
vislumbrar o rei 
e rainha 
da 
Espanha;
Barroco Católico
Itália/Espanha
 Na veste de Velásquez 
percebemos 
a cruz da Ordem 
de Santiago, (honra 
da posição 
de cavaleiro) 
que foi incluída 
na tela 
somente 
após sua 
morte.
Barroco Católico
Itália/Espanha
Diálogo entre obra e realidade, no 
local ocupado pelo observador 
da obra;
Como indagou o filósofo 
Michel Foucault 
Somos vistos ou vemos?
Barroco Católico
Itália/Espanha
BERNINI, Gian Lourenzo 1598-1680
Barroco Católico
Itália/Espanha
Criou majestosas colunas 
retorcidas e decoradas com motivos 
florais;
 Não foi só no Vaticano que o incansável Bernini deixou sua 
marca;
 Por toda Roma podemos ver fontes, estátuas, praças e outras 
igrejas desenhadas por ele, no todo ou em parte.
 Algumas de suas obras serviram de 
elementos decorativos 
das igrejas;
 Como o baldaquino (altar papal 
acima do tumulo de São 
Pedro) e a cadeira de São Pedro, ambos na 
Basílica de São Pedro, Vaticano.
BARROCO PROTESTANTE
Colecionadores particulares
Holanda
BARROCO PROTESTANTE - HOLANDA
 A Igreja Protestante, inaugurada por Martinho Lutero no séc. 
XVI;
 Austeridade seu principal predicado;
Holanda o país mais profícuo (proveitoso, rendoso) de pintores;
 A Igreja e o Estado não eram mais os mantenedores 
desses artistas, como nos países católicos;
 Os colecionadores particulares eram os compradores e as 
feiras públicas eram os espaços de venda, havendo registros de intenso comércio;
NÃO AS FIGURAS SAGRADAS
Barroco Protestante
Holanda
 A procura por temas específicos gerou especialidades entre os artistas, assim temos os 
magníficos: 
Retratos de Frans Hals;
Paisagens de Jan van Goyen;
Naturezas mortas de Willem Claez;
 Nota-se a ausência de figuras 
sagradas para a devoção – isso era contrário
aos preceitos protestantes.
Autorretrato 
REMBRANDT
REMBRANDT: Autorretrato Detalhe 1659 National Gallery, Londres
Barroco Protestante
Holanda
O mais importante 
pintor barroco 
holandês;
 Alcançou notável sucesso;
 A sinceridade que beira a 
crueza aparece em seus 
autorretratos finais mas 
sem abrir mão de absoluta 
dignidade.
REMBRANDT, 1606-1669
Barroco Protestante
Holanda
A lição de Anatomia do Dr. Tulp
 Trabalha com precisão os 
efeitos da luz;
 O que chama atenção 
nos seus quadros é: a 
gradação da 
claridade, os 
meios tons, as 
penumbras que 
envolvem áreas de 
luminosidade mais 
intensa.
VERMEER, Johannes
Barroco Protestante
Holanda
 A Holanda já contava com
uma tradição em pintura 
de gênero;
Enfoque e valorização de cenas do 
cotidiano;
 Pessoas em seus afazeres e 
acompanhadas de naturezas 
mortas;
 Luz filtrada que suavizava, mas não destruía, a 
solidez de suas figuras;
 Serenidade, precisão e riqueza de 
detalhes.
A Leiteira. (c. 1660) Rijkmuseum, Amsterdã
VERMEER, Johannes
Barroco Protestante
Holanda
Mulher Lendo uma carta
Trabalha tons em plena 
claridade.
Seus temas são sempre os da vida das 
pessoas comuns da Holanda 
seiscentista.
Seus quadros documentam com delicada beleza os 
momentos simples da vida 
cotidiana.
BARROCO CLASSICISTA
Paisagens
França
Barroco Classicista
França
BARROCO CLASSICISTA - FRANÇA
 O Barroco francês foi eminentemente classicista;
 Barroco Classicista não foi subtraído do Barroco italiano, apenas distorcido ou utilizado de 
novas maneiras;
 O mais significativo pintor barroco francês foi Nicolas 
Poussin;
 Febril estudioso das esculturas e arte da antiguidade;
 Suas pinturas evocam a Arcádia, idílica região pastoril da mitologia grega;
POUSSIN, NICOLAS 1594 / 1665
 Um dos trabalhos mais 
famosos de Poussin é Os 
Pastores de 
Arcádia (província da antiga 
grécia), uma pintura que retrata um 
túmulo com uma 
lápide enorme, onde se lê Et 
in Arcadia ego. O túmulo da pintura, 
anos após a morte de Poussin, foi 
encontrado nas redondezas de 
Rennes-le-Château, um vilarejo no 
sudesteda França, que fora habitado 
pelos visigodos e merovíngios.
Os pastores de Arcadia (Et in Arcadia ego) (final da década de 1630), Museu do Louvre
Barroco Classicista
França
 Dá mais ênfase à paisagem, 
como algo sublime e 
nostálgico;
 Paisagens – não 
apenas exalta a 
beleza da 
natureza, mas 
inclui construções 
clássicas como em um 
cenário ideal.
Paisagem com Enéas e Delos, (1672) National Gallery, Londres.
LORRAIN, CLAUDE 1600/1682
Barroco Classicista
França
 É neste período que se oficializam as 
academias de arte, nas quais o aprendizado artístico passa a seguir 
rígidos currículos obrigatórios, estabelecendo um padrão para as 
academias posteriores, essenciais ao estilo neoclássico.
ACADEMIA DE ARTE
Barroco Classicista
França
Grandes Épocas de Arte Europeo. Barroco. 1 de 4
31 de janeiro de 2011
https://www.youtube.com/watch?v=tW8IyO8Qe7Q
Rococó vem do francês rocaille (concha) 
 Elementos decorativos mais característicos desse estilo;
 Não somente da arquitetura, mas também de toda manifestação ornamental 
e de adereços.
 O Rococó é uma arte que está ligada à aristocracia e seu modo de vida;
 Dando continuidade às questões classicistas francesas;
 Jean-Antoine Watteau, de certa forma, inaugura essa aproximação entre 
mitologia e a classe privilegiada;
ROCOCÓ FRANÇA - ARISTOCRACIA 1715/1730
A Kaisersaal do Palácio de Wurzburg
Ornamentação chega a um grau de 
extravagância quase quebradiça, 
tamanha a minúcia.
Vemos um alegre 
grupo (com roupas contemporâneas 
ao séc. XVIII) indo render 
homenagens à Vênus, 
deusa do amor, na idílica ilha 
de Cítera;
Pequenos cupidos 
acompanham os grupos de 
enamorados cortesãos;
 Percebemos a graciosidade dos tons 
pastéis, a delicadeza,
o brilho e a exatidão sensual da pele, tecidos 
e demais superfícies.
A peregrinação à ilha de Cítera
(1717) Museu do Louvre, Paris 
JEAN-ANTOINE WATTEAU 1684/1721
JEAN SIMEON CHARDIN 1699/1779
 Foi mestre na pintura de gênero;
 Brilhante em suas composições, tinha a 
suavidade nos cromatismos e a 
aguda observação de 
seus modelos.
Lê Bénédicité
(1739) Museu do Louvre, Paris 
O balanço
 A luz e o ambiente produzem uma cena 
lírica, paradisíaca, bela e 
agradável, bem ao gosto aristocrático;
Reflete o comportamento da 
elite francesa de Paris e 
Versailles – (um castelo real localizado 
na cidade de Versalhes)
JEAN-HONORÉ FRAGONARD 1732/1806
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/eb/Fragonard,_The_Swing.jpg
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/eb/Fragonard,_The_Swing.jpg
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castelo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Versalhes
Fragonard, mulher nua e pianista, 1800
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Tudo é mais leve, como a despreocupada vida nas grandes cortes de Paris ou Viena;
Linhas curvas e orgânicas - Retrata o cotidiano burguês - Elegância e refinamento.
Enviado em 10 de dez de 2011
Vídeo sobre o Rococó.
BARROCO E ROCOCO
IDADE MODERNA
REVOLUÇÃO FRANCESA 1789
NEOCLÁSSICISMO E ROMANTISMO 
IDADE CONTEMPORÂNEA
TRANSIÇÃO
 ECO, UMBERTO.O Nome da Rosa. Ed. Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 
1983.
 GOMBRICH,E.H. A História da Arte .Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983.
 HAUSER. A. História Social da Literatura e da Arte. 2 vol. São Paulo: 
Mestre Jou, 1982
 JANSON, H. W. História da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1992
 PANOFKY, Erwin. Arquitetura gótica e escolástica. São Paulo: Ed. 
Martins Fontes, 1991.
BIBLIOGRAFIA

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