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1 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
 
 
NOÇÕES DE MICROBIOLOGIA 
COLORAÇÃO DE GRAM E CLASSIFICAÇÃO DAS BACTÉRIAS 
• É fundamental para a antibioticoterapia 
saber reconhecer se uma bactéria é de 
GRAM + ou GRAM -. 
 GRAM + → bactérias que retém o 
corante (roxo), porque possui uma 
parede celular de peptidoglicano 
mais espessa voltada para o meio 
extracelular, portanto o corante pega 
melhor. 
 GRAM – → não conseguem captar 
o corante (rosa), porque a camada de 
peptidoglicano é mais fina e possui 
uma membrana externa lipoproteica, que protege a parede de peptidoglicano do corante (impede a penetração de alguns 
agentes antibacterianos, isso torna a bactéria + resistente aos antibióticos). Essa camada possui lipopolissacarídeo 
(endotoxinas - LPS) que são extremamente característicos de gram –. Suas infecções são mais difíceis de combater. 
• TRANSPEPTIDAÇÃO → A bactéria possui uma enzima chamada transpeptidase (proteína ligadora de penicilina), que junta 
diversos monômeros e tecem uma cadeia complexa de peptidoglicano, formando a parede. 
 Gram + Gram – Outras 
Cocos 
Estreptos 
Estáfilos 
Enterococos 
Neisserias 
Moraxellas 
Micobacterium 
Clamydia 
Mycoplasma 
Treponema 
Bacilos 
Listeria 
Clostridium 
(anaeróbio) 
Pseudominas 
Hemófilos 
Enterobactérias 
(Escherichia, 
Klebsiella, 
Salmonella, 
Shigella) 
 
Antibioticoterapia 1: Introdução 
 2 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
CONCEITOS GERAIS 
• ANTIBIÓTICOS: substância química com ação inibitória da reprodução ou com poder destrutivo de micro-organismos. 
 Naturais: antibióticos. 
 Sintéticos: quimioterápicos. 
• MECANISMO DE AÇÃO: ação baseada na antibiose, inibe o crescimento ou provoca destruição celular do ser vivo. 
• ANTIBMICROBIANO: definição mais ampla, abrange todos os fármacos usados contra agentes infecciosos (antifúngico, 
antiviral, antibacteriano, antiprotozoário). 
CLASSIFICAÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS 
BACTERIOSTÁTICOS X BACTERICIDAS 
• Essa classificação depende da concentração de fármaco que pode ser conseguida, com segurança, no plasma sem causar 
toxicidade significativa na pessoa. 
Bacteriostáticos Bactericidas 
• Inibem o crescimento bacteriano. 
• Não destroem bactérias nas concentrações plasmáticas 
que são seguras para os seres humanos. 
• A inibição do crescimento bacteriano permite que os 
mecanismos imunes do hospedeiro eliminem a bactéria. 
• Pacientes em uso de corticóides ou qualquer droga 
imunossupressora tem contraindicação para uso de 
bacteriostáticos porque o sistema imune já estará 
comprometido. 
• Prioriza a resposta imune do hospedeiro → apenas 
“fragilizam” as bactérias, para facilitar o trabalho do 
sistema imune de matá-las. 
• Matam as bactérias em concentrações plasmáticas 
seguras para os seres humanos. 
• Os mecanismos imunológicos ainda desempenham um 
papel na eliminação final das bactérias. 
• Alguns fármacos bactericidas são mais eficazes quando as 
células bacterianas estão se dividindo ativamente e, 
portanto, podem ser menos eficazes se administrados em 
conjunto com um fármaco bacteriostático. 
• Para que os antibacterianos sejam bactericidas, devem ser 
administrados na concentração adequada; uma 
concentração muito baixa pode torná-los apenas 
bacteriostáticos. 
Macrolídeos, afenocóis, sulfonamidas, lincosamidas, 
tetraciclinas, oxazolidinomas. 
Betalactâmicos, quinolonas, aminoglicosídeos, glicopeptídeos, 
lipopeptídeos. 
Sulfonamidas, eritromicina e nitrofurantoína (depende da bactéria e da dose) 
DE ACORDO COM SEUS MECANISMOS DE AÇÃO 
 
“Qual a estratégia de 
seletividade de alvo terapêutico 
desse grupo?” 
 
 3 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
• Inibição da síntese de peptidoglicanos da parede celular bacteriana ou ativação de enzimas que atuam na parede celular → β-
lactâmicos (penicilinas, cefalosporinas, monobactâmicos e carbapenêmicos), glicopeptídeos, fosfomicina). 
• Aumento da permeabilidade da membrana de fosfolipídios de células bacterianas, levando ao vazamento de conteúdos 
intracelulares → polimixinas e daptomicina. 
• Prejuízo à função ribossômica bacteriana, produzindo inibição reversível da síntese proteica → aminoglicosídeos, macrolídeos, 
lincosamidas, tetraciclinas, glicilciclinas, estreptograminas, oxazolidinonas, cloranfenicol. 
• Bloqueio seletivo das vias metabólicas bacterianas → trimetoprima e sulfonamidas. 
• Interferência no metabolismo de DNA ou RNA bacteriano → fluoroquinolonas, rifamicinas, nitromidazóis, nitrofuranos. 
DE ACORDO COM ESPECTRO QUIMIOTERAPÊUTICO 
• BAIXO ESPECTRO → atuam somente em um grupo único ou limitado de microrganismos. 
• AMPLO ESPECTRO → afetam uma ampla variedade de espécies microbianas. 
 Pode alterar drasticamente a natureza da microbiota normal e causar superinfecções. 
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA DOS ANTIBIÓTICOS 
• A resistência antimicrobiana é a capacidade que os micróbios possuem para 
crescer na presença de um fármaco que normalmente os matariam ou limitariam 
seu crescimento. 
• A resistência aos fármacos antibacterianos pode ser intrínseca à bactéria 
(resistência inata) ou adquirida por modificações de sua estrutura genética 
(resistência adquirida). 
• MECANISMOS PELOS QUAIS AS BACTÉRIAS ADQUIREM 
RESISTÊNCIA: 
 Resistência aos β-lactâmicos: 
▪ Baixa afinidade da transpeptidase, então a cadeia 
de peptidoglicano se mantém íntegra, fazendo o 
antibiótico perder seu efeito. 
▪ Produção de β-lactamase que irá clivar o anel β-
lactâmico (então precisa usar uma substância de 
iniba a ação da β-lactamase – inibidores de beta 
lactamase) 
▪ Produção de porinas diferentes, então a 
conformação vai ser diferente, impedindo que o 
antibiótico ultrapasse a membrana externa e 
chegue no espaço periplasmático (restrito as 
bactérias gram negativas, pois são as únicas que 
possuem esses canais proteicos chamados de porinas). 
 Resistência aos outros antibióticos: 
▪ Plasmídeos, que são DNAs adicionais que não são essenciais para a vida da bactéria, mas podem conferir vantagens 
em relação a resistência bacteriana, por exemplo, podendo promover com que existam a síntese de enzimas 
inativadoras que têm baixa afinidade com os antibióticos. 
▪ Mutações que vão favorecer a sobrevivência, por exemplo, enzimas de menor afinidade, alteração da permeabilidade 
do fármaco, modificações das estruturas ribossomais. 
• MECANISMOS PELOS QUAIS AS BACTÉRIAS DESENVOLVEM RESISTÊNCIA ADQUIRIDA AOS FÁRMACOS : 
 Mutações genética espontânea. 
 Conjugação (transferência de fragmentos de DNA de uma célula para a outra podendo ter múltiplos genes de resistência). 
 Transdução. 
 Transformação (incorporação de DNA de bactérias mortas por bactérias vivas). 
Antibióticos não induzem resistência 
bacteriana! Ele seleciona bactérias 
naturalmente resistentes. O que confere 
essa resistência? Mutação/recombinação 
genética principalmente. 
 
 4 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
 
 
TOXICIDADE 
• Alguns fármacos podem causar reações de toxicidade em certos indivíduos, podendo ser local ou sistêmica. 
• EFEITOS TÓXICOS LOCAIS : 
 Irritação gástrica (VO) – avaliar a prescrição dessas drogas para pacientes com afecções 
estomacais. 
 Dor e formação de abcesso (IM). 
 Alteração da função da membrana das células ciliadas auditivas. 
• EFEITOS TÓXICOS SISTÊMICOS: 
 Reações de hipersensibilidade: varia de urticária até choque anafilático (geralmente ocorre 
de forma imprevisível e depende da dose administrada (realizar testes alérgicos antes). 
Eritromicina, cefalosporinas, 
tetraciclinas. 
Penicilinas, cefalosporinas, 
sulfonamidas 
 5 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
SUPERINFECÇÃO 
• Consiste no surgimento de uma novainfecção durante o tratamento da infecção primária. 
• Este mecanismo está mais associado a antibióticos de amplo espectro ou o uso combinado de antibióticos pois, há uma 
diminuição da microbiota bacteriana natural (importante mecanismo de combate a infecções oportunistas) fazendo com que haja 
uma diminuição da defesa do organismo contra microrganismos oportunistas. 
 Fungos são os principais representantes. 
TIPOS DE TRATAMENTO 
PROFILÁTICO 
• Com o objetivo de evitar infecção ou impedir o 
desenvolvimento de uma doença potencialmente 
perigosa em indivíduos que já têm evidências de 
infecção. Administrado em pacientes que ainda não 
estão infectados. 
 
PREVENTIVO 
• É utilizado como tratamento precoce nos pacientes de 
alto risco que já tenham indícios laboratoriais ou outro 
teste indicando que um paciente assintomático se tornou 
infectado. 
• Deve ser administrado antes do desenvolvimento dos 
sinais e sintomas e erradica a doença iminente. 
• Ex: evitar a doença causada por citomegalovírus (CMV) 
depois dos transplantes de células-tronco 
hematopoiéticas e órgãos sólidos. 
EMPÍRICO 
• Iniciação do tratamento baseado na apresentação clínica 
(pode sugerir o microrganismo específico), assim como no 
conhecimento dos microrganismos mais prováveis de 
causarem infecções específicas em determinados 
hospedeiros, antes da confirmação laboratorial da própria 
infecção e do patógeno. 
 Exames de secreção e líquidos corporais infectados 
podem auxiliar no reconhecimento do agente 
infectante para que seja feito o tratamento 
definitivo, específico. 
• O tratamento empírico deve ser iniciado em pacientes 
agudamente doentes com infecção de origem 
desconhecida. 
• A escolha do fármaco deve se basear no local da infecção 
e anamnese (infecções prévias, idade, viagem recente, 
uso de antibióticos recentes, estado imune). 
ESPECÍFICO 
• Tratamento individualizado com antibiótico específico 
empregado quando um patógeno é isolado e os 
resultados dos testes de sensibilidade estão disponíveis. 
SUPRESSOR 
• Tratamento mantido com doses mais baixas após o 
controle inicial da doença. 
• O objetivo é promover uma profilaxia secundária. 
• Isso ocorre nos casos em que a infecção não foi 
totalmente erradicada e a anormalidade anatômica ou 
imune que causou a infecção original ainda persiste. 
 6 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
ESCOLHA DO ANTIBIÓTICO 
• CONCENTRAÇÃO INIBITÓRIA MÍNIMA (CIM) → 
corresponde à menor concentração do fármaco capaz de inibir a 
multiplicação de determinada cepa bacteriana. 
 Está correlacionada com as concentrações plasmáticas 
obtidas em esquemas posológicos factíveis e não tóxicos, afirmando-
se que já sensibilidade quando a CIM for inferior a tais concentrações. 
 Usualmente, bactérias são consideradas sensíveis quando a 
CIM se situa abaixo de 1 ug/mL. 
 Pode apresentar variações em decorrência da prevalência de 
uso dos antimicrobianos em diferentes instituições e áreas 
geográficas. 
• CONCENTRAÇÃO BACTERICIDA MÍNIMA (CBM) → 
corresponde à menor concentração do fármaco, in vitro, capaz de 
destruir culturas de microrganismos. 
 Para os antibacterianos bacteriostáticos, as CIMs do fármaco 
são bem menores que as CBMs. 
 Essa classificação é controversa, podendo alguns agentes bacteriostáticos ser bactericidas, dependendo do patógeno em 
questão, da dose e da concentração do fármaco no local de infecção. 
 Em situações em que o sistema imune do paciente esteja comprometido, os agentes bactericidas devem ser preferidos aos 
bacteriostáticos. 
 Em alguns casos, altas concentrações necessárias para a ação antibacteriana impossibilitam seu uso clínico, dada a 
toxicidade do fármaco ao paciente. Nesse caso, as bactérias são consideradas resistentes às doses usuais dos 
antimicrobianos. 
ASSOCIAÇÃO DE ANTIMICROBIANOS 
• É recomendável tratar terapeuticamente os pacientes com um fármaco único que seja o mais específico contra o microrganismo 
infectante. 
 Essa estratégia reduz a possibilidade de superinfecções, diminui a emergência de microrganismos resistentes e minimiza 
a toxicidade. 
• Contudo, algumas situações exigem a associação de antimicrobianos. Por exemplo, o tratamento da tuberculose se beneficia da 
associação de fármacos. 
• VANTAGENS: Certas associações de antimicrobianos, como os beta-lactâmicos e os aminoglicosídeos, apresentam 
sinergismo; ou seja, a associação é mais eficaz do que cada um dos fármacos usados separadamente. 
• DESVANTAGENS: Inúmeros antimicrobianos atuam somente quando os microrganismos estão se multiplicando. Assim, a 
coadministração de um fármaco que cause bacteriostase com um segundo que seja bactericida pode resultar na interferência 
do primeiro fármaco na ação do segundo. Por exemplo, as bacteriostáticas tetraciclinas podem interferir no efeito bactericida 
de penicilinas e cefalosporinas. Outra preocupação é o risco da pressão de seleção e o desenvolvimento de resistência aos 
antimicrobianos por administrar uma associação desnecessária. 
 
Fatores dos 
microrganismos 
Identificação do microrganismo 
Suscetibilidade (CIM, CBM) 
Fatores dos 
hospedeiros 
Alergia ao fármaco 
Variabilidades farmacêuticas (efeito 
da alimentação na absorção do 
fármaco, doenças que afetam a 
absorção do fármaco, impacto de 
outros fármacos que alterem a 
biotransformação) 
Função hepática/renal 
Gravidez/lactação 
Sítio de infecção 
Sinais e sintomas (febre, mal-estar, 
leucocitose, drenagem purulenta, etc) 
Fatores dos 
fármacos 
Econômicos 
Penetração tecidual 
Toxicidade do fármaco 
Prevenção da resistência 
 7 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
 
GÊNERO MORFOLOGIA ESPÉCIE DOENÇA 
Gram-Negativo 
Bordetella Cocos B. pertussis Coqueluche 
Brucella Coco-bacilos B. abortus Brucelose (bovinos e humanos) 
Campylobacter Espirilos C. jejuni Intoxicação alimentar 
Escherichia Bacilos E. coli Septicemia, infecções de feridas, ITU 
Haemophilus Bacilos H. influenzae Infecção aguda do trato respiratório, meningite 
Helicobacter Bacilo móvel H. pylori Úlcera péptica, câncer gástrico 
Klebsiella Bacilos encapsulados K. pneumoniae Pneumonia, septicemia 
Legionella Bacilos flagelados L. pneumophila Doença do Legionário 
Neisseria Diplococos N. gonorrhea Gonorreia 
Pseudomonas Bacilos flagelados P. aeruginosa Septicemia, infecções respiratórias, ITU 
Rickettsiae Coco filamentoso Várias espécies Infecções provocadas por carrapatos e insetos 
Salmonella Bacilos móveis S. typhimurium Intoxicação alimentar 
Shigella Bacilos S. dysenteriae Disenteria bacilar 
Yersínia Bacilos Y. pestis Peste bubônica 
Vibrio Bacilos flagelados V. cholerae Cólera 
Gram-Positivo 
Bacillus Bacilos em cadeia B. anthrax Antraz 
Clostridium Bacilo C. tetani Tétano 
Corynebacterium Bacilo C. diphtheriae Difteria 
Mycobacterium Bacilos 
M. tuberculosis Tuberculose 
M. leprae Lepra 
Staphylococcus Cocos em cacho S. aureus Infecções de feridas, furúnculos, septicemia 
Streptococcus Diplococos S. pneumoniae Pneumonia, meningite 
Cocos em cadeia S. pyogenes Escarlatina, febre reumática, celulite 
Outros 
Chlamydia Gram “não definido” C. trachomatis Doenças oftalmológicas, infertilidade 
Treponema 
Bacilo espiralado 
flagelado 
T. pallidum Sífilis 
 8 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL 
 
 
É muito importante conhecer quais os principais agentes etiológicos responsáveis por causar infecções nos principais sistemas 
do corpo. Inicialmente, a escolha do ATB se dá de forma empírica, cobrindo as principais bactérias já conhecidas por causar 
aquela infecção. SEMPRE deve-se escolher o ATB mais simples para iniciar o tratamento. Pensar em ATBs mais “potentes” 
apenas em casos de infecção grave, resistência ao ATB, sepse e recorrência da infecção. Nos casos mais simples, sem 
complicações,inicia-se o tratamento com os ATBs mais simples e de acordo com a necessidade e particularidade de cada 
paciente, pensa-se em outro ATB. 
Se utilizarmos sempre os ATBs mais potentes o paciente, com um certo tempo, pode adquirir resistência. Dessa forma, quando 
ele estiver com uma infecção mais grave e que necessite de um tratamento mais agressivo, aquela droga não servirá mais. Por 
isso, elas são reservadas apenas para casos mais complicados e de maior gravidade. 
Anotações por: Mariana Oliveira

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