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1 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL ESTRUTURA E CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS • Doenças infecciosas causadas por fungos = micoses (são com frequência crônicas). • Fungos são eucariotos (diferente das bactérias), com paredes celulares rígidas compostas largamente de quitina em vez de peptidoglicano (componente da parede bacteriana). • As membranas celulares dos fungos contêm ergosterol (em vez de colesterol). • As infecções fúngicas são resistentes aos antimicrobianos em geral, assim como as bactérias são resistentes aos antifúngicos. • As infecções podem ser superficiais, subcutâneas ou sistêmicas. Antifúngicos Antifúngicos naturais: polienos e equinocandinas. Antifúngicos sintéticos: azóis, pirimidinas e fluoradas. Infecções superficiais – fármacos tópicos. Infecções sistêmicas – fármacos orais. Não é uma regra geral. A depender do caso, pode-se fazer associação dos dois. 2 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL • MICOSES SUPERFICIAIS : dermatomicoses (pele, cabelo e unhas) e candidíase. Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton – dando origem a vários tipos de tinhas/tineas. DERMATÓFITOS. ▪ Tinea capitis: couro cabeludo. ▪ Tinea cruris: virilha (“prurido na virilha”). ▪ Tinea pedis: pés (“pé de atleta”). ▪ Tinea corporis: corpo. Candidíase superficial: membranas nas mucosas da boca (sapinho) ou vagina e pele. Malassezia furfur - descamação furfurácea – causa pano branco - Ptiríase versicolor • MICOSES SUBCUTÂNEAS: derme, tecido subcutâneo, músculos e fáscias. Sporothrix – esporotricose. • MICOSES SISTÊMICAS: órgãos e sistemas. Mais grave que as superficiais. A mais comum é a candidíase. Outras graves: meningite criptocócica, endocardite, aspergilose pulmonar e mucormicose rinocerebral. • MICOSES OPORTUNISTAS: indivíduos imunodeprimidos. INFECÇÕES FÚNGICAS Leveduras Fungos semelhantes a leveduras Fungos filamentosos Fungos dismórficos Cryptococcus neoformans Candida albicans Trichophyton spp., Epidermophyton floccosum, Microsporum spp. Aspergillus fumigatus Histoplasma capsulatum Coccidioides immitis Blastomyces dermatidis Meningite Sapinhos, candidíase sistêmica. Infecções na pele e nas unhas Aspergilose pulmonar Histoplasmose Coccidioido- micose Blastomicose Anfotericina, flucitosina, fluconazol Fluconazol, itraconazol. Itraconazol, terbinafina, griseofulvina Voriconazol, anfotericina, caspofungina, outros azóis. Itraconazol, anfotericina Infecções clinicamente importantes: • Cryptococcus neoformans • Candida albicans • Aspergillus fumigatus • Histoplasma capsulatum LESÕES ELEMENTARES DE INFECÇÕES FÚNGICAS • Cor: máculas ou manchas hipocrômicas ou hipercrômicas (eritematosas/ hiperemiadas). • Relevo: placa, pápula, nódulo ou tumorações (a diferença é o tamanho). • Conteúdo/consistência: sólido ou líquido. RELEVO e COR são os mais importantes para lesões fúngicas. OBSERVAR: tamanho, regularidade (borda e cor), textura e mobilidade. ANOTAÇÃO SENSATA: a anfotericina B lipossomal é caríssima, e a anfontericina B em geral causa muita toxicidade portanto não deve ser usada em casos leves, apenas em último caso grave, a flucitosina só pode ser usada em associação, também não é frequentemente usada. Basicamente, os fármacos para dar valor na aplicação clínica do dia a dia são os azóis e a nistatina. ao 3 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL ANFOTERICINA B • Antifúngico poliênico natural, produzido pelo Streptomyces nodosus. • Apesar de tóxico, é o fármaco de escolha para tratar micoses sistêmicas que ameaçam a vida – não se deve usar como primeira opção e nem pra casos leves. Mecanismo de ação • Se liga ao ergosterol nas membranas plasmáticas das células dos fungos sensíveis. Forma poros que precisam de interações hidrofóbicas entre o segmento lipofílico do antifúngico polieno e o esterol. O poro desorganiza a função da membrana, permitindo o vazamento de eletrólitos (particularmente potássio) e pequenas moléculas, resultando na morte da célula. Espectro antifúngico • Fungicida ou fungistática, depende do microrganismo e da sua concentração. • Eficaz contra uma ampla variedade de fungos, incluindo: Candida albicans, Histoplasma capsulatum, Cryptococcus neoformans, Coccidioides immitis, Blastomyces dermatitidis e várias cepas de Aspergillus. • Também é usada no tratamento de leishmaniose (infecção por protozoários). Mecanismo de resistência Não é frequente, mas está associada à diminuição do conteúdo de ergosterol na membrana fúngica. Farmacocinética • Administração: infusão IV lenta, oral (infecção no TGI superior). • Apresentação: convencional e lipossomal. • Preparação lipossomal (não é solúvel em água). CARÍSSIMA. Reduz a toxicidade de infusão renal. Possui alto custo e é reservada para pacientes que não toleram a Anfotericina B convencional. • Ampla distribuição pelo organismo. É encontrada em baixas concentrações no LCR, olho e líquido amniótico. • Liga-se intensamente às proteínas plasmáticas. • Atravessa a barreira placentária. • Excreção renal e biliar (não é necessário ajuste de dose em hepatopatas) Efeitos adversos • Elevada toxicidade!! • Febre e calafrios (1 a 3h após administração IV) → pré-medicação com corticosteroide ou antipirético ajuda a prevenir. • Lesão renal (insuficiência renal em doses elevadas). • Hipotensão. • Tromboflebites (administrar heparina à infusão alivia). • Anemia. Interações medicamentosas • Não deve ser administrada concomitantemente ou sequencialmente com outros agentes nefrotóxicos. • Pacientes que recebem digoxina ou relaxantes musculares podem estar predispostos à toxicidade ou ao efeito aumentado desses agentes após hipocalemia induzida por anfotericina B. • Existem dados que vinculam anfotericina B e reações pulmonares agudas em pacientes que recebem transfusões concomitantes de leucócitos, mas essas reações também podem ocorrer sem as transfusões. As infusões de anfotericina B devem ser o mais afastadas possível das transfusões de leucócitos. Tem baixo índice terapêutico • Convencional: dose total diária não deve exceder 1,5mg/kg/dia • Formulação lipídica: pode ser administrada até 10mg/kg/dia Uso clínico • Candidíase grave ou disseminada. • Criptococose e histoplasmose. • Aspergilose. • Coccidioidomicose, blastomicose e mucomicose rinocerebral. PRINCIPALMENTE PACIENTES HIV/AIDS 4 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL FLUCITOSINA (5-FC) • Antifúngico antimetabólito pirimidina sintético que, com frequência, é usado em associação com a anfotericina B (em combate a micoses sistêmicas e contra meningite por C. neoformans e C. albicans). • Efetivo contra certa faixa limitada (principalmente leveduras) de infecções fúngicas sistêmicas. Mecanismo de ação • A 5-FC entra nas células do fungo por uma permeasse citosina-específica, que é uma enzima que não ocorre nas células dos mamíferos. É convertida em uma série de compostos, que interrompe a síntese de ácido nucleico e de proteínas. • OBS: a anfotericina aumenta a permeabilidade celular, permitindo que mais 5-FC entre na célula e gere efeitos sinérgicos. Espectro antifúngico • Fungistática. • Espectro limitado, atuando principalmente contra leveduras. Cryptococcus neoformans, Candida spp, Rhodotorula spp, Saccharomyces cerevisiae. • Pode ocorrer resistência com uso repetido!!!! Uso clínico • Cromoblastomicose (causa infecções cutâneas e subcutâneas) → 5-FC + Itraconazol. • Micoses sistêmicas e meningite (C. neoformans e C. albicans) → 5-FC + Anfotericina B. • Associadaa anfotericina B, é eficaz no tratamento da candidíase e criptococose. • Candida no trato urinário: utilizado quando fluconazol não é apropriado. Mecanismo de resistência • Por diminuição dos níveis das enzimas que convertem 5-FC em 5-FU e outros ou pelo aumento da síntese de citosina → razão pela qual a 5-FC não é usada como antifúngico único. • A velocidade de emergência das células fúngicas resistentes é menor com a associação de 5-FC mais um outro antifúngico do que com a 5-FC sozinha. Farmacocinética • Bem absorvida via oral. • Distribui-se por toda a água corporal e penetra bem no LCS. • Excreção renal (necessário ajuste em IR). • Deve ser administrada por VO em quatro doses divididas (25 mg/kg em intervalos de 6 horas) em pacientes adultos e pediátricos. Efeitos adversos Neutropenia, trombocitopenia, depressão dose-dependente da medula óssea, nefrotóxico, disfunção renal reversível (elevação sérica das transaminases e fosfatase alcalina), náuseas, vômito, diarreia, enterocolite grave, teratogenicidade (evitar em grávidas). Interações medicamentosas • Hidróxido de alumínio de hidróxido de magnésio → atrasam a absorção de 5-FC. • Medicamentos com toxicidade semelhante: zidovudina, ganciclovir ou trimetoprim-sulfametoxazol. AZÓIS • Há duas classes: imidazóis e triazóis. • Seus mecanismos de ação e espectros são similares, mas a farmacocinética e seus usos terapêuticos variam significativamente. • Em geral, os imidazóis são administrados topicamente contra infecções cutâneas, ao passo que os triazóis são usados por via sistêmica para tratamento ou profilaxia de infecções fúngicas cutâneas ou sistêmicas. IMIDAZÓIS TRIAZÓIS Mecanismo de ação • São predominantemente fungistáticos. • Inibem a C-14 α-desmetilase, bloqueando a desmetilação do lanosterol em ergosterol, o principal esterol das membranas dos fungos. • A inibição da biossíntese do ergosterol desorganiza a estrutura e a função da membrana, o que inibe o crescimento da célula fúngica. Espectro antifúngico Epidermophuton, Microsporum, Trichophyton, Candida e Malassezia. FLUCONAZOL • Altamente ativo contra C. neoformans e certas espécies de Candida, incluindo C. albicans e C. parapsilosis. ITRACONAZOL • Amplo espectro antifúngico comparado com o fluconazol. Imidazóis Triazóis Cetoconazol Fluconazol Miconazol Itraconazol 5 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL Usos clínicos • Tópicos: tinea corporis, tinea crusis, tinea pedis e candidíase orofaríngea e vulvovaginal (o uso tópico está associado a dermatite de contato, irritação vulvar e ao edema). • Profilaxia contra infecções fúngicas invasivas em receptores de transplantes de medula. • Fármaco de escolha contra C. neoformans após tratamento de indução com anfotericina B e 5-FC. • Candidemia e coccidioidomicose. • Maioria das formas mucocutâneas de candidíase. • Tratamento oral de dose simples contra vulvovaginites por candidíase. • Fármaco de escolha para o tratamento de blastomicose, esporotricose, paracoccidioidomicose e histoplasmose. • Raramente é usado para o tratamento de infecções por espécies de Candida e Aspergillus (tem melhores). Farmacocinética • Miconazol está disponível como IV, tópica, mas também comprimido bucal para tratamento de aftas. • Cetoconazol uso tópico (creme e xampu), mas por via oral foi usado para infecções fúngicas sistêmicas, mas hoje é raramente usado devido ao risco de lesão hepática grave, insuficiência suprarrenal e interações farmacológicas. • Disponível em VO e IV. • Bem absorvido após administração oral. • Distribui-se amplamente pelos líquidos e tecidos. • Excretada inalterada por via renal (doses reduzidas em IR). OBS: Não tem utilidade no tratamento da aspergilose ou da zigomicose. • Disponível de uso oral em cápsula e solução oral. • Cápsula VO: deve ser ingerida com alimento e bebida ácida (aumenta absorção). • Solução oral: deve ser tomada com estomago vazio. • Se distribui bem na maioria dos tecidos. • Biotransformado no fígado e excretado na urina e fezes. Efeitos adversos • A administração IV do miconazol causa febre e calafrios (10%), a solução pode causar hipercolesterolemia. • O cetoconazol via oral pode causar náuseas, vômitos e diarreia, também relatos de hepatotoxicidade. • Náuseas, êmese, cefaleia e urticária. • Pode ser hepatotóxico. • Náuseas, êmese, urticária, hipopotassemia, hipertensão, edema e cefaleia. • Pode ser hepatotóxico. • Efeito inotrópico negativo e deve ser evitado em pacientes com evidência de disfunção ventricular Mecanismos de resistência • Mutações no gene da C-14 α-desmetilase, o que diminui a ligação do azóis. Problema clínico para tratamento prolongado necessário em pacientes imunocomprometidos (Aids ou transplante de medula). • Algumas cepas de fungos desenvolvem bombas de efluxo que bombeia o azol para fora da célula. Interações medicamentosas • Todos os azóis inibem a isoenzima hepática CYP3A4 em graus variados. • Pacientes com medicações concomitantes que são substrato para essa isoenzima podem ter aumento das concentrações e risco de toxicidade. Contraindicações São teratogênicos portando devem ser evitados em gestantes. 6 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL TERBINAFINA Mecanismo de ação • Atuam inibindo a esqualeno apoxidase, bloqueando, assim, a biossíntese do ergosterol. • O acumulo de quantidades tóxicas de esqualeno resultam em aumento da permeabilidade da membrana e morte da célula fúngica. Espectro antifúngico Trichophyton (principalmente), Candida, Epidermophyton e Scopulariopsis. Uso clínico • A terbinafina oral é o fármaco de escolha para o tratamento da dermatófio-onicomicose (infecção fúngica das unhas). É mais bem tolerada, requer menor duração de tratamento e é mais eficaz que itraconazol ou griseofulvina. O tratamento é longo (3 meses), mas consideravelmente mais breve do que com griseofulvina. • Também pode ser usada contra tinea capitis (infecção do escalpo) – oral, pois tópico é ineficaz. • Tópica é usada para combater tinea pedis, tinea corporis e tinea cruris (infecção da virilha). A duração do tratamento é de 1 semana. Farmacocinética • Disponível VO e tópica (pomada, gel ou solução a 1%). • Biodisponibilidade de apenas 40% (primeira passagem). • Se deposita na pele, nas unhas e no tecido adiposo. • Se acumula no leite. • Longa meia-vida terminal, de 200 a 400 horas. • Excretada via urina. Contraindicações • Lactantes (por se acumular no leite). • Deve ser evitada em pacientes com insuficiência renal moderada a grave ou disfunção hepática. Efeitos adversos • Distúrbios GI (diarreia, dispepsia, náuseas), cefaleia e urticária. • Distúrbios do paladar e visão, bem como elevação temporária das transaminases hepáticas no soro. Como selecionar pela biodisponibilidade? Se o indivíduo tem diarreia ou vomitando, por exemplo, não vai usar o itraconazol, é melhor usar o fluconazol porque vai aproveitar mais. E a ligação a proteínas? Se o paciente tem deficiência de proteína plasmática (ex. hepatopatas, cirrose...) é melhor o fluconazol, já que não depende tanto da ligação. E a via de eliminação? Se o paciente tiver algum problema renal, pode escolher o itraconazol, que tem eliminação hepática. A excreção renal do farmaco ativo quer dizer que mesmo com a eliminação renal não foi preciso ser metabolizado antes, 7 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL NISTATINA • A nistatina é um antifúngico poliênico, e sua estrutura, química, mecanismo de ação e perfil de resistência se assemelham aos da anfotericina B. • Ela éusada para o tratamento de infecções cutâneas e orais por Candida. • A absorção no TGI é desprezível, e não é usada por via parenteral devido à toxicidade sistêmica (efeitos adversos relacionados à infusão aguda e nefrotoxicidade). • ADMINISTRAÇÃO: efeito tópico, não é sistêmico. Oral (“gargareje e engula” ou “gargareje e cuspa”) para o tratamento da candidíase orofaríngea (afta, sapinho); Intravaginal, contra candidíase vulvovaginal; Tópico, contra candidíase cutânea. • EFEITOS ADVERSOS: são raros após administração oral, mas náusea e êmese ocorrem ocasionalmente. Formas tópicas e vaginais podem causar irritação cutânea. ASPECTOS DA AULA 8 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL Infecções subcutâneas podem atingir linfáticos, tecido adiposo... as características da lesão indicam profundidade, então pode ter nódulos/tumorações na pele (lesões sólidas). As lesões cutâneas superficiais normalmente só formam manchas/ máculas ou placas. Geralmente acompanhadas por alterações de cor (eritema) e alterações de sensibilidade (prurido). Pode ser que as bordas sejam mais elevadas (alterações de relevo, principalmente nas placas, já que manchas e máculas não tem). A lesão elementar e a profundidade da lesão vai definir o fármaco utilizado! Basicamente todos os fármacos podem ser utilizados contra candidíase oral e vaginal. O que vai diferir na escolha é observar se a lesão é aguda ou crônica, a extensão e intensidade da lesão (intensidade maior – fármaco melhor e mais potente), recorrência do quadro. Com essas informações dá para decidir se vai tratar de forma tópica ou sistêmica, se vai usar uma droga mais simples ou mais avançada. 1ª vez, leve, curta duração: tópico 2ª vez, leve, curta e duração: tópico e sistêmico. 1ª vez, intensa ou extenso, curta duração: tópico e sistêmico 1ª vez, leve, longa duração: tópico e sistêmico. 9 Mayra Alencar @maydicina | HABILIDADES TERAPÊUTICAS II P5 | 2021.1 MEDICINA UNIT AL TERBINAFINA Bem parecido com os triazóis. ANFOTERICINA Infecções mais sistêmicas e oportunistas!
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