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aula prática de testes funcionais

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10/05/2017
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Testes funcionais Resultados dos testes
Hipermobilidade articular
• Total de 9 pontos
• Maior ou igual a 4= hipermóvel
STAR EXCURSION BALANCE TEST
Plisky et al, 2006
DIREÇÃO ANTERIOR DIREÇÃO PÓSTERO-MEDIAL DIREÇÃO PÓSTERO-LATERAL
• Avaliação da estabilidade e controle do membro inferior 
• Para a avaliação, são demarcadas linhas que iniciam-se em um mesmo
ponto formando 3 ângulos (135º entre a reta anterior e as posteriores e
90º entre as retas posteriores).
• O atleta deve permanecer com o aspecto distal do hálux na linha inicial de
intersecção dessas retas. Mantendo o apoio unipodal, é solicitado ao
mesmo que alcançe com o membro livre as direções anterior,
posteromedial e posterolateral em relação ao pé de apoio.
STAR EXCURSION BALANCE TEST
• A distância máxima alcançada é marcada na fita métrica no ponto
onde a parte mais distal do pé alcança.
• A tentativa é descartada e repetida se o jogador:
(1) falha em manter o apoio unilateral,
(2) eleva ou move o pé de apoio da marca,
(3) aterrisar o pé de alcance
(4) falhar ao retornar o pé de alcance para a posição inicial.
STAR EXCURSION BALANCE TEST
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• O processo é repetido com apoio unipodal na outra perna.
• O valor da maior distância obtida em cada direção é somado para
gerar o rendimento geral do teste.
• Como o comprimento dos membros inferiores influencia diretamente
no alcance das excursões exigidas no teste, o escore é normalizado
pela comprimento dos membros inferiores (medida da espinha ilíaca
anterossuperior até o maléolo medial).
STAR EXCURSION BALANCE TEST
• Valor normalizado para direção A, PM, PL
• Diferença mínima clinicamente relevante: se superior a 4 cm
SEBT normalizado dominante-SEBT normalizado não dominante= ? 
Plisky et al, 2006
STAR EXCURSION BALANCE TEST
ESCORES DO SEBT
• BASQUETE: direção anterior do SEBT parece ser a mais importante 
Plisky PJ, Rauh MJ, Kaminski TW, Underwood FB. Star Excursion Balance Test as a predictor of lower extremity
injury in high school basketball players. J. Orthop. Sports Phys. Ther. 2006;36:911-919.
• FUTEBOL: direção posteromedial se destaca como preditora
Earl JE, Hertel J. Lower-extremity muscle activation during the Star Excursion Balance Tests. 
J Sport Rehabil. 2001;10: 93–104.
Teste de Lunge
• Avaliação da dorsiflexão do tornozelo em cadeia
cinética fechada
• O atleta posiciona-se com pé alinhado numa fita
métrica colocada na chão, de forma que a linha
média do calcâneo, o hálux e o joelho estejam
alinhados e numa posição perpendicular à parede.
• O teste é realizado com o calcanhar em contato com
o solo, joelho alinhado com o segundo dedo e o
hálux a 10 cm da parede. Nesta posição o atleta é
instruído a inclinar-se para a frente devendo o joelho
tocar uma linha vertical desenhada na parede, de
forma a manter-se o alinhamento do segmento.
Teste de Lunge
• O pé é progressivamente distanciado da parede em incrementos de 1
cm de cada vez, até o momento em que o sujeito é incapaz de tocar a
parede sem retirar o calcanhar do chão. Uma vez o joelho não é capaz
de realizar o toque na parede, o pé é progressivamente direcionado
para parede em pequenos incrementos até o joelho conseguir esse
contato. Essa progressão permite registrar dados em milímetros em
relação a distância.
Teste de Lunge
• Se o participante não é capaz de tocar o joelho na parede sem elevar
o calcanhar do chão na posição de 10 cm inicial, é solicitado ao
mesmo que desloque o pé 1 cm na direção da parede até que ele
consiga permanecer na posição de toque do joelho na parede
enquanto mantém o calcanhar no chão.
• Mantendo o contato do joelho com a parede e do calcâneo com o
chão (assegurada por comandos verbais e por contato manual do
avaliador) é medida a distância máxima entre o hálux e a parede.
• É permitido aos participantes apoiar-se na parede durante o teste e
podem deixar o membro contralateral numa posição confortável
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• A máxima dorsiflexão é definida como a distância máxima do hálux até a
parede enquanto mantém o contato do joelho com a parede sem elevar o
calcanhar. O contato do calcanhar no solo é monitorado pelo avaliador
visualmente e também com suas dedos.
• São realizados 3 treinos e 3 testes válidos para cada membro.
• Assimetria: diferença igual ou superior a 2 cm- déficits clinicamente
relevantes para dorsiflexão tornozelo/subtalar
Reid et al., 2007; Vicenzino et al., 2006, Hoch e McKeon, 2011
Teste de Lunge
• Os Hop testes são uma sequência de saltos unipodais que podem ser
utilizados para avaliação dos membros inferiore.
• Em uma área previamente demarcada em metros, a extremidade
anterior do pé dos atletas é posicionada sobre a primeira marcação
para iniciar o teste. Os atletas podem utilizar os membros superiores
para auxiliar na impulsão e devem ser orientados a permanecer com
o pé no local da queda após a aterrissagem.
• Para cada teste, são permitidos dois ensaios práticos de
familiarização, três testes oficiais com cada membro.
HOP e TRIPLE HOP
HOP e TRIPLE HOP
• Single Hop Test: participante salta com um membro inferior de cada 
vez tentando percorrer a maior distância possível com um único salto. 
A distância do ponto mais posterior do calcanhar até a primeira 
marcação é medida com a fita e considerada como a distância obtida 
no salto.
HOP e TRIPLE HOP
• Para o Triple Hop Test os atletas realizam três saltos consecutivos com
o mesmo membro, buscando a maior distância possível. A distância
do ponto mais posterior do calcanhar até a marca zero da fita é
medida com a fita e considerada como a distância obtida no salto.
HOP e TRIPLE HOP
• Índice de simetria de membros: máxima distância perna envolvida/dominante *100
máx. distância perna saudável/não dominante 
<10% baixo risco de lesão
10>20% moderado risco de lesão
>20% alto risco de lesão
LATERAL STEP DOWN
• Controle e estabilidade de membros inferiores
• O avaliador posiciona uma marcação na tuberosidade da tíbia do 
membro inferior testado e outra sobre a borda anterior do step de: 
15cm de altura para pacientes menores que 165cm;
20cm de altura para pacientes menores que 185cm; 
25cm de altura para pacientes maiores que 186cm.
• Posiciona-se o paciente em pé sobre o step, com o segundo dedo do pé 
alinhado á marcação da borda anterior do step.
• O avaliador a uma distância de três metros do step
• Solicitar ao paciente que posicione suas mãos sobre a pelve, com os
dedos indicadores sobre as EIAS.
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LATERAL STEP DOWN
• Instruções:
• Solicita-se ao paciente realizar seis tentativas de descida em direção
anterior ou lateral do step, de modo que atinja uma ADM de flexão de
joelho em torno de 60 graus
• A primeira tentativa é de familiarização e as cinco restantes são filmadas
e observadas pelo terapeuta.
• Em seguida, repete-se o mesmo procedimento com o outro membro
inferior.
LATERAL STEP DOWN
ESCORE TOTAL
0 ou 1- boa qualidade
2 ou 3- qualidade razoável
4 ou acima- qualidade pobre
Jones et al, 2014
Piva et al, 2006
• Para cada movimento, realizar a análise
quantitativa pontuando:
Estratégia de braços
1: Perda de contato das mãos do local indicado
Alinhamento de tronco
1: Desvios da linha média 
Plano da pelve
1: Desvios do plano horizontal (dedo indicador)
Posição do joelho
1: Tuberosidade medial da tíbia ultrapassa o 
hálux mas não passa do maléolo medial 
2: Tuberosidade da tíbia ultrapassa o maléolo 
medial;
Membro não testado 
1: Descarga de peso no chão ou oscilações do 
membro não testado.

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