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2 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ - UFPI CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA - CCN DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - DQ DISCIPLINA: QUÍMICA ANALÍTICA QUANTITATIVA DOCENTE: XXXXXXXX AMOSTRAGEM (Análise de Dados Estatísticos com doces M&M’s) XXXXXXX XXXXXXXX XXXXXXXXX TERESINA, X DE X DE 202X RESUMO Amostragem envolve escolher uma fração representativa de uma população maior para examinar. Os quais são aplicados diferentes métodos para obter um melhor resultado da amostragem, assim com o objetivo principal de tentar identificar os erros de produção em alta escala, foi utilizado os o cálculo de média para tentar constatar em qual máquina estaria com alguma falha. Diante disso, a pratica tem por objetivo analisar os métodos de amostragem, e aliado a análises de dados estatísticos verificar o método mais eficiente para representar com exatidão uma população, a pratica foi desenvolvida da seguinte forma, a turma foi dividida em 4 grupos, onde, cada grupo ficou responsável por uma embalagem de M&M de 148g, primeiramente contou-se a quantidade de doces contida em cada embalagem separando por cores, e verificando suas massas, logo em seguida, esses valores foram transformados em porcentagem, logo depois foi calculada a média e o desvio padrão e o erro relativo para cada cor. Após os cálculos e feita a comparação entre os valores fornecidos pelos fabricantes, percebeu-se que as cores que ficaram mais próximas dos valores ideais foram laranja e o verdes. E ao nível de 95% de confiança, comparando as médias e o desvio padrão, verificou-se que não houve diferença estatística significativa entre as medias do fabricante e as dos grupos. Logo após, todos os M&M foram colocados em uma vasilha, afim de cada grupo um por vez realizar os métodos de amostragem, o primeiro foi a divisão aleatória feita em copos de 50 e 200 ml, onde observamos um grande distanciamento dos valores dos copos pequeno e o grande, devido proporção do tamanho da amostra. Concluindo-se que quanto maior a amostra maior a concentração de analitos, pois analitos em pouca concentração exigem uma amostra maior diminuindo assim o erro relativo, além disso, constatou-se que a relação entre a concentração e tamanho da amostra é inversamente proporcional para esse tipo de análise. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................4 2 OBJETIVOS...........................................................................................................................5 2.1 Objetivos Gerais ...................................................................................................................5 2.2 Objetivos Específicos............................................................................................................5 3 PARTE EXPERIMENTAL...................................................................................................6 3.1 Materiais e reagentes ........................................................................................................... 6 3.2 Procedimento experimental...................................................................................................6 3.2.1 Parte A- Explorando a amostra (Individual)......................................................................6 3.2.2 Parte B- Explorando a amostra bruta (Individual).............................................................6 4.2.3 Parte C- Explorando a amostra bruta: definição da melhor maneira de amostragem (em grupo) ........................................................................................................................................6 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES........................................................................................7 5.1 Parte A - Explorando a amostra (Individual).......................................................................8 5.2 Parte B - Explorando a amostra bruta (Individual)..............................................................9 5.3 Parte C - Explorando a amostra bruta: definição da melhor maneira de amostragem (em grupo) .......................................................................................................................................10 5 CONCLUSÃO......................................................................................................................11 6 REFERÊNCIAS...................................................................................................................12 1 INTRODUÇÃO Os M&M's são um dos doces mais reconhecíveis e amados em todo o mundo. Criados pela Mars, Incorporated, esses pequenos pedaços de chocolate revestidos de açúcar são conhecidos por sua variedade de cores vibrantes e deliciosos sabores. No entanto, por trás da sua aparência simples, há uma complexa logística de produção que envolve uma gestão cuidadosa garantir a qualidade consistente. Quando se trata de fabricação, a consistência é fundamental, qualquer desvio na proporção dos ingredientes pode resultar em diferenças perceptíveis no produto final. A distribuição das cores também é um aspecto crítico, os consumidores esperam encontrar uma variedade igual de cores em cada pacote, e qualquer desequilíbrio pode levar a uma experiência de consumo insatisfatória. Portanto, a probabilidade de erros na produção de M&M's, tanto em termos de massa dos confeites quanto de cores, é real. Para isso, análises quantitativas são necessárias, e para realizar uma análise estatística bem-sucedida, é essencial compreender os aspectos críticos relacionados à amostragem. Não é suficiente apenas descrever os dados de uma amostra de forma precisa ou dominar as técnicas estatísticas; é necessário garantir que o processo de amostragem seja conduzido de maneira adequada. (Cecchi, 2003). A amostra de laboratório é obtida através da redução da amostra bruta, seguindo procedimentos que mantêm sua representatividade. a amostra para análise consiste em uma porção ainda menor, preparada de forma homogênea para permitir sua análise precisa. Esses passos são cruciais para assegurar que os resultados estatísticos sejam confiáveis e representativos da população em estudo. (Cecchi, 2003). Ativos de extrema importância para a produção são classificados como tendo um alto nível de criticidade, o que significa que qualquer interrupção não planejada neles pode ter sérias consequências. Os ativos de criticidade moderada são aqueles que ocupam uma posição intermediária, enquanto os de baixa criticidade têm o menor impacto na produtividade. O propósito da análise de falhas é prevenir a ocorrência de erros que possam prejudicar o processo de produção. Sempre ao se adquirir uma amostra uma das maiores preocupações dos estudiosos é se aquela amostra coletada realmente pode representar o analito como um todo e para reduzir esses erros são realizadas diversas formas de padronização assim como calibragem dos materiais para sempre reduzir a possibilidade de erros na análise. (SKOOG ET AL, 2006). Esta análise, conduzida pelo grupo, busca identificar quaisquer anomalias potenciais, aproveitando esse conhecimento para obter compreensão. Diante disso, os confeites de M&M foram utilizados no emprego dessas analise de amostragem e dados estatísticos. 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral · Introduzir conceitos básicos de análises quantitativas assim como coleta de dados; · Realizar um plano de amostragem, usando o doce M&M’s. 2.2 Objetivos específicos · Explorar tanto a estatística como técnicas de amostragem; · Refinar a amostra bruta para uma amostra de laboratório dos confeites M&M; · Identificar as amostras para análises subsequentes; 3 PARTE EXPERIMENTAL 3.1 Materiais · 1 pacote de doces M & M (148 g); · Copos descartáveis de café; · Copos descartáveis de água; · Luvas descartáveis; · Prato descartável; · Pacote de confeites multicoloridos da marca M&M de 148g; · Balança analítica modelo EL-220AB-BI. 3.2 Procedimento experimental 3.2.1 Parte A -Explorando a amostra (Individual): Inicialmente, contou-se o número total de M&M’s no pacote e determinou-se a quantidade por cor, registrando os resultados. Em seguida, converteu-se todos os resultados em porcentagem. Utilizou-se o cálculo do erro relativo para avaliar se os valores obtidos para cada cor diferiram significativamente do valor teórico do fabricante, conforme especificado na Tabela 1 do roteiro. 3.2.2 Parte B - Explorando a amostra bruta (Individual): Calculou-se a média percentual de todos os resultados da turma para cada cor e verificou-se os valores obtidos para cada cor diferiram significativamente do valor teórico do fabricante utilizando o cálculo do erro relativo. Além disso, estimou-se o desvio padrão dos dados. Posteriormente, representou-se os resultados dentro de um intervalo de confiança de 95% e verificou-se se o resultado do fabricante diferiu significativamente da média da turma. 3.2.3 Parte C - Explorando a amostra bruta: definição da melhor maneira de amostragem (em grupo): Juntou-se todos os confeitos da turma em um único recipiente (amostra bruta) e utilizou-se duas medidas de amostragem: um copo pequeno (de café) e um copo grande (de água). Em ambas as medidas, pesou-se a amostra total em uma balança de precisão e, em seguida, separou-se e contou-se a quantidade de confeitos por cor e pesou-se cada cor individualmente. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES Nesta prática foi utilizado uma embalagem contendo 148 g de confeites multicoloridos da marca M&M´s. Para a realização de algumas partes foi necessário utilizar uma tabela com valores teóricos referenciais das quantidades de cada cor em uma embalagem marrom de 104g, de acordo com a tabela 01 a seguir: Tabela 01. Valor de referência para a distribuição média das cores de M&M´s para uma embalagem marrom de 104g. Cor Vermelho Amarelo Laranja Azul Verde Marrom (%) 14,3 21,4 21,4 14,3 14,3 14,3 Massa de um confeite M&M 0,85 g Fonte: Mars, Inc. 4.1 Parte A – Explorando a Amostra (INDIVIDUAL) Ao se realizar a contagem, todas as quantidades foram somadas para que obtivesse o número total da população, totalizando 172 confeites, verificamos também a massa total por grupos de cores, como descreve a tabela 02 a seguir: Tabela 02. Quantidades parciais por cores e total de M&M´s e suas massas. Cor Vermelho Amarelo Laranja Azul Verde Marrom Quantidades 45 24 43 22 23 15 Massa (g) 39,6 21,7 38,7 19,1 19,8 13,0 Massa total verificada 151,9g Fonte: Elaborado pelo autor, 2024. Em seguida, realizaram-se os cálculos das partes A-2 e A-3, que eram, representação em porcentagem da quantidade de cada cor em relação ao total e o erro relativo em relação à tabela com valores teóricos, respectivamente. Os dados das tabelas 02 e 03 mostram a relação existente entre cada cor e o total de confeites em uma embalagem, a partir disso e dos valores teóricos recalculados, aplicamos o erro relativo. Essa equação simples indica a margem de erro em comparação com a medida geral. Para isso, calculamos o primeiro o erro absoluto dado pela formula: EA= │A - a│, onde (A) é o valor verdadeiro e (a) o valor encontrado. Para calcular o Erro relativo percentual usamos a formula: ER= (EA / A) x100. Comumente expresso em %. Desse modo essa equação simples indica a margem de erro em comparação com a medida geral, sendo um erro relativo baixo desejado, nesse caso a cor verde apresentou o menor erro relativo com 8,4% e a cor vermelha apresentou o maior erro relativo com 82,5%, de acordo com a tabela 03: Tabela 03: resultados referentes aos cálculos das partes A-2 e A-3 Cor Vermelho Amarelo Laranja Azul Verde Marrom Total em (%) 26 14,3 25,5 12,5 13,1 8,6 ER (%) 82,5 33,2 19,1 13,3 8,4 39,9 Fonte: Elaborado pelo autor, 2024. Os dados obtidos apresentam grandes variações em relação aos valores referenciais. Sendo a cor vermelha, seguido da cor marrom com maior erro relativo em relação aos valores referencias (valor verdadeiro) e o valor obtido do grupo. Isso se deve principalmente ao fato de que não se utilizou a mesma referência em massa (g) da embalagem, sendo usado uma embalagem de 148g e os valores de referências como parâmetros de um pacote de 104g, contendo valores referenciais diferentes. 4.2 Parte B – Explorando a Amostra Bruta (INDIVIDUAL) No procedimento B-1, B-2 e B-3 realizou-se o cálculo da média percentual, erro relativo e o desvio padrão de cada cor de toda a turma. Os dados obtidos constam na tabela 04 a seguir. Tabela 04: média percentual e erro relativo de todos os resultados da turma. Cor Vermelho Amarelo Laranja Azul Verde Marrom Média (%) sala 22,9 18,3 19,7 7,9 12,6 18,6 ER (%) 37,3 16,9 8,0 81,0 13,5 23,1 Desvio padrão 5,6 6,1 2,4 6,4 3,9 12,2 Fonte: Elaborado pelo autor, 2024. Em relação as médias percentuais existem, portanto, certas diferenças entre os dados do grupo e os dados de toda a turma, mas não são variações tão distantes em relação as médias. Os valores obtidos demonstram que há diferenças significativas entre os valores teóricos que constam na (tabela 01) e os valores da (tabela 03), que são resultado dos cálculos dos erros relativos. Observa-se, baseado nos dados da tabela 04 que os desvios padrão para todas as cores possuem uma variação notável, mais uma vez, a explicação para isso pode ser utilização de valores de referência diferentes, outro ponto seria a presença de erros aleatórios, que são variações imprevisíveis e não sistemáticas que ocorrem em medições e experimentos, dessa forma poderia ser a consideração de algarismo significativos no momento dos cálculos, quanto no uso da balança. No item B-4 foi usado intervalo de confiança a 95%, que é um intervalo numérico (de um parâmetro populacional, como a média ou o desvio-padrão), associado a uma probabilidade (o nível de confiança), que representa a confiança de que o intervalo contém o parâmetro. O intervalo de confiança com nível de confiança de 95% é o mais comum e significa que o resultado está dentro do intervalo de 95 dos 100 estudos hipoteticamente realizados. Com objetivo de se fazer uma estimativa de um parâmetro populacional. A tabela 05 mostra o intervalo de confiança a 95% em relação à média da turma, onde obtemos os seguintes dados: Tabela 05: Resultados do intervalo de confiança ao nível de 95%. Cor Média sala Intervalo de confiança a 95% Vermelho 22,8 22,8± 8,7 31,5 para mais e 14,1 para menos Amarelo 18,3 18,3±9,7 28 para mais e 8,6 para menos Laranja 19,8 19,8±3,8 23,6 para mais e 16 para menos Azul 7,9 7,9±10,1 18 para mais e 2,2 para menos Verde 12,6 12,6±6,2 18,8 para mais e 6,4 para menos Marrom 18,6 18,6±19,4 38 para mais e 0,8 para menos Fonte: Elaborado pelo autor, 2024. O IC (intervalo de confiança) foi encontrado utilizando os valores críticos para os graus de liberdade ao nível 95% de confiança. Feita a comparação entre os valores fornecidos pelos fabricantes (Tabela 01) e os valores atingidos pela prática em relação à média da classe (Tabela 4), se percebeu que as cores que ficaram mais próximas dos valores ideais foram laranja e o verdes. Ao nível de 95% de confiança, (Tabela 5) comparando as duas médias e o desvio padrão, verificou-se que não houve diferença estatística entre as medias do fabricante e as dos grupos. Nesse nível de confiança as médias da turma estão dentro no intervalo do fabricante, e todas as cores estão dentro do parâmetro. Com o nível de confiança 95%, caso o experimento fosse refeito 100 vezes, em 95 ele apresentaria resultados dentro da margem de erro. Além disso, com um intervalo de 99%, seria ainda mais amplo. 4.3 Parte C- Explorando a amostra bruta: definição da melhor maneira de amostragem (GRUPO) Nesta parte do experimento, todos os confeitos da turma foram agrupados em uma única vasilha, onde teríamos a amostra bruta. Em seguida, foi propostoum método de amostragem para que fosse possível realizar uma análise estatística sobre a quantidade de confeitos de cada cor dessa população. Primeiramente, para retirar uma amostra dos confeitos da vasilha, foi utilizado um copo pequeno de 50ml. O copo foi cheio com confeitos de forma aleatória e, em seguida, foram contados o número de confeitos de cada cor e devolvidos para a vasilha em seguida. Logo após foi realizado o mesmo procedimento com um copo de 200ml. Os dados obtidos foram organizados na tabela 06 e 07. Tabela 06: Amostra com a quantidade do copo pequeno de 50mL. Cor Vermelho Amarelo Laranja Azul Verde Marrom Quantidade 10 5 10 7 3 3 Massa (g) 8,7 4,4 8,7 6,0 2,3 2,5 Total (g) 32,7 Fonte: Elaborado pelo autor, 2024. Tabela 07: Amostra com a quantidade do copo grande de 200mL. Cor Vermelho Amarelo Laranja Azul Verde Marrom Quantidade 24 16 36 11 30 6 Massa (g) 20,6 13,2 30,8 9,0 25,7 5,1 Total (g) 104,4 Fonte: Elaborado pelo autor, 2024. Notou-se um grande distanciamento dos valores dos copos pequeno e o grande, a amostra do copo pequeno mostra um maior erro, se distanciando da média geral da turma, confirmando com literatura já que apresentava que maior quantidade de amostra o erro tenderia a ser menor. Dessa forma quanto maior o tamanho da amostra, menor será a margem de erro. Ou ainda quanto maior for a amostra, mais estreito será o intervalo de confiança. Por isso, a amostra do copo grande tem a maior probabilidade estatística de representar a média geral da sala. 5 CONCLUSÃO Com a realização da prática, concluiu-se que a amostragem para pesquisas é um processo simples e eficiente, pois permite coletar dados sobre uma população sem a necessidade de analisá-lo por completo. A precisão na escolha de amostras pode variar, pois depende da variedade existente entre os elementos do conjunto. A teoria da amostragem avalia essa variedade e fornece uma compreensão do erro previsto para uma amostragem específica. Contudo, para que essa avaliação seja exata, é fundamental que a escolha de amostras seja feita de maneira correta, considerando também aspectos de probabilidade. 6 REFERÊNCIAS Cecchi, H.M. (2003) Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2nd Edition, Editora da UNICAMP, Campinas. SKOOG, WEST, HOLLER, CROUCH, Fundamentos de química analítica, tradução da 8ª edição norte-americana, Editora Thomson, São Paulo - SP, 2006. SITE: mars.com/incorporate, Corporate News. Acessado: 16/04/2024. image1.jpeg
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