Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Síndrome dos Ovários Policísticos • Síndrome anovulatória crônica hiperandrogênica. • Endocrinopatia mais comum da mulher. • 80% dos casos de hiperandrogenismo em mulheres. • Associa-se com resistência insulínica em cerca de 50%. • Aumento de LH (↑ amplitude) por condição inespecífica → mais transformação de colesterol em androgênio que se converte em estrogênio → mais estrogênio para inibir FSH e estimular LH → a maior inibição de FSH leva à falta de recrutamento folicular. • Também há alteração hepática: ↓ produção da proteína transportadora de hormônio sexual (SHBG) → mais testosterona livre. • Aumento de LH + alteração hepática → anovulação + hiperandrogenismo. • A fisiopatologia pode ser reumida como uma esteroidogênese anômala com aumento da produção ovariana de androgênios, um ambiente hiperandrogênico com ausência de folículo dominante. • Anovulação: alterações gonadotróficas que levam a uma maior proliferação endometrial, resultando em uma irregularidade menstrual e, até mesmo, infertilidade. • Hiperandrogenismo: ➢ Hirsutismo (70%): pelos grossos masculinos na mulher, principalmente no rosto → classificado a partir da Escala de Ferriman ≥ 8. ➢ Acne; alopécia. • Resistência insulínica + obesidade: acantose nigricans/nigricante. • Critérios diagnósticos (pelo menos 2 dos 3 desde que exclua outras patologias): 1. Hiperandrogenismo (clínico ou bioquímico). 2. Anovulação. 3. Ovários policísticos: ≥ 12 folículos de 2 a 9 mm e/ou volume ovariano ≥ 10 cm3 → USG: para determinar se são ovários policísticos é preciso contar e medir, não basta apenas visualizar. *Atualização: ≥ 20 folículos de 2 a 9 mm • Fenótipos: ➢ A: tem os 3 critérios. ➢ B: sem alteração USG. ➢ C: sem anovulação. ➢ D: sem hiperandrogenismo. Mais comuns Mobile User • Tireoidopatias. • Disfunção hipotalâmica. • Síndrome de Cushing. • Tumores secretores. • Hiperprolactinemia. • Androgenioterapia. • IOP (insuficiência ovariana prematura). • HAC (hiperplasia adrenal congênita) de início tardio. • ↑ testosterona total e livre. • ↑ androstenediona. • ↑ resistência insulínica. • ↑ S-DHEA. • ↑ LH. • ↑ estrogênio. • ↑ prolactina. • ↓ ou normal FSH. • ↓ SHBG (transportador de hormônio sexual). • DM (principalmente tipo 2). • Hiperplasia/CA endometrial (efeito estrogênico). • Câncer de ovário (hiperestrogenismo). • HAS. • Dislipidemia. • Doença cardiovascular. • Tratamento individualizado com manejo direcionado, ressaltar se há desejo de engravidar. • Orientações para todas as pacientes: atividade física, dieta e manter peso adequado. • Regularização dos ciclos menstruais → ACO ou progestogenioterapia. • Controle dos sintomas hiperandrogênicos → ACO/ciproterona + tto cosmético (ex: depilação). • Controle das sequelas metabólicas → metformina. Mobile User • Restauração da fertilidade → clomifeno (indutor da ovulação – pode ser associado com metformina). • Proteção endometrial → ACO ou progestogenioterapia. RESUMINDO... Principal causa de amenorreia primária? Disgenesia gonadal. Principal causa de amenorreia secundária? Gravidez. Principal causa de disgenesia gonadal? Sd. de Turner - 45,X Amenorreia primária + 46,XX + caracteres secundários normais? Agenesia Mülleriana ou MRKH. Principal tumor hipofisário causador de amenorreia? Prolactinoma. Principal causa ovariana de amenorreia? SOP. Sinonímia? Anovulação crônica hiperandrogênica. Suspeita clínica? Ciclos irregulares e hiperandrogenismo. Sinal cutâneo de RI? Acantose nigricans ou nigricante. O que diminui no perfil laboratorial? SHBG / FSH. N° de critérios de Rotterdam para diagnóstico da SOP? 2 dos 3 critérios. Primeira escolha para regularização dos ciclos menstruais? ACO ou Progestagenioterapia. Primeira escolha para RI? Metformina. Primeira escolha para indução da ovulação? Citrato de clomifeno (livros) / Letrozol (off label). Mobile User
Compartilhar