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É uma doença infectocontagiosa de etiologia viral que acomete animais domésticos e selvagens,particularmente bovinos,caprinos,suínos e búfalos indianos. A febre aftosa tem o potencial de se disseminar rapidamente nas populações susceptíveis, e causar perdas econômicas, sobretudo por restrições impostas a exportação de produto de origem animal É considerada a enfermidade mais impactante sob o ponto de vista de defesa sanitária animal na pecuária bovina de coorte e de leite sendo então a principal barreira sanitária imposta pelos países importadores. Pertence ao código zoo sanitário internacional da organização mundial de saúde animal (OIE) referências Fonte: texto e imagens (adaptado) https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e- vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/documentos- febre-aftosa/plano-de-acao-para-febre-aftosa.pdf INDEA. Ficha Técnica Febre Aftosa. Disponível em: http://www.indea.mt.gov.br/documents/363967/8520184/Ficha+Tecnica+Febr e+Aftosa.pdf/c2771981-6dbc-77fb-2d8e-36d12a415725. Acesso em: 12 mar 2022 INDEA. Plano de Vigilância para Febre Aftosa. Disponível em: http://www.indea.mt.gov.br/documents/363967/8520184/Plano_12883562_Pl ano_Vigilancia_FA_1a_edicao_2020.pdf/355b84e1-3e88-67e9-40a6- 901e71afb133. Acesso em 12 mar. 2022. INDEA. Plano estratégico 2017-2026. Disponível em: http://www.indea.mt.gov.br/documents/363967/8520184/Plano+Estrat%C3% A9gico+PNEFA+2017-2026+- +Atualiza%C3%A7%C3%A3o+2019.pdf/564d5f31-63a3-c38b-12df- 816c3f6d1fe8. Acesso em: 12 mar. 2022. EPIDEMIOLOGIA da febre aftosa Os países que não exercem rígido controle sofrem forte restrição no mercado internacional de exportação de carne e derivados de origem bovina BROCCHI, E.; BERGMANN, I. E.; DEKKER, A.; PATON, D. J.; SAMMIN, D. J.; GREINER, M.; GRAZIOLI, S.; DE SIMONE, F.; YADIN, H.; HAAS, B.; BULUT, N.; MALIRAT, V.; NEITZERT, E.; GORIS, N.; PARIDA, S.; SORENSEN, K.; DE CLERCQ, K. Comparative evaluation of six ELISAs for the detection of antibodies to the non structural proteins of foot-and-mouth disease virus. Vaccine, Amsterdam, v. 24, p. 6966-6979. 2006. Issues 47-48. BROCCHI, E.; BERGMANN, I. E.; DEKKER, A.; PATON, D. J.; SAMMIN, D. J.; GREINER, M.; GRAZIOLI, S.; DE SIMONE, F.; YADIN, H.; HAAS, B.; BULUT, N.; MALIRAT, V.; NEITZERT, E.; GORIS, N.; PARIDA, S.; SORENSEN, K.; DE CLERCQ, K. Comparative evaluation of six ELISAs for the detection of antibodies to the non structural proteins of foot-and-mouth disease virus. Vaccine, Amsterdam, v. 24, p. 6966-6979. 2006. Issues 47-48. CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA https://www.agricultura.rs.gov.br/upload/arquivos/201710/10153339-folder- febre-aftosav3.pdf defesa sanitária animal jennifer hoffmann A, o, C, ASIA1, SAT1, SAT2, SAT3 animais acometidos: Animais biungulados – de cascos fendidos. Inclusive silvestres, como a capivara. De interesse econômico e zootécnico: Principalmente os domésticos, bovinos, caprinos, suínos, ovinos, búfalos. Em bovinos de leite, a doença resulta em queda na produção de leite até o final do período de lactação e lesões nos úberes das fêmeas lactantes, que podem transmitir a doença aos bezerros. Em bovinos de corte, é observado retardo no crescimento e em jovens e neonatos, o vírus geralmente causa miocardite. Locais acometidos: dentro e ao redor da boca, nos lábios e na língua, nos tetos e nos cascos entre os dígitos. Outros sinais: aumento da temperatura corporal por 2 ou 3 dias, saliva viscosa, diminuição da ingesta de agua e alimentos, laminite, abortos, diminuição na produção de leite e doença cardíaca e morte principalmente em animais muito jovens. A recuperação pode acontecer em até 15 dias, porém os animais podem continuar portadores do vírus por 06 meses a 03 anos. - Se rompem rapidamente e quando rompidas transformam-se em feridas vermelhas – Tais lesões causam: dor e muito desconforto, que ocasionam outros sintomas: apatia, falta de apetite, salivação excessiva, claudicação, dificuldade de ficar em pé ou se mover. Sinais Clínicos etiologia da febre aftosa O vírus da febre aftosa ou é classificado pela família Picornavidae do gênero Aphthovirus, o vírion é composto de um capsídeo icosaédrico sem envelope e por uma molécula de ácido ribonucléico (RNA) de aproximadamente 8.400 nucleotídeos e tem sete sorotipos imunologicamente distintos denominados: A infecção à vacinação contra um sorotipo não confere proteção contra o outro patologia da febre aftosa A principal rota de infecção em ruminantes é pela inalação de aerossóis, com replicação viral na faringe e disseminação para outros tecidos e órgãos via circulação. A excreção viral inicia cerca de 24 horas antes da manifestação de sinais clínicos e continua por vários dias. É caracterizada pela formação de lesões vesiculares, principalmente nas: mucosas oral nasal, língua, na região coronária dos cascos nos espaços interdigitais Há variações dentro de um mesmo sorotipo são frequentes, denominados cepas virais, e podem apresentar diferenças tão marcantes que alteram sobremaneira o grau de proteção cruzada. Principais animais acometidos • Detecção de anticorpos pelo sistema de diagnóstico ELISA 3ABC, EITB (bovinos e bubalinos) ou neutralização viral. • Detecção do RNA viral por RT-PCR em tempo real • Isolamento e identificação viral O material coletado deve ser acondicionado e enviado em embalagem tripla (modelo UN3373) lacrada, devendo chegar ao laboratório sob temperatura de refrigeração (2 a 8 ºC) diagnóstico diferencial A prioridade do médico veterinário do serviço oficial responsável pela investigação do caso suspeito, no momento da primeira inspeção clínica dos animais, é confirmar ou descartar o caso de doença vesicular. Para efeito de diagnóstico laboratorial de febre aftosa e doenças confundíveis, têm prioridade as amostras de epitélio oral, epitélio podal e epitélio das glândulas mamárias e, em caso de necropsia, podem ser obtidas amostras do miocárdio (regiões estriadas – comum em suínos e bovinos jovens) e vesículas encontradas no aparelho digestivo (pilares do rúmen – comum em bovinos). Além de febre aftosa e estomatite vesicular, são realizados exames com as amostras de soro para rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR), diarréia viral bovina (BVD) e língua azul. Deve-se destacar que os testes para diagnóstico diferencial somente serão realizados frente a resultados negativos para febre aftosa e estomatite vesicular. Dependendo da qualidade e quantidade das amostras colhidas durante a primeira inspeção, poderá haver necessidade de retornar ao local para colheita de novas amostras. PROVAS PARA DIAGNÓSTICO LABORATORIAL - O plano de vigilância para a febre aftosa descreve os princípios e as diretrizes gerais para a vigilância veterinária das doenças vesiculares, com orientações para a padronização das atividades do SVO e dos seus relatórios. - Os alvos são bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos domésticos. - Notificação imediata ao SVO de qualquer caso suspeito (categoria 2 da lista de doenças de notificação obrigatória da IN MAPA nº 50/2013), prazo máximo de 24 horas. VigilÂncia da febre aftosa - Tem por objetivo a prevenção da introdução, detecção precoce e resposta rápida a focos da febre aftosa, bem como, a demonstração de ausência de circulação do vírus de Febre Aftosa no país pnefa (Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa) - plano estratégico 2017/2026 - O principal objetivo é criar e manter condições sustentáveis para garantir o status de país livre da febre aftosa e ampliar as zonas livres de febre aftosa sem vacinação. Vacinação No Brasil, o estado de Santa Catarina é reconhecido pela OIE como uma zona livre de aftosa sem vacinação, enquanto os demais, são reconhecidos como zonas livres de aftosa mas que detém de campanhas de vacinação obrigatória, como é o exemplo de Mato Grosso: • Maio: Vacinar todo o rebanho bovino e bubalino, de mamando a caducando. salvo exceções. - Propõea substituição gradual da vacinação contra a Febre Aftosa no Brasil, adotando ações a serem desenvolvidas nos municípios, estados e nação, com o envolvimento do Serviço Veterinário Oficial (SVO), setor privado, produtores rurais e agentes políticos. - Agrupamento dos estados em blocos, com a finalidade de favorecer o processo de transição • Novembro: Vacinar todos os bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses de idade ou Vacinar todo o rebanho bovino e bubalino, de mamando a caducando a depender da localização.
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