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Direito de Família

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Direito de Família
Prof. Dr. Francisco
7º Período – A
Aula do dia 01.02.2023
Estágio, começa a valer a partir de hoje. Atividades – Estágio -> Portal do aluno. 360 horas – 90 horas por semestre. 
Tipos de estágio:
· Externos: Convenio, termo de compromisso de estágio + seguro. Visita em um órgão jurídico, fórum, secretaria, varas civis criminais MP, defensoria, delegacia de polícia, Ministério do Trabalho. Assistir audiência, júri. Pegar o formulário e preencher, entregar para o juiz assinar. 
· Interno: Escritório modelo, março, uma vez por semana fazer o que seria feito no escritório. 
· Estágio online: até final desse semestre continua online. Quarta e quinta, 13 de fevereiro, atividade na quarta de manhã e uma na quinta. Vídeo de um caso e depois fazer uma peça, ou redigir um contrato, acordo. Simulando o que faria no escritório. Enviar no e-mail que estiver identificado. Cada atividade vale 10 horas. Prazo de entrega, próxima segunda até as 23:00 horas. Quantas atividades por mês? Um apor semana? 
Aula do dia 03.02.2023
Franciscojosede351 Página do instagram.
Terá postagens de direito de família. 
Livros: Aquele que acharmos melhor. Flavio Tartuce. 
Provas: Questões fechadas, justificando as falsas, uma questão aberta na primeira prova. Segunda prova poderá consultar uma folha com material que o professor irá disponibilizar. Sem ponto extra. 
Artigos a serem estudados neste semestre
· Artigo 226 da CF e seguintes. 
· 2.045 artigos dentro do Código Civil. 
· Direito de Família, artigos 1311 a 1783 CC
· Lei 6015/73 – Lei dos Registros Públicos. Registro de pessoas, registro das coisas. 
· Estatuto da Criança e do Adolescente ECA. 
· Estatuto do Idoso
· Lei Maria da Penha. 
Conteúdo:
1ª Parte - Pessoal: 
· Casamento; União Estável; União de Pessoas do mesmo sexo; outras formas de Família. 
Obs: Namoro e noivado não geram efeitos jurídicos. Regra!
· Parentesco: Parentesco enquanto relação jurídica. A e B + Direitos e deveres. Quem dentre o grupo considero parente. 
· Filiação: Possui o maior número de direitos e deveres. Possui dois momentos: Até os 18 anos (poder familiar) a partir dos 18 (não há mais poder familiar). Criação jurisprudencial de pagamento de pensão até os 21, não há artigos falando sobre pois não há poder familiar após os 18 anos. 
· Adoção: Uma forma de se estabelecer filiação. Trabalhar com direito processual, ação de adoção. 
· Divórcio: Para pessoas casadas. Como tratamos a União Estável? Falaremos dentro do tema divórcio. 
2ª Parte- Direito Patrimonial:
Consequências das relações pessoais: 
· Alimentos: Envolve o patrimônio pois o pagamento se dá em dinheiro, ou através de penhoras. 
· Regime de bens: Definido no casamento, União estável. O casamento é um contrato, uma sociedade e forma de aquisição de patrimônio. 
· Bem de família: Como eu considero o que é bem de família. Lei 8009/90 -> 9 situações onde destaca-se a impenhorabilidade relativa. 
· A administração de bens de menores: Pode titularizar direitos, mas não os exercer, sendo administrados pelos seus pais. 
3º Parte – Direito Assistencial: 
· Curatela; O encargo que é conferido a uma pessoa para que, segundo os limites determinados juridicamente, fundada em lei, cuide dos interesses de alguém que não possa licitamente administrá-lo.
· Tutela: Voltada para menores que não estejam sob o poder familiar. Pais mortos, sumiram e houve declaração de ausência, ou são pais que foram destituídos do poder familiar. 
· Guarda: Não interfere no poder familiar. O guardião é apenas um representante legal. Quando há separação de pais. Guarda compartilhada, guarda alternada (Mora algum tempo com o pai, e outro tempo com a mãe). Tratado ao longo do curso, não haverá capitulo especifico. Vem junto com os demais assuntos. 
Princípios do Direito de Família
Família não é algo natural e sim, cultural, o homem decidiu criar a família. 
O que é natural é o ato de procriação. 
Foram criadas regras morais, sociais, culturais, em torno do ato sexual. 
· Época dos caçadores / coletores: 
· O homem caçava e o restante da tribo cooperava para que as crianças continuassem vivas, não levando em consideração de quem era o filho, havia cuidado coletivo. Nômades, não havia a questão da fixação em locais específicos, havia maior liberdade pois não havia guarda de alimentos que eram plantados, e assim que acabavam, mudavam de local. 
· Revolução agrícola: 
· No início da revolução existia um grupo onde as decisões eram tomadas pelas mulheres, família matriarcal. Domesticando animais, realizando plantações. 
· Domesticar animais: Domesticados fomos nós, pois os animais permaneceram fora de casa. Os animais mais bravos foram extintos pois não podiam ser contidos. 
O homem que caçava e colhia, passa a plantar, domesticar, trabalhar, sendo controlador da comida, pele, arma, manufatura total de tudo que era criado, surge a família patriarcal. Inexplicável diferença de poder e igualdade entre homens e mulheres. 
Preocupação: 
Quem não tem nada tem liberdade – Francisco de Assis. Começo a domesticar os animais, ele passa a necessitar de proteção, criando a noção de limite externo (cerca) para que ninguém prejudique ou beneficie do fruto do meu trabalho. Todos fazem parte de um todo, a palavra família ainda não existia, mas haviam a proximidade de pessoas que colaboravam mais, umas com as outras. Aparece então, o chefe (Patriarca/Pai) ele era o protetor do grupo, cuidava, protegia e detinha poder, regulamentava a vida de todos do grupo. O ser humano pensante evolui e passa a ter a crença de se fixar, pois era melhor para a proteção dos limites de onde ele trabalha. Dentro do limite ele passou a separar os grupos, surgindo a propriedade privada por conta da religião que era baseada em geração. O mais poderoso é aquele que me deu a vida, meu pai, quando ele morre ele passa a proteger a plantação (Deuses-Lares) quando era enterrado, em volta do tumulo passava ser propriedade daquela família. A mulher era propriedade do pai até se juntar a um novo homem, passando a ser propriedade do “marido” e não mais do pai. O que havia de melhor na colheita ficava em cima do tumulo. Como sabiam que ele estava presente? Sempre mantinham uma chama acessa naquele local. Com o passar dos tempos, passara a deixar os túmulos ao lado das casas, aumentando o limite daquele grupo. 
Primeiras comunidades (cidades) proteção externa, regulamentação do poder dado pelo homem (poder absoluto do homem). Ainda temos a ideia do chefe do grupo, Abraão, por exemplo. A sucessão era do chefe passada ao seu sucessor (filho mais velho, provavelmente) -> Sedimentação da família patriarcal, poder absoluto do pai. 
Aula do dia 08.02.2023
Ler os artigos, textos. 
Pressupostos Históricos da Constituição da Família
Primeira ideia daquilo que conhecemos hoje como casa: 
O homem tem poder absoluto sobre todos os agregados. 
Pessoas grupos começam a se transformar em cidades, os grupos constroem casas, crescendo com organizações sociais, políticas, impérios, algo parecido com a noção de Estado que temos hoje. 
Na questão de poder econômico, político, ele está sempre na mão do homem, ele quem decidia tudo o que aconteceria com o grupo cujo qual ele era responsável. 
Passou a ter grandes sistemas religiosos politeístas organizados. 
O casamento passa a ter um caráter mais público, as pessoas realizam cerimonias públicas. 
No mundo politeísta surge a ideia do monoteísmo, começa com Abraão na bíblia, em Êxodo quando os judeus escravizados saem do Egito dizendo “vamos adorar um deus”. 
E com seu crescimento, o casamento com fundamento de originar família passa a ter um viés religioso, abençoado, sagrado. Ideia de pastor, padre. 
O homem podia dar carta de divórcio, a mulher não. Dentro do então, judaísmo, surge Jesus Cristo, falando que todos são iguais aos olhos de Deus. 
O movimento daqueles que queriam melhorar as coisas da humanidade fizeram com que surgisse uma religião enorme, a religião oficial do mundo, o Catolicismo. 
O casamento passou a ser considerado um sacramento, atoabençoado por Deus. Não existia mais o divórcio, ainda com o poder do homem. 
O Império Romano queria liberdade. Sem o imperador, a estrutura mais parecida era a igreja, o Papa. Se misturou então religião, politica, sociedade, o Reino dos Céus na Terra, tudo tinha a ver com a religião. Não haviam mais separações daquilo que era transcendental. 
O conhecimento estava nas mãos da igreja. 
“Em nome da Rosa – Filme. ”
A família passou a ser indissolúvel e sacralizada, hierarquizada, com funções políticas, econômicas. 
Pequenos centros de poder. Casavam-se os filhos dos poderosos entre si, para obter ainda mais poder com os “vizinhos ricos”.
 Não haviam mudanças sociais, plebeu não se casava com nobre. 
Ou iriam para o Clero, ou Exército. 
Mulher morria plebeia pois não podia ir em lugar algum. 
Iniciam-se as medidas de valor, a troca, valor que nós damos a ele para conseguir alimentação (um fazia sapato e começou a vender o sapato para comprar carne) feiras europeias. Os excedentes dos plebeus eram trocados, quando começou a utilização do dinheiro, eles passavam a realizar a compra e venda. Os plebeus passaram a guardar dinheiro, detinham um pouco de poder econômico, começaram a criar as primeiras universidades privadas, as relações jurídicas, sociais e políticas passam a ter um grau de sofisticação maior. Os plebeus passam a ter poder intelectual. 
· Revolução Francesa. 
Nosso projeto jurídico para regulamentar a relação Código Civil de Napoleão, mantém o poder com o homem. Até 1962 uma mulher com 21 anos (maior ou capaz) ela voltava a relação de relativamente incapaz, pois o homem era o chefe e precisava autorizar tudo. 
Código Civil Frances – Não tem família sem casamento, o casamento era insolúvel, o casamento é monogâmico, decorrem dois deveres: 
· Satisfação sexual;
· Fidelidade;
Debito conjugal: Obrigação de satisfazer o parceiro, 1990. 
O pai do filho da mulher casada é o marido. 
· Revolução Industrial: 
A revolução industrial colocou a mulher para fora, ela passa a trabalhar. 
Aula do dia 10.02.2023 
A família deve ser de acordo com aquilo que as pessoas querem, e não de acordo com a sociedade, religião. 
A família de hoje é plural. 
Princípios do Direito de Família
Conflito de regra – Uma afasta a outra. 
Conflito de princípio – Posso juntar os dois. Ele é aberto, admite situações. 
Prazo para contestação 15 dias. 
Princípio = Começo, julgamento. 
Mandado de segurança. 
Direito líquido e certo. 
Princípio da dignidade da pessoa humana, não há necessidade de falar dele em pensão de alimentos, por exemplo. 
Quais são os princípios do direito de família
· Princípio da igualdade:
· Conjugues: 
· 
· Filhos: São iguais sem nenhuma distinção. 
Não existe mais a autoridade de lei para que o marido tomasse todas as decisões daquele grupo familiar. 
· Princípio do melhor interesse do menor: 
O menor de idade é considerado incapaz do exercício de direitos, mas ele pode ser titular de direitos. Juiz vê a melhor forma para o menor. 
· Princípio da pluralidade das formas de família 
Art. 226 CF/88 	Comment by Gabriela: Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.§ 1º O casamento é civil e gratuita a celebração.§ 2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.§ 4º Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.§ 5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.§ 6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio.      § 7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse direito, vedada qualquer forma coercitiva por parte de instituições oficiais ou privadas.    § 8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para coibir a violência no âmbito de suas relações.
Art. 229. Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
Ex: 4 irmãos que moram juntos e cuidam uns dos outros -> Família fraternal. 
Pluralidades também nos efeitos. Ex: As 5 senhoras que moravam juntas. Se eu tenho os mesmos elementos de família, eu tenho então uma família. 
· Princípio da monogamia: 
Posso ao longo da vida, desde que encerre um e comece outro, ter vários casamentos. Influencia moral forte. Princípio jurídico – Concubinato não pode fazer doações com quem ele mantem relações fora do casamento, por exemplo. 
· Princípio da solidariedade familiar: 
Algumas pessoas necessitam de mais apoio, e a família é a primeira base de apoio. 
· Princípio da afetividade: 
Pensar se realmente é um princípio aplicável. 
· Constitucionalização 
Família, contratos e propriedade -> é a base do código civil, direito privado. 
Filme – Germinal 
· Publicização 
A melhor menor intervenção do Estado. Normas dispositivas – Dispor, a disposição. Posso dispor delas (Não preciso seguir, posso fazer diferente – Contrato por exemplo) Normas Cogentes (obrigatórias, tem que fazer exatamente igual). 
Maior número de defesas cogentes. Ex: CDC. Lei Maria da Penha, Estatuto da Criança e do Adolescente. 
· Repersonalização do direito
Colocar no centro do ordenamento jurídico. Concretização da Dignidade da Pessoa Humana. 
“Se tiver bom só para mim, nunca vai estar bem para sociedade. ” 
Ler artigos 1.511 a 1530
Casamento
Ato jurídico civil, de acordo com o código civil. 
Depois da Proclamação da República o casamento passa a ser Civil. Originando a Revolução de Canudos. 
Idade: 16 anos 
Até 2019, em algumas situações, pessoas abaixo de 16 anos podiam se casar com autorização. Posterior a 2019, não pode mais haver casamento antes dos 16 anos (nem com autorização). A pessoa ainda é relativamente incapaz, além de outros documentos deve apresentar a autorização dos pais, o casamento emancipa a pessoa. 
Quando apenas um autorizar, iremos para o Juiz autorizar. 
Se o pai some, e a mãe cuida dos filhos e um com 16 anos quer se casar, apenas a mãe não pode autorizar, precisa da certidão de ausência. 
Aula do dia 17.02.2023
Processo de habilitação 
Quais são documentos, quais artigos, conferir com a lei de registros públicos. 
Habilitação: 
Ao contrário da celebração que é grátis, a habilitação é paga. 
Feito no cartório onde pretende se casar, ou cidade onde mora. 
Objetivo é verificar se as pessoas estão habilitadas para se casarem. 
Certidão de nascimento, casamento (se já foi casado) com averbação do divórcio. 
Obs: Já há projeto de lei para que se tenha certidão de divórcio. 
Se for o caso, apresentar a prova de que foi feito partilha do casamento anterior. 
Opor impedimento e apresentar a prova. 
Ex: São irmãos, mas não sabem que são. Assim consta em registro tal, livro tal, folhas tais. Detalhar a prova, ou indicar onde ela pode ser encontrada e dizer que sou EU (Art. 1.501 CC) 
Se aqui descobrir impedimento, não tem mais como se casar. 
Depois que o oficial do cartório faz tudo e verifica que está ok, envia ao MP, quando voltar e o MP dizer que está ok, o escrivão do cartório vai emitir a certidão de habilitação, declarando que não há impedimento entre eles. 
Se perderem o prazo de 90 dias para o casamento, precisa fazer a habilitação novamente. 
Oposição de impedimento: Pode ser realizada até 30 minutos antes da celebração. 
Impedimento induz a uma nulidade absoluta. 
O prazo da certidão é de 90 dias. 
Ninguém pode ser impedido de ver casamento. 
Feita a habilitação, o próximo passo é a celebração do casamento civil (assinatura de um contrato). 
Celebração do casamento
No cartório: Através de procuração. Artigos 1.518 e seguintes. Garantida toda publicidade,duas testemunhas. Celebração é a manifestação de vontade e o acolhimento por parte da autoridade celebrante. 
Manifestação de vontade daqueles que estão casando, deve ser livre e consciente. Saber os deveres e consequências do casamento.
“Vos declaro marido e mulher”. É a partir daqui que o casamento se inicia. 
No caso do vídeo onde a moça diz “não, sim, estou brincando” o juiz de paz está correto em não celebrar o casamento e pedir para que se remarque a data. 
· Não pode haver dúvida quanto a manifestação de vontade. 
Retomada no mínimo 24 horas depois. 
Ex: O noivo que pegou cheques dos padrinhos dizendo “não” e ainda pagou indenização. 
· Nubentes, duas testemunhas. 
O casamento pode ser celebrado mediante procuração de uma das partes, ou dos dois (Um dos dois estão fora da cidade, mas querem se casar mesmo distantes) 
· Procuração publica, com poderes especiais, e tem prazo apenas de 90 dias. 
Poderes limitados apenas a celebração do casamento. 
Por procuração sim, on-line não. 
· Casamento fora do cartório: Quatro testemunhas e o processo será pago. Ex: Sitio. 
Toda certidão vale apenas por 90 dias. 
Casamento religioso com efeitos civis. 
· Casamento no consulado ou na embaixada: 
Mesmo processo. Brasileiros que moram fora, e vão voltar mas gostariam de se casar pelas Leis Brasileiras. Mesmo que case fora do pais, dentro do território brasileiro é casado. Voltou ao Brasil, prazo de 180 dias para registrar o casamento no Brasil. Mas se houver separação, será pelas leis do pais onde foi celebrado. 
Aula do dia 23.02.2023
Casamento religioso com efeitos civis: 
Apenas uma celebração na igreja, evitar realizar dois casamentos (Sexta no civil e sábado na igreja). 
Celebrado o casamento no religioso, 90 dias para ir ao cartório e registrar o casamento, com data da celebração religiosa. 
Mas é necessário ter a habilitação, seguindo as regras do direito civil. 
Exceção: Habilitação posterior. 
Vai na igreja e casa, e com o documento da celebração, vai ao cartório e faz o processo de habilitação, estando tudo certo, há o registro do casamento com data anterior (levando em conta a data daquela celebração religiosa). 
Casamento nuncupativo
Dispensa tudo. 
União estável – antigamente viviam juntos, mas, não tinham entre elas nenhum dos efeitos do casamento. 
Pessoas em iminente perigo de morte. 
Casamento nuncupativo é aquele realizado quando um dos contraentes está em iminente risco de morte e não há tempo para a celebração do matrimônio dentro das conformidades previstas pelo código civil de 2002. Nuncupativo vem do latim nuncupativu refere-se ao ato nominal, vocal, oral, de designar solenemente.
· Um dos nubentes está prestes a falecer, e realmente falece:
O sobrevivente faz uma petição indicando as testemunhas ao juiz com a finalidade de descrever o que foi presenciado em relação ao casamento. Ouvidas as testemunhas, através de oficio o juiz envia ao cartório para processo de habilitação da certidão, ficando provado que não havia impedimento, lavrar-se a o registro do casamento. Em caso de acidente no dia do casamento, durante a festa, também haverá o mesmo registro do casamento através do juiz para o cartório.
· Um dos nubentes está prestes a falecer, e não falece: 
Há duas opções: 
· Iniciar o processo do casamento do zero, ou;
· Levar as testemunhas ao cartório, e assim declarando o que presenciaram, dá-se o registro do casamento. 
Não irá cair na prova. 
Não há no direito civil a ideia de casamento consumado, que seria relação sexual entre marido e mulher depois do casamento. 
Trabalhamos apenas com a celebração que, uma vez celebrado, gera todos os efeitos que a lei determina. 
Efeitos do casamento
· Nulo ou anulável – Situações que existem antes do casamento.
· Alteração no registro civil de nascimento para casamento. Mudança do documento.
· Valido: Altera documentos, há regime de bens, há varias consequências para aqueles que são casados, efeitos na vida. Art. 1.566 – Deveres do casamento. 
· Nulo: Nulidade absoluta. Fere a norma de ordem pública (cogente) alegada por qualquer pessoa a qualquer tempo pois não sofre os efeitos do tempo – Insanável. Uma vez declarada, efeitos ex-tunc, retroagem a data do fato. Não gera nenhum efeito e os gerados a partir da data, perdem os efeitos. 
· Imóveis, caso haja venda, precisa da outorga do cônjuge. 
· Fiador, avalista, o conjugue precisar consentir. 
· Juntas as rendas para financiamento de casa própria. 
· Agravantes ou atenuantes no código penal quando se tratar de casamentos. 
· Havendo filhos, ambos partilham dos mesmos deveres e obrigações;
· Caso tenha cargo público e seja de cidade pequena, verificar a questão do nepotismo. 
· Não é obrigatório mudar o nome, tradição ruim, mão de obra caso o casamento seja desfeito. 
· Efeitos patrimoniais: 
· Casamento é sociedade, contrato. Questão do regime dos bens. 
Casamento Nulo
Impedimento torna casamento nulo. 
Teoria geral das nulidades: 
Absoluta: Normas cogentes. Alegada por qualquer pessoa. Insanável, no momento em que for invocada ela será declarada. Efeitos ex-tunc – Retroagem a data da celebração do casamento. 
Relativa: Efeitos do tempo. Como se fosse consertado pela força do tempo. Alegada pelas partes.
Nulidade insanável: O casamento vai ser declarado nulo. 
No processo de habilitação: 15 dias do edital, não apareceu nenhuma.
Infringência aos impedimentos;
Quando não há manifestação de vontade, precisa ser expressa, clara, objetiva. 
Impedimentos: Art. 1.521 CC – Alguém nessa situação se casou.
Art. 1.521. Não podem casar:
I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil;
II - os afins em linha reta;
III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
V - o adotado com o filho do adotante;
VI - as pessoas casadas;
VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
· I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil. 
Não há mais diferença, parentes em linha reta, avós e netos não se casam, por exemplo. 
· II - os afins em linha reta;
Possibilidade de alguém querer casar com a sogra, por exemplo. Genro não casa com a sogra, a nora não se casa com sogro, enteado não casa com madrasta. Não se dissolve como o casamento. 
· III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante;
Mesmo que o inciso II. 
· IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive;
Filhos dos mesmos pais, ou só da mesma mãe ou do mesmo pai e parentes até terceiro grau. (Tio e sobrinha) 
Exceção: Se apresentarem laudos médicos especializada feita através de exames, no sentido de que a proximidade consanguínea não oferece risco para a prole. Se casar, o MP pode pedir nulidade pois ele é fiscal da lei e tem autonomia. 
· V - o adotado com o filho do adotante;
No caso, são irmãos, qualquer que seja a origem. 
· VI - as pessoas casadas;
Bigamia, já são casados. 
· VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
Se o João mata o José para ficar com a Maria. Apenas com o transito em julgado. 
Processo da habilitação em média é 90 dias, o prazo para a celebração é de 90 dias, contudo, há o prazo de 180 dias. Se casar antes da condenação, o casamento é valido. Motivação: Matou para livrar a Maria do estupro que sofria todos os dias. 
Decreto lei 3.200/41 – Questão do casamento de parentes, crianças deficientes. 
Proposta a ação por um dos dois, quando há interesse da anulação do casamento, a presentando a prova da nulidade, e se a mesma realmente existir, não há defesa. 
Casamento declarado nulo, retroagindo a data da celebração, e o casamento não gera nenhum vínculo.
Se for menor e emancipar por conta do casamento, não anula os atos praticados. 
O direito é fundamentado na autonomia da vontade, protegendo sempre a boa-fé.Um ou ambos não sabiam do impedimento, há o casamento putativo, por exemplo, o casamento putativo não salva o casamento. Ele acaba. Mas, reconhecida a boa-fé de um ou de ambos, preservam-se os efeitos do casamento. Divisão patrimonial ou pensão, por exemplo. Prova. 
Parentesco
Linha reta – Meu pai, meu filho. 
Colateral – Irmão, primo
Graus – reta, sem limitação. 
Parentesco civil: Decorre da adoção. 
Parentesco por afinidade: Marido e mulher. Parentes dos parentes dos conjugues. 
Casamento putativo: 
Putativo: Homenagem a boa-fé. 
Se estou diante de um casamento nulo, mas, havendo boa-fé por parte de um ou de ambos, os efeitos do casamento são preservados. O casamento de qualquer forma, acaba, mas provado que se casaram de boa-fé subjetiva (desconhece o vício) (direitos reais – construção em terreno alheio – Tinha conhecimento de que o terreno era de terceiro) 
Havia impedimento, mas os dois não sabiam, o casamento não se salva, mas os efeitos em homenagem a boa-fé são preservados, evitando que a pessoa “saia sem nada”, o estado civil volta para solteiro. 
Ex: Credor putativo, legitima defesa putativa. Tinha motivos reais, estava de boa-fé, portanto acreditava que estava em legitima defesa, fui prudente. 
Casamento Anulável
Tudo que se resolve com casamento anulável, se resolve com o divórcio. 
Praticamente os mesmos do divórcio. 
Diferença para o divórcio: 
Estado civil: Divorciado – Casamento válido. Não perde a emancipação. 
Estado civil: solteiro. – Casamento anulável. Perde a emancipação (entre 16 a 18 anos) o que se preserva é os efeitos com terceiros. 
Não são investigadas durante o processo de habilitação. 
Vicio redibitório: Atrapalha o uso da coisa, diminui o valor. Torna o casamento anulável. 
Desconhecia a situação e descobri depois do casamento. 
· Nulidade relativa: Fere sempre uma norma dispositiva, interesse privado, só pode ser alegada pelo prejudicado pela nulidade. Sofre os efeitos do tempo (há tempo para que seja alegada). A sentença que a declare tem efeitos ex-nunc, dali para frente nunca mais se fala dela. A emancipação se perde com o casamento sim. É fundamental que haja boa-fé. Casei e descobri depois. 
Nulidade relativa: 
Menor prazo: 6 meses. 
Maior prazo: 4 anos. 
Art. 1.555, 1.558 CC
Apenas parte interessada: O conjugue enganado. 
Fundamentar a prova justificando que não conhecia a história antes do casamento e teve conhecimento apenas depois. 
Casamento anulável: Nulidade relativa. 
Casamento nulo: Nulidade absoluta. 
Art. 1.557 
Requisitos do casamento anulável: 
Art. 1.557. Considera-se erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge:
I - o que diz respeito à sua identidade, sua honra e boa fama, sendo esse erro tal que o seu conhecimento ulterior torne insuportável a vida em comum ao cônjuge enganado;
II - a ignorância de crime, anterior ao casamento, que, por sua natureza, torne insuportável a vida conjugal;
III - a ignorância, anterior ao casamento, de defeito físico irremediável que não caracterize deficiência ou de moléstia grave e transmissível, por contágio ou por herança, capaz de pôr em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência;  (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) Lei de pessoas com deficiência, descritas nela não anula casamento. 
Não precisa de condenação, basta a notícia da prática. 
O defeito físico irremediável falado no inciso III é relacionado a deficiência em homens quanto a incapacidade do ato sexual. 
Art. 1.558. É anulável o casamento em virtude de coação, quando o consentimento de um ou de ambos os cônjuges houver sido captado mediante fundado temor de mal considerável e iminente para a vida, a saúde e a honra, sua ou de seus familiares.
Manifestação de vontade deve ser livre. 
Prazo para anular casamento com coação é de 4 anos. Quanto ao prazo, refere-se à possibilidade de a coação deixar de existir. 
· Caso não tenha juiz de paz: Escriturário, tabelião, dono do cartório do registro ou alguém nomeado por ele de acordo com as normas do estado. 
Art. 1566 
Art. 1.566. São deveres de ambos os cônjuges:
I - Fidelidade recíproca;
II - Vida em comum, no domicílio conjugal;
III - Mútua assistência;
IV - Sustento, guarda, educação dos filhos;
V - Respeito e consideração mútuos.
Aula do dia 06.03.2023
Morte:
· Presumida na ausência: 
· Presumida por um evento catastrófico: Ex: São Sebastião. Ulisses Guimarães. 
Divórcio
Manifestação de vontade. Casamento é contrato, divórcio é destrato. 
Não existe mais “separação judicial” como procedimento para acabar com casamento – Emenda 66. Podemos ao longo do tempo encontrar pessoas separadas fisicamente, mas não divorciadas. 
· Desquite;
· Separação judicial: Acordo entre as partes, propor uma separação se os dois tivessem mais de um ano de casado. Culpa pelo fim do casamento, devia-se provar o que estava alegando. Só se divorciava um ano pós o transito em julgado da sentença que decretava o fim do casamento. 
· Divórcio direto: Pelo menos dois anos de separação de fato. 
· Uma ação cumulada. 
· Ou duas. Uma só com o divórcio, e outra com guarda, divisão de patrimônios. 
· É melhor pedir uma decretando o divórcio e outra com os demais assuntos. 
Requisitos do Divórcio
Estar casado e não querer mais, é o que basta para se requerer o divórcio. Direito subjetivo. Mesmo que o outro não queira se separar, haverá separação. 
Meios: 
· Divórcio extrajudicial: Realizado no cartório com a presença de um ou dois advogados. 
· Consenso entre as partes; 
· E que o casal não tenha filhos menores, nem incapaz. 
Lavrada a escritura de divórcio, se prova com a certidão de casamento constando a averbação do divórcio. Precisa do advogado. 
· Pedir para o juiz decretar o divórcio através de uma decisão interlocutória no caso em que haja acordo entre eles, e dessa forma discute-se apenas o restante (bens)
Não preenchidos os requisitos, temos o divórcio judicial: 
· Consensual: 
· Tudo certo no cartório, mas tem filho menor. 
· Litigioso: 
· Um dos dois é incapaz, por exemplo. Porque um seria curador do outro, há necessidade de um novo curador para representar o incapaz. 
· Não tem acordo entre as coisas que serão resolvidas no divórcio. 
Nunca será litigioso no cartório. 
Automaticamente torna-se judicial quando há filhos menores. 
Litigioso: 
· Uma das partes some, declaradamente incapaz. 
· Em relação aos efeitos do divórcio. 
· Partilha de bens;
· Pode deixar por último. Resolve-se pelo regime de bens. O mais usado é o da comunhão parcial de bens. 
· Pensão: 
· Conjugues: 
· Mutua assistência. 
· Alimentos temporários *
· Filhos: 
· Parentesco. É proporcional a renda, 50% de cada um dos pais. 
Requisitos: 
	Necessidade e capacidade. Quem pede precisa provar que precisa, e a outra parte ter condições de arcar com aquela pensão. 
Termo em alimentos: “Intuito familiar”. Enquanto um precisar vai continuar com o pagamento. Nunca usar essa expressão. 
A forma correta de se fixar alimentos é declarar especificamente o valor para cada membro da família.
· Guarda: 
Resolve apenas situação de fato. Aquele que não tem a guarda não deixa de ter todas as responsabilidades sob o filho. 
Há três modelos de guarda: 
· Unilateral: 
· Compartilhada:
· Alternada: 
	 
Unilateral: 
É o tipo de guarda atribuída a apenas um dos genitores, sendo que a outra parte mantém o direito de visitas e o de acompanhar e supervisionar as decisões quanto à criação do filho.
Compartilhada: 
Não funciona se os pais morarem longe (cidades diferentes). 
A ideia é que os filhos menores terão residência fixa, ou com o pai ou com a mãe. 
A convivência seja a mais parecida possível de quando eram casados. Ex: Eram casados, o pai levava para a escola, estão separados e ainda assim continua levando na escola. Pelo nosso ordenamento é regra. 
Alternada: 
Um tempo com o pai e um tempo com a mãe. O prazo mais curto de alternância foi de 3 meses, o mais longo foi de 1 ano. 
Separação: 
· De fato: 
· Nada escrito. As questões de direito não foram resolvidas. 
· De corpos: 
· Medida protetiva, Lei Maria da Penha. Para evitarque tenha violência, durante o processo de divórcio, afastar um dos dois do lar conjugal. 
Aula do dia 08.03.2023
União Estável e outras formas de família tendo por base o pluralismo das formas de família.
Art. 226 CF/88 – Estabelecer entre nós o princípio do pluralismo das formas de família. 
Artigos 1.723 a 1727 CC – 
Lei de Registros Públicos, Casamento, União estável. 
Leis 8.971/94 – 9.278/96 – Revogadas, porém necessárias. 
Famílias de pessoas do mesmo sexo, reconstituídas. 
Só poderia ser considerada família – Ter os efeitos jurídicos de família. 
Casamento como paradigma: Olhar e tirar a conclusão de que são casados. 
Se na formação do grupo existisse um casamento civil. Havia essa necessidade para o reconhecimento de família perante o CC. 
Não tinham nenhum direito. 
 Aula do dia 10.03.2023
Reconhecimento do pluralismo familiar. 
Antes chamado de Concubinato: 
· Puro: Podia, mas não queriam se casar com documento, formalidade. 
· Impuro: Não podia se casar. 
Tabelinha de diferenças – Formalidade. 
Casamento: Formal. 
União estável: Informal. 
Não é requisito tempo, existência de filhos e morar junto. 
Provou a União Estável: Se não tem documento nenhum, aplico o regime parcial de bens. 
Alimentos: se um precisar o outro pode pagar. 
Se um morre, aquele que sobrevive, terá direitos idênticos a um conjugue sobrevivente. 
Sumula 380 STF – Sociedade de fato. Então posso dividir eventual patrimônio comum. 
O tempo não é requisito para constituição de união estável. Nem mesmo morar juntos. 
Art. 1.723 CC 
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família.
Requisitos para união estável: 
· Publicidade; 
· Estabilidade;
· Intenção de formar uma família; 
Onde tem impedimento não tem união estável. 
Separado de fato: Ainda é casado no papel. 
Diferenças entre casamento e união estável
· Casamento: 
	Possui data de início. Data da celebração. Pode emancipar. Altera o estado civil. Exige outorga. Há presunção de paternidade. Há regime de bens. Para acabar o casamento exige intervenção estatal. 
· União estável: Não exige nenhum dos requisitos acima. 
Formalidade: Há algumas diferenças. 
Casamento: preciso da assinatura do conjugue para vender imóvel meu (limitação, diminuição do direito). 
Não se limita direito por analogia. Na união estável não sou casado então não posso ter limitação ao meu direito. 
Na união estável se um morre, o outro vai ser meeiro ou herdeiro Art. 1.829 CC – Sucessão legitima. 
Alimentos 
Aula do dia 15.03.2023
União Estável 
· Requisitos;
· Efeitos; 
· Diferença de casamento;
· Dissolução 
Ler as Leis 8.971 – 9.278 ambas de 96. 
Parentesco 
Gera efeitos jurídicos. Baseada em reciprocidade (mesma relação que tenho com um parente, tenho também com o direito – pai paga pensão para filho, mas filho também pode pagar pesão para os pais)
Quanto mais próximo o parentesco (em termos numéricos) maiores e mais fortes os efeitos do direito de obrigação. 
Origem: 
· Natural; 
· Consanguínea, biológica, genética. Parentesco de sangue. Ex: Dois irmãos. 
· Civil; 
· Decorre da adoção.
Se difere do natural apenas na origem. Uma vez estabelecido, é tudo igual. 
· Afinidade; 
· Relação de afinidade, aquele que liga as pessoas casadas/união estável, com os parentes do seu conjugue. Os conjugues não são parentes entre si, mas, são parentes do parente do conjugue. 
Cunhado, sogra. 
Os efeitos são diferentes. José casou com a maria (mãe da maria é a Paula) só me colocar no lugar do conjugue e contar como se fosse ele. 
Vai até o segundo grau. 
Linhas: 
· Reta;
· Relação direta de descendência ou ascendência entre si. Ex: Mãe, filho, neto. Avó, bisavó. Não há limitação de graus. 
· Colateral;
· Não descendem uma das outras, mas tem um ancestral comum. Ex: Dois irmãos, parentes em linha reta dos pais. Ancestral comum: Os pais. Primos. Ancestral comum: Avós. O parentesco vai até o quarto grau. 
Graus – Contagem 
· Linha reta: Não há limitação de graus. Infinita. Parente de 25º graus, por exemplo. Não tem fim. Contar pelo número de gerações. 
· Eu, meu pai, meu avô. Meu pai é meu parente ascendente de linha reta de primeiro grau. Meu avô é meu parente de linha reta de ascendente de segundo grau. 
· Linha colateral: 
· O parentesco vai até o 4º grau. Passando disso, não tem mais obrigação jurídica. Art. 1.594 CC
· Contar pelo número de gerações, subindo pelo ancestral comum e descendo até o parente. 
· Só existem seis: Irmãos, sobrinhos, primos, tios, tio-avô, sobrinho neto. 
· Eu, minha irmã. (Ancestral comum) nosso pai. Eu e minha irmã somos parentes colaterais de segundo grau (O ancestral é de primeiro grau) 
· Eu, pai, tio (ancestral comum – Meu avô que é pai do meu tio) 
· Os parentes colaterais sempre terão parentesco em linha reta com o ancestral comum. Eu e meu pai (meu pai é meu parente em linha reta de ascendente de primeiro grau) 
Efeitos – Reciprocidade
Efeitos: Estão em todo o ordenamento jurídico. 
Aula do dia 17.03.2023
CC art. 1.591 a 1.595 – Parentesco 
1.511 a 1.595 – Prova
Origem do parentesco 
Por afinidade
1 -) José é irmão de Ricardo, Ricardo é neto de Paula, aponte o parentesco entre José e Paula. 
R: Origem – Linha – Grau – Nome – Se tem ou não impedimento matrimonial. 
Resposta: José é neto de Paula, sendo natural, em linha reta, ascendente de segundo grau. Possui impedimento. 
2 -) Ricardo é sobrinho de Mario, Mario é pai de José, qual é o parentesco entre Ricardo e José. 
Resposta: Natural, em linha colateral, quarto grau, não possui impedimento. 
3 -) Paulo é irmão de António, António é avo de Maria, qual o parentesco entre Paulo e Maria.
Resposta: Natural, em linha colateral, em quarto grau. Não há impedimento. 
4 -) Ricardo é tio de Paula, Ricardo adota Ana, avalia o parentesco entre Paula e Ana. 
Resposta: Paula é prima de Ana. Civil, em linha colateral, quarto grau, não possui impedimento. 
5 -) Mario se casa com Antónia, Antónia é irmã de Joana, avalie o parentesco entre Mario e Joana. 
Resposta: Afinidade, em linha colateral, segundo grau, há impedimento. São cunhados. 
6 -) José é pai de Maria, Carlos é irmão de José, avalie o parentesco entre Carlos e Maria. 
 Resposta: Maria é sobrinha de Carlos. Natural, em linha colateral, de terceiro grau, há impedimento. 
7 -) João é irmão de António, Maria é neta de António, avalie o parentesco entre João e Maria. 
Resposta: Natural, linha colateral de quarto grau, não existe impedimento. Tio-avô. 
Questões objetivas, V ou F (Justificado as falsas) e questões de parentesco (não admite erro). 
Até parentesco. Artigos 1511 até o 1595 + 1723 até 1727 CC. 
Olhar os princípios + doutrina. 
Não existe mais a separação judicial. (mesmo que ainda se fale sobre). Não há requisito para o divórcio, basta a vontade de uma ou de ambas as partes. Divórcio (1583) filhos. 
Guarda 
Monitoria sábado. 
Aulas de revisão – Semana que vem. 
Aula do dia 21.03.2023
Art. 226 CF – Comentadas 
Art. 1.511 ao 1.595 CC 
Art. 1.723 a 1.727 – União estável 
Leis 8.971/94 e 9.278/96 – Não fará perguntas sobre, mas é bom ler. 
Lei de registros públicos 
Doutrina – 
Questão de V ou F – Se errar a justificativa erra a questão. 
Parentesco – não pode ter nenhum erro. Origem, linha, grau, nome e se tem impedimento. 
Conteúdo: 
· Pessoal; estamos aqui. 
· Patrimonial;
· Assistencial;
Princípios: 
· Abertos; 
Utilização adequada; 
Casamento: 
· Características; 
· Idade núbil; 
Processo de habilitação: 
Celebração: 
Aula do dia 14.04.2023
· Filiação – art. 1.596 e seguintes
· Olhar no ECA e Lei de Registros Públicos. 
· Falar de filiação é falar de paternidade – investigação de maternidade é raro;
· Origens são: 
· Biológica (sanguínea); 
· Civil (adoção) e; 
· Socioafetiva (realidade da vida sobrepõe a realidade biológica) 
· É o parentesco mais próximo e completo que existe (linha reta, 1º), e todos os efeitos estão presentes entre pais e filhos, e todos os efeitosestão presentes na filiação. 
· Para que haja efeitos é necessário que a filiação/paternidade seja comprovada – certidão de nascimento;
· O reconhecimento da paternidade pode ser voluntário ou compulsório – reconhecimento de paternidade já foi protestativo, o pai reconhecia se quisesse. 
· Criar um filho que não é seu, mas sem a adoção. 
a) Voluntário 
· Reconhece o filho como dele, não precisa ser espontâneo – pode ser mediante ação de investigação de paternidade quando há dna positivo sem precisar de sentença;
· É ato personalíssimo - somente o pai pode fazer – o registro pode ser outorgado (escritura pública de reconhecimento, o documento particular com duas testemunhas e procuração), mas o reconhecimento não;
· Reconhecimento voluntário tem forma livre, escritura pública, documento particular, testamento, etc.;
· Não pode usar registro de casamento para reconhecimento de paternidade;
· É um ato jurídico puro e simples – não admite nenhum elemento acidental (termo, encargo e condição); recai sobre ele todos os efeitos; 
· A diferença entre revogação e anulação consiste no ato de vontade 
1- Revogação pode ser desfeito sem nenhuma consequência pela minha vontade – testamento é revogável, procuração é revogável; contrato não é revogável sem consequências 
2- A anulação decorre de vicio – erro, dolo, coação, lesão, estado de perigo, simulação
· Ato de reconhecimento de filho é irrevogável, mas pode ser anulado;
· Para alegar erro como base de anulação precisa provar que fez de tudo para não errar, se não conseguir, o reconhecimento não pode ser desfeito;
· Não se reconhece filho voluntariamente sem antes fazer exame de D.N.A, pois se não for filho é difícil provar o erro.
· A coação para reconhecimento de paternidade é vicio de nulidade, mas se for comprovado que realmente é pai através de investigação de paternidade (DNA), não anula o ato de reconhecimento.
Aula do dia 14.04.2023
Filiação
Art. 1.596 e seguintes 
· Parentesco. 
· Efeitos. 
· Reconhecimento. 
· Voluntário; 
· Compulsório; 
· Presunção de paternidade; 
· Fecundação artificial; 
· Socioafetividade; 
· Multiparentalidade; 
	
Provas: 
· Através do DNA. 
Ex-pai, por conta do exame de DNA. Livros com perguntas sobre questionamento do modo em que o exame foi realizado / esclarecimentos. 
Não pode julgar uma ação de investigação de paternidade sem o DNA, nem com base apenas no DNA. 
Art. 233 CC. Trata especificamente da recusa a perícia do teste de DNA. 
Uma prova tão boa quanto o DNA para se provar que não é o pai. 
Não orientar o cliente a não fazer o DNA. Caso ele não queira, orientar a prova tão boa e convincente quanto o exame, se não tiver, com base no art. 233. Pela presunção probatória ele é o pai. 
“Não é obrigado a produzir prova contra si mesmo”. Então no bafômetro, por exemplo, só será prova contra si mesmo se estiver errado, caso contrário, qual seria o problema?
Reconhecimento voluntário: 
Ato livre, personalíssimo, irrevogável. Art. 1.597 CC presunção de paternidade. 
Reconhecimento compulsório: Estudar os artigos 1.725, regime de bens, art. 1.255 CC. Fundamento. Argumentação. 
Se dá pela ação de investigação de paternidade. Art. 233 CC – Presunção processual. Se recusa a fazer o DNA, chama para si o ônus de provar que não é o pai. 
Art. 1.596. Os filhos, havidos ou não da relação de casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
Fecundação artificial.
Art. 1.597. Presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos:
I - Nascidos cento e oitenta dias, pelo menos, depois de estabelecida a convivência conjugal;
II - Nascidos nos trezentos dias subsequentes à dissolução da sociedade conjugal, por morte, separação judicial, nulidade e anulação do casamento;
III - havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido;
IV - Havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes de concepção artificial homóloga;
V - Havidos por inseminação artificial heteróloga, desde que tenha prévia autorização do marido.
 
Socioafetividade: 
“Filho de criação” – Criava como se fosse filho, mas não adotava na certidão. 
O reconhecimento de filho pode ser póstumo. 
Aula do dia 19.04.2023
Adoção 
Art. 39 e seguintes do ECA. 
Sentença Judicial. 
Adotados ------------------- Adotantes 
 Cadastro 
Lei de registros públicos. 
Não existe adoção sem sentença/processo judicial. 
Quem pode adotar?
Maiores de 18 anos e capazes. 
Menor emancipado não adota. 
Respeitada uma diferença de 16 anos entre quem vai adotar e o adotando. 
Por exemplo: Eu devo ter 18 e adotar uma criança de no máximo 2 anos. 
Se for casal, e um dos dois não preenche o requisito e o outro sim, podem adotar. 
Solteiros também podem adotar, preenchendo os requisitos. 
Se um dos dois morre o processo continua. 
Pessoas do mesmo sexo podem adotar. 
Salvo as exceções do art. 50, inciso 13º, não existe adoção direta. Adotar o filho da vizinha. A pessoa precisa estar cadastrada, tanto os adotandos e adotantes. 
Habilitação para adoção. 
· Documentos pessoas; 
· Família pronta para receber o filho; 
· Tem condições de dar vestimenta. Alimentação; 
· Antecedentes criminais; 
O cadastro é nacional.
Aula do dia 28.04.2023
Adoção. 
É necessário que ambos estejam no cadastro, que é único e nacional. 
Processo de adoção não tem réu, no entanto não tem contestação. 
A criança já deve ter a destituição do poder familiar com os familiares biológicos. 
Apenas o MP representa a criança. 
A adoção é irrevogável. 
Se houver falhas no processo, ele pode ser anulado. 
Cortam-se todos os laços com a família biológica. 
Certidão de nascimento de pessoa adotada: Livro tal – Livro das adoções. Fazer um novo registro. 
Eu posso desistir do processo até o momento da sentença. 
Regras: 
· Maior de 12 anos tem que consentir com a adoção.
· Não se separam irmãos. 
Estagio de convivência: 
· Acontece durante o processo. 
Adoção Direta 
Não existe adoção direta, exceto: 
A adoção direta dispensa cadastro. 
Art. 50, §13 ECA
§ 13.  Somente poderá ser deferida adoção em favor de candidato domiciliado no Brasil não cadastrado previamente nos termos desta Lei quando: 
I - se tratar de pedido de adoção unilateral;  
Comentário: É casado com um homem que possui filhos, e gostaria de adota-los. 
II - for formulada por parente com o qual a criança ou adolescente mantenha vínculos de afinidade e afetividade;  
Comentário: Qual parentesco? Se não há nada escrito depois de parentesco civil ou biológico, consideram-se todos os parentes. Aqui podemos ter a extensão de família (depois do 4º grau), se for o melhor para a criança, pode ser deferida a adoção. 
Avô não adota neto (chama-se tutela). 
III - oriundo o pedido de quem detém a tutela ou guarda legal de criança maior de 3 (três) anos ou adolescente, desde que o lapso de tempo de convivência comprove a fixação de laços de afinidade e afetividade, e não seja constatada a ocorrência de má-fé ou qualquer das situações previstas nos arts. 237 ou 238 desta Lei. 	Comment by Gabriela:  Art. 237. Subtrair criança ou adolescente ao poder de quem o tem sob sua guarda em virtude de lei ou ordem judicial, com o fim de colocação em lar substituto:Pena - reclusão de dois a seis anos, e multa.	Comment by Gabriela: Art. 238. Prometer ou efetivar a entrega de filho ou pupilo a terceiro, mediante paga ou recompensa:Pena - reclusão de um a quatro anos, e multa.
Comentário: 
É possível obrigar alguém da família biológica a adotar a criança?
Não, não é possível obrigar ninguém a ter filho. 
 
Adoção Internacional: 
· Tratados Internacionais sobre criança e adolescente. 
· ECA. 
· CF/88
· Deve estar no cadastro. 
Ler o ECA para a prova. 
Tem que provar que em seu pais ele preenche as condições para ser adotante. 
Provar que as leis de adoção e filiação do pais de origem deles é igual, ou melhor para os filhos, do que a nossa. 
O estágio de convivência tem que ser realizado no Brasil, e a criança só sai daquicom a sentença transitado em julgado. 
Existem dois cadastros: 
· Dos Brasileiros; 
· Dos estrangeiros 
· - Nesses casos dos adotantes. 
Adoção de maior de idade: 
Não dispensa o processo. Basta o consentimento do adotando. É uma adoção direta. 
Aula do dia 03.05.2023
Pode familiar
Art. 1.630 – 1.638 – Período do poder familiar. 
Poder familiar: Apenas pais e filhos menores. 
Características
Tutor não exerce poder familiar. Existe para substituir o poder familiar. Apenas supre a falta dos pais. 
O poder familiar acaba com 18 anos. 
Irrenunciável. Intransferível. 
Antes era o pátrio poder. Atualmente utilizamos a expressão “Poder familiar”. 
Conteúdo – Art. 1.634 
“Toma que o filho é seu”. 
Art. 1.634.  Compete a ambos os pais, qualquer que seja a sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos: 
I - Dirigir-lhes a criação e a educação;  
· Os pais têm obrigação de manter os filhos na escola até o 9º ano. 
II - Exercer a guarda unilateral ou compartilhada nos termos do art. 1.584;  
· 
III - Conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para casarem; 
· Entre 16 e 18 anos, consentimento de ambos. 
IV - Conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para viajarem ao exterior;  
· Dentro do pais até os 12. Após os 12 anos, apenas um formulário preenchido. Se vai com a mãe, precisa da autorização do pai. 
V - Conceder-lhes ou negar-lhes consentimento para mudarem sua residência permanente para outro Município;  
· 
VI - Nomear-lhes tutor por testamento ou documento autêntico, se o outro dos pais não lhe sobreviver, ou o sobrevivo não puder exercer o poder familiar;  
· 
VII - representá-los judicial e extrajudicialmente até os 16 (dezesseis) anos, nos atos da vida civil, e assisti-los, após essa idade, nos atos em que forem partes, suprindo-lhes o consentimento;  
· 
VIII - reclamá-los de quem ilegalmente os detenha;  
· Busca e apreensão de menor. Guarda compartilhada mas reside com o pai, a mãe pega e não devolve – Busca e apreensão. 
IX - Exigir que lhes prestem obediência, respeito e os serviços próprios de sua idade e condição.
· Intimamente ligado ao inciso I. 
Suspensão. Art. 1.637
Temporária, volta a correr novamente. A causa que causou a suspensão deixa de existir, volta a sua plenitude. 
Quando terá a suspensão? 
Art. 1.637. Se o pai, ou a mãe, abusar de sua autoridade, faltando aos deveres a eles inerentes ou arruinando os bens dos filhos, cabe ao juiz, requerendo algum parente, ou o Ministério Público, adotar a medida que lhe pareça reclamada pela segurança do menor e seus haveres, até suspendendo o poder familiar, quando convenha.
Os pais também são usufrutuários e administradores do patrimônio dos filhos menores. Causas suspensivas do art. 1.523 CC. 
Usufruto: Direito real sobre coisa alheia. Direito real mais completo. 
Usufrutuário: Tem o poder sobre o bem. 
Proprietário: Apenas o poder de venda. 
Art. 1.638. Perderá por ato judicial o poder familiar o pai ou a mãe que:
I - Castigar imoderadamente o filho;
II - Deixar o filho em abandono;
III - Praticar atos contrários à moral e aos bons costumes;
IV - Incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente.
V - Entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção
Pesquisar e criar um texto de uma lauda. 
Fundamentar sua opinião jurídica, contrária. 
Respondi NÃO. 
Texto sobre argumentação contrária, no caso, texto sobre concordância com a violência no ensino de crianças. 
Aula do dia 10.05.2023
Regime de bens
Art. 1.639 até o 1.656 CC 
Relação patrimonial entre as pessoas casadas. Divisão de patrimônios no fim do casamento. 
Meação é diferente de sucessão. 
Regulação patrimonial: 
Características: 
· Variedades - regimes: 
· Comunhão parcial de bens; 
· Comunhão universal de bens;
· Participação final nos aquestos;
· Separação de bens. 
Liberdade de escolha. As pessoas que vão se casar podem livremente escolher o regime de bens. 
Obrigatório o regime de separação de bens:
 
· Maiores de 70 anos; 
· Menores entre 16 e 18 anos; 
· E casam com a existência de causa suspensiva. 
Hoje é possível mudar o regime de bens. 
Mutabilidade: 
Obrigatoriamente é um pedido consensual. Não pode haver discordância entre as partes. Precisa-se de uma prova de que nenhum dos dois ou terceiros irão sofrer prejuízo com essa mudança. 
A mudança pode retroagir a data do casamento – decisão do STJ – Uma decisão única da Justiça tratando desse assunto. 
Pacto antenupcial: Antes do casamento. Por escritura pública e registrado no cartório de registro de imóveis. É obrigatório, indispensável nos regimes de: 
· Separação de bens; 
· Comunhão Universal de Bens, e;
· Participação finais nos aquestos. 
Portanto, é facultativo no regime de comunhão parcial de bens. Entre os artigos 1.638, 1.642 CC. 
Aula do dia 12.05.2023
Regime de bens
Comunhão Parcial de Bens
Regime de bens
Patrimônio 1 – Bens Incomunicáveis. 
Patrimônio 2 – Art. 1.659
Patrimônio Comum - 
Art. 1.659. Excluem-se da comunhão:
I - Os bens que cada cônjuge possuir ao casar, e os que lhe sobrevierem, na constância do casamento, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;
II - Os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;
III - as obrigações anteriores ao casamento;
IV - As obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;
V - Os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;
· Mas, dependendo do caso concreto é necessário fazer um acerto. 
VI - Os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;
· Não se comunicam, pois, é de casa um. 
VII - As pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes.
· Previdência privada. Formar capital para quando aposentar, receber mensalmente. Se estiver contribuindo 
Art. 1.660. Entram na comunhão:
I - Os bens adquiridos na constância do casamento por título oneroso, ainda que só em nome de um dos cônjuges;
· 
II - Os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;
· 
III - Os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges;
· Lembrar de frutos – Civis, Naturais e Industriais. 
Civis: Juros, aluguel. 
Natural: Frutos. 
Industrial: Queijo, carro. Manufaturados. 
Percebidos: Já colhi. 
Pendentes: Ainda não está finalizado, mas quase. 
Percipiendos: Já dava para ter colhido, mas ainda não colhi. – Aqui está fora. 
IV - As benfeitorias em bens particulares de cada cônjuge;
· 
V - Os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão.
Comunhão Parcial de Bens – Atualmente é o pior regime que temos. 
Comunhão Universal de Bens 
Artigos 1.667, 1.668. 
Existência de apenas um bem. Pode acontecer que as pessoas adquiram bens com caracterizas diversas, como patrimônios particulares. 
Teremos uma grande possibilidade de que não há patrimônio particular, mas se houver, os bens de patrimônio comum sempre serão maiores. 
Art. 1.667. O regime de comunhão universal importa a comunicação de todos os bens presentes e futuros dos cônjuges e suas dívidas passivas, com as exceções do artigo seguinte.
· Tudo se comunica, exceto o que se trata o próximo artigo. 
Art. 1.668. São excluídos da comunhão:
I - Os bens doados ou herdados com a cláusula de incomunicabilidade e os sub-rogados em seu lugar;
· Ex: Deixar testamento para 5ª geração
II - Os bens gravados de fideicomisso e o direito do herdeiro fideicomissário, antes de realizada a condição suspensiva;	Comment by Gabriela: Só existe se tiver testamento. Fidúcia: Confiança. Precisa de 3 pessoas. Aquele que deixa o testamento, autor da herança. Herdeiro. Herdeiro fideicomissário. 
· Herança. Sucessão. 
III - As dívidas anteriores ao casamento, salvo se provierem de despesas com seus aprestos, ou reverterem em proveito comum;
· 
IV - As doações antenupciais feitas por um dos cônjuges ao outro com a cláusula de incomunicabilidade;
V - Os bens referidosnos incisos V a VII do art. 1.659.
Aula do dia 17.05.2023
Regime de bens
Características
Impostos/ Desconto de Pessoa Jurídica
Comunhão Parcial 
· Incomunicáveis 
· Comunicáveis 
Comunhão Universal 
Separação: 
· Legal; 
· Convencional
Participação final nos aquestos 
Apenas para pessoas casadas. 
As pessoas têm liberdade de escolher, salvo as exceções. 
A mudança do regime de bens tem que ser consensual. 
Impostos/ Desconto de Pessoa Jurídica
Só existe uma divisão possível, metade para cada um, se for diferente disso é porque aquele que recebeu menos concordou. Qualquer diferença paga imposto pois está havendo transferência / doação. 
Pessoa Jurídica: Preservar o patrimônio dos sócios. Desconsideração da personalidade jurídica. Art. 28 CDC e art. 50 CC. 
Desconsideração da personalidade jurídica inversa: Integralização de patrimônios. 
Todos exigem pacto antenupcial: Resolve questão patrimonial entre os conjugues. Escritura pública registrada em cartório.
Comunhão parcial: Aquele que não exige pacto. É o mais usado. 
Separação de bens:
Pode ser legal: Obrigatória. Maiores de 16 e menores de 18. Art. 1641
Separação convencional: 
Mesmo na separação obrigatória é necessário fazer o pacto. 
Art. 1672 a 1686 – Aquestos. 
Ler esses artigos para sexta!
Alimentos
CC 1.694 e seguintes 
Lei 5.478/68
CPC 
Fundamentos 
· Casamento / União Estável 
· Parentesco 
Pressupostos 
· Necessidade;
· Capacidade; 
Linha reta não tem fim. 
Linha colateral alimentos vai até o segundo grau. (Irmãos) 
Valor dos alimentos: Não há em nenhum lugar. Não existe valor pré-fixado. 
Pressupostos 
· Necessidade;
· Quem está pedindo deve alegar e provar que realmente precisa. A necessidade do filho menor é presumida, absolutamente incapazes, inclusive de se sustentarem. Presume-se a necessidade e não o tamanho dela. 
· Capacidade; 
· Quem é obrigado a ajudar, pode ajudar? A capacidade daquele que deve ajudar também deve ser provada. 
Qual dos pressupostos é mais importante? Capacidade. Levar em conta a proporcionalidade. 
· Parentesco
	Filho pedir alimentos para pais, até os 18 anos é dever de sustento dos pais. 
Passou dos 18 anos 
Fazer uma faculdade não entra em direitos fundamentais. 
Parentesco também gera obrigação de pagar alimentos, exceto o parentesco por afinidade, apenas natura e cível, na linha reta ascendente/descendente sem limitação, na linha colateral até, sem exceção, o 2º grau.
Dois pontos: 
· Ação de alimentos: Pedir alimentos. 
· Execução: A pessoa não está pagando. 
Consensual ou através de litigio há uma sentença definindo aquela obrigação através de um título. 
Sentença saiu em janeiro e o sujeito não fez nenhum depósito, se há o título, podemos executar. 
Execução pelo rito da penhora. 
Execução pelo rito da prisão. 
A prisão pode ser decretada de 30 a 90 dias. Essa prisão não é pena, caso fosse pena, quando ele saísse da cadeia a dívida estaria paga. 
Nesse caso é coerção. 
· Verificar quais são as relações jurídicas, se casamento ou União Estável, pois essas geram a obrigação de alimentos, quando essas terminarem, pode ser que um tenha que pagar para o outro. (Quem tem condição paga para a pessoa que precisa).
- Alimentos pode ser originado de ato ilícito (não interessa para essa matéria).
- Obrigação legal de alimentos geram do fim do casamento ou União Estável, ou parentesco provando que um tem necessidade e o outro tem capacidade. Aquele que “pesa” mais na prática, é a capacidade.
- A necessidade é presumida, mas o valor dela não é presumido.
Bem de família, tutela e curatela – Questões da prova. 
Aula gravada. 
APS – Questões que o professor vai disponibilizar de modo virtual. 
Teremos aula até o dia da prova. 
Matérias da prova: Todas inclusive as online. 
Podcast: Sexta de manhã. 
Aula do dia 31.05.2023
Art. 4º Lei 5.478/68 
Art. 300 CPC. 
Revisional. 
Tutela de urgência. 
Juiz exonerar a obrigação. 
Alimentos temporários 
Alimentos ressarcitórios
Consta apenas em doutrinas. 
· Alimentos temporários 
UERJ – Grupo de pesquisa. Fato social: Separação de militares. As mulheres ainda novas qualificadas para o trabalho e que não estariam no mercado de trabalho, acompanhavam os maridos nas viagens. 
Estudo sobre a possibilidade de alimentos temporários (tempo determinado). Valor e tempo certo. 
· Alimentos ressarcitórios
Pesquisa cientifica a partir de um fato social. 
Chip pré-pago. Passar o endereço sempre com ruas para cima, ou para baixo, não ter trabalho registrado, ir embora para são Paulo. 
Teoria Mineira. Dimas Messias de Carvalho. 
· Alimentos Gravídicos 
É para a mulher grávida. Não se discute paternidade. Há condenação com indícios de paternidade. Lei nº 11.804/2008
Os juízes enrolam até que a criança já tenha nascido. Dispensar audiência de conciliação. Trata-se de uma audiência de urgência devido ao tempo de gestação. 
Defesa: SUS – Pré-natal. 
Indícios de paternidade precisam ser muito fortes. DNA de feto é muito mais caro e muito mais arriscado, e também, não se discute paternidade. 
Nascida a criança e confirmada a paternidade, os alimentos gravídicos passam a ser alimentos para a criança. 
Projeto de lei de alimentos devidos desde a concepção. 
Execução de alimentos 
Titulo. Ou judicial ou Extrajudicial. 
Só pode cobrar através de título, é necessário ter título.
A partir do título o valor deverá ser pago, mas o efeito é apenas ex-nunc. 
Art. 528 CPC Súmula 309 STJ
Prisão:
· Coerção – Dívida continua
· Penhoras; 
Aula do dia 02.06.2023
Aquela prisão de 30 dias é por aquela execução (valor), cumpriu a pena quanto aquele valor, não poderá ser mais preso. 
Penhora: Ver se a pessoa tem alguma coisa. 
Fazer com que o credor receba. 
Protestar o título judicial, colocar o nome no SPC, SERASA. 
Ação de alimentos: Não é solidária, é personalíssima, imprescritível. 
Os alimentos são irrepetiveis (pagou errado não recebe de volta) 
Bem de família
Bem de família legal. Lei 8.009/90
Bem de família instituído. Artigos 1.711 e seguintes. 
Art. 6º CF, moradia 
O bem de família é uma garantia relativa. Se a origem da dívida for uma exceção que se encontra na lei (Art. 3º da Lei 8.009), mesmo sendo bem de família, irá perder. 
Se a pessoa tem um único imóvel residencial, ele é bem de família. O imóvel residencial de menor valor é bem de família. 
Apenas 1 – Bem de família. 
Vários – O de menor valor é bem de família, salvo se indicar. 
O bem de família instituído não pode ultrapassar o valor de 1/3 do patrimônio líquido do instituidor no momento da instituição. 
Mesmo o bem de família instituído, a garantia é relativa (Há muito pouco bem de família instituído). 
Art. 3º A impenhorabilidade é oponível em qualquer processo de execução civil, fiscal, previdenciária, trabalhista ou de outra natureza, salvo se movido:
II - Pelo titular do crédito decorrente do financiamento destinado à construção ou à aquisição do imóvel, no limite dos créditos e acréscimos constituídos em função do respectivo contrato;
Comentário:
III – pelo credor da pensão alimentícia, resguardados os direitos, sobre o bem, do seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou conjugal, observadas as hipóteses em que ambos responderão pela dívida; 
Comentário: 
Penhor, garantia real para bem móvel. Contrato de garantia, ato de vontade. 
Penhora: Ato judicial de constrição patrimonial. Requeiro a penhora do bem. Pode recair sobre o bem penhorado anteriormente. 
Navios e aeronaves sujeitos a hipoteca. 
IV - Para cobrança de impostos, predial ou territorial, taxas e contribuições devidas em função do imóvel familiar;
Comentário: Oferece uma garantia real. Ofereço uma coisa como garantia. Voluntariamente oferece o imóvel como garantia mesmo que seja único, não cumpriu, perde o imóvel. 
V - Para execução de hipoteca sobre o imóvel oferecido como garantia real pelo casal ou pela entidade familiar;
Comentário:
VI - Por ter sido adquirido com produto de crime ou para execução de sentença penal condenatória a ressarcimento, indenização ou perdimento de bens.
Comentário: 
VII - por obrigação decorrentede fiança concedida em contrato de locação. 
Comentário: Fui fiador em contrato de locação, se o locador não pagar, eu perco minha casa mesmo sendo bem de família.       
Quem tem bem imóvel no Brasil tem bem de família? Sim.

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