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Listar as situações de contrato de trabalho suspenso ou interrompido

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O contrato de trabalho pode ter validade determinada ou ser estipulado por tempo indeterminado, como já vimos no primeiro módulo. Ambos os casos podem sofrer interrupção ou suspensão durante a sua vigência, não se caracterizando como o fim do vínculo empregatício.
A extinção de um contrato de trabalho se dá pela decorrência do prazo determinado, no caso dos contratos com tempo de duração definida, ou por sua rescisão, no caso dos contratos com tempo indeterminado. Trataremos, neste módulo, apenas dos casos de suspensão e interrupção do contrato de trabalho.
Interrupção do contrato de trabalho
É a paralisação da prestação do serviço por parte do empregado. Nessa modalidade, o salário do empregado é devido pelo patrão e a contagem do tempo de serviço para efeitos legais não é interrompida.
Suspensão do contrato de trabalho
É a suspensão de seus principais efeitos. Ou seja, ela desobriga o empregador ao pagamento de salários, enquanto durarem seus efeitos. Diversos outros direitos e deveres do patronato deixam de ser exigíveis, enquanto que a obrigação de prestação de serviço por parte do empregado fica suspensa.
A seção da CLT que trata da interrupção e da suspensão do contrato de trabalho se inicia com o Art. 471. Preconiza que todos os empregados afastados por meio dessas duas figuras jurídicas têm o direito de receber todas as vantagens e demais ganhos, como reajustes e outras benesses de caráter coletivo, quando de sua reintegração, nos casos de suspensão ou mesmo durante a vigência da interrupção do contrato de trabalho. Essa garantia é colocada de tal forma que os empregados nessas condições não serão prejudicados.
Art. 471 − Ao empregado afastado do emprego, são asseguradas, por ocasião de sua volta, todas as vantagens que, em sua ausência, tenham sido atribuídas à categoria a que pertencia na empresa.
Tendo essas duas definições bem assentadas, podemos partir para a análise dos casos de interrupção e suspensão listados na CLT.
INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
A interrupção do contrato de trabalho se refere aos casos em que o salário do empregado continua a ser devido pelo empregador, ou seja, o empregado pode faltar e não ter o seu dia de trabalho descontado. Essa condição se caracteriza como um direito que o trabalhador tem para resolver diversos assuntos específicos ou em razão de acontecimentos que fogem de seu controle.
O caput do Art. 473 da CLT garante essa prerrogativa ao empregado, e seus incisos e parágrafos listam todos os casos e os prazos máximos para cada tipo de interrupção do contrato de trabalho.
Vamos conhecer agora os motivos considerados para interrupção do contrato de trabalho nos incisos do Art.473 da CLT:
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INCISO I
Trata de casos de falecimento entre familiares, aqui listados como cônjuge, ascendente, descendente e irmão, garantindo até 2 (dois) dias de afastamento do serviço por parte do empregado. Esse afastamento foi instituído como uma forma de garantir ao empregado condições de tratar de suas obrigações junto a seus familiares próximos e de cumprir um luto mínimo entre os seus.
É importante salientar que a esses familiares foram equiparadas pessoas que vivam no mesmo teto e dependam economicamente do empregado, desde que esse indique essa dependência em sua carteira de trabalho.
INCISO II
Já para o caso de casamento do empregado, esse pode se ausentar de seu serviço por um prazo de até 3 (três) dias, sem a perda de seu salário. Esse direito é importante para que as pessoas possam gozar de seu matrimônio sem a obrigação de cumprir suas obrigações com seu empregador. Dessa forma, os nubentes podem realizar suas cerimônias com maior tranquilidade.
INCISO III
No caso de nascimento de filhos, o legislador concedeu o direito aos pais de faltarem durante 1 (um) dia de trabalho para tratarem de questões legais de registro e demais assuntos relacionados. Essa interrupção do contrato de trabalho é, normalmente, destinada ao pai, pois a mãe já está gozando da licença-maternidade.
Inciso IV
O legislador também concedeu 1 (um) dia para que os empregados possam ser doadores de sangue. Essa licença é apenas para essa função, não se confundindo com as licenças para comparecimento a exames ou consultas.
Para gozar dessa folga remunerada, o trabalhador precisa comprovar a doação com documento hábil, emitido pelo centro de doações de sangue em que o funcionário compareceu.
Inciso V
A interrupção do contrato de trabalho se dá por até 2 (dois) dias para que o empregado possa se alistar como eleitor. Esse direito é dado pois, em nosso sistema eleitoral, o ato de votar é obrigatório para todos os brasileiros maiores de 18 (dezoito) anos e menores de 70 (setenta) anos. Para as pessoas com idade entre 16 (dezesseis) e 18 anos (dezoito) e maiores de 70 (setenta) anos, o direito ao voto é facultativo.
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Inciso VI
A prestação do serviço militar se caracteriza como suspensão do contrato de trabalho. Esse inciso está tratando de obrigações diversas que os empregados possam ter com o serviço militar, mas que não caracterize como o serviço militar obrigatório aos homens com idade de 18 (dezoito) anos.
Inciso VII
Para as pessoas que forem prestar vestibular para ingresso em Universidade é garantido o direito de folgarem nos dias em que, comprovadamente, estiverem prestando as provas obrigatórias de seleção. Esse direito procura garantir ao empregado a prerrogativa de se preparar para seu desenvolvimento pessoal e profissional por meio do estudo, melhor forma de incremento em seu nível salarial.
Inciso VIII
Quando a pessoa é convocada a comparecer em juízo, independentemente se como réu, requerente ou testemunha, seu dia de trabalho é garantido perante o empregador. Nessa situação, o contrato é interrompido, devendo o contratante pagar seu salário e demais encargos. Esse direito é estendido por todo o tempo necessário ao cumprimento da convocação, não sendo restrito a um número fixo de dias.
Inciso IX
Para os participantes de corpo sindical, é garantida a ausência do serviço para participação em reuniões oficiais de organismo internacional, desde que o Brasil seja membro. Essa prerrogativa é restrita a reuniões em organismos internacionais, sendo que a ausência regular é regulamentada por outra legislação.
É importante frisar que essa ausência não tem um tempo predeterminado, sendo que se estende por todo o período necessário ao cumprimento da obrigação assumida junto ao órgão internacional.
Inciso X
O direito de acompanhamento à futura mãe, durante as suas consultas, é restrito a 2 (dois) dias, sendo que o legislador não restringiu as consultas pré-natais, mas a qualquer consulta que a futura mãe necessite. Normalmente, esse direito é utilizado pelo esposo ou companheiro para as consultas relacionadas ao bebê, principalmente, nos exames de ultrassom.
Inciso XI
Para os pais que trabalham, é concedido o direito a acompanhar seu filho a consultas, limitados a 1 (um) dia por ano, sem que haja desconto em seu salário. Esse direito garante aos pais a prerrogativa de acompanhar mesmo que o outro responsável não exerça função externa ao lar ou remunerada.
Inciso XII
Devido às diversas campanhas de prevenção ao câncer desenvolvidas pelo Governo Federal junto à nossa população, foi incluído em 2018 o direito dos empregados de se ausentarem de seus serviços para exames de prevenção. Esse direito procura incentivar que as pessoas façam exames para a identificação de cânceres em seus estágios iniciais, o que aumenta muito a taxa de sucesso em tratamentos relacionados.
CLT − Art. 473 − XII − até 3 (três) dias, em cada 12 (doze) meses de trabalho, em caso de realização de exames preventivos de câncer devidamente comprovada. (Incluído pela Lei nº 13.767, de 2018).
Importante
Todos esses casos tratados até aqui não impactam no tempo de serviço do empregado para aposentadoria, ou seja, não deixam de ser contados em seu tempo de contribuição. Essas interrupções também não impactam no prazo de aquisição das férias remuneradas.Afastamento por doença
O afastamento por doença pode se encaixar doutrinariamente tanto como interrupção do contrato de trabalho − seus primeiros 15 (quinze) dias de afastamento, quando o empregado faz jus a seus diretos arcados pelo empregado em sua totalidade − como suspensão, após esses 15 (quinze) primeiros dias de afastamento.
Nessa segunda etapa, o empregado passa a ter direito apenas ao benefício concedido pelo INSS (Art. 60, § 3º, da Lei nº 8.213/91). Após os 15 (quinze) dias de afastamento, o empregador continuará a dever o recolhimento do FGTS do empregado (Art. 15, § 5º da Lei nº 8.036/90).
Importante
A interrupção do contrato de trabalho em caso de aborto espontâneo, apresentado no Art. 395. Nesses casos, a mulher terá o direito de se ausentar por 2 (duas) semanas para se recuperar do ocorrido. Essa é uma forma de proteger a mulher que sofreu um aborto espontâneo, pois, em muitos casos, esse é um processo bastante penoso, tanto física, como psicologicamente.
SUSPENSÃO DO CONTRATO
Qual a principal característica da suspensão do contrato de trabalho?
É o fato de o empregador não dever os salários e demais encargos ao empregado. Essa característica pode ser flexibilizada em alguns casos, quando a legislação mantém para o empregado alguns de seus direitos, como no caso de recolhimento do FGTS para os aposentados por invalidez ou a manutenção do plano de saúde para essa mesma condição.
O Art. 472 da CLT trata da suspensão do contrato de trabalho pela prestação do serviço militar obrigatório aos homens maiores de 18 (dezoito) anos. Nesse artigo, são tratados os casos exclusivos desse afastamento, não se referindo a casos de convocação ou prestação de serviços militares pontuais.
No Art. 472, é garantida a continuidade do contrato de trabalho na mesma forma e com os mesmos direitos após o fim da suspensão.
1° Parágrafo
Indica que o empregado tem 30 (trinta) dias para informar a intenção de exercer o seu direito de retorno ao serviço anterior à suspensão do contrato de trabalho. A lei indica que a forma de fazer essa opção de voltar ao trabalho é por meio de carta registrada ou telegrama, tornando essa informação oficial e com documentação que tem fé pública.
2° Parágrafo
Nos casos de contratos com tempo determinado, o tempo decorrido em que o contrato estava suspenso pode ou não ser computado para a sua data de término, dependendo de acordo entre as partes para a sua efetivação e validade.
3° ao 5° Parágrafo
Tratam de convocação extraordinária de empregado, sendo que esse não pode negar essa convocação. Nesses casos, o contrato de trabalho não será suspenso, e o empregador ficará obrigado a pagar o salário do funcionário pelo período de 90 (noventa) dias do afastamento efetivo do empregado. Essa convocação deverá ser feita por autoridade competente, e seu pedido será encaminhado diretamente ao empregador.
Vamos ver agora o que diz na íntegra cada parágrafo do Art.472:
Para que o empregado tenha direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou em virtude de exigências do serviço militar ou de encargo público, é indispensável que notifique o empregador dessa intenção, por telegrama ou carta registrada, dentro do prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados da data em que se verificar a respectiva baixa ou a terminação do encargo a que estava obrigado.
Nos contratos por prazo determinado, o tempo de afastamento, se assim acordarem as partes interessadas, não será computado na contagem do prazo para a respectiva terminação.
Ocorrendo motivo relevante de interesse para a segurança nacional, poderá a autoridade competente solicitar o afastamento do empregado do serviço ou do local de trabalho, sem que se configure a suspensão do contrato de trabalho. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
O afastamento a que se refere o parágrafo anterior será solicitado pela autoridade competente diretamente ao empregador, em representação fundamentada com audiência da Procuradoria Regional do Trabalho, que providenciará desde logo a instauração do competente inquérito administrativo. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
Durante os primeiros 90 (noventa) dias desse afastamento, o empregado continuará percebendo sua remuneração. (Incluído pelo Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
Que questão é tradada no Art. 474 da CLT?
Quando o contrato do empregado é suspenso por período superior a 30 (trinta) dias consecutivos, essa suspensão provoca a rescisão do contrato de trabalho de forma injustificada, ficando o empregador encarregado de pagar todos os direitos trabalhistas dessa modalidade de rescisão do contrato de trabalho.
O Art. 475 prevê a suspensão do contrato de trabalho para o empregado em vias de se aposentar por invalidez ou aposentado por invalidez é uma garantia ao empregado para que, caso esse processo se reverta, ele possa voltar ao seu posto de trabalho sem prejuízos de seus salários e demais benefícios.
A Legislação Previdenciária citada nesse artigo não foi legislada até o momento, tornando o prazo de duração da suspensão indefinido. Com isso, vale a súmula do 160 do TST, que preconiza:
[...] “Cancelada a aposentadoria por invalidez, mesmo após cinco anos, o trabalhador terá direito de retornar ao emprego, facultado, porém, ao empregador, indenizá-lo na forma da lei”.
Essa decisão garante que o empregado terá o direito de retornar ao trabalho cancelada a suspensão do contrato de trabalho. No entanto, ao empregador é facultado indenizar o trabalhador e simplesmente encerrar o seu vínculo com ele. Essa indenização seguirá as regras ditadas na CLT, nos artigos listados no parágrafo primeiro desse mesmo artigo.
Por fim, o parágrafo terceiro desse artigo trata dos empregados que foram admitidos como substitutos desse empregado aposentado por invalidez. Nesses casos, a legislação dá ao empregador a prerrogativa de demitir esse empregado sem indenizá-lo, desde que, no momento de sua contratação, essa condição de substituição seja inequivocamente informada, ou seja, formalmente informada ao novo empregado contratado.
Isso garante ao empregador essa possibilidade de rescisão e garante ao empregado a plena ciência de sua condição transitória dentro do processo de suspensão do contrato de trabalho do aposentado por invalidez, mesmo que essa seja considerada permanente.
	EMENTA: RECURSO DE REVISTA. DEPÓSITOS DO FGTS. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ.
	A Lei nº 8.036/90 assegura ao empregado o depósito do FGTS apenas nas hipóteses de afastamento para prestação do serviço militar obrigatório e licença por acidente do trabalho. Logo, a aposentadoria por invalidez não garante ao empregado o direito aos depósitos do FGTS, uma vez que não se insere nas exceções previstas no mencionado diploma legal. Esta Corte Superior firmou o entendimento de ser indevido o recolhimento dos depósitos do FGTS nos casos em que o empregado esteja aposentado por invalidez. Precedentes. Recurso de revista conhecido e provido.
Vamos conhecer algumas modalidades de suspensão de contrato de trabalho:
Clique nas informações a seguir.
1ª Modalidade:
2ª Modalidade:
No caso da segunda modalidade citada, todo esse trâmite deve ser informado ao Sindicato da categoria do empregado, em prazo não inferior a 15 (quinze) dias do início da suspensão do contrato de trabalho.
Qual a finalidade dessa obrigação?
Garantir que os Sindicatos possam acompanhar todo o processo e resguardar os diretos dos empregados, fiscalizando as empresas e seus procedimentos em relação a todos os dispositivos legais.
Comentário
Para que a empresa possa fazer nova suspensão do contrato de trabalho desse empregado que participou do curso oferecido, é necessário um interstício de 16 (dezesseis) meses do fim da primeira suspensão até o início da nova suspensão. Esse hiato de tempo garante que a empresa não abusará dessa prerrogativa para deixar de pagar o salário de seus empregados sem rescindir os seus contratos e arcar com todos os custos dessa rescisão injustificada.
Como se trata de uma suspensão do contrato de trabalho, como já definido, não é devidopelo empregador o salário dos empregados nessa condição. No entanto, a lei faculta o empregador, quando do acordo ou da convenção coletiva de trabalho, a estipulação de um valor, a título de ajuda compensatória mensal, para pagamentos aos empregados que tenham seu contrato de trabalho suspenso para participar de curso de qualificação.
Nesses casos, essa ajuda financeira não se caracteriza como salário, podendo ser inferior ao salário mensal do empregado, não caracterizando redução de salário como proibido pela legislação trabalhista. Já os benefícios que o empregador concede ao empregado de forma voluntária, como por exemplo, a cesta básica, continuarão a ser devidos pelo empregador durante a suspensão do contrato de trabalho.
Se o contrato de trabalho for rescindido durante a suspensão ou em seus 3 meses subsequentes, o empregador fica obrigado a pagar todos os direitos que o empregado teria em uma rescisão injustificada, acrescida de multa de no mínimo 100% da última remuneração desse empregado. Essa forma de multa/indenização deve constar no acordo ou na convenção coletiva de trabalho que aprovar essa modalidade de suspensão, e pode ser de valor superior ao mínimo estipulado na lei.
A suspensão desse contrato pode ser prorrogada, desde que aprovado em acordo ou convenção coletiva de trabalho que institua essa possibilidade. No entanto, para que isso se efetue, é necessário que a empresa arque com o ônus dessa prorrogação.
Essa extensão do prazo é bastante prejudicial, pois aumenta o tempo em que o empregado poderá ficar sem receber seu salário, mesmo que a empresa se proponha a oferecer uma ajuda compensatória mensal.
Essa condição pode ser uma forma de a empresa manter seus empregados em tempos de crise, como aconteceu com as montadoras da região do ABCD nos anos de 2008 a 2011.
A súmula 440 do TST garantiu aos empregados com seus contratos suspensos por auxílio-doença acidentário ou aposentadoria por invalidez a manutenção de seus planos de saúde ou assistência médica por tempo indeterminado, ou até o encerramento da suspensão:
Saiba mais
Súmula do TST 440 − AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO. APOSENTADORIA POR INVALIDEZ. SUSPENSÃO DO CONTRATO DE TRABALHO. RECONHECIMENTO DO DIREITO À MANUTENÇÃO DE PLANO DE SAÚDE OU DE ASSISTÊNCIA MÉDICA − Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 − Assegura-se o direito à manutenção de plano de saúde ou de assistência médica oferecido pela empresa ao empregado, não obstante suspenso o contrato de trabalho em virtude de auxílio-doença acidentário ou de aposentadoria por invalidez.
3ª Modalidade:
O direito de greve garantido pela Constituição Federal a todo empregado, excetuando algumas categorias específicas, também enseja a suspensão do contrato de trabalho como regra geral. Essa forma de encarar a greve pode ser afastada, tanto pela vontade do empregador, como por juízo competente em julgamento da legalidade desta.
Esse ponto é muito importante, pois a regra geral não protege o empregado e sim o empregador nos casos de greves das categorias, mesmo aquelas que têm o seu direito de greve garantido pela Constituição Federal.
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4ª MODALIDADE:
As licenças não remuneradas a pedido e a interesse do empregado, por motivos pessoais. Nesses casos, é o empregado que deve manifestar seu interesse nessa modalidade de suspensão, e esta deve ser negociada diretamente com o empregador. Seu prazo de duração e demais condições são um acordo entre as partes.
5ª MODALIDADE:
Suspensão do contrato de trabalho para inquérito judicial para a apuração de falta grave. Essa forma de suspensão é disciplinada pela CLT a partir do expediente para provocar a demissão de empregado estável e deve seguir todos os ditames da CLT, sendo o rito ordinário necessário para que o processo se desenrole.
É necessária uma representação formal do empregador junto ao juizado competente para julgar esse tipo de caso na região em que a empresa estiver instalada. As demais regras, como arrolar 6 (seis) testemunhas ou ser responsável pelo ônus da prova quando acusador, devem ser seguidas e todo o processo será conduzido pelo juiz do trabalho do caso.
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