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P2/UC4 – MEDICINA UNIT AL – O intestino delgado é a porção mais longa do trato gastrointestinal e é dividido em três regiões anatômicas: o duodeno (com glândulas de Brunner secretoras de muco na submucosa), o jejuno e o íleo (com placas de Peyer na submucosa) A mucosa do intestino delgado é revestida por epitélio simples colunar, e a sua superfície absortiva é aumentada pelas pregas circulares e vilosidades. Glândulas intestinais tubulares simples (ou criptas) estendem-se a partir da muscular da mucosa e abrem-se no lúmen na base das vilosidades O epitélio da mucosa intestinal apresenta pelo menos cinco tipos de células: o Enterócitos: consistem em células absortivas especializadas para o transporte de substâncias do lúmen até os vasos sanguíneos ou linfáticos; o Células Caliciformes: secretoras de muco entremeadas em outras células do epitélio intestinal; o Células de Paneth: secretam substâncias antimicrobianas (lisozima) e são encontradas nas bases das glândulas intestinais o Células Enteroendócrinas: regulam ação pancreática, induzem a digestão, secretam CCK e secretina (aumenta atividade do pâncreas e vesícula, inibem motilidade e secreção gástrica), motilina (inicia motilidade gástrica). o Células M (células de micropregas): são especializadas no transporte de antígeno e cobrem os nódulos linfáticos na lâmina própria o Células tronco: precursoras de todas as células nas glândulas intestinais e estão localizadas próximo da base da glândula As células do epitélio da mucosa intestinal são encontradas tanto nas glândulas intestinais quanto na superfície das vilosidades e, dependendo da região, a razão entre elas se modifica A muscular externa coordena as contrações das camadas circular interna e longitudinal externa, produzindo o peristaltismo que move distalmente o conteúdo intestinal. O prexo mioentérico (plexo de Auerbach) autônomo inerva a musculatura externa. Corte do Jejuno PC: pregas circulares V: Vilosidades ME: Muscular externa SubM: Submucosa DL: Ducto galactóforo Muc: Mucosa Vilosidade intestinal. A superfície da vilosidade é recoberta por células epiteliais colunares, principalmente enterócitos com uma borda estriada. São também evidentes as células caliciformes, que podem ser facilmente identificadas pela existência do cálice mucoso apical. A lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo muito celularizado está localizada abaixo do epitélio. A lâmina própria contém grande número de células esféricas, principalmente linfócitos. Além disso, podem ser identificadas células musculares lisas. Um capilar linfático, denominado ducto galactóforo, ocupa o centro da vilosidade (absorve gordura). Quando ele está dilatado, conforme observado, é facilmente identificado. P2/UC4 – MEDICINA UNIT AL DU ODEN O ➢ Não dá pra ver pregas circulares ➢ No centro das vilosidades, tem a lâmina própria. ➢ Na mucosa, tem as glândulas intestinais (criptas de Lieberkühn) ➢ Ducto galactóforo só tem no duodeno. ➢ A muscular da mucosa (MM) tem 2 camadas: circular interna e longitudinal externa e ela separa a mucosa da submucosa. Pode ter o plexo de Meissner. ➢ Peculiaridade: glândulas de Brunner na submucosa, com o objetivo de secretar bicarbonato para neutralizar a acidez do quimo. ➢ A muscular externa (ME): circular interna e longitudinal externa. Entre essas duas camadas, tem o plexo mioentérico (de Auerbach). ➢ D: ducto da glândula de Brunner ➢ GIB: glândulas de Brunner (+ clarinhas) ➢ GII: glândulas intestinais (criptas de Lieberkuhn) (+ escuras) ➢ CC: células caliciformes P2/UC4 – MEDICINA UNIT AL JEJU N O BE – borda estriada CC – célula caliciforme CE – célula endotelial CML – célula muscular lisa DL – ducto galactóforo GII – glândulas intestinais (criptas) Lin – linfócitos LP – lâmina própria ME – muscular externa MM – muscular da mucosa S – serosa V – vilosidades Asteriscos – espaços intercelulares basolaterais Linha tracejada – limite entre vilosidades e as glândulas intestinais Seta – prolongamentos basais dos enterócitos. Í L EO NL – nódulos linfáticos MM?? – suposta localização da muscular da mucosa MM – muscular da mucosa Os nódulos linfáticos formam as placas de Peyer, que ficam do lado oposto ao mesentério. As vezes os linfonodos ficam tão grandes que mascaram a muscular da mucosa e não dá pra ver direito Tem muitas cels. Caliciformes, mas menos que no intestino grosso. P2/UC4 – MEDICINA UNIT AL O intestino grosso compreende o ceco (com seu apêndice vermiforme que se projeta), o cólon, o reto e o canal anal. O apêndice apresenta grande número de nódulos linfáticos que se estendem na submucosa. A mucosa do intestino grosso contém numerosas glândulas intestinais tubulares retas (criptas de Lieberkühn), que se estendem através de toda a espessura dessa camada. As glândulas são revestidas por enterócitos (para a reabsorção de água) e por células caliciformes (para a lubrificação) A mucosa externa do cólon apresenta uma camada externa condensada em três faixas longitudinais proeminentes, as tênias do cólon, que levam à formação de saculações na parede do intestino grosso (saculações do cólon) No canal anal, o epitélio simples colunar torna-se estratificado na zona anal de transição (terço médio do canal anal). A parte inferior do canal anal é recoberta por epitélio estratificado pavimentoso, que é contínuo com a pele perineal. C ÓL ON ➢ Local de maior quantidade de células caliciformes: responsável pela absorção de água e o muco faz com que haja esse deslize das fezes. ➢ Lâmina Própria: mais escassa por não ter prega circular e vilosidades. ➢ Peculiaridade: a longitudinal externa da muscular externa pode se espessar e formar as tênias do cólon. TC – tênias do cólon TA – tecido adiposo VS – vasos sanguíneos FM – figuras mitóticas CC – células caliciformes Muscular externa ➢ Plexo mioentérico contém corpos celulares de neurônio. ➢ Não possui células de Paneth.
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