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Alterações cadavéricas

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Universidade Federal de Goiás 
Escola de Veterinária e Zootecnia 
Departamento de Medicina Veterinária 
Setor de Patologia Animal 
 
 
Profª Drª Moema Pacheco Chediak Matos 
Alterações Pós-morte 
Conceito: 
Alterações observadas num cadáver e que não tenham ocorrido no 
indivíduo vivo 
 
Importância 
 Diferenciar das lesões produzidas em vida 
 Estimar a hora da morte 
Alterações Pós-morte 
Classificação 
1. Alterações Cadavéricas Abióticas 
• São aquelas que não modificam o cadáver no seu aspecto geral 
Dividem-se em: 
• Imediatas Morte Somática ou Clínica 
• Mediatas ou Consecutivas Autólise 
2. Alterações Cadavéricas Bióticas ou Transformativas 
Putrefação 
• São aquelas que modificam o cadáver no seu aspecto geral 
• Dificultando o trabalho de análise dos achados macroscópicos 
• Determinam: decomposição, putrefação ou heterólise 
Alterações Pós Morte 
1. Alterações Abióticas Imediatas / Morte somática 
 
• Insensibilidade 
• Imobilidade 
• Parada das funções cárdio-respiratórias 
• Inconsciência 
• Arreflexia ou Ausência de reflexos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Alterações pós morte 
 Livor mortis ou 
Hipostase cadavérica 
 Algor mortis ou 
Frialdade cadavérica 
 Rigor mortis ou Rigidez 
cadavérica 
 Coagulação do Sangue 
 
 Embebição pela 
Hemoglobina 
 Embebição Biliar 
 Timpanismo pós morte 
 Deslocamento, Torção ou 
Ruptura de Vísceras 
 Prolapso Retal Cadavérico 
 
 
 1.Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
Alterações pós morte 
 Pseudo-melanose 
 Enfisema cadavérico tecidual 
 Maceração 
 Coliquação/Liquefação 
 Redução esquelética 
 
2. Alterações Bióticas ou Transformativas / Heterólise 
Conceito de Autólise e Putrefação 
 Autólise: 
• É a destruição de um tecido por enzimas proteolíticas produzidas 
pelo próprio tecido. 
• Quanto mais diferenciado o tecido mais rápida é a autólise 
 
 Alterações microscópicas 
• Perda dos limites celulares 
• Diminuição da afinidade tintorial 
• Ausência de reações inflamatórias e a presença de hemólise 
 
 Heterólise / Putrefação 
• É a ação de enzimas proteolíticas dos germes saprófitas, 
geralmente oriundos do próprio trato intestinal do animal. 
Alterações Pós Morte 
 Fatores que influenciam no aparecimento precoce ou tardio 
 
 Temperatura ambiente 
Quanto mais alta, maior velocidade de instalação da AP 
Quanto mais baixa, menor velocidade de instalação da AP 
 Tamanho do animal 
Quanto maior o animal, mais difícil o resfriamento e maior velocidade de instalação 
 Estado de nutrição 
Mais glicogênio muscular, mais tempo levará o Rigor Mortis para se instalar 
 Causa mortis 
Infecções clostridianas, septicemias, intoxicações por estricnina aceleram as AP 
 Cobertura tegumentar 
Pêlos, penas, lâ e camada gordurosa aceleram as AP 
Fatores que influenciam no aparecimento precoce ou tardio 
 
Fatores que influenciam no aparecimento precoce ou tardio 
 
Fatores que influenciam no aparecimento precoce ou tardio 
 
Fatores que influenciam no aparecimento precoce ou tardio 
 
Fatores que influenciam no aparecimento precoce ou tardio 
 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 Algor mortis 
Sinonímia 
• Arrefecimento cadavérico / Frialdade cadavérica / Frigor mortis 
 
Como se verifica? 
• Resfriamento gradual do cadáver até alcançar a temperatura 
ambiente 
 
Quando aparece? 
• Três a quatro após a morte 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atenção: 
 Queda de temperatura (10 C / hora ) 
 Influenciado pelo tipo de morte: 
 tetanias elevam a temperatura corporal mesmo após a morte 
Parada das funções vitais 
Evaporação nas superfícies corporais 
Resfriamento gradual 
 
Algor mortis: Mecanismo de formação 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
 Livor mortis 
 Sinonímia 
 Hipostase cadavérica / Lividez cadavérica 
 Como verificar? 
 Manchas violáceas nos locais de declive 
 Quando aparece? 
 Entre duas e quatro horas após a morte 
 
 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Atenção: 
Diferenciar das hemorragias cutâneas 
 
Parada da Circulação 
Sangue não coagulado 
Sangue para as partes baixas do cadáver 
Manchas Hipostáticas 
Ação da 
Gravidade 
 Livor mortis – Mecanismo de formação 
 
Hipostase cadavérica 
Hipostase cadavérica 
Hipostase cadavérica 
Hipostase cadavérica 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 Rigor Mortis 
Sinonímia 
 Rigidez cadavérica 
Como se verifica? 
 Perda de mobilidade das articulações 
Quando aparece? 
 Duas a quatro horas após a morte 
 Causa mortis 
 Estado nutricional 
Duração 
 12 a 24 horas 
 
 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
  Fase pré-rigor Flacidez Muscular 
Reserva de glicogênio muscular (ATP) 
 Mantém o relaxamento muscular 
 Ausência de oxigenação 
 Aumento de ácido láctico 
 Diminuição do pH 
 Fase de rigor Rigidez Muscular 
Esgotamento do glicogênio de reserva 
Ausência de ATP leva a uma forte união entre a ACTINA E MIOSINA 
 Fase de pós-rigor Flacidez Muscular Pós-rigor 
Destruição da ACTINA E MIOSINA pelas enzimas proteolíticas 
Autólise e heterólise 
 Relaxamento dos músculos e das articulações 
 Rigor Mortis: Mecanismo de formação 
 
 
Alterações que determinam o Rigor Mortis 
Morte 
Flacidez Musculatura Pré-rigor 
Ausência de Circulação 
Diminuição do Oxigênio 
Aumento da Glicólise anaeróbica/ Produção ATP 
Diminuição do glicogênio = ATP  
Exaustão do ATP = Actina/ Miosina unidas 
Rigor Mortis 
Destruição das ligações de miofibrilas Flacidez Muscular Pós-Rigor 
Enzimas 
agem sobre as miofibrilas 
Ácido Lático  
 
Redução - pH 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
 Enrijecimento muscular: ordem de entrada 
 
 Ordem de entrada: Involuntários Voluntários 
 
 Coração 
 Músculos da respiração 
 Músculos mastigatórios 
 Músculos peri-oculares 
 Músculos do pescoço 
 Músculos dos membros anteriores 
 Músculos do tronco 
 Músculos dos membros posteriores 
 
 
 
Rigor Mortis 
Rigor Mortis 
 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
 1. Coágulo Cruórico ( Vermelho ) 
2. Coágulo Lardáceo ( Amarelo ) 
3. Coágulo Misto 
Quando forma? 
Em torno de duas horas após a morte 
Quanto dura? 
Em torno de seis a oito horas 
 Como se forma? 
Células endoteliais, leucócitos e plaquetas em hipóxia liberam 
Tromboquinase que irá desencadear a formação de coágulos 
Coagulação do Sangue 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
 Como diferenciar ? 
 
 COÁGULO TROMBO 
 
 Elástico Friável 
 Aspecto Gelatinoso Seco 
 LisoInelástico 
 Brilhante Opaco 
 Solto Aderido 
Coagulação do Sangue 
Coagulação do Sangue 
 Coagulo Cruórico Coagulo Lardáceoo 
Coagulação do Sangue 
 Coagulo Cruórico Coagulo Lardáceoo 
Coagulo Misto 
 Trombos 
 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
Embebição pela Hemoglobina 
 Sinonímia 
 Embebição hemolítica ou sangüínea 
 Como se verifica? 
 Manchas avermelhadas 
 Endotélio vascular 
 Endocárdio 
 Vizinhanças de vasos Mais perceptível em tecidos claros 
 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
 Quando aparece? 
Em torno de oito horas após a morte 
 Como se forma? 
Hemólise do coágulo, liberação e difusão da hemoglobina no tecido 
 Observações: 
 Importante diferenciar das hemorragias subendocárdicas e subendoteliais 
Embebição Hemolítica 
Embebição Hemolítica 
Dissolução do coagulo 
Embebição Hemolítica 
Dissolução do coagulo 
Embebição Hemolítica 
Embebição Hemolítica 
Embebição Hemolítica 
Embebição Hemolítica 
Embebição Hemolítica 
Embebição Hemolítica 
Embebição Hemolítica 
Embebição Hemolítica 
Embebição Hemolítica 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
 Embebição Biliar 
Como verificar? 
Coloração amarelo - esverdeada nos tecidos próximos à vesícula 
biliar 
Aparecimento após a morte é variável 
Como se forma? 
Autólise rápida da parede da vesícula devido a ação dos sais 
biliares 
Embebição Biliar 
Embebição Biliar 
Embebição Biliar 
Embebição Biliar 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 Meteorismo Pós Morte 
 
Sinonímia Timpanismo cadavérico 
 
Como verificar? 
 Distensão abdominal por gases formados no tubo digestivo 
 
Mecanismo de formação: 
 
 Fermentação e putrefação do conteúdo gastro-intestinal 
 
 
 Grande produção de gás 
 
 
 Distensão das vísceras abdominais ocas 
 
 
 Aumento da pressão intra-abdominal 
 
 
 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
Diagnóstico diferencial: 
 Meteorismo Pós- Morte 
Ausência de alterações circulatórias nas paredes do tubo gastrointestinal 
Meteorismo Ante-Morte 
 Hiperemia e hemorragia na parede gastrointestinal 
 Compressão do fígado e baço por distensão do rumem ou intestino 
 
Meteorismo Pós Morte 
Meteorismo Pós Morte 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
 
Deslocamento,Torção e Ruptura de Vísceras 
 Como verificar? 
 Modificação na posição das vísceras, as vezes com torção e até 
ruptura das mesmas 
Mecanismo : 
 
 Fermentação e putrefação do conteúdo gastro- intestinal 
 
 Aumento da produção de gás 
 
 Distensão /Torção / Ruptura 
Observação: 
Importante diferenciar das distopias e de torções e rupturas ante morte 
 Alterações Abióticas Mediatas / Autólise 
 
 
Prolapso Retal Cadavérico 
 
 Sinonímia 
 Pseudo Prolapso Retal 
 Verificação 
 Exteriorização da ampola retal, com ausência alterações circulatórias 
 Mecanismo 
 Meteorismo Pós Morte 
 
Aumento da pressão intra-abdominal e intra-pélvica 
 
 Exteriorização da ampola retal 
 Observações 
 Comum em Herbívoros 
 Diferenciar de prolapso ante morte 
 
 
Prolapso Retal Cadavérico 
 
 Alterações Bióticas ou Transformativas / Heterólise 
 
 
 
Pseudo-melanose 
 
 Sinonímia Manchas de putrefação 
 
 Verificação 
 Manchas cinza-esverdeadas, irregulares, na pele da região abdominal e 
em órgãos vizinhos aos intestinos 
 
 
 Mecanismo 
 
 Putrefação Catabolização da Hemoglobina 
 
 
Ácido Sulfídrico (H2S) reage com Ferro 
 
 
 
 Sulfureto de Ferro 
Pseudo-melanose 
Pseudo-melanose 
Pseudo-melanose 
Pseudo-melanose 
Pseudo-melanose 
Pseudo-melanose 
 Alterações Bióticas ou Transformativas / Heterólise 
 
Enfisema Cadavérico 
 Sinonímia 
 Crepitação pós morte 
 Como verificar? 
 Crepitação do tecido subcutâneo, tecido muscular e órgãos 
parenquimatosos 
 
 Mecanismo 
 Proliferação de Bactérias Putrefativas 
 
 Decompõem os tecidos 
 
 Formação de Bolhas de Gás (H2S) 
 
Enfizema cadavérico 
Enfisema cadavérico 
Enfisema cadavérico 
Enfisema cadavérico 
 Alterações Bióticas ou Transformativas / Heterólise 
Maceração 
Como verificar? 
Fragmentação Tecidual e desprendimento das mucosas 
Mecanismo 
Ação das enzimas proteolíticas geradas pela proliferação bacteriana agem 
nos tecidos mucosa, tornando-os friáveis 
 
Maceração 
 
 Alterações Bióticas ou Transformativas / Heterólise 
Coliquação 
 Sinonímia 
 Liquefação Parenquimatosa Pós Morte 
 Como verificar? 
 Perda Progressiva do Aspecto e Estrutura das Vísceras 
 Mecanismo: 
 Enzimas Proteolíticas Geradas Pela Proliferação Bacteriana 
Decompõem e Liquefazem o Parênquima das Vísceras 
 Observação 
 Ocorrência Precoce na Medular da Adrenal não significa putrefação 
Enfisema cadavérico/ Coliquação 
Coliquação 
 
Coliquação 
 
 Alterações Bióticas ou Transformativas / Heterólise 
Redução Esquelética 
 Sinonímia 
 Esqueletização 
 Verificação 
 Desintegração / dissolução dos tecidos moles 
 Coliquação e Esqueletização 
Alterações Bióticas ou Transformativas /Heterólise 
 
 
Fases Evolutivas das Alterações Putrefativas 
1.Período de Coloração: manchas esverdeadas na parede 
abdominal 
coincide com timpanismo e enfisema cadavéricos – tempo de 8 à 24horas 
 
2.Período Gasoso: gás sulfídrico (H2S) 
Tempo de 24 horas 
 
3.Período Liquefativo: desintegração dos tecidos moles 
Tempo a partir de 7 dias 
 
4.Período de Esqueletização : só resta o esqueleto 
A bibliografia Consultada consta no plano de Aula. 
As imagens utilizadas: 
Internet com objetivo unicamente didático 
Acervo do Setor de Patologia da EV/UFG 
Pertencentes ao Prof. Dr. Jurij Sobestiansky 
Pertencentes a Profª Veridiana M.B.D. Moura 
 
Bibliografia: 
 
 
Obrigada a todos ! 
Universidade Federal de Goiás 
Escola de Veterinária 
Departamento de Medicina Veterinária 
Setor de Patologia Animal 
Telefax: 62-3521.1666 
E-mail: patologia@vet.ufg.br

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