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Histologia - Aula 2 - UC5 - Histofisiologia Renal

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P2/UC5 – MEDICINA UNIT AL 
–
CÁPSULA RENAL 
A superfície do rim é recoberta por uma cápsula de tecido 
conjuntivo, que se divide em: 
• Uma camada externa: composta de fibroblastos 
(núcleos achatados) e rica em fibras colágenas 
• Uma camada interna: contém muitos 
miofibroblastos (núcleos redondos) 
 
CÓRTEX E MEDULA RENAL 
 P2/UC5 – MEDICINA UNIT AL 
ZONA CORTICAL 
• Corpúsculos renais (1) 
• Túbulos contorcidos – proximal (2) e distal (8) 
• Túbulos retos – proximal (3) e distal (6) 
• Ductos coletores (10) 
• Túbulo conector (9), liga o túbulo contorcido 
distal ao ducto coletor 
• Arteríolas 
• Célula justa glomerular 
• Mácula densa (7) 
ZONA MEDULAR 
• Túbulos retos (proximal, distal e ramos da alça 
de Henle descendente e ascendente) (4,5,6, e 3); 
• Ductos coletores (10 e 12); 
• Rede especial de capilares (vasos retos); 
Para identificar, de cara, se é uma região cortical, 
procurar logo os corpúsculos renais. 
➢ RM – RAIOS MEDULARES (DE FERREIN): cada raio 
medular consiste em uma agregação de túbulos retos 
e ductos coletores; 
➢ LC – LABIRINTOS CORTICAIS: são as regiões entre 
os raios medulares que contêm os corpúsculos 
renais, os túbulos contorcidos dos néfrons e os 
túbulos conectores. 
 
Raio medular em corte transversal 
 
 
Diversos néfrons levam a urina para um único túbulo 
coletor. 
Múltiplos túbulos coletores se unem na região medular 
profunda – formam os ductos de Bellini – perfuram a 
papila renal na área crivosa (como se fosse uma peneira, 
com pontinhos e em cada pontinho é um túbulo coletor 
desembocando). 
 
 
➢ No ápice da pirâmide renal (papila renal), tem-se a 
abertura dos ducto de Bellini, que envia a urina da 
pirâmide renal para os cálices renais (menores e 
maiores); 
➢ O cálice maior desemboca o conteúdo na pelve renal, 
que segue para o ureter. 
Papila renal com 
aberturas dos 
ductos de Bellini 
(ductos papilares) – 
área crivosa 
(cribriforme) 
perfurada pelas 
aberturas dos 
ductos coletores. 
Envia urina da 
pirâmide renal para 
o cálice renal. 
TÚBULO URINÍFERO = NÉFRON + TÚBULO COLETOR 
PIRÂMIDE RENAL = união entre os néfrons que estão 
desembocando num mesmo túbulo coletor 
 P2/UC5 – MEDICINA UNIT AL 
 
O rim também pode ser dividido em lobos (conjunto de 
estruturas de uma pirâmide renal) e lóbulos (conjunto de cada 
tubo com seu néfron). 
NÉFRON 
É a unidade funcional do rim. É dividido em duas regiões: 
1. CORPÚSCULO RENAL (filtra o fluido vindo da 
circulação – produz o ultrafiltrado): divide-se em 
colo vascular, colo urinário, glomérulo e cápsula de 
Bowman (que vai ter folheto parietal e visceral) 
2. PORÇÃO TUBULAR (modifica o filtrado do 
corpúsculo renal para formar a urina): 
a. Segmento espesso proximal: túbulo 
contorcido proximal e túbulo reto proximal; 
b. Segmento delgado: parte delgada 
descendente e ascendente da alça de Henle; 
c. Segmento espesso distal: túbulo reto distal e 
túbulo contorcido distal 
 
 
 
 
 
 
 
CORPÚSCULO RENAL (OU DE MALPIGHI) 
 
 
 P2/UC5 – MEDICINA UNIT AL 
➢ O túbulo reto distal, ligado à arteríola aferente, tem 
um espessamento no epitélio chamado de mácula 
densa; 
➢ Cobrindo todo o glomérulo tem a capsula de Bowman 
– dividida em folhetos parietal (epitélio pavimentoso 
simples) e visceral (céls especializadas – podócitos, 
que “abraçam” os vasos, fazendo com que o líquido 
escorra, fazendo o ultrafiltrado ser derramado no 
espaço de Bowman); 
➢ Em seguida, o líquido vai sair pelo túbulo contorcido 
proximal (Anacassia falou túbulo reto proximal); 
➢ Células justaglomerulares: células musculares lisas 
especializadas para produção de renina. Vão 
funcionar no sistema renina, angiotensina, 
aldosterona quando for ativado o aparelho justa 
glomerular por causa da diminuição da pressão 
arterial; 
➢ Células mesangiais: função imunológica mesmo não 
sendo oriundas da medula óssea (tanto de fagocitose 
como de produção de várias citocinas). Também têm 
função estrutural. Podem ser divididas em extra e 
intra glomerulares; 
 
 
Mácula densa vai sempre estar ligada ao polo vascular. 
 
As células mesangiais ligam os capilares, tendo grande 
importância estrutural, pois coloca cada coisa em seu 
lugar. 
Os espaços que ficam entre os podócitos são chamados 
fendas de filtração – através delas o líquido ultrafiltrado 
passa. 
BARREIRAS DE FILTRAÇÃO 
 
Constituída de três elementos: 
➢ Epitélio do endotélio vascular (região descontínua do 
aparelho de filtração – os capilares são bastante 
fenestrados e possuem muitos poros para o líquido 
passar); 
➢ Membrana basal: união entre a membrana basal das 
células dos capilares com a dos podócitos. Ela vai ser 
uma região contínua e graças a ela que as estruturas 
grandes como proteínas não passam. Ela também 
tem uma filtração por seleção de carga elétrica 
(dependendo da carga não passa); 
➢ Podócitos: seus prolongamentos (pedicelos) vão 
“abraçar” os vasos. Quanto mais o podócito abraça, 
mais líquido escorre e, portanto, mais ultrafiltrado é 
 P2/UC5 – MEDICINA UNIT AL 
produzido. Entre os pedicelos pode haver diafragmas 
(uma membrana bem delicada também importante 
para a filtração glomerular); 
• Fendas de filtração: ficam entre os prolongamentos 
de podócitos e é por elas que passa o líquido do 
ultrafiltrado; 
 
 
 
PROCESSO DE FILTRAÇÃO 
• O sangue vai entrar pela arteríola aferente, passa por 
dentro, onde ocorre a filtração por atravessar o 
endotélio e depois a membrana basal e os podócitos, 
caindo dentro da cápsula de Bowman. Após isso o 
ultrafiltrado vai seguir para sofrer todas as 
modificações nos túbulos e o sangue sai pela 
arteríola eferente; 
• BARREIRA DE FILTRAÇÃO = poro endotelial + lâmina 
basal + fendas de filtração 
 
PORÇÃO TUBULAR DO NÉFRON 
 P2/UC5 – MEDICINA UNIT AL 
1. Túbulo contorcido proximal 
2. Túbulo reto proximal (ramo descendente espesso da 
alça de Henle) 
3. Ramo descendente delgado 
4. Ramo ascendente delgado 
5. Túbulo reto distal (ramo ascendente espeço da alça 
de Henle) 
6. Túbulo contorcido distal 
7. Túbulo conector 
8. Ducto coletor 
OBS: Túbulo conector + ducto coletor = túbulo coletor 
• Túbulo Proximal (1, 2 e 3) – fazem muita absorção de 
água porque vão reabsorver o Na, que vai entrar no 
tecido. Por causa do Na o Cl vai atrás, formando NaCl 
na região cortical principalmente. Isso vai fazer com 
que a região do interstício fique muito concentrada, e 
quando ela está muito concentrada o Na atrai a água. 
Todas as estruturas maiores também serão 
absorvidas em 1, 2 e 3 devido às vilosidades (bordas 
em escova), muito importante para a absorção de 
aminoácidos e glicose; 
o A borda em escova vai servir para 
diferenciar os túbulos distais dos proximais, 
pois os proximais vão tê-la. A luz parece que 
tem poeira e essa borda deixa a luz do túbulo 
com formato meio estrelado. No túbulo 
contorcido isso acontece bastante; no reto, é 
mais discreto. Além disso, nos proximais não 
é possível ver todos os núcleos porque as 
células são maiores, então faz-se o corte e o 
núcleo pode não aparecer; 
o Nos túbulos distais, a luz é “lisa”, então não 
aparece nada no meio. 
 
 
• Alça de Henle: ramo descendente, alça e ramo 
ascendente 
o Bem delgada; 
o Quatro tipos celulares; 
o O ramo descendente é muito permeável à 
água e faz muita absorção de água; 
o O ramo ascendente vai ter características 
semelhantes às do túbulo distal e é 
impermeável à água, vai ficando mais 
impermeável à medida que sobe; 
o O epitélio da alça de Henle é quase 
pavimentoso. 
• Túbulo Distal: 
o Porção reta: impermeável à água e vai 
absorver bastante Na, Cl e outros íons. Isso 
vai ser muito importante por causa da contra 
corrente que vai acontecer depois, onde a 
água sai na parte descendente e os 
eletrólitos saem na parte ascendente. Antes 
eu tinha água e eletrólitos e tirei a água, 
ficou concentrado.Depois eu tiro eletrólitos 
e ele volta a ficar diluído; 
o Mácula densa: região proximal ao polo 
vascular do corpúsculo renal. Une a porção 
reta à porção distal; 
o Porção contorcida distal: impermeável a 
água e ureia, mas bastante permeável aos 
íons. Epitélio cúbico baixo; 
 P2/UC5 – MEDICINA UNIT AL 
 
Os * são alças de Henle (notar o epitélio) 
• Túbulos Coletores: 
o Transportam o ultrafiltrado – do néfron até 
as papilas – e fazem as modificações finais. 
o Há absorção de água dependente de ADH – 
que é o que insere aquoporinas no ducto 
coletor as quais vão permitir que a água seja 
absorvida. Os únicos que dá para ver 
claramente a divisão entre as células. O 
epitélio é cúbico e a medida em que vai em 
direção à área crivosa da papila vira 
cilíndrico; 
 
A divisão entre as células é o principal diferencial para 
identificar o ducto coletor. 
FISIOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P2/UC5 – MEDICINA UNIT AL 
• O sangue entra pela arteríola aferente; 
• No glomérulo, o sangue vai ser filtrado: os podócitos 
vão apertar os capilares glomerulares e o 
ultrafiltrado vai vazar para dentro da cápsula de 
Bowman e o sangue sai pela arteríola eferente; 
• Uma vez que o ultrafiltrado foi produzido, ele 
percorre primeiro o túbulo contorcido proximal (a 
princípio esse ultrafiltrado é isosmótico – mesma 
concentração do sangue); 
• No túbulo proximal, no reto proximal e no ramo 
delgado da alça de Henle teremos absorção de íons e 
água. 
o Na região do túbulo contorcido teremos 
muita absorção de Na (graças à bomba de Na 
e K) e absorção de Cl, que vai formar NaCl e 
vai atrair a água formando um ultrafiltrado 
hiperosmótico (porque vai perdendo água e 
ficando cada vez mais concentrado); 
• Na região ascendente, à medida que vai subindo vai 
ficando impermeável a água; 
o o ramo delgado ascendente é ainda um 
pouco permeável; 
o o ramo espesso e o contorcido são 
completamente impermeáveis – esses 
últimos ainda permitem a passagem/saída 
de íons, fazendo com que quando chega no 
túbulo contorcido distal o ultrafiltrado fique 
hipo-osmótico - diluído); 
• O ducto coletor é responsável pela concentração 
final, mas ele é pouco permeável à água. 
o Ele ficará mais permeável à água graças à 
ação do ADH, que vai liberar aquaporinas 
fazem com que a água saia de dentro do 
ducto coletor e vá para o interstício 
• Sistema de contra-corrente: o Na e a água vão se 
movimentar do ultrafiltrado para o interstício para 
dentro do vaso, a princípio nas arteríolas e depois nas 
vênulas. Isso é importante para manter a 
concentração do ultrafiltrado e do sangue; 
 
 
 
 
 P2/UC5 – MEDICINA UNIT AL 
APARELHO JUSTAGLOMERULAR 
 
• MÁCULA DENSA: entra em contato com a arteríola 
aferente na região das células justaglomerulares; 
funciona como um osmoreceptor, sentindo a 
concentração de Na que passa dentro dela, do túbulo 
contorcido distal. Dependendo da concentração de 
Na, ela vai saber se há ou não uma diminuição da 
pressão arterial porque se tem pouco Na, dos dois 
um: ou a pessoa está com pouco Na na corrente 
sanguínea ou a pressão arterial está baixa e por isso 
o ultrafiltrado está ficando mais diluído, porque o 
líquido passa mais lentamente e o Na acaba não 
concentrando. Quando ele sente essa baixa de Na, 
libera substâncias como ATP e prostaglandinas, que 
ativarão as células na justa glomerular para que elas 
liberem a renina, tendo, com isso, a ativação do 
sistema renina, angiotensina, aldosterona; 
• CÉLULAS JUSTAGLOMERULARES: são 
mecanoreceptores, ou seja, sentem a distensão dos 
vasos. Se ela sente que o vaso está muito distendido 
(PA baixa), libera renina, que ativa o sistema renina, 
angiotensina, aldosterona. A mácula densa também 
faz com que as células justaglomerulares sofram 
contração, porque aí elas farão vasoconstricção e por 
isso diminuirão a quantidade de sangue que entrará 
no glomérulo, consequentemente, diminuindo a 
quantidade de ultrafiltrado. Se eu quero subir a PA eu 
preciso reter líquido; 
o Há dois mecanismos para subir a PA nesse 
caso: aumento da permeabilidade vascular 
periférica e o aumento do volume sanguíneo 
(pela diminuição da excreção da urina) 
• CÉLULAS MESANGIAIS EXTRAGLOMERULARES. 
SISTEMA RENINA, ANGIOTENSINA, ALDOSTERONA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 P2/UC5 – MEDICINA UNIT AL 
• Uma vez que o sistema é ativado, as células justa 
glomerulares vão liberar renina, que vai converter o 
angiotensinogênio (produzido pelo fígado) em 
angiotensina I; 
• A angiotensina I, por ação da ECA (enzima conversora 
de angiotensina, produzida pelos pulmões) vai ser 
convertida em angiotensina II; 
• A angiotensina II vai até a suprarrenal e estimula a 
liberação da aldosterona; 
• A aldosterona vai pro rim aumentar a reabsorção de 
sódio, pra concentrar ainda mais o interstício e, com 
isso, aumentar a reabsorção de água; 
• Além disso, tem-se o estímulo da liberação do ADH 
(pela neuro hipófise), que vai inserir aquaporinas no 
ductor coletor; 
• A angiotensina II também é um potente 
vasoconstrictor; 
• Com o aumento do volume sanguíneo e a 
vasoconstricção, tem-se um aumento da pressão 
arterial, que era o objetivo; 
• A angiotensina II também aumenta a atividade 
simpática. 
PAPEL DO RIM NA HIPERTENSÃO 
• Antigamente acreditava-se que o rim era o ponto 
chave da hipertensão dita essencial; 
• Hoje, acredita-se que é o aumento da produção de 
angiotensina II; 
• A “lesão” na hipertensão essencial crônica pode estar 
relacionada à produção excessiva de angiotensina II 
no pulmão. 
• Mas também: um comprometimento na circulação 
renal -> aumento da resistência à filtração de 
líquidos -> redução da capacidade de formar filtrado 
glomerular -> retenção de sal e água -> aumento da 
PA

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