Buscar

Microbiota e Microrganismos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

O QUE DEFINE A MICROBIOTA? 
A microbiota consiste numa grande variedade de bactérias, vírus, 
fungos e outros microrganismos unicelulares que habitam no 
nosso organismo. 
Normal: conjunto de microrganismos presentes em um ambiente 
especifico, mas não produzem doenças em condições normais. 
Transientes: conjunto de microrganismos que podem estar 
presentes por vários dias, semanas, meses, e depois 
desaparecem. 
METODOS DE CULTULRA DA MICROBIOTA 
coleta de amostra identifica qual organismos estão 
sendo coletado. 
Métodos moleculares: coleta de amostra, extração do DNA 
genômico, microrganismos identificados com base no DNA isolado 
COMO FOI CRIADA A MICROBIOTA NO HOMEM? 
É adquirida após o parto quando o bebê entra em contato com 
microrganismos do ambiente e das pessoas. 
É através da saliva que ocorre essa aquisição (processo de 
alimentação) 
Os colonizadores iniciais normalmente são aeróbios e anaeróbios 
facultativos. 
É adquirida a partir da alimentação, higiene, hormônios, sistema 
imune. 
FATORES QUE DETERMINAM A DISTRIBUIÇAO E 
COMPOSIÇÃO DA MICROBIOTA NORMAL 
Nutrientes: sítios com nutrientes apropriados. 
Fatores físicos e químicos: Ph, disponibilidade de oxigênio 
salinidade. 
Defesas do hospedeiro: moléculas e células que inibem matam 
neutralizam tóxicas e dar adesão. 
Fatores mecânicos: mastigação, peristaltismo, muco. 
As condições vão variar para cada pessoa, de acordo a idade, 
deita, estado de saúde, estresse, higiene, estilo de vida.. 
 
MECANISMO DE CONTROLE DA MICROBIOTA 
Mecanismos físicos: integridade do epitélio, válvulas e esfíncteres 
do trato digestório, muco. 
Mecanismos químicos: lisozima, ácidos graxos da pele, ácido 
clorídrico do estomago, ácidos e sais biliares, cerume, Ph da urina. 
V ISÃO GERAL DOS MECANISMOS DE CONTROLE DA 
MICROBIOTA 
Ações fisiológicas: fluxos unidirecionais, peristalse, movimento 
ciliar. 
Mecanismos biológicos: IgA secretora, macrófagos alveolares 
CLASSE DOS MICRORGANISMOS 
Comensal: espécie que se utiliza de indivíduos de outra espécie 
para facilitar a obtenção de alimentos, porém sem prejuízo para 
a outra espécie. 
Simbionte: quando dois ou mais organismos vivos de espécies 
diferentes estabelecem uma relação mutuamente vantajosa. 
Saprófita: que não causa doença. 
IMPORTANCIAS BENÉFICAS 
→ Produção de vitaminas k e do complexo b 
→ Estimulo ao desenvolvimento das defesas imunológicas. 
→ Proteção dos intestinos-infecção por Salmonella 
→ Proteção dos intestinos- colite pseudomembranosa 
→ Proteção da pele- infecções microbianas 
→ Proteção das mucosas- infecções microbianas 
V ISAO ATUAL DAS CLASSES DOS MICRORGANISMOS 
Patógeno estrito: sempre associado a doença 
Exemplo: mycobacterium tuberculosis. 
Patógeno oportunista: membros da microbiota que quando 
introduzidos em sítios desprotegidos causam doenças. 
Exemplo: escherechia coli. 
 
 
INFECÇOES ENDOGENAS 
São aquelas provocadas pelas bactérias da própria M.N.C.H da 
pessoa. 
Quando a partir do seu local natural são introduzidas em um outro 
local devido a: traumatismos, ferimentos, cirurgias, procedimentos 
invasivos, baixa de imunidade. 
QUAL A NECESS IDADE DE ESTUDAR MICROBIOLOG IA ORAL? 
- Grande diversidade de microrganismos na cavidade oral: 
- Potencial de gerar infecções bucais e sistêmicas graves; 
- Necessidade de familiarização de controle de infecções 
FATORES QUE AJUDAM O EQUIL IBRIO ENTRE MICROBIOTA E 
ORGANISMO 
˚ Temperatura 
˚ pH 
˚ Presença de oxigênio 
˚ Nutrientes 
˚ Defesa do organismo 
O que irá determinar também são os fatores: 
Socioeconômicos- como por exemplo pessoas que não possuem 
dinheiro pra ter uma higiene bucal adequada. 
Culturais- pessoas que não foram ensinadas corretamente a 
escovar os dentes, etc. 
Biológicos 
EQUILÍBRIO = SIMBIOSE 
DESEQUILÍBRIO = DISBIOSE 
POR QUE ESTUDAR MICROBIOLOG IA ORAL? 
Por conta da grande diversidade de microrganismos presente na 
cavidade oral; 
Pelo potencial de gerar infecções bucais e sistêmicas graves; 
carie e doença periodontal são doenças frequentemente 
encontrada por profissionais de odontologia e causadas por 
microrganismos; 
E pela necessidade da familiarização com o controle de infecções. 
FATORES QUE AUXIL IAM NO EQUIL IBRIO DA MICROBIOTA 
Temperatura, ph, presença de oxigênio, nutrientes, defesa do 
organismo. 
Nutrientes: carboidratos fermentáveis- obtenção de energia por 
bactérias produzindo ácidos como produto final do metabolismo e 
modificando o pH local. 
Oxigênio: Maioria dos microrganismos presentes são anaeróbicos 
facultativos ou anaeróbicos restritos. 
Defesa do hospedeiro: ocorre pela barreira física de mucosas e 
por fatores de defesa especifica e não especifica. 
Não especifica- glicoproteínas(mucinas) de enzimas 
(lactoferrina e lisozima) e de peptídeos antimicrobianos 
presentes na saliva. 
Especifica: linfócitos, células de Langherans e imuno globinas. 
Exemplo: IgG e IgA. 
A COMPOSIÇAO DA CAVIDADE BUCAL PERMITE AMPLA 
VARIEDADE DE COLONIZADORES 
Anaeróbios obrigatórios 
Aeróbios obrigatórios 
Anaeróbios facultativos 
Microaerolfilos 
 
Na saliva há a presença de substancias antimicrobianas chamadas 
de lisozimas. 
Fluido crevicular: fluido dos sulcos gengivais de (células fagocitarias 
e imunoglobinas) 
Fator Simbiose Disbiose 
TEMPERATURA Boas condições 
para seres 
simbiontes 
Proliferação de periodonto 
patógenos 
PH Seleção de micro. 
Aptos para 
colonização 
Proliferação de 
microrganismos ácido gênicos 
que favorecem o crescimento 
da carie, na inflamação 
gengival ocorre proliferação de 
periodonto patógenos 
OXIGÊNIO Microbiota 
residente 
influenciada pela 
diferença de 
concentração e 
ação de radicais 
livres 
Maior presença de 
anaeróbicos restritos 
NUTRIENTES Endógenos (saliva 
e fsg) ou 
exógenos (dieta) 
Ácidos que mudam o pH local e 
lesionam a mucosa. 
DEFESA DO 
ORGANISMO 
Efeito 
bactericida e 
bacteriostatico 
Maior presença de doenças 
infecciosas. 
supra gengival, subgengival 
lingual, mucosa, dente, palatina. 
 
Fatores externos: alcoolismo, antibioticoterapia, permanência em ambientes hospitalares, estado nutricional e higiene bucal. 
Fatores intrínsecos: idade e estado imunológico. 
 
EVOLUÇÃO DA MICROBIOTA BUCAL AO LONGO DA V IDA DO HOSPEDEIRO 
1- TRANSMISSÃO 
Pelo parto vaginal a microbiota materna entra em contato com a 
microbiota do bebê. 
Transmissão vertical: mãe e filho – a partir do nascimento 
Transmissão horizontal: irmãos e outras pessoas em contato com 
o recém nascido 
2- AQUISIÇÃO 
Estabelecimento de espécies pioneiras 
Exemplo: Streptococcus salivarius 
3- SUCESSÃO 
Aumento da diversidade microbiana 
Alterações dramáticas na anatomia da cavidade oral (erupção de 
dentes), na resposta imune e na dieta durante a infância. 
Aderência ou adesão 
Aderência: fixação ativa com recursos próprios, com alto grau 
de especificidade e complexo sistema de reconhecimento. 
Adesão as superfícies orais: dentes e mucosas. 
Adesão interbacteriana: coagregação 
FATORES DO HOSPEDEIRO 
1. Presença ou ausência de dentes 
2. Integridade dos dentes e de seus tecidos de sustentação 
3. Descamação epitelial 
4. Saliva 
5. Uso de substancias antimicrobianas 
6. Fatores sistêmicos: redução do fluido salivar e gravidez 
7. Fluido gengival 
8. Higiene oral 
9. Dieta do hospedeiro

Continue navegando