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REABILITAREABILITA ÇÇÃO DAS ÃO DAS LESÕES MUSCULARES LESÕES MUSCULARES NO ESPORTENO ESPORTE LESÕES MUSCULOTENDINOSAS Lesões de ventre muscular/tendão afetam adversamente a capacidade do músculo em contrair-se em função da insuficiência mecânica ou dor. EPIDEMIOLOGIA NO EPIDEMIOLOGIA NO ESPORTEESPORTE Lesões musculares são comuns no esporte Tênis brasileiro – 23,8% Futebol brasileiro – 39,2% Atletismo brasileiro – 53,3% IQT – 60,4% QD – 19,8% TS – 5,5% Adutores da coxa – 4,4% Cohen et al, 2002 TECIDO MUSCULARTECIDO MUSCULAR • Derivado do mesoderma • Capacidade de gerar altas for ças • Formado por proteínas contráteis (miofibrilas) e uma rede de tecido conjuntivo • Capacidade de absorção de energia reduzida osso 55 vezes a mais tendão 65 vezes a mais Evans et al, 1971 TECIDO MUSCULARTECIDO MUSCULAR Locais de lesão • Inserção muscular (avulsão) • Ventre muscular • Junção miotendínea (mais comum) – Cohen et al, 2002 Whiting et al, 1998 Andrews et al, 2000 JUNJUNÇÇÃO MIOTENDÃO MIOTENDÍÍNEANEA Estrutura Microscópica • Interface Músculo – Tendão • Pregueamento estrutural amplia a área superficial e reduz o estresse • Os sarcômeros próximos a junção são mais rígidos (extensibilidade limitada) Noonan et al, 1992 JUNJUNÇÇÃO MIOTENDÃO MIOTENDÍÍNEANEA CLASSIFICACLASSIFICA ÇÇÃO DAS ÃO DAS LESÕESLESÕES I - CONTUSÃO II - ESTIRAMENTO III - DOR MUSCULAR INDUZIDA PELO EXERCÍCIO (DOMS) Cohen et al, 2002 CONTUSÃO � Golpe direto que resulta em ruptura capilar, sangramento, edema e resposta inflamatória. CLASSIFICACLASSIFICA ÇÇÃO DAS ÃO DAS LESÕESLESÕES I - CONTUSÃO • Trauma direto, força externa • Dor , edema e hematoma discreto • Limitação da mobilidade • Limitação da capacidade de gerar força • Comum em porção ântero- lateral da coxa • Complicação: Miosite Ossificante Cohen et al, 2002 MIOSITE OSSIFICANTE � Formação de tecido ósseo no interior do ventre de um músculo, envolvendo o tecido conjuntivo da fáscia e suas extensões intramusculares. MIOSITE OSSIFICANTE � formação genética de tecido anormal (MO progressiva) � doença neurológica � doença hematógena (MO circunscrita) � traumatismo (MO traumática). ESTIRAMENTOS � Lesão indireta em músculos ou tendões causada pelo alongamento ou estresse excessivo em suas fibras DISTENSÃO � Alongamento excessivo, excesso de exercício, excesso de uso do tecido mole � Ocorre por trauma leve ou traumas não usuais repetidos de grau mínimo. RUPTURA � Parcial: dor no local quando o músculo é alongado ou quando contrai contra uma resistência. � Total: músculo não traciona o local lesado, de modo que o alongamento ou contração do músculo não causa dor. CLASSIFICACLASSIFICA ÇÇÃO DAS ÃO DAS LESÕESLESÕES II - ESTIRAMENTO • Comum em ísquiotibiais • Alongamento excessivo ou ação muscular excêntrica ou concêntrica • Geralmente devido a uma carga excêntrica brusca para desacelerar um movimento • Dor, edema e hematoma Cohen et al, 2002 CLASSIFICACLASSIFICA ÇÇÃO DAS ÃO DAS LESÕESLESÕES III - DOR MUSCULAR INDUZIDA PELO EXERCÍCIO • Dor muscular de 24 a 72 horas após o exercício • Geralmente associada a um treino excêntrico excessivo • Resulta da ruptura do tecido conjuntivo e contrátil após o exercício Leadbetter et al, 1994 Dor muscular tardia � Mais freqüente em atletas recreativos, preparo físico inadequado para o esporte � Também em profissionais de esportes de resistência e longa duração (movimentos de velocidade e explosão). � Tempo de reação motora ↓ substancialmente após série de exercícios excêntricos. CLASSIFICACLASSIFICA ÇÇÃO DAS ÃO DAS CONTUSÕESCONTUSÕES Graduadas conforme as restrições na ADM articular: • Contusão Leve : perda menor do que 1/3 da ADM articular normal ao redor da lesão • Contusão Grave : perda maior do que 1/3 da ADM articular normal ao redor da lesão Cohen et al, 2002 CLASSIFICACLASSIFICA ÇÇÃO DOS ÃO DOS ESTIRAMENTOSESTIRAMENTOS • Primeiro Grau Poucas fibras estiradas, dor a contração Dor pontual, hemorragia mínima • Segundo Grau Dor mais intensa, moderada hemorragia, perda de fun ção Edema presente, maior nº de fibras estiradas • Terceiro Grau Ruptura completa do músculo, defeito palpável Edema e hemorragia intensos, incapacidade funcional Cohen et al, 2002 REFLEXO DE PROTEÇÃO MUSCULAR � Contração prolongada do músculo em resposta a um estímulo doloroso. � A lesão primária pode ser em um tecido próximo ou em uma fonte de dor referida. � Quando não é dor referida, o músculo em contração imobiliza funcionalmente o tecido lesado contra o movimento. A proteção cessa quando a dor é aliviada. ESPASMO MUSCULAR INTRÍNSECO � Contração prolongada de um músculo: resposta à mudanças circulatórias e metabólicas locais. � A dor resulta dos meios alterados; contração muscular se torna autoperpetuada, independentemente da lesão que a provocou; � Também resposta no músculo a infecção viral, frio, períodos prolongados de imobilização, tensão emocional ou trauma direto ao músculo. FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO Ekstrand et al, 1982 • Num estudo prospectivo, verificou que os IQT foram os músculos mais comumente lesionados em jogadores de futebol • Verificou que Lesões Musculares leves (Prévias) dobravam o risco de lesões mais severas dentro de 2 meses FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO Gabbe et al, Scand J Med Sci Sports, 2006 Woods et al, Br J Sports Med 2004 Verral et al, Br J Sports Med 2001 Lesões prévias � Maior fator de risco para lesão muscular FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO Burkett et al, 1970 • Num estudo prospectivo, previu 4 de 6 lesões musculares em ísquiotibiais (IQT) em jogadores profissionais de futebol • Desequilíbrio de Força entre quadríceps(QD) e ísquiotibiais (IQT) • Força dos IQT menor que 60% da força do QD Croiser et al, Am J Sports Med. 2008 Aug;36(8):1469-75 FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO Dorman et al, 1971 • 140 lesões de IQT • Maioria das lesões ocorreu nos estágios iniciais ou nos estágios finais dos treinos e partidas • Concluiu que o Aquecimento Insuficiente e a Fadiga são fatores de risco FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO Fadiga muscular: • Comprometimento da capacidade contrátil do músculo • Diminuição da capacidade de sustentação de carga Fu et al, 1999 • Diminuição da viscoelasticidade muscular Shrier et al, 2000 FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO Woods et al, Br J Sports Med 2004 • Maioria das lesões musculares ocorreram nos minutos finais do 1º ou do 2º tempo (significância estatística) FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO FLEXIBILIDADE Segundo Lieber et al (1992), durante uma corrida o comprimento dos IQT atingem de 100% a 130% do comprimento em repouso FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO FLEXIBILIDADE GabbeGabbe etet alal, Br J , Br J SportsSports MedMed 20052005 GabbeGabbe etet alal, J , J SciSci MedMed SportsSports 20062006 WitvrouwWitvrouw etet alal, Am J , Am J SportsSports MedMed 20032003 •• Flexibilidade reduzida de IQT e QuadrFlexibilidade reduzida de IQT e Quadríícepsceps •• Maior chance de lesão muscularMaior chance de lesão muscular FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO IDADE • Redução de massa muscular • Redução da capacidade de gerar força e resistência muscular • Redução da capacidade de sustentação de carga Orchard et al, 2001 FATORES DE RISCOFATORES DE RISCO Gabbe et al, Br J Sports Med 2005 Gabbe et al, J Sci Med Sports 2006 Orchard et al, Am J Sports Med 2001 Idade aumentada � maior chance de lesão muscular
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