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Aula_9___Pronomes_pessoais__possessivos_e_demonstrativos

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Aula 9 – Pronomes: 
pessoais, possessivos e 
demonstrativos 
Professor Guga Valente 
Na tirinha do Will, várias palavras (minha, nessa, seus, essas, eu, 
você) desempenham uma função peculiar na língua: a de 
substituir substantivos. A palavra pronome é assim designada 
porque une o prefixo pro- e a palavra -nome, indicando assim 
que essa classe gramatical tem a função de se referir às pessoas 
do discurso, acompanhando o substantivo, com valor adjetivo, 
ou de ocupar o lugar do nome principal dos enunciados, ou seja, 
do substantivo. 
A maioria dos pronomes varia em gênero e em número e 
desempenham qualquer função relativa ao substantivo ou ao 
adjetivo, conforme o valor que assumem na oração. 
Pronomes pessoais 
Referem-se às pessoas gramaticais, ou seja, aquelas que 
marcam o discurso. Dividem-se em pessoas: 
 
• 1ª pessoa: é quem fala. Eu e nós. 
• 2ª pessoa: é quem ouve diretamente quem fala. Tu, você, 
vós e vocês. 
• 3ª pessoa: é de quem ou do que se fala. Ele, ela, eles e elas. 
Posição do pronome 
• Pronomes pessoais retos exercem sempre a função sintática de 
sujeito ou predicativo do sujeito. 
Ex.: Eu fiz críticas duras ao meu sobrinho. 
 Antes de qualquer coisa, foi ela quem começou. 
• Os pronomes eu e tu funcionam sempre como sujeito. Quando 
precedidos de preposição, eles representam o sujeito de um verbo no 
infinitivo(r, res, rmos, rdes, rem) 
Ex.: Disseram para eu não me incomodar com isso mais. 
 Ontem mesmo ela me falou que não poderia vir. 
 
Pronomes pessoais retos e oblíquos 
1- Depois da palavra até, indicando direção, usa-se 
mim ou ti; indicando inclusão, eu ou tu. 
Ex.: Os condôminos dirigiram-se até mim e 
solicitaram que até eu pressionasse o síndico. 
2- Ordem direta x ordem inversa 
 Ex.: Não é fácil para mim aguentar seu estresse. 
(Aguentar seu estresse não é fácil para mim.) 
 
3 - Plural de modéstia – O pronome nós é empregado no 
lugar do eu quando se pretende evitar o tom arrogante ou 
impositivo da linguagem. 
Ex.: Nós, presidente desta fundação de assistência social, 
realizamos todo o trabalho na comunidade. 
 
4 - Quando exercer a função de sujeito, o pronome não 
poderá ou não sofrer contração. Do ponto de vista estilístico, 
a não contração soa mais formal. 
Ex.: Apesar de ela não querer, nós viajaremos hoje. 
 É hora dele chegar. 
Oblíquos 
• Os pronomes pessoais do caso oblíquo exercem a função sintática de 
complemento verbal (objeto direto ou indireto) agente da passiva, adjunto 
(adnominal ou verbal) ou ainda sujeito de uma oração reduzida. 
 
Ex.: Entregou-me a encomenda = entregou a mim a encomenda. 
(complemento do verbo ‘entregar’) 
Cortaram-me os cabelos = cortaram os meus cabelos. 
(função de adjunto adnominal) 
Fizeram-no devolver o dinheiro. 
(função de sujeito - or. reduzida) 
Os documentos foram entregues por mim. 
(função de agente da passiva) 
 
 
 
Átonos e tônicos 
São pronomes oblíquos átonos: 
me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes. 
Os pronomes pessoais oblíquos átonos são usados com formas 
verbais (sem preposição) 
 
Ex.: A mãe esperava-o ansiosa 
 
São pronomes oblíquos tônicos: 
mim, ti, ele, ela, si, nós, vós, eles, elas. 
 
 Os pronomes pessoais oblíquos tônicos são usados com 
preposição: 
Ex.: A mãe ansiosa esperava por mim. 
 
Os pronomes que exercem função de agir e receber uma ação ao mesmo 
tempo, ou seja, quando ocorre de o sujeito da ação ser também o objeto, 
são chamados de PRONOMES REFLEXIVOS. 
Consigo dá ideia “de carregar”, por isso o português brasileiro rejeita a 
expressão: “Espere-me que eu irei consigo.” 
Em Portugal, porém, não é incomum na língua falada empregarem-se o si e o 
consigo como pronomes oblíquos de segunda pessoa. 
 
Ex.: Rodrigo falou de si aos professores. 
 Ela levava consigo todos os seus pertences. 
 
Reflexivos 
Conosco e convosco 
Conosco/convosco x com nós/com vós 
Ex.: O patrão falará conosco/convosco. 
O patrão falará com nós/com vós mesmos (...todos, próprios, duas, 
cinco...) 
 
A gramática normativa rejeita tais exemplos: 
Elas falaram com nós. 
Eles falaram conosco mesmo. 
Eu e Tu 
As formas eu e tu não podem vir precedidas de preposição, 
funcionando como complementos. Usam-se as formas 
oblíquas correspondentes mim e ti 
 
Entre mim e ti há uma distância enorme. (correto) 
 Tudo acabou entre eu e tu . (incorreto) 
Fica na sua que isso é entre eu e ele (incorreto) 
Recíprocos 
Quando a ação verbal indica reciprocidade, ou seja, que mais de um 
elemento do sujeito praticou e recebeu a ação verbal mutuamente, 
os pronomes NOS, VOS e SE são chamados de RECÍPROCOS e 
apresentam sentido equivalente a UM AO OUTRO ou UNS AOS 
OUTROS. 
 
Ex.: Nós nos encontramos ontem pela manhã. 
Vós deveríeis vos compadecer da situação dos desabrigados. 
Os amigos se encontraram na festa após muito tempo perdidos. 
 
Objetos diretos e indiretos 
Os pronomes O, A, OS e AS funcionam como OBJETO DIRETO, enquanto os 
pronomes LHE e LHES, como OBJETO INDIRETO em referência apenas a 
pessoas. 
 
Ex.: Soube que você o esperou a noite inteira. 
Soube que você esperou por ele a noite inteira. 
As matérias, ela as estudou ainda no primeiro semestre. 
As matérias, ela estudou todas elas ainda no primeiro semestre. 
Faça-lhe uma massagem nos pés e ela ficará mais calma. 
Faça nela uma massagem nos pés e ela ficará mais calma. 
Casos específicos 
Quando objetos indiretos não se referem a pessoas, empregam-se as formas 
a ele, a ela, a eles e a elas. 
 
Ex.: Desobedeci às regras. 
 Desobedeci a elas. 
 
Os pronomes ele(s), ela(s), nós e vós podem funcionar como objeto direto 
desde que sejam precedidos por TODO(S), TODA(S), SÓ ou seguidos de um 
NUMERAL. 
Ex.: O rapaz viu todas elas brigando e não fez nada. 
Avisaram nós cinco das mudanças. 
 
 
Casos específicos 
Os verbos terminados em –r, –s e –z, o advérbio eis e os pronomes nos e vos 
têm a última letra retirada, quando seguidos de pronome oblíquo, ao qual 
se acrescenta –l 
 
Ex.: Eis o homem 
Ei-lo 
Larissa nos entregou os boletos. 
Larissa no-los entregou. 
Fiz o bolo sozinho. 
Fi-lo sozinho. 
 
 
 
 
Vale ressaltar que, neste caso, por causa 
da conjunção, o recomendável pela 
gramática é “fi-lo porque o quis” 
Casos específicos 
Após verbos com terminações nasais, os pronomes oblíquos são 
acrescidos de n. 
 
Ex.: Entreguem as mercadorias no prazo 
Entreguem-nas no prazo 
Põe os livros sobre a mesa 
Põe-nos sobre a mesa 
 
 
 
 
Casos específicos 
As formas comigo, contigo, consigo, conosco e convosco têm 
incorporada a preposição com. As formas não combinadas (com nós e 
com vós) podem ser empregadas, quando reforçadas por um numeral 
ou por palavras como mesmos, todos, outros, próprios ou ambos. 
 
Ex.: Os alunos traziam consigo todas as provas da briga com o 
professor. 
Tenho comigo que nunca ficarei velho. 
Vocês vêm jantar conosco? 
Eles concordaram com nós todos. 
 
 
 
 
 
Casos específicos 
Deve-se evitar segundo a variedade padrão, o emprego de pessoas 
gramaticais distintas, no mesmo contexto, no que diz respeito ao 
tratamento dado ao interlocutor. O verbo deve sempre concordar 
com a palavra que aparece como sujeito. 
 
Eu lhe disse que tu não devia confiar nela (não recomendado) 
Eu te disse que tu não devias confiar nela (recomendado) 
Eu lhe disse que você não devia confiar nela (recomendado) 
 
 
 
 
Pronomes pessoais de tratamento 
Além dos pronomes retos e oblíquos, há também os de tratamento, empregados 
em referência à pessoa com quem se fala, em tratamento respeitoso ou 
cerimonioso. Funcionam, então, como formas de tratamento de segunda pessoa, 
mas a concordância se dá na terceira pessoa. 
 
Exs.: 
 
Você viu onde deixei minhas chaves? 
Vossa excelência está preparado para o discurso. 
Sua excelência não pode atendê-lo agora. 
Aquela senhorita deseja falar com o senhor. 
Gostaria que Vossa Magnificênciaassinasse esses papéis. 
 
 
 
 
Pronomes pessoais de tratamento 
O pronome você, como é do senso comum, é um pronome que sofreu derivação regressiva. 
Originalmente era Vossa Mercê, mas a economia linguística acabou encurtando a forma para o 
“cê” da variedade coloquial. Além de designar a 2ª pessoa do discurso, o pronome você pode 
também indeterminar alguém, como ocorre no último quadrinho do Calvin. 
Pronomes possessivos 
Esse tipo de pronome refere-se à pessoa do discurso indicando posse. 
Ele deve concordar com a pessoa a que se refere, bem como em 
gênero e número com a palavra que determinam. 
 
Ex.: 
Você viu onde deixei minhas chaves? 
Vossa excelência está preparado para o seu discurso. 
Aquela senhorita deseja falar com seu superior. 
Gostaria que Vossa Magnificência assinasse meus papéis. 
 
 
 
 
Pronomes possessivos 
Além da ideia de posse, o pronome possessivo pode indicar outros efeitos 
expressivos (ironia, ofensa, respeito, afetividade, agressividade, cortesia, 
aproximação numérica ou atividade habitual) 
Exs.: 
Seu bando de idiotas! 
Seus lindos! 
A minha Carla fez um almoço incrível domingo. 
 
Os pronomes possessivos geralmente apresentam valor adjetivo, mas podem 
ter valor substantivo, para isso bastando que venham precedidos de 
artigos. 
Ex.: Essa é a minha carteira, tenho certeza. 
 
 
 
 
Pronomes possessivos 
O pronome seu/sua pode, eventualmente, causar ambiguidade. Isso 
porque ele pode tanto fazer referência à 2ª pessoa quanto à 3ª. 
Nesses casos, o ideal é reconstruir o enunciado para evitar o efeito 
indesejável. 
Por exemplo: O que quer dizer a frase abaixo? 
 
O policial prendeu o ladrão em sua casa 
 
 
 
 
O policial prendeu o ladrão em sua casa 
1. O policial prendeu o ladrão dentro da casa dele 
próprio (do policial). 
2. O policial prendeu o ladrão dentro da casa do 
meliante. 
3. O policial algemou o ladrão (em alguma das casas). 
4. O policial trancou a casa (de algum deles) com o 
ladrão dentro. 
 
 
 
 
Pronomes demonstrativos 
Os pronomes demonstrativos indicam a posição de um ser ou objeto 
em relação às pessoas do discurso. São eles: 
 
 
 
Pronomes demonstrativos 
Os pronomes demonstrativos 
também fazem referência às 
pessoas do discurso em relação ao 
espaço, ao tempo e ao contexto. 
No quadrinho ao lado, a comida de 
Hagar está relacionada a ele, por 
isso ele usa isto. O mesmo ocorre 
com Helga, a comida está da qual 
ela fala está em relação a Hagar, por 
isso ela usa isso. 
Caso eles falassem sobre uma comida 
que não está em relação a nenhum 
dos dois, eles diriam aquilo. 
 
 
 
Pronomes demonstrativos 
• Posição de espaço – Os pronomes demonstrativos de 1ª pessoa 
indicam proximidade com a pessoa que fala; os de 2ª, proximidade da 
pessoa com quem se fala; os de 3ª pessoa, distância de algo ou 
alguém em relação ao falante ou ouvinte. 
• Posição no tempo – Em relação à pessoa que fala, os pronomes 
demonstrativos de 1ª pessoa indicam tempo presente; os de segunda 
pessoa, tempo passado recente; os de terceira pessoa, tempo passado 
remoto. 
• Posição no texto – Os pronomes demonstrativos são responsáveis 
pela articulação e coesão de elementos oracionais. As formas de 1ª 
pessoa referem-se a algo que ainda ver citado no texto (função 
catafórica); os de 2ª pessoa, a algo que já foi citado antes (função 
anafórica) 
 
 
 
Pronomes demonstrativos 
Posição no tempo 
Ex.: Tenho muitas aulas neste dia (tempo presente) 
 Tive muitas aulas nesse dia (tempo passado recente) 
 Tive muitas aulas naquele dia (tempo passado remoto) 
 
Posição no texto 
Ex.: Vamos estudar mais. Essa é a ideia. 
 Esta é a ideia: vamos estudar mais.

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