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In�o�t��ên�i� Uri�ári� (I�) ● qualquer perda involuntária de urina objetivamente demonstrável causando problema social ou higiênico FATORES DE RISCO ● sexo feminino - menor comprimento uretral e maior chance injúria musculofascial durante gestação e parto ● 3x mais prevalente em mulheres obesas ● brancas ● tabagismo IUE - DE ESFORÇO ● toda observação de perda involuntária de urina pelo meato uretral externo, sincrônica ao esforço, espirro ou tosse ● 50% casos IU ● etiologia - alteração anatômica ou funcional da uretra ● relacionada com elevação pressão abdominal ● pressão intravesical excede pressão intrauretral máxima em situações de esforço = perda involuntária de urina CLASSIFICAÇÃO ● por achados do estudo urodinâmico ● hipermobilidade do colo vesical ○ alterações no mecanismo uretral extrínseco secundário à mudança da posição do colo vesical e da uretra proximal ○ geralmente associada a lesão dos componentes do assoalho pélvico ○ diagnóstico ■ estudo urodinâmico - pressão de perda urinária > 90 cmH2O ■ confirmação por US ou uretrocistoscopia ● deficiência esfincteriana uretral intrínseca - DEUI ○ inabilidade do mecanismo esfincteriano uretral ○ diversas causas ■ cirurgias vaginais prévias ■ hipoestrogenismo ○ diagnóstico ■ leak point (pressão perda urinária) < 60 cmH2O IUU - DE URGÊNCIA/BEXIGA HIPERATIVA ● relacionado com bexiga hiperativa com ou sem hiperatividade do músculo detrusor ● hiperatividade vesical: presença de contrações do músculo detrusor durante fase de enchimento vesical desencadeada espontaneamente ou em resposta a estímulos demonstrada de forma objetiva quando paciente tenta inibir contração ● instabilidade idiopática quando sem causa definida ● hiperatividade neurogênica em pacientes com doenças neurológicas ● dry overactive bladder ○ sintomas de urgência - aumento frequência e noctúria - sem perda urinária ○ > 4 ep urgência nas últimas 4 semanas + frequência > 8 ep/dia ○ considerada precursora da IUU ● HD - hiperatividade detrusora ○ 2ª principal causa de IU na mulher ○ falta controle micção quando urgência miccional ou quando bexiga cheia ○ início de micção, inabilidade de cessar e perda irregular de grande/pequena quantidade de urina IUM - MISTA ● componentes de IUE e IUM DIAGNÓSTICO ● história clínica - UDN muito utilizado na prática ● anamnese ○ avaliação inicial nem sempre diagnóstica - informação obtida segue como guia para seleção de testes diagnósticos apropriados ○ perda de urina associada ao esforço sugere IUE ■ tosse, espirro, risada, exercício ○ urgência miccional sugere IUU ○ possíveis queixas - sintomas de dificuldade de armazenamento ■ aumento frequência miccional ■ noctúria ■ enurese ● diário miccional ○ importante para avaliar discrepância entre hábito miccional e anamnese ○ volume ingerido e volume urinado ○ 24h por 3-7 dias ● diagnóstico por estudo urodinâmico (UDN) ○ analisa relações entre pressão abdominal, vesical e uretral nas fases de enchimento da bexiga ○ operador dependente - falta de padronização dos parâmetros ○ objetivo: determinar causa dos sintomas e avaliar função do detrusor e dos esfíncteres ○ indicações ■ tipo de IU após anamnese e EF inconsistentes ■ sintomas não se correlacionam com anamnese e EF ■ falha terapêutica ■ necessidade de confirmar diagnóstico ■ intervenção cirúrgica planejada ■ alterações no fluxo e retenção urinária ■ prolapso genital associado ● possível realizar ○ teste do cotonete/Q-tip test ■ inserção cotonete na uretra até junção retrovesical com medida do ângulo entre cotonete e horizontal ○ teste do absorvente/pad-test ■ pesagem de protetores perineais absorventes para quantificar indiretamente a perda urinária ○ uretrocistoscopia ■ contraindicação ● ITU ○ US ■ transvaginal mais utilizada TRATAMENTO CONSERVADOR ● se obesidade - perda peso > 5% ● redução ingesta cafeína - melhora sintomas urgência e frequência ● otimização ingesta hídrica ● exercícios regulares de reforço para musculatura pélvica ○ exercícios supervisionados da musculatura do assoalho pélvico mín 3 meses - IUE ou IUM ○ treinamento vesical - IUU ou IUM FARMACOLÓGICO ● antimuscarínicos orais ○ principal ○ elevada taxa abandono - princip por xerostomia ● considerar oxibutinina transdérmica ○ intolerância antimuscarínicos ● injeções intravesicais onabotulinumtoxin A - aplicações periódicas CIRÚRGICO Dis����as do As�o��h� Pél�i��/Pro���s� de Ór�ão Pél�i�� (PO�) ● desde sensibilidade aumentada na vagina até total protrusão de estruturas abdominais pelo introito vaginal EPIDEMIOLOGIA ● grande probabilidade cistocele, uretrocele e retocele simultâneos FATORES DE RISCO ● parto - princip vaginal ● obesidade ● envelhecimento ● lesão - ex.: iatrogenia em cirurgia pélvica ● esforço crônico ● menor frequência ○ malformações genitais congênitas ○ aumento pressão intra-abdominal ○ distúrbios nervo sacral ○ distúrbios tecido conjuntivo ETIOLOGIA ● relaxamento ligamentos, fáscias e músculos que dão sustentação aos órgãos pélvicos ● dano neuromuscular ● mal nutrição crônica ● genética CLASSIFICAÇÃO PROLAPSO DE PAREDE VAGINAL ● ANTERIOR ○ geralmente ocorre com enfraquecimento fáscia pubocervical ○ cistocele (bexiga) ○ uretrocele - geralmente cistouretrocele ● POSTERIOR ○ enterocele - intestino delgado e peritônio ■ geralmente após histerectomia ■ fragilidade fáscias pubocervical e retovaginal ○ retocele ■ geralmente rompimento músculo elevador do ânus PROLAPSO UTERINO OU DE CÚPULA VAGINAL ● geralmente por enfraquecimento tecido conjuntivo e ligamentos de sustentação do útero ESTADIAMENTO ● BADEN-WALKER: baseado no nível de protrusão - mais antigo ● POP-Q (PELVIC ORGAN PROLAPSE QUANTIFICATION): baseado em marcos anatômicos - mais utilizado MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ● plenitude ● pressão pélvica/vaginal ● percepção de exteriorização de órgãos - princip durante esforço ● dispareunia ● IUE ● dor lombar - enterocele ● constipação e defecação incompleta - retocele DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ● pessários - próteses inseridas no interior da vagina com intuito de reduzir prolapso ● exercícios para assoalho pélvico ● cirurgia
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