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1/2 Neuropsicologia, cada vez mais presente no diagnóstico e reabilitação A neuropsicologia, o ramo da psicologia que é responsável pelo estudo das relações entre o Sistema Nervoso Central e o comportamento humano está cada vez mais presente no diagnóstico e reabilitação, segundo Bartolomé Marín Romero, vocalista da Neuropsicologia do Colégio de Psicólogos da Andaluzia Oriental. Marin aponta que a Neuropsicologia é usada com diversos objetivos, que são, além de pesquisa, diagnóstico e neurorreabilitação cognitiva, ou na população adulta com doenças neurodegenerativas, epilepsia, distúrbios do movimento, danos cerebrais adquiridos, doenças desmielinantes etc., ou no caso da infância devido a distúrbios neurodesenvolvimentais. Este ramo da psicologia, que se concentra na observação e mensuração de processos cognitivos, emocionais e comportamentais e sua relação com o funcionamento do Sistema Nervoso, é cada vez mais utilizado e o diagnóstico neuropsicológico é proposto em unidades de neurologia em alguns casos para avaliar a afetação cognitiva derivada de alguma doença neurodegenerativa, como a doença de Alzheimer em oposição à demência com corpos de Lewy, para uma melhor definição no caso de doenças neurodegenerativas relacionadas à linguagem. Marin também aponta que, no caso das Unidades de Distúrbios do Movimento, também é frequentemente usado, bem como para avaliar a progressão do funcionamento cognitivo do paciente com distúrbios do movimento, como Parkinson ou, como candidato a Terapias da Segunda Linha, como a Estimulação Cerebral Profunda. Bartolomé Marín também explica, também é comum recorrer ao exame neuropsicológico em acidente vascular cerebral, com o objetivo de avaliar os déficits cognitivos resultantes de isquemia ou sangramento. Mas não apenas as Unidades de Neurologia requerem avaliação neuropsicológica, mas também as Unidades de Neurocirurgia usam avaliação neuropsicológica para possíveis sequelas pós-cirúrgicas ou pacientes submetidos à Epilepsia. Também é comum - diz o especialista - no caso da Neurocirurgia recorrer à Neuropsicologia quando as craniotomias são realizadas com paciente acordado, nas quais o paciente é avaliado durante a cirurgia para evitar sequelas resultantes da intervenção em áreas eloquentes. Normalmente, nessas unidades, o trabalho é feito em uma equipe multidisciplinar, onde participam diferentes profissionais. A saúde pública Marin mostra sua insatisfação com a saúde pública neste campo porque temos um lugar quase testemunhal nos principais hospitais públicos. Em Almería tanto em Granada para adultos e dois para menores e eu não sei o caso de Jaén. Na Andaluzia, segundo os dados publicados em periódicos profissionais, não há distribuição uniforme de profissionais da Comunidade Autónoma dedicada ao campo da neurorreabilitação. 2/2 No entanto, ele ressalta que há um grande número de profissionais, na esfera privada, seja por meio de serviços concertados ou em centros de neuropsicologia privados, onde sua função se estende à Neurorreabilitação cognitiva. Assim, no caso de Jaén, temos, de acordo com os dados de colegas inscritos na seção do Colégio Oficial de Psicologia, com 31 profissionais, 27 em Almería e 49 em Granada. Atualmente, do Colégio Profissional e em consonância com as Sociedades Científicas, apostam na criação de uma especialidade por meio de treinamento especializado em saúde (PIR, Nropsicology) para treinamento em Neuropsicologia, o que significaria acesso à formação através de um exame nacional e rotação no contexto hospitalar. A este respeito, juntamente com outros pedidos, o reitor da COPAO se reunirá em breve para transferir para o Ministro da Saúde a necessidade de ampliar os cargos de Psicólogos dedicados à Neuropsicologia em Saúde Pública enquanto transfere, através da Comissão Nacional de Recursos Humanos do Serviço Nacional de Saúde, a necessidade da criação desta especialidade em saúde, que, embora já tenha muitos anos de pesquisa e aplicação, ainda não faz parte da lista de especialidades de saúde, sendo uma distribuição muito desigual em nosso país. O tratamento Por outro lado, Marin explica que, de um campo mais voltado para a neurorreabilitação, consiste na recuperação cognitiva de pacientes que sofreram danos cerebrais em qualquer uma de suas formas, danos cerebrais traumáticos, doenças neurodegenerativas, danos causados por acidentes vasculares cerebrais ou pacientes com tumores cerebrais. Além disso, a fim de minimizar o dano subsequente, o trabalho é feito com menores afetados por qualquer dano neurológico, a fim de melhorar o seu desenvolvimento. Para todos os itens, destaca o diretor do Colégio, deve incorporar a avaliação e intervenção de aspectos relacionados à psicopatologia derivados de doenças neurológicas e a adaptação a uma nova situação que possa levar ao aparecimento de doença neurológica, sem esquecer a avaliação funcional do paciente que permite o desenho de programas que permitem uma adaptação mais rápida do ponto de vista cognitivo às demandas normais do ambiente.