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Terceira e Quarta Revoluções Industriais

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Terceira Revolução Industrial
A Terceira Revolução Industrial teve início após a Segunda Guerra Mundial. Com o avanço da ciência e da tecnologia, essa fase da Revolução Industrial passa a ser conhecida como Revolução Técnico-Científica.
Aqui, temos o avanço das pesquisas e a criação e transformação de novas formas de trabalho, como robótica, informática, telecomunicações, eletrônica e, no campo da ciência, a revolucionária Engenharia Genética. A maior parte do sistema produtivo sofreu mudanças, e alguns problemas começaram a surgir, como desemprego e exigência de mão de obra ultraespecializada.
Maquinário robotizado.
No campo da saúde do trabalhador, doenças como Lesões por Esforços Repetitivos (LER), que até então não eram levadas em consideração, começam a fazer diversas vítimas, e apesar de novas tecnologias, os acidentes de trabalho continuam.
Por outro lado, há avanços nas discussões sobre o processo saúde-doença-trabalho e a participação nas discussões dos trabalhadores por meio dos seus representantes. Nessa fase, há um reforço sobre a conscientização dos empregados acerca de sua responsabilidade com a sua própria segurança e saúde, ou seja, não basta ter os equipamentos de proteção, é preciso fazer uso deles.
Quarta Revolução Industrial
Também conhecida como Indústria 4.0, a Quarta Revolução Industrial foi assim conceituada por Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial. De acordo com Schwab, a industrialização atingiu uma fase que transformará a forma como vivemos, trabalhamos e nos relacionamos.
A indústria 4.0 tende a ser automatizada a partir de sistemas que combinam máquinas com processos digitais. As novas tecnologias mudarão drasticamente a natureza do trabalho em todos os setores e ocupações. O próprio Schwab questiona o que fazer para promover resultados mais positivos e ajudar aqueles que ficarem presos na transição.
Sabemos que ao longo da história muitos empregos foram substituídos por outros e que o ser humano tem uma capacidade incrível de criar novas formas de trabalhar, talvez nesse momento seja necessário mais estímulos à criatividade. Por outro lado, esta nova fase nos trouxe outras preocupações no campo social e do meio ambiente, uma vez que a população está envelhecendo e a cada dia temos mais poluição.
Klaus Schwab.
As Políticas Públicas precisam caminhar lado a lado com a evolução tecnológica para que seja evitado o distanciamento de alguns grupos ao acesso ao novo mercado de trabalho.
Segundo Schwab a Quarta Revolução Industrial ainda está em estágio inicial e ela exigirá a completa reformulação das estruturas econômicas e organizacionais.
No campo da saúde e segurança do trabalho, além dos acidentes e das doenças clássicas relacionadas a esse ambiente, hoje o mundo do trabalho enfrenta outros inimigos: o suicídio relacionado ao trabalho, depressão e ansiedade.
Comentário
De acordo com a OIT, a terceira maior causa de afastamento do trabalho no mundo são os transtornos mentais. No Brasil, esses transtornos também ocupam a terceira maior causa de afastamento segundo o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Um dos problemas enfrentados pelos países no combate a essas doenças é a ausência de preparo, uma vez que as doenças mentais nunca estiveram tão evidentes no ambiente de trabalho. E se existiam, eram ignoradas, pois as pessoas com esse tipo de doença sempre foram estigmatizadas.
A Quarta Revolução Industrial carrega um paradoxo:
Novas e modernas formas de trabalho.
Uma população não preparada para esse novo momento.
Neste caso, alguns fatores de risco contribuem para o aumento dos casos de depressão, ansiedade e tentativas de suicídio relacionados ao trabalho. Veremos a seguir alguns fatores que contribuem para a exaustão física e emocional dos trabalhadores:
Estados emocionais como insegurança e temor de ficar desempregado fazem com que os trabalhadores se submetam a condições insalubres, assim como horas extras sem remuneração.
Trabalhos aos finais de semana para completar renda viraram regra, retirando desse trabalhador momentos de lazer tão importantes para sua produtividade.
Desconhecimento de novas tecnologias gera ansiedade, bem como informações sobre a substituição do ser humano por robôs podem gerar medo.
Exaustões física e emocional também precisam ser levadas em consideração, uma vez que o assalariado estressado fica mais vulnerável ao erro. O próprio desemprego é considerado um fator de risco para o adoecimento do trabalhador.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, os transtornos mentais podem causar às pessoas doentes um grande sofrimento e disfunção, afetando a vida pessoal e profissional. O futuro do trabalho apresenta uma série de oportunidades e desafios que exigem soluções comuns alcançadas por meio do diálogo social, isto é, a participação de todos nas decisões no que diz respeito aos novos modos de produção
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