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2 BANDAGENS FUNCIONAIS alunos

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BANDAGENS FUNCIONAIS
DEFINIÇÃO
• Aplicação de algum tipo de fita protetora 
que adere à pele de determinada 
articulação ou membro, podendo 
proporcionar proteção e compressão.
(Silva ,1999)
OBJETIVO PRINCIPAL
Fornecer apoio e proteção aos tecidos 
moles, sem limitar suas funções 
desnecessariamente.
Podem ser aplicadas na prevenção de 
lesões, como também no tratamento (fase 
inicial e avançada).
(Silva ,1999)
OBJETIVOS GERAIS
• Prevenção de lesões:
– Dar apoio às áreas submetidas a estresse 
excessivo e/ou repetitivo, reduzindo, assim, a 
freqüência ou gravidade da ocorrência de 
lesões, devido ao aumento da estabilidade 
articular.
– Dar maior estabilidade às articulações que 
apresentam histórico de lesões reduzindo o 
risco de reincidência.
(Silva ,1999); (Perrin, 2008)
O que as bandagens NÃO podem 
fazer!
• Controle total dos tecidos moles;
• Ser utilizada como único método de 
tratamento ou de prevenção de lesão.
(Silva ,1999); (Perrin, 2008)
INDICAÇÕES
• Prevenção da ocorrência de lesões:
– Principalmente, locais com lesão prévia,
(Beynnon et al,2002)
– Evitar a lesão ou minimizar a gravidade se ocorrer.
• Tratamento de lesões graves:
– Estabilização, compressão ou suporte para um 
segmento lesionado
(Silva ,1999); (Perrin, 2008)
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INDICAÇÕES
• Retorno à atividade esportiva:
– Dar estabilização, suporte e estimulo 
proprioceptivo ao segmento lesionado para 
um retorno parcial ou completo da rotina 
esportiva.
(Perrin, 2008)
CONTRA-INDICAÇÕES
• Pós lesão grave: pode provocar danos sérios
– Fraturas
– Rupturas completas de ligamentos e cápsulas
– Lesões musculares/tendíneas graves
• Se houver limitação funcional
• Edema
• Pós crioterapia
• Noturna: redução de circulação periférica
• Determinados esportes
• Como única técnica de tratamento ou prevenção
(Silva ,1999)(Silva ,1999)
Argumentos contra bandagem 
preventiva
• Pode ter Custo e Tempo elevados;
• Pode afrouxar pós alguns minutos;
• Armadilha psicológica;
• Pode haver enfraquecimento muscular 
pela diminuição do grau de ADM.
(Silva ,1999)
APARATO PARA BANDAGENS
• Esparadrapos esportivos elásticos ou inelásticos;
• Ataduras elásticas e inelásticas
• Pre-taping (mousse, espuminha)
• Tesoura 
• Tintura de Benjoin
Pré-requisitos para aplicação de 
bandagem
O fisioterapeuta deve conhecer para realizar 
uma aplicação adequada:
– Anatomia e Biomecânica,
– Mecanismos de lesão,
– Regras do uso de bandagem em cada 
esporte,
– Necessidades de cada atleta,
– Examinar a lesão.
– Critérios para retorno às competições.
Aplicação e remoção das 
bandagens
• #Limpeza e depilação da parte do corpo#
• Cortar o esparadrapo,
• Colocar o esparadrapo,
• Remoção da bandagem.
(Perrin, 2008)
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Aplicação e remoção das 
bandagens
• Produção das bandagens 3 etapas principais: 
- Tiras de fixação ou âncoragem (âncoras): base 
da bandagem, uma no segmento proximal e 
outra no distal, 1-2 ou até 3
- Tiras de suporte: apoiadas na base de fixação e 
aliviam as estruturas lesadas (vários tipos) 
Sobreposição de bandas de metade da faixa anterior
- Tiras de fechamento e modelagem: permite que 
as de suporte permaneçam fixas
(Perrin, 2008)
Erros Comuns
• Sombras: são áreas em que existe 
apenas uma camada de atadura sobre a 
pele, enquanto que nas áreas adjacentes 
existem duas ou mais camadas.
• Janelas: áreas em que a pele é exposta 
entre as camadas de esparadrapo.
• Rugas
Fasceíte plantar
Fasceíte Plantar
Bandagem para inversão de 
tornozelo
2 âncoras de fixação
Bandagem para inversão de 
tornozelo
Pé 90 graus: âncoras laterais, sentido medial 
para lateral
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Bandagem para inversão de 
tornozelo
Estribo: tira da lateral do antepé por trás do 
calcâneo até a região medial
Bandagem para inversão de 
tornozelo
Âncora lateral na metade da anterior
Estribo
Âncora lateral na metade da anterior
Estribo
Bandagem para inversão de 
tornozelo
Trava em 8: inicia no 
maléolo lateral, desce 
sobre o dorso do 
tornozelo, segue 
medialmente sobre o 
pé e retorna pro dorso 
sobre a superfície 
lateral. Siga por trás 
da perna e termina no 
ponto inicial. 
Trava em 8: imagine uma figura em 8 inclinada cerca de 60 graus 
medialmente
Trava do calcâneo LATERAL
Inicie com a faixa 
anteriormente ao 
maléolo lateral
Vá medialmente 
passando o dorso do pé 
objetivando o arco 
longitudinal (â 45)
Siga através do aspecto 
plantar do pé, 
índo posteriormente na face lateral do 
calcâneo, sobre o tendão de Aquiles 
e sua inserção no calcâneo. 
Trava do calcâneo LATERAL
Vá para a parte medial do tornozelo, 
parcialmente sobrepondo o maléolo. 
Termine no aspecto anterior do tornozelo.
Trava do calcâneo LATERAL
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Inicie anterior ao maléolo medial, vá para parte 
lateral do pé (onde a outra fita subiu para ír posteriormente no 
calcâneo). Siga para o aspecto plantar do pé (arco 
longitudinal). 
Trava do calcâneo MEDIAL
Suba e vá posterior ao lado medial do calcâneo, 
sobre o tendão de Aquiles e sua inserção no 
calcâneo. 
Vá para o lado lateral do tornozelo, cobrindo 
parcialmente o maléolo. Termine no aspecto 
anterior do tornozelo. 
Bandagem para inversão de 
tornozelo
FECHAMENTO
Sentido distal para proximal

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