Buscar

parentesco e filiação

Prévia do material em texto

A Carta Magna de 1988 consagrou como um dos princípios fundamentais da república brasileira o princípio da Dignidade da pessoa humana, expressando que todos são iguais perante a lei, tal dispositivo repercutiu de forma ampla no direito de família. No entanto no ordenamento jurídico brasileiro filiação é vinculação do parentesco que une os filhos aos pais este não decorre unicamente do consanguíneo há também outros instrumentos com civil como a adoção.  O parentesco é aqueles que possuem um vínculo em comum uma mesma base genética ou por afins. 
Nos dias atuais o conceito de família pode ser considerado ilimitado, pois varia de costumes, sociedade, ideologia, tradição entre outros aspectos abordando este tema em lei é bastante abrangente sobre em que a família, sendo ela qual foi à origem a proteção pelo Estado e pelo ordenamento jurídico (art. 226 da CRFB/88), contextualização do direito de família trouxe através do constituinte, diversos avanços para a sociedade, ao proteger a entidade familiar e alegar suas bases a reconhecer a legalidade assim implementando medidas necessárias e indisponíveis para o desenvolvimento familiar como a proteção aos filhos fora do matrimônio, à igualdade entre eles, o reconhecimento de paternidade entre outros aspectos.
Do princípio da Igualdade entre os filhos previsto no artigo 1° inciso III CRFB/88 atribui o seguinte consoante tratamento jurisprudencial que não deverá haver em condição alguma que os filhos possuam diferentes tratamentos, eles devem possuir as mesmas demandas vitais, sobretudo incluindo valor percentual alimentício, condições de sobrevivência igualitária, igualdade na sucessão de bens, acesso às necessidades a pessoa humana dessa forma assegurando a natureza absoluta inflexível entre os filhos.
Conforme o Código Civil nos artigos 1.591 aos 1.595 vem dispondo sobre os parentescos, sendo eles: Ascendentes, descendentes, colaterais, afins e parentesco civil. Os ascendentes é aqueles que vêm antes (pais, avós, bisavós.) e os descendentes é aqueles que vêm depois (filhos, netos, bisnetos.) esses dois tipos de parentesco são considerados os naturais ou consanguíneos neles não há grau máximo eles são de linha reta. 
Os colaterais também são consanguíneos eles possuem algum ascendente em comum (irmão, tio, primo.) neste caso o parentesco é considerado até o quarto grau. Por afins é aquele que são parentes por afinidade, são os parentes do marido ou esposa, companheiro (a), por exemplo o sogro, a contagem de grau é a partir do cônjuge ou companheiro (a), já parentesco civil é aquele que vem de um ato exemplo adoção.
No que tange o reconhecimento de paternidade é um ato que não pode ser revogado, conforme os artigos 1.609 e 1.610 do Código Civil, mas há sim possibilidade de uma anulação em casos específicos quando há indícios de defeitos formais, vicio de vontade alegando erro, dolo, ou coação. Para melhor compreensão desse respectivo tema abordado Filiação e parentesco exemplificar de forma mais completa como seria uma anulação de paternidade.
Alice é fruto de um romance de verão entre Camila e Miguel, Miguel nunca soube que Camila engravidou, pois morava em outra cidade, Camila por sua vez pressionada pelo pais falou que era do seu ex-namorado, então ele coagido pelos pais de Camila registrou Alice quando nasceu. Camila há pouco tempo descobriu que estava com uma doença e decidiu contar a verdade a filha já com 20 anos que então decidiu ingressar com uma ação de anulação de reconhecimento de paternidade feito pelo ex- namorado da mãe já que foi coagido nunca teve nenhum vinculo afetivo. 
Por tanto o pedido Alice foi procedente e deferido, pois se tratava de um vicio no ato do registro que era a coação dos avôs maternos em uma pessoa registra-la sem ser o pai biológico. Neste caso hipotético podemos notar que Alice conseguiu a retirada do nome do ex- namorado da mãe da sua certidão de nascimento, pois e além dele não ser seu pai biológico ele foi coagido para registra à criança na época pelos avós maternos.
Consagre-se que antes da promulgação da Constituição de 1988 admitia o reconhecimento espontâneo dos filhos relativos naturais, quantos aos concebidos fora do casamento admitia o reconhecimento, mas com certas ressalvas, uma delas perdurava-se em quanto durasse a união com o genitor, de acordo com Lei 8.883/49, mas com o advento com o novo texto constitucional essa postura teve uma nova eficácia aos se trata do reconhecimento dos filhos fora do casamento.
A luz da Constituição de 1988 no parágrafo 6 do artigo 227, trás a igualdade dentro do direito de família, intrinsecamente é o que se aplica sobre as categorias de filhos sendo reconhecida na ordem constitucional, a devida igualdade entre filhos sendo eles biológicos, ou ávidos em atos adulterinos, os não biológicos que são classificados nas categorias adotivos, ou seja, o principio da igualdade abrangem vários vetores dentro do nosso ordenamento jurídico brasileiro. 
Salienta-se que no decorrer das varias constituições constatavam-se declínios na evolução no direito de família, assim advindo pelo influencia dos princípios de normas adotadas pela Constituição de 1988 exemplificando principio da Dignidade da pessoa humana o princípio da igualdade entre os filhos, foram o que trouxe profunda revolução dentro do direito de forma ampla e no tema abordado. Esse avanço repercutiu intensamente em diversos pontos dentro do direito de família, sobre o que tange a proteção a familia nos seus direitos, e inalienável de filiação, tirando qualquer tipo de descrimição jurídica entre os filhos.
Referências Bibliográficas 
BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasileira. Brasília, 1988. 
___________. Lei nº10.406, de 10 de janeiro de 2002. Código Civil. Brasília, 2002
CASTELO, Fernando Alcântara. A igudadalde jurídica entre filhos: reflexo da constitucionalização do Direito de Família. Fortaleza. 2011
FRÓES, Giulianna Visconte. Entendendo Parentesco. Revista Jus Navigandi, Teresina. 2018. Disponível em : https://jus.com.br/artigos/70033/entendendo-o-parentesco. Acesso em: 17/11/2020.
RESENDE, Adriana Torres de Sá. Do direito Parental: Parentesco, filiação, adoção, poder familiar e alimentos. Conteúdo Juridico, Brasília 2014. Disponível em : http://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/40290/do-direito-parental-parentesco-filiacao-adocao-poder-familiar-e-alimentos. Acesso: 18/11/2020.

Continue navegando