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CADERNO Odontopediatria Atenção saúde bucal na infância Manutenção Recuperação Acompanhar o crescimento e desenvolvimento. Anamnese e exame clínico em odontopediatria: Obter maior número de informações sobre o estado de saúde da criança estabelecer o diagnóstico e plano de tratamento restabelecer o equilíbrio no processo saúde-doença e criar condições para a manutenção da saúde. Exame panorâmico triagem mais objetivo queixa principal, pequeno questionário de saúde, breve exame clínico (com espátula de madeira), exame radiográfico (pontuais). Exame de urgência “não se sabe se uma coleta detalhada e sistematizada de todas as informações tenha benefício quando comparada a uma mais simples e direcionada.” mesma lógica do completo, mas mais abreviada: com rapidez, precisão e conhecimento. exame focado na observação dos sinais e sintomas que levam ao diagnóstico preciso, ao tratamento adequado e imediato e à resolução da queixa principal. Atender as necessidades da urgência, e após isso fazer o exame clínico completo, anamnese completa, etc direcionar as perguntas e etapas de forma lógica. dados pessoais. traumatismo dor: espontânea, provocada “quando tá brincado dói? Acorda com dor?” saúde geral medicamentos / alergias comportamento (se já passou por atendimento odontológico; se sim, como foi?) histórico de urgência do paciente autorização Exame completo Anamnese: método recordatório dependente do relato do responsável, memória, interpretações particulares, modificações das respostas (principalmente na questão da higiene bucal). coletar informações que podem interferir no prognóstico linha de atenuação mais adequada o paciente pode estar com saúde e mesmo assim precisar de plano de acompanhamento e supervisão em saúde (crescimento e desenvolvimento). adaptação das orientações preventivas; diagnóstico precoce diante de situações de risco. CARACTERÍSTICAS DO COMPORTAMENTO DO PACIENTE: negativo x positivo primeira consulta ao dentista já passou por procedimentos anteriores relação com outros profissionais da saúde relação com os pais ou responsáveis. HISTÓRIA PRÉ-NATAL E MÉDICA: estado geral de saúde alterações sistêmicas: rinite respirador bucal má oclusão medicamentos quando o paciente informar que está fazendo antibioticoterapia, deve-se recomendar uma higienização mais frequente e com maior qualidade, uma vez que o ATB possui açúcar em sua composição. HISTÓRIA ODONTOLÓGICA motivo da consulta expectativa da família e da criança tríade profissional, paciente, responsáveis hábitos: higiene e dieta; deletérios a saúde bucal (chupar dedo, mamadeira etc). DIETA: diário alimentar pode ser mais eficaz durante menos dias, como 2 ou 3 sempre um dia de semana e um dia de fim de semana. circular os açúcares e orientar a fazer a ingestão durante menos vezes e antes das escovações situação para a cárie, não para cuidado da saúde geral. Exame clínico extraoral: desde a sala de espera avaliar estatura, peso, postura, andar, comportamento, comunicação. sinais de maus tratos/abusos: contusões, abrasões, negligência de cuidado (como sinais de higiene pessoal). padrão de crescimento e deglutição, selamento labial, assimetria craniofacial familiarização com o profissional. Exame clínico intraoral: Tecidos moles: lábios, palato, assoalho, língua (presa?), orofaringe, amigdalas (hiperplásicas?). Tecidos periodontais: cor, textura, abscessos, fístula. EXAME CLÍNICO DENTÁRIO: ampliar o conceito de exame clínico; conhecer os parâmetros normais à idade. Exame, diagnóstico e plano de tratamento Avaliar: número, forma, estrutura, cor. sequência de erupção. relação maxilo mandibulares IPV, ISG profilaxia: fio dental, escova de Robinson, taça de borracha. avaliação de lesões de cárie restaurações, erosões, desgastes, fraturas; Diagrama representativo da cronologia de erupção dos dentes decíduos e permanentes, respectivamente. Note: podem ocorrer pequenas variações dessa cronologia. A análise da oclusão é muito importante na dentição decídua, pois devemos identificar a classificação do arco daquela criança (tipo I ou tipo II), se há presença de diastemas interdentais e espaço primata, chave de canino e qual a relação terminal do segundo molar decíduo. Essas características são importantes preditores de má oclusão na dentição permanente. dente: limpo, seco, iluminado superfícies tem que estar livres de biofilme porque a lesão estará associada a áreas de acumulo de biofilme. espelho bucal, sonda ball-point (OMS) rugosidade, textura, microcavidade (perda da estrutura). sonda exploradora por muito tempo foi usada como método diagnostico e hoje em dia não é mais empregada, não aumenta sensibilidade da inspeção visual e ainda é possível de causar danos a superfícies já desmineralizadas. não classifica atividade de lesão, apenas a presença, extensão e cavidade das lesões. a importância de se detectar lesões independente do seu estágio de severidade, mostrando que lesões sem cavitação em esmalte são as mais comuns e estão a baixo de um nível de diagnostico não criterioso. Inspeção visual: alta especificidade, baixa sensibilidade (algumas lesões passam despercebidas), subjetividade (no registro do diagnóstico). ICDAS é importante porque têm como objetivo classificar, atribuir scores a aparência visual da lesão de cárie e inferir sua severidade por meio da sua profundidade. Foi feito para uniformizar/universalizar o diagnóstico de cárie. PROTOCOLO: Limpeza Isolamento relativo Inspeção visual úmida primeiramente, com película de saliva. Secagem Inspeção seca. Se podemos ver uma desmineralização úmida é provável que essa desmineralização seja mais profunda do que a que somente podemos ver secas. Eliminação de agua do interior do tecido desmineralizado aumenta a diferença do índice de refração da hidroxiapatita/ esmalte e da agua que é menor que a diferença entre os valores de refração da hidroxiapatita comparado com o do ar. hígido, histologicamente não tem alteração de esmalte e dentina. sulcos pigmentados que só podem ser vistos quando o sítio é seco: percebe que compromete até metade da espessura doe esmalte. sulcos pigmentados que podem ser vistos com o dente úmido: compromete toda espessura do esmalte; é identificada mesmo com esmalte úmida e envolvem toda espessura de esmalte, ambas sem cavitação. microcavidade em esmalte: são as lesões em esmalte com cavitação, não são muito comuns porque na clinica quando percebemos cavidade já envolve dentina. sombreamento em dentina: lesões que podemos ou não ter cavidade em esmalte, mas não enxergamos diretamente o tecido dentinario comprometido, só sabemos que existe esse comprometimento porque percebemos sombreamento. exposição de dentina menos da metade. destruição coronária maior que a metade. 0 e 1 é sem cavidade, 1 só é vista após secagem (estão em metade externa de esmalte); 1, 2 e 3 são exclusivas de esmalte. Exames complementares EXAMES RADIOGRÁFICOS: conclusivas em algumas situações interpretação sempre em conjunto com exame clínico e anamnese. Interproximais, periapicais, modificados, oclusais, laterais (ex: pós traumatismo), panorâmicos. EXAMES RADIOGRÁFICOS INTERPROXIMAL: exame radiográfico mais importante e acessível excelente auxiliar de diagnóstico em zonas desmineralizadas em áreas inacessíveis ao exame visual. elástico separador: em caso de dúvida, entra com a sonda OMS de lado e verifica os aspectos. auxiliar na superfície oclusal EXAMES LABORATORIAIS: hemograma, biopsias, tempo de sangramaneto. comunicação com o pediatra. “Arte ou ato de identificar uma doença a partir deseus sinais e sintomas...” “Reconhecer condições que representam desvio da condição esperada ou desejada”. Livre de cárie sem manifestação da doença indivíduo que nunca apresentou lesão de cárie na vida, que no momento do exame e em momentos anteriores não exibiu lesões, sejam ativa ou inativas com ou de baixo ou alto risco. Com experiência de cárie COM ATIVIDADE: Apresenta lesões ativas no momento do diagnóstico, necessitando de intervenções pois são lesões ativas, mas não necessariamente intervenções invasivas. SEM ATIVIDADE: No momento do exame apresentaram apenas lesões ou apenas restaurações, por exemplo. Entretanto, no caso de lesões inativas, elas podem ou não precisar de intervenção invasiva. Cuidar em casos de mancha opaca, só que está inativando devido a fluorterapia. Quando uma restauração falhou, coloca-se no odontograma nas observações. personalizado/individualizado. estratégias que conduzam a uma intervenção clínica efetiva acompanhamento do crescimento e desenvolvimento visão ampla analisar a etiologia dos problemas diagnosticados Práticas baseadas em evidências científicas + preferência do paciente (responsáveis) + experiência clínica do profissional Objetivos básicos prevenção da cárie prevenção de doença periodontal prevenção de má oclusões conscientização do paciente e responsáveis: cuidados domiciliares e periodicidade dos retornos para controle. Aspectos educativos: os pais devem ser informados do programa preventivo domiciliar e mudança de hábitos devem ser instaladas. Sistêmica Urgência quadros infecciosos agudos; traumas Preparatória Restauradora/intervenção Ortodôntica. Manutenção atualmente essas etapas e fases de misturam e variam, por exemplo, se um paciente não tem condicionamento não se começa tratando um molar, mesmo seguindo a lógica de que será o dente que ficará mais tempo em boca. Fases do tratamento controle das alterações sistêmicas falar com o médico da criança pedir exames complementares ESTRATÉGIAS PARA CONTROLE DA DOENÇA: educar a criança e a família sobre a importância da saúde bucal. dividir as responsabilidades do tratamento com a criança e a família por meio do cuidado com a alimentação e a higiene bucal em casa motivação e OHB quase em todas as consultas. Esquema ilustrativo com orientações sobre higiene bucal, por meio da exemplificação da técnica de fones. A: movimentos circulares nos dentes anteriores, superiores e inferiores. B: movimentos de vaivém na superfície oclusal, nos dentes superiores e inferiores. C: movimento de varredura nos dentes posteriores, de baixo para cima nos dentes inferiores e de cima para baixo nos dentes superiores. D: movimento de varredura nos dentes anteriores, de dentro para fora. E: escovação da língua. Fonte: adaptada de Bönecker et al.26 ADEQUAÇÃO DO MEIO DO MEIO BUCAL: controle do biofilme e reestabelecer a saúde bucal (favorecer o equilíbrio). exodontias, endodontia, remoção de tecido cariado e selamento de cavidades. tratamentos não operatórios condicionamento. nessa fase “apagamos os incêndios”. São realizadas exodontias, fechamento de cavidades com materiais provisórios, acabamento e polimento de restaurações e fluorterapia, por exemplo. Primeiro a prioridade é o paciente estar bem, sem dor, depois ter educado bem e feita a motivação e por último a fase de intervenção. devolver função e forma (estética) dos dentes. fluorterapia exige quatro sessões, mas é feita de maneira concomitante com a fase de intervenção. prevenir, interceptar ou corrigir maloclusões nessa fase são realizados procedimentos como cirurgias, terapias pulpares, restaurações definitivas, colocação de aparelhos ou próteses removíveis ou fixos. Objetiva manter a saúde bucal do paciente com revisões periódicas. Paciente não recebe “alta”, ele normalmente se mantém “em manutenção”, um paciente de controle e acompanhamento, visto que a história passada de doença cárie é um importante preditor à novas lesões. o retorno desses pacientes para acompanhamento é definido de acordo com a condição individual de cada criança 6-6, 3-3, 1 vez por ano. o paciente apenas é liberado após, pelo menos, estar finalizada a erupção completa da dentição permanente. registrar tudo de forma clara no prontuário do paciente para que se possa ter o registro de toda a previsão A ordem é racional e lógica, porém pode ser alterada conforme melhor adaptação profissional e do paciente. Odontopediatria: bases teóricas para uma prática clínica de excelência / Angela Scarparo (Org.) - 1. ed. - Barueri [SP] : Manole, 2021. Cap. 9 Odontopediatria / Antonio Carlos Guedes-Pinto, Anna Carolina Volpi Mello-Moura. - [Reimpr.]. - 9. ed. - Rio de Janeiro : Santos, 2017. Cap. 18 IRUPÇÃO: ato de romper a mucosa ERUPÇÃO: movimento desde o momento da formação. 6-7 meses para erupcionar os primeiros dentes. HIPOMINERALIZAÇÃO: falta de qualidade do esmalte, o dente fica mais frágil/poroso com proteção reduzida fratura, lesões atípicas de cárie, muita sensibilidade. HIPOPLASIA: falta de quantidade de esmalte; ângulo arredondado. sequência é mais importante que cronologia FATORES GENÉTICOS E HEREDITÁRIOS: são os responsáveis pelo potencial total de crescimento do indivíduo, entretanto a extensão com que o indivíduo atinge seu potencial de crescimento é majoritariamente regida pelos fatores ambientais. FATORES AMBIENTAIS: potencial de desenvolvimento determina se acontece o padrão; ex: bico, amamentação. 2º mês de vida intrauterina cérebro segunda semana de gestação 5 e 6 semana ocorre a comunicação da cavidade bucal primitiva (estomodeu) com o intestino cefálico do embrião. Diagrama de uma secção média através da cabeça de um embrião humano com 3,5 semanas. A fossa oral está separada do intestino anterior por uma camada de epitélio duplo, a membrana bucofaríngea. O ectoderma oral que reveste a bolsa de Rathke forma a porção anterior da glândula pituitária.1 Primeiro esboço da lâmina dentária primitiva e início da proliferação epitelial em profundidade. Cartilagem de Meckel. Início da diferenciação da mandíbula. LS: esboço da lâmina superior; LI: lábio inferior; LINF: esboço da lâmina inferior; MI: mandíbula em via de diferenciação; CM: cartilagem de Meckel. 7 e 8 semana: término do preparo para a divisão das cavidades bucal e nasal e a formação do palato primitivo alteração nesta etapa ocorre a fenda palatina ao final da 8 semana: dez pequenas esferas (brotos) que representam o início da formação dos dentes decíduos. os dentes permanentes que tem predecessor decíduo desenvolvem-se a partir de uma proliferação epitelial na face palatina ou lingual do germe decíduos pode ter erupção ectópica. os molares permanentes não possuem predecessores e se desenvolvem como botões a partir de extensões posteriores (distais) das lâminas dentárias. o primeiro molar permanente se desenvolve aos 4 meses de vida intrauterina, e os segundos e terceiros molares, após o nascimento do indivíduo, entre 1 e 5 anos de idade. Etapas do desenvolvimento da lâmina dentária. 1: Lâmina vestibular. 2: Epitélio bucal. 3: Lâmina dentária. 4: Órgão do esmalte em fase de botão. 5: Extremidade livre da lâmina dentária. 6: Órgão do esmalte em fase de capuz. 7: Órgão do esmalte em fase de campânula. 8: Lâmina lateral. 9: Nicho do esmalte. 10: Lâmina dentária. Odontogênese Fase de botão proliferação epitelial em forma de esfera se tem mais botões que deveria supranumerário não tem diferenciação celular, só conformação diferente. Fase de capuz epitélio interno, epitélio externo, retículo estrelado, papila dentária, folículo dentário. Fase de campânula histodiferenciação: tecidosdiferenciados morfodiferenciação: etapa em que o dente adquire formato característico de cada grupo de dente. Biogênese das dentições decíduas e mista Fase de coroa ou de campânula avençada mais importante em âmbito de repercussões clínicas Amelogênese e dentinogênese: ocorrem através da indução recíproca depois da histodiferenciação o epitélio interno tem polarização do núcleo (inversão do núcleo) oque faz um sinal para as células pré odontoblasto se formaram em odontoblasto e secretam a primeira camada de dentina, oque estimula a diferenciado do pré ameloblasto que se diferencia em ameloblasto e produz a primeira camada de esmalte fatores do período pré natal e perinatal poderão alterar o padrão de deposição de matriz de esmalte levando ao desenvolvimento de defeitos no desenvolvimento do esmalte (DDE) pode ter alterações qualitativas (hipomineralização) e quantitativas (hipoplasia, abaulamento) histodiferenciação e amelogênese dos 1 M é parecido com os decíduos, por isso padrões clínicos parecidos ex: se o decíduo tiver hipomineralização, provavelmente o molar permanente também tem. HMI: hipomineralização molar incisivo quando é nós dois FATORES RELACIONADOS A HSMD (HIPOMINERALIZAÇÃO DO 2ºMD) E DA HMI: Fatores pré natais: medicamentos, doença durante a gestação, fumo. Perinatais: tipo de parto, baixo peso ao nascer, complicação relacionada ao parto, prematuridade. Pós natais: pneumonia, asma, febre, doenças na infância (única com associação direta, com HMI). Obs: a coroa de decíduos é formada toda na vida intrauterina. Fase de raiz só depois que o bebê nasce, com a erupção dos dentes, e vai até o fim da apicogÊnese. forma-se a partir do epitélio interno e externo do esmalte e proliferam-se no sentido apical. durante essa fase teremos a conclusão da formação radicular (até ápice), a formação do cemento, ligamento periodontal e osso alveolar. o desenvolvimento da raiz inicia depois que a formação do esmalte e da dentina atingiram a junção amelodentinaria. (se dá a partor da bainha epitelial de hertwig - forma raiz). Etapas progressivas de formação da coroa e da raiz. 1: Epitélio externo. 2: Epitélio interno. 3: Bainha de Hertwig. 4: Esmalte. 5: Dentina. 6: Cavidade pulpar. 7: Restos epiteliais. 8: Cemento. 9: Câmara pulpar. 10: Parede cervical da câmara pulpar. 11 e 12: Raízes. A compensação da relação dentes-ossos só ocorrerá durante o crescimento dos maxilares nos primeiros 6-8 meses após o nascimento - influência raciais, familiares e principalmente estímulos de amamentação (treina a respiração e a deglutição), respiração e deglutição. À medida que a raiz é formada, o que é considerado um evento importante para o processo de erupção dentária, as células tornam-se mais afastadas, cessam sua atividade e se fragmentam, formando restos celulares denominados restos epiteliais de Malassez. Uma das funções atribuídas aos restos epiteliais de Malassez é impedir a união do cemento com o osso alveolar, uma vez que estes apresentam a mesma origem embrionária Lâmina dentária Botão Capuz (iniciação e proliferação) Menor número de dentes Número excessivo de dentes Geminação, fusão e concrescência Odontoma Campânula (histodiferenciação) Amelogênese imperfeita, tipo hipolásica Dentinogênese imperfeita Campânula avançada ou coroa Aposição: Hipoplasia de esmalte, Dentinoplastia, Pérolas de esmalte, Hipercementose Calcificação: Amelogênese imperfeita, Dentina interglobular Esclerose dentinária ou dentina esclerótica ausência de dentes; pouca quantidade de continente ósseo (que circunda os germes dos futuros dentes), permitindo a visualização de abaulamentos gengivais, referente aos dentes em formação. Diferentes possibilidades de relação dos rodetes gengivais após o nascimento. A. 14 dias. B. 20 dias. C. 21 dias. presença da linha/cordão friboso na margem dos rodetes gengivais para fazer vedação da cavidade bucal e deglutição (cordão de Robin e Magitot) as vezes se tocam, resultando em abaulamento dental na região anterior (sínfise mentoniana aberta). ao nascimento a mandíbula apresenta-se retraída em relação à mandíbula cuidar para não pode ter a base do crânio lesionada durante o parto, uma vez que não se tem nem articulação para proteger. apresenta a sínfise mentoniana aberta. língua parece ser maior. Facilita o contato com o lábio inferior, assumindo assim uma postura muito importante para a amamentação.23 No bebê, a postura da língua é anteriorizada, pois ela tem de se adaptar à cavidade bucal, que apresenta pequenas dimensões. Nessa posição, ela também facilita a passagem de ar pelo trato respiratório. apresenta uma fossa articular côncava, porém muito rasa, eminência articular muito pequena e cabeça mandibular tosca e achatada. a ATM e todos os seus componentes apresentam-se intensamente vascularizados, verificando-se uma formação óssea ativa na cabeça da mandíbula e na cavidade articular. o crescimento e a maturação pós-natal dos componentes da ATM só se completam após a 2a década de vida do indivíduo. Mesmo com essas características, a ATM permite qualquer tipo de movimento da mandíbula, já que esta se apresenta livre, sem interferência alguma. Verifica-se, também, um ligamento potente inserido no processo coronoide ao osso temporal, conferindo à mandíbula um movimento definido no sentido anteroposterior. Todavia, os movimentos em lateralidade não são executados intensamente. Apesar de a função apresentar-se limitada à sucção, os músculos da mastigação funcionam intensamente. Durante a alimentação, a mandíbula é levada para a frente, tornando os músculos pterigóideos laterais extremamente ativos. Os movimentos em lateralidade são de pequena intensidade, fazendo com que as cabeças da mandíbula sigam as mesmas trajetórias quando em protrusão, possibilitando que todos os músculos sejam totalmente utilizados. cabeça mostra um padrão de crescimento complexo, pois o crânio e a face crescem em velocidades diferentes. O terço superior da face, sob influência da base do crânio, move-se para cima e para a frente, enquanto o terço inferior da face move-se para baixo e para a frente. Esse padrão divergente permite o crescimento vertical por meio da erupção dentária e da proliferação do osso. O TAMANHO DOS ABAULAMENTOS GENGIVAIS PODE SER DETERMINADO PELO: estágio de maturidade de criança ao nascer tamanho ao nascer de acordo com o peso do nascimento maiores costumam ter mais formação óssea, mostra menos os abaulamentos. tamanho dos dentes decíduos em desenvolvimento (dentes maiores se expressam mais). fatores puramente genéticos. dentes natais estão presentes no nascimento. dentes neonatais surgem na cavidade bucal até por volta do 30° dia. avaliar o grau de mobilidade não tem suporte periodontal adequado para manutenção possibilidade de aspiração. se são da série normal (se for, tenta manter) ou são extranumerários. se perder um dente da série normal prejudica desenvolvimento da arcada e dos dentes permanentes. Quando rompe o abaulamento gengival é normal, problema é quando tem mobilidade maior. dentes natais e neonatais dificultam a amamentação as vezes precisa desgastar esse dente, tornar mais plano para melhor conforto na amamentação. irritabilidade é relacionado ao processo de erupção do dentes. aumento de salivação, diarreia leve, febre não esta relacionado pode ser ao período de erupção porque a criança esta mais suscetível, mas não porque está nascendo os dentes. não é recomendado nenhum medicamento nesse período sequência importa mais que a cronologia (tempo). após um 1 ano e 2 meses deve ter maior repercussão, antes pode ter implicações nutricionais, anemias, impacto alimentar Ici,ics, ils, ili, 1º mi, 1º ms, cs, 2º mi, 2º ms. Nessa fase inicial, a relação dos incisivos caracteriza-se por sobremordida e sobressaliência acentuadas. Não se deve considerar isso maloclusão, porque será corrigida quando da erupção dos primeiros molares decíduos, aumentando a dimensão e o deslocamento da mandíbula para anterior durante seu processo de crescimento e desenvolvimento. o erupcionarem, os caninos deixam um espaço para mesial na arcada superior e distal na arcada inferior, denominados espaços primatas. Dessa forma, além dos tecidos moles como orientadores de erupção, o canino inferior apresenta a superfície distal do incisivo lateral como guia, enquanto o canino superior tem a superfície mesial do primeiro molar. ao encontrarem os antagonistas inferiores, estabelecerão a primeira relação oclusão nesse momento inicia-se a mudança da deglutição infantil para a madura (cola no palato) quando os 1º molares decíduos irromperem se tem a primeira intercuspidação primeiro senso de dimensão vertical. entre 25-30 meses de idade, a dentição decídua esta completa totalizando 20 dentes decíduos. Fatores sistêmicos (mais comum distúrbios endócrinos e disfunção da glândula tireoide) e locais podem afastar a cronologia, principalmente nutrição baixo peso ao nascer, prematuridade. relacionadas ao processo: irritabilidade (distração), sono agitado, falta de apetite. relacionadas a período: aumento da salivação (por volta dos 6 meses, maturação da glândula salivar produzindo mais saliva sendo está mais espessa também), diarreia leve (pelos processos de fase oral e introdução alimentar), febre (pela leve inflamação gengival pode ocorrer aumento de temperatura, mas febre pode ser uma infeção oportunista), erupções cutâneas (infecções, etc) colar de âmbar (Ácido suxilico): não tem comprovação de resolução não tem indicação, só contraindicação camomilina: não tem evidência científica ainda não recomenda-se nenhum tipo de medicação é indicada Para amenizar o desconforto da criança: mordedor de silicone, tirinhas de cenoura. No que diz respeito à rizogênese dos dentes decíduos, esta se completa geralmente em 1 a 1,5 ano após a erupção do dente na cavidade bucal. Dessa forma, os incisivos terão raiz completa entre 1,5 e 2 anos, os primeiros molares ao 1,5 ano, os caninos aos 3 anos e, finalmente, os segundos molares aos 3,5 anos. Características morfológicas os dentes decíduos apresentam a coloração mais branca que os permanentes, em função da sua menor mineralização. (é formado mais rápido) a dimensão mesio-distal dos dentes decíduos é proporcionalmente maior que dos dentes permanentes. o esmalte do dente decíduo apresenta padrão irregular teto da câmara pulpar de um dente permanente esta praticamente na mesma altura que o assoalho da câmara pulpar de um dente decíduo. CÂMARAS PULPARES: proporcionalmente maiores nos dentes decíduos que nos permanentes. implicação importante para algum preparo cavitário. relação de profundidade da cavidade de cárie é diferente, cavidade profunda na permanente, já está dentro da polpa no decíduo. ASSOALHO DA CÂMARA PULPAR: nos decíduos apresentam inúmeros canais acessório, aumentando a permeabilidade da mesma. característica importante, em casos de necrose pulpar os dentes decíduos apresentam uma alteração endodôntica de furca. câmara pulpar é a parte mais contaminada, nesse caso tem muitos canais que dão acesso a região de furca. a lesão não vai para periápice porque tem atividade muito grande de células nessa região. Arcadas dentárias forma de semi círculo aumenta sensivelmente do nascimento até os 12 meses de idade permanece constante até a irrupção do primeiro molar permanente dentes implantam-se verticalmente em suas bases ósseas. Importante porque favorece a um ganho de perímetro de arcada na dentição permanente. dentes decíduos posteriores (caninos e molares) apresentam dimensão mesio-distal maior que os seus sucessores permanentes. ssa diferença é denominada Lee Way Space. CLASSIFICAÇÃO DE BAUME Arcos tipo I: com espaços generalizados entre todos os dentes. Arco tipo II: sem espaços. pode ter a arcada inferior com um tipo e a superior outro. são espaços presentes no arco inferior à distal do canino e no arco superior à mesial do canino. Podem estar presentes em arco tipo I ou II. pode ter de um lado e não ter no outro. Espaços auxiliam na compensação da discrepância entre o tamanho dos dentes permanentes anteriores e decíduos anteriores. Todavia arcos tipo II poderão apresentar falta de espaço para os permanentes e do tipo I espaço suficiente para a acomodação suficiente. Não é uma relação direta, arco tipo I espaço e arco do tipo II apinhamento. classificação conforme oclusão do plano terminal. a parte distal da arcada que guia a erupção dos molares permanentes. importante saber a característica do arco pelo plano terminal. cada plano terminal prevê como vai ser a troca dos dentes e o desenvolvimento da dentição permanente. Reto: relação topo a topo do superior e inferior. Distal: degrau distal para mandíbula. Mesial: degrau mesial. CLASSE I: cúspide mesio vestibular do primeiro molar permanente superior ocluindo no sulco mesio vestibular do 1M inferior. CLASSE II: molar inferior ocluindo a distal do superior. CLASSE III: molar inferior ocluindo a mesial do superior. erupção dos incisivos. primeiro ci, ili, cs, ils. mineralização da sutura da sínfise início da atividade dos músculos controladores do posicionamento mandibular. erupção dos primeiros molares decíduos inferiores e superiores. primeiro levante da mordida aumenta dimensão vertical diminuição do overbite primeiro sentido de oclusão primeira definição da ATM. erupção dos caninos início das guias de lateralidade. erupção dos segundos molares inferiores e superiores. estabilização da dimensão vertical. diminuição do overbite. inicia com a erupção dos primeiros molares permanentes; esfoliação dos incisivos inferiores superiores e consequentemente erupção dos sucessores permanentes. suave apinhamento na região antero-inferior pode ser esperado. com degrau mesial: independentemente do tipo de arco (I ou II) os molares erupcionam em uma marcada neutro oclusão. em topo e arco do tipo I: fechamento dos espaços existentes a mesial dos molares. ocorre diminuição do arco de 1 a 2 mm. os molares chegam a neutro oclusão. Diminui-se o perímetro da arcada. isso é chamado os ajustes oclusais estão intimamente ligados com fatores intrínsecos do indivíduo, onde a atrição e função teriam comparativamente importância menor. em topo e arco tipo II: não há espaços para serem fechados. os molares permanecem em topo a topo e há necessidade da utilização do LEE WAY SPACE. Ocorre a diminuição do comprimento da arcada. Esse processo é chamado tamanho dos permanentes é menor do que dos decíduos. entre a linha pontilhada e a reta O estabelecimento da chave de oclusão não poderá ser explicado puramente pelas substituições dentarias. Necessita que ocorra crescimento ósseo da base, crescimento odontogênico e crescimento neuromuscular. PARA ESSE AJUSTE DA RELAÇÃO MOLAR É NECESSÁRIO: sequencia adequada de erupção padrão normal de crescimento; FATORES FUNDAMENTAIS PARA A COMPENSAÇÃO DAS DISCREPÂNCIAS ENTRE O TAMANHO DO DECÍDUO E PERMANENTE espaço livre de Nance diastemas interincisais espaço primata inclinação vestibular dos incisivos permanentes. Porque os decíduos se implantem verticalmente, logo essa modificação de inclinação faz com que ganhe espaço. Substituição dos incisivos ocorre ao mesmo tempo que o ajuste dos molares. utiliza espaços pré existentes: espaçosdo arco tipo I e espaços primatas. implantação vestibular do incisivo permanente proporciona aumento do perímetro da arcada. não se deve alarmar com a quantidade de apinhamento nos estágios precoces de erupção dos incisivos permanentes. a redução do tamanho, ou a extração deve ser protelada. a não ser que tenha nítida modificação da linha media. a discrepância hereditária verdadeira entre o tamanho dos dentes e o tamanho das bases ósseas caracteriza-se pela erupção ectópica dos incisivos laterais inferiores permanentes e esfoliação. caninos descendo pressiona os laterais pela falta óssea os laterais aproximam as raízes do centrais, isso faz uma abertura em forma de leque. A medida que erupciona o canino tende a voltar a normalidade. Dentição mista tardia substituição de caninos e molares decíduos por caninos permanentes e pre molares. sequencia favorável de erupção da dentição permanente. sequencia desfavorável: quando os 2M erupcionam antes do C SUP e 2PM inf. os segundos molares superiores ocluem antes dos inferiores em 89,11% dos casos. os primeiros molares superiores ocluem antes do inferiores em 56,5% dos casos. Odontopediatria: bases teóricas para uma prática clínica de excelência / Angela Scarparo (Org.) - 1. ed. - Barueri [SP] : Manole, 2021. Capítulos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8. Odontopediatria / Antonio Carlos Guedes-Pinto, Anna Carolina Volpi Mello-Moura. - [Reimpr.]. - 9. ed. - Rio de Janeiro : Santos, 2017. Capítulos 23 e 24 em criança não podemos permitir qualquer tipo de dor anestesia controla a dor mas gera ansiedade fobia de agulha afeta aproximadamente 16% da população. medo da injeção é responsável por postergar o tratamento em crianças e aumentar incidência de carie. experiências anteriores levam a medo e choro mportante saber para já se preparar. Não sentir dor e estabelecer relação de confiança é fundamental. Situações anatofisiológicas menor densidade óssea: osso é muito poroso e com pouco anestésico consigo ter controle da dor efetivo. menor peso: necessidade de se adequar a menor dosagem possível para se obter a analgesia satisfatória. Perda temporária de sensibilidade dolorosa, em uma região especifico, gerada por agente tópico ou injetável que não tem o poder de depressão do SNC, ou seja, não altera o nível de consciência. A reversibilidade é a principal característica que difere dos agentes neurolíticos como fenol e álcool. geralmente é um grupamento aromático. necessário para que molécula passe a membrana da célula nervosa. une as duas extremidades tem um éster ou amida confere a classificação do anestésico amina; interage com estruturas celulares pode ser em forma de base livre ou de forma ionizada BASE LIVRE: QUANTIDADE LIVRE DE HIDROGÊNIO faz com que o anestésico penetre o axônio; faz o PA do anestésico anestésico tem maior lipossolubilidade. Recebe influencia do pH. IONIZADA: LIGADA AO HIDROGÊNIO possibilita a difusão tecidual pois .é carregada de íons de H. ativada no receptor. menor lipossolubilidade. não consegue entrara na bainha do axônio inflamação ou infecções: maior quantidade de hidrogênio ligada é quando temos inflamação pela liberação de ácido lático. para o anestésico penetrar no local de ação tem que ter maior quantidade de base livre. ÉSTER: maior potencial alergênico. são rapidamente hidrolisadas por enzimas plasmáticas facilmente encontradas nos tecidos (esterases). por isso formam soluções menos estáveis. metabolizado no plasma faz com que tenha menor potencial de ação. tem hidrolise já onde eu coloco, no plasma, não vai ter biotransformação no fígado tem maior toxicidade e maior instabilidade. Procaína: por apresentar pequena capacidade de penetração tecidual, tem sido substituída por anestésicos do tipo amida. Tetracaína: vem sendo mais utilizada na anestesia raquidiana; maior durabilidade e toxicidade. Benzocaina, tetracaína, procaína. AMIDA: biotransformação hepática. menos toxicidade. maior estabilidade e raramente causam reação alérgica. Lidocaína, mepivacaina, articaina, prilocaina e bupivacaina. curta duração: dura em média 30 min e não tem vasoconstritor. duração intermediária: duram entre 30-60 min. alta duração: duração a cima de 120 min. Só usa em casos extremos de cirurgia, pode levar a criança a gerar dano no lábio por não sentir. Não são indicados para paciente com comprometimento sistêmico ou neurológica. Sal anestésico (lidocaína/mepi/bupi) + agua destilada + vasoconstritor + conservante do vasoconstritor (bissulfito de sódio = alergias) + preservante (metilparabeno) + cloreto de sódio (torna solução isotônica). AL embora seja um sal na verdade é uma base orgânica fraca pobremente solúvel em água e quando colocada no organismo tem a tendência a se solubilizar. Os fabricantes então começaram a preparar essa solução com sais ácidos (hidrocloreto). Anestesia em odontopediatria pH é levemente ácido por ter o ácido clorídrico, isso aumenta a estabilidade, pois quando injetamos anestésico nos tecidos com pH mais alcalino vai ocorrer tamponamento do ácido e libera a base livre (não ionizada), nessa forma de base livre o anestésico consegue ser absorvido pela bainha do axônio. existem situações que não favorecem essa condição de base livre, na infecção ou inflamação pela liberação do ácido lático. Nesses meios o anestésico, que já é ácido, fica ainda mais ácido e de carga positiva, com mais hidrogênio. isso diminui capacidade de atravessar membranas celulares. No meio de inflamação não tem como tamponar, vai ter muita forma ionizada e não tem potencial de ação. Assim, ao invés de formar base livre, vai formar muito mais forma ionizada e o fármaco não atravessa a bainha do axônio. nessas situações muda o local de punção. A velocidade de bloqueio é dependente da anatomia da fibra. As primeiras fibras a serem bloqueadas são as fibras C (finas e não mielinizadas) e Adelta (finas e mielinizadas), responsáveis principalmente pelos estímulos de dor e temperatura. Depois, há o bloqueio das fibras Abeta e Aalfa, que são mais grossas e mielinizadas e responsáveis pelas sensações de tato, pressão e propriocepção. Assim, a ordem crescente de bloqueio é sequenciada, ocorrendo a perda da sensação de dor, calor, tato, pressão profunda e por fim, a motora. A volta da sensibilidade segue a sequência inversa. AL penetra a camada fosfolipidea pela base livre chega na porção interna do axônio e sofre alteração de pH, volta a ficar ionizado e se liga nos canais de sódio intramembrana anestésico se une basicamente no canal de sódio e inibe de forma reversível a condução do impulso nervoso bloqueia o influxo de íons transmembrana impedindo despolarização e mudança do potencial nervoso. A forma molecular (B), que é neutra, penetra a camada fosfolipídica. Parte dessas moléculas se ligam a um próton, para manter o equilíbrio entre as formas. Nesse caso, a forma protonada, ou seja, carregada (BH+), é que tem a capacidade de bloquear os canais de sódio. distância: quanto mais distancia, mais lento efeito e menor efeito pela diluição da droga no meio. uso – dependência: as injeções de grande quantidade em um mesmo local determinam menor ação, diminui capacidade de tamponamento, não forma base livre, não penetra no axônio. os anestésico causam vasodilatação, tem difusão do anestésico além do local desejado, se difunde, tem menor tempo de ação, maior toxicidade e menor ação do anestésico. VASOCONSTRITOR: - absorção sistêmica; - potencial citotóxico. + tempo de ação; + hemostasia local. Analisar as características farmacológicas da droga e as condições clínicas idade, problemas cardíacos, problema sistêmico. é o anestésicode escolha em crianças bastante tempo no mercado, é seguro e tem baixa toxicidade. apresenta capacidade de penetração e efetividade clínica semelhantes às demais. rápido início de ação, anestesia profunda e de longa duração semelhante à prilocaína, apresentando reabsorção mais lenta, portanto, quando utilizada a forma sem vasoconstritor, seu efeito sobre a polpa será de 20 min (nas anestesias infiltrativas) e 40 min (nos bloqueios regionais) efeito de duração menor em tecido pulpar. menor vasodilatação, assim tem maior ação e não precisa do vasoconstritor usa para procedimentos curtos. só usa com vasoconstritor em odontopediatria. pelo fato de não sofrer metabolização tão rápida como a prilocaína, caso apareçam reações tóxicas, estas serão de maior duração. não utiliza em crianças deixa muito tempo anestesiado associada a felipressina (octapressin) não adrenérgico, não interfere na glicemia problema: metahemoglobinemia (carrega Fe ao invés de O) reabsorvida mais lentamente que a lidocaína, sendo, portanto, menos dependente da adição de vasoconstritores. o seu efeito é igual ou até mesmo superior ao da lidocaína: é rapidamente degradada pelo fígado, de forma que, caso surjam sintomas de intoxicação, estes serão de curta duração. combinação de éster/amida amida mas apresenta cadeia tipo éster. rápido início de efeito e duração de ação intermediaria de mais ou menos 1 hora. produz anestesia mais profunda de mais duração. em altas doses também pode causar metahemoglobinemia e parestesia. usa sempre em odontopediatria na concentração de 1:100.000. não adrenérgico: feipressina (octapressin); atuam também em beta 1 e beta 2 e além da vasoconstrição periférica também causam aumento do batimento cardíaco. adrenérgicos: adrenalina (epinefrina) ou noradrenalina (norepinefrina) + PA, + vasoconstrição periférica Epinefrina é um hormônio natural, atua nos preceptores alfa, broncodilatação por atuar em beta do coração e aumenta a frequência cardíaca. mas não muda muito a pressão, há um equilíbrio. Noraepinefrina tem pequena atividade no beta 2 e tem uma maior elevação da pressão arterial. Primeira escolha: lidocaína 2% + epinefrina 1:100000. Mepivacaina 2% + epinefrina 1:100000. Articaina 4% + epinefrina 1:100000. preferencialmente em crianças maiores de 4 anos. Não usar: concentrações com vasoconstritor 1:50000. Bupivacaina e prolocaina. solução injetada lentamente e quanto mais vascularizada área mais rápida absorção aumentando o efeito citotóxico. quantidade de anestésico em mg no tubete está escrito na bula. Exemplo: lidocaína tem 36 mg no tubete. Dose máxima é 4,4 mg/kg. Criança com 10 kg posso dar 44 mg. 44mg é 1 tubete. Lidocaína 2% c/ vaso 1 tubete a cada 5Kg Lidocaína 2% s/ vaso 1 tubete a cada 8Kg Prilocaína 3% c/ vaso 1 tubete a cada 7Kg Prilocaína 2% s/ vaso 1 tubete a cada 4,5Kg Mepivacaína c/ vaso 1 tubete a cada 5Kg pacientes com angina pectóris instável infarto do miocárdio recente (até 6 meses) acidente vascular cerebral recente cirurgia de revascularização miocárdica recente arritmias refratárias insuficiência cardíaca congestiva intratável ou não controlada hipertireoidismo não controlado diabetes mellitus não controlado feocromocitoma hipersensibilidade a sulfitos agulhas curtas (21mm): maioria dos procedimentos. agulhas extracurtas (12mm): somente em algumas infiltrações em bebês. agulhas longas: anestesia pterigomandibular em crianças maiores. Alergias a medicamentos. A criança já foi anestesiada? Qual técnica? Que reações teve? Infecções ou complicações. proteger fisicamente a criança durante a anestesia. procura manter a criança relaxada no momento da anestesia, não demonstrar insegurança. usa abridores bucais na maioria dos casos, para não ter mordida na seringa. abridor bucal sempre com fio dental para evitar engolir. estabilização protetora. Maxila: levemente deitado; 150º. Mandíbula: 180º sempre explicar o que vai fazer se tiver indo muito rápido levanta a mão. se ele levanta a mão só para de injetar, não tira a agulha. não mentir, mas evitar de mostrar agulha. “Não vai doer nada”: essa explicação, por si só, levanta a hipótese de dor, podendo assustar o paciente, além de não ser absolutamente verdadeira, pois cada um tem uma percepção diferente da anestesia “É só uma picadinha” e “Se doer, aperte a mão da mamãe”: são recursos indutores de tensões, além de despertar o fator dor, mais do que preveni-los. explicar para a criança a sensação da anestesia formigamento, adormecimento, mostra no espelho que o dente tá igual do outro lado. perguntar que lado está mais formigando, pressiona pra ver se tá doendo. falar com a criança durante a anestesia. aquecer o tubete. EMLA (2,5% lidocaína e 2,5 prilocaina): ação maior. secar a mucosa cotonete ou algodão para aplicar. tempo: 2 minutos. é onde tem maior potencial de ação. tem ação psicológica que devem ser visto como vantagem. de preferência pomada ou pasta, não usa spray para o paciente não engolir e anestesiar glote e gerar desconforto. EMLA: apresentou menores níveis reportados de dor previa a injeção, bem como melhor aceitação do paciente quando comparado a benzocaina. é um anestésico dermatológico; o grande problema dele é o preço e tem que agir por 5 minutos. Depósito no local definido e objetiva atingir um ramo nervoso. Usa para todos superiores (exceto molares) e anteriores inferiores. ponto de apoio. coloca agulha o mais próximo da região que quero anestesia, no fundo do vestíbulo. levar mucosa de encontro a agulha. suavemente vai injetando até agulha chegar no fundo de sulco. aspiração prévia: injeto, solta o dedo da seringa e o embolo joga ela para trás, vê se volta com sangue ou não. isso tem que fazer diversas vezes durante a anestesia e nunca penetrar toda a agulha de uma vez testar a área. 1º m: anestesia infiltrativa fundo de sulco na região apical (pouca espessura óssea vestibular). 2° m: anestesia infiltrativa (mais paralela) no fundo de sulco complementada pelo bloqueio no N. alveolar superior posterior (região de tuberosidade maxilar; mais perpendicular). indicações: colocação de grampos, exodontias de decíduos, incisão intrasulcular. localização/técnica: a partir da região papilar vestibular já anestesiada para a palatina, injetando lentamente a solução anestésica até observar isquemia tecidual. agulha perpendicular ao longo eixo do dente. Na anestesia interproximal, após infiltrar por vestibular, o operador introduz a agulha na papila vestibular, paralelamente ao plano oclusal, e caminha de uma região previamente anestesiada, em direção à papila palatal. procedimentos em permanentes superiores. procedimentos nos decíduos e permanentes inferiores posteriores tanto por V como L. intervenção na mucosa de mandíbula e lábio inferior. a punção é no fundo de sulco acima e a distal da raiz D do 1º M.. Introduzir agulha para cima, trás e medial atingindo apical dos dentes. realizar anestesia complementar no fundo de sulco no ápice da raiz mesio-vestibular no 1º M.. paciente com a boca parcialmente fechada. INDICAÇÕES: intervenção em dentes inferiores agulhas curtas (em criança pequena, adolescente usa a longa). intervenção em tecido ósseo e mucoso na mandíbula e do lábio inferior. ESTRUTURAS ANATÔMICAS: Prega pterigomandibular/prega molar: faixa de músculo que une o ultimo molar superior ao último molar inferior; atrás dessa linha está o musculo pterigoideo medial que deve ser evitado durante a anestesia. Linha obliqua externa: borda anterior do ramo ascendente, está situada para forada prega molar, quando colocamos a ponta do dedo na face interna do ramo, sentimos depressão que é a fossa retromolar que o limite externo é a linha obliqua externa. muitas vezes em crianças é confundida com a face interna do ramo. o ramo ascendente da mandíbula da criança é mais curto em relação ao ramo horizontal do que no adulto. diâmetro anteroposterior do ramo é menor na criança O ramo ascendente da mandíbula da criança é mais curto em relação ao ramo horizontal. quanto mais jovem a criança, mais aberto é o ângulo goníaco. a linha oblíqua interna raramente está presente. ESPINHA DE SPIX OU LÍNGULA: na criança bem jovem, pode estar situada abaixo do plano oclusal dos molares decíduos e a uma distância da mucosa, que corresponde, aproximadamente, à metade da do adulto, no sentido anteroposterior. com a idade, a espinha de Spix ou língula recua e sobe. Em média, segundo Mugnier, as alterações clínicas são: 6 a 10 anos de idade: a espinha de Spix situa-se aproximadamente no nível do plano oclusal do primeiro molar permanente e 10 mm atrás do plano anterior do trígono retromolar de 10 a 16 anos de idade: 5 mm acima do plano oclusal e 12 mm atrás do plano anterior do trígono acima de 16 anos de idade: as relações são progressivamente iguais às do adulto, ou seja, 10 mm acima do plano oclusal e 14 mm posterior ao trígono retromolar. Apesar de o autor não se referir às crianças com menos de 6 anos de idade, a agulha deve penetrar ligeiramente inclinada para baixo, em razão da localização da espinha de Spix, nessa idade. Tendo-se em conta essas considerações anatômicas, pode-se visualizar que a anestesia pterigomandibular na criança deverá ser realizada em uma posição ligeiramente mais baixa e mais posteriorizada do que no adulto. Em uma única punção anestesia o NAI, N. lingual e N. bucal. palpar a linha obliqua externa com indicador localiza a depressão (fossa retromolar), mantem a ponta do dedo na depressão, vira o dedo de modo que a unha fique voltada para o plano sagital, paralelo e externo ao plano oclusal. Insere-se uma agulha curta lateralmente à fossa pterigomandibular (no centro da unha, entre linha obliqua e termino da prega pterigomandibular) inclinada levemente abaixo do plano oclusal, quando os primeiros molares permanentes não estiverem irrompidos. Na presença dos molares permanentes, a punção deve ser realizada na altura do plano oclusal. afasta agulha do periósteo e avançando uns 6mm mantendo lateral (tangenciando) a linha obliqua interna nesse momento a agulha vai estar na fossa pterigomandibular, entre o N. lingual e a face interna do ramo. deposita 1/3 da solução: anestesia o nervo lingual. recua lentamente a carpule e gira até o canino e 1 molar decíduo. introduz o resto da agulha deixando 2-3mm para fora, inclinando para baixo se for criança menor de 6 anos e termina de depositar o anestésico anestesia o nervo alveolar inferior. faz, desde que comece pela papila vestibular e depois transpasse. Mais em casos de cirurgias. vantagens: seringa não parece uma seringa e injeta o anestésico muito lento (controle da injeção), o que reduz a dor.. estudos já demonstram menor percepção de dor. é mais cara e demora um pouco mais. sistema de pressão. é mais caro e em termos de dor não tem muita diferença em estudos a duração do efeito é maior em injeção com agulha. Complicações e acidentes: fratura de agulha: movimentos bruscos. importante manter a criança sempre bem contida. ulcerações traumáticas: principalmente quando se usa anestésico de longa duração e a criança fica se mordendo. acalma o paciente e o pai/mãe e cuida para não ter infecção secundaria, e usa uma pomada corticoide para alivio da dor. Trismo: infecção ou injeção direto no músculo. Dor: injeção muito rápida; da analgésico. Infecção: em caso de injeção no local muito infectado. Hematoma: injeção no vaso. ocorre por absorção sistêmica que estimula o SNC no início: paciente fica falante, alterado, aumento do batimento cardíaco; em caso extremo pode ter convulsão. depois vem a depressão do SNC: leva a queda de pressão, bradicardia, apneia, em casos mais graves pode ir a óbito. na maioria dos casos é leve e transitório. Boa anestesia tópica., aquecer bem o tubete, anestesia eletrônica ou anestesia lenta. Odontopediatria: bases teóricas para uma prática clínica de excelência / Angela Scarparo (Org.) - 1. ed. - Barueri [SP] : Manole, 2021. Cap. 13 Odontopediatria / Antonio Carlos Guedes-Pinto, Anna Carolina Volpi Mello-Moura. - [Reimpr.]. - 9. ed. - Rio de Janeiro : Santos, 2017. Cap. 29 Histórico flúor é o elemento mais eletronegativo da tabela periódica e devido a isso é o mais reativo pelo seu pequeno raio atômico. não é encontrado na natureza na sua forma natural; naturalmente é um gás amarelado muito toxico e radioativo, encontrado junto com outros elementos, formando sais. principalmente em rochas vulcânicas. alta reatividade e presença em rochas explica o mecanismo de ação do flúor e o fato de encontrarmos ele em aguas naturais inclusive a que consumimos. a descoberta da sua importância no controle da carie não se deu em função dos seus efeitos desejáveis. o conhecimento do flúor interferindo na carie se deu devido um efeito adverso, ruim do flúor em uma determinada população. No estado do Colorado EUA muitas pessoas consumiam agua de uma determinada fonte e muitas pessoas apresentavam dente com manchar amarronzadas, com defeito no esmalte. Na época era chamadas de manchas marrons do colorado. Depois disso um dentista (MCKAY) começou a trabalhar lá e buscou explicação para essas manchas. Mas não encontrou resposta. Em 1939 esse dentista convenceu a chamar um pesquisador para ajudá-lo. Black ajudou McKay a investigar essas manchas até o ano da sua morte. E até esse período tinham duas conclusões: essas manchas eram causadas por defeitos na formação do esmalte. A segunda foi que as pessoas que moravam nessa região tinham menor prevalência de caries comparado a pessoas de outras regiões. As pessoas dessa região tinham resistência a cárie. McKay se juntou a outros pesquisadores e em 1943 Dean se juntou para tentar explicar. Iniciaram investigação epidemiológicas (que posteriormente chamou fluorose). Nesse ano se relacionou as manchas a quantidade de flúor elevada na agua dessa população o flúor era a causa das manchas e prevenia a cárie). .Dean ampliou estudos e fez o “estudo das 21 cidades” e identificou a quantidade de flúor ideal que causasse beneficio da maior prevalência de carie sem o efeito das manchas. Assim surgiu o uso dos fluoretos na odontologia. Modo de ação Modo de ação é exclusivamente tópico, precisa de flúor na cavidade oral e não circulante no organismo na formação dos dentes, mas presente sempre na cavidade oral interferindo no fenômeno DES-RE (que ocorre várias vezes durante um dia). O flúor favorece a remineralização e diminui a desmineralização. O F tem atuação na interface do dente com o biofilme e interfere no processo de desmineralização-remineralização que ocorre durante a formação das lesões de cárie. O flúor é o elemento químico mais eletronegativo da natureza, por isso possui grande afinidade pelos minerais componentes dos tecidos dentários. O F– pode estar presente na cavidade bucal ligado ao biofilme, na saliva, nos tecidos moles e dentários, e sua disponibilidade constante no meio bucal em contato com a superfície dentária é fundamental para a redução da desmineralização e a ativação da remineralização aumento da resistência do esmalte. a presença de flúor na cavidade oral é dada por exposição do indivíduo a compostos contendo fluoretos que resultam na formação de um composto que fica adsorvido a superfície do dente chamadode fluoreto de cálcio quanto maior a reserva de F, mais CaF2 é formado. se adsorve a superfície do dente na forma de glóbulos de fluoreto de cálcio e que vão ao longo do dia e ao longo dos vários DES-RE interferir diretamente no processo de formação da carie. aumenta dessa forma o limiar de suscetibilidade do esmalte e dentina de perda de mineral, exigindo uma maior queda de pH para a baixo dos considerados críticos a dissolução da hidroxiapatita (5,5). na presença de flúor pode ter pH próximo a 4,5 para dissolver a hidroxiapatita. 1. Em presença do açúcar, há produção de ácidos e desequilíbrio entre as trocas iônicas, pois a saliva não consegue repor a perda de mineral. A saliva encontra-se subsaturada em relação ao produto de solubilidade da hidroxiapatita (HA). A tendência é o dente perder Ca++ e PO–4 para o meio: desmineralização. 2. Finalizada a ingestão de açúcar, há tamponamento e neutralização ácida. A saliva volta a encontrar condições de supersaturação em relação ao produto de solubilidade da hidroxiapatita (HA), ocorrendo, portanto, reposição de Ca++ e PO– 4 perdidos: remineralização. 3. Na presença de flúor, tem-se a ingestão de açúcar. A saliva em pH inferior a 5,5 encontra-se subsaturada em relação ao produto de solubilidade da hidroxiapatita (HA). Em presença de flúor, porém, apesar de o pH chegar até a 4,5, tem-se o meio supersaturado em relação ao produto de solubilidade da fluorapatita (FA); portanto, o dente perde Ca++ e PO–4 na forma de hidroxiapatita (HA), mas também ganha Ca++ e PO–4 na forma de FA. 4. Terminado o consumo de açúcar e o pH voltando a 5,5, o meio bucal torna-se novamente supersaturado em relação ao produto de solubilidade da hidroxiapatita (HA). Na presença de flúor, há, ainda, o meio supersaturado em relação ao produto de solubilidade da fluorapatita (FA). Portanto, a remineralização, ou seja, o ganho de Ca++ e PO–4 pelo dente, fica potencializada. O F é absorvido no estômago e intestino, aparecendo rapidamente na corrente sanguínea e distribuído em diversas parte do corpo, como no fluido gengival e saliva. fica na cavidade oral 0,2 ppmF. Os indivíduos jovens, a quantidade de flúor no sangue é menor que nos adultos, porque os jovens, em fase de crescimento e desenvolvimento, têm maior capacidade de retenção de flúor nos tecidos duros (ossos e dentes) que os adultos e os idosos. Pacientes de alto risco provavelmente não se ' beneficiariam de aplicações profissionais de F se não houver uma redução no consumo de açúcar. são aqueles que grande parte da população tem acesso mesmo sem saber ou sem autorização e mesmo sem saber que possuem benefício. o principal efeito é a agua fluoretada. Uso de flúor em odontopediatria Foi o primeiro produto fluoretado de uso importante na odontologia e iniciou em 1945 nos EUA, no Brasil foi em 1953 de forma experimental na cidade de Baixo Guandu no Espirito Santo. Em 1974 a incorporação de flúor na agua do abastecimento público se transformou uma lei que foi regularizada no ano seguinte. Desde então a agua do abastecimento público no BR devem receber flúor como meio de prevenção e controle de cárie. Dados indicam que 25% das pessoas não têm acesso a água fluoretada, mas o mais indicativo para reduzir a prevalência e incidência é o uso de dentifrício fluoretado (desde a década de 80) mas continua a fluoretação da água porque é barato e tem alguns índices favoráveis. estudos mostram que a fluoretação das aguas ainda é um meio bastante efetivo e de equidade populacional principalmente em populações que tem maior desigualdade social. fluoretação do leite e do sal são outros métodos não existe no brasil. Anamnese: cidade onde reside, agua encanada, de poço, mineral. desorganiza o biofilme simultaneamente a aplicação (enriquecendo o meio com F). Convencional: 100-1500 ppm de F Alta concentração: >1500ppm; ex OrthoGard da Colgate (indicado em casos específicos) evita lesões de mancha branca ao redor do braquete. Baixa concentração: <600ppm Desde 2010, é evidenciado que os benefícios dos dentifrícios fluoretados para crianças e adolescentes é na concentração de 1.000 – 1.100ppmF ADA: dentifrício fluoretado familiar (1000-1500ppm de F) - 0,10g (grão de arroz) até 3 anos de idade e 0,25 - 0,30 (grão de ervilha) para pré escolares. dentifrício entre as cerdas e não sobre elas - evita que a criança ingira no mínimo duas vezes ao dias, esclarecendo sobre a importância da escovação noturna redução do fluxo salivar Melhor estratégia para obter o máximo benefício anticárie com o menor risco de desenvolver fluorometrias é a escovão supervisionada com dentifrício na concentração padrão de F e em quantidade adequada. enxágue após a escovação: F deve ser reduzido ao mínimo ou eliminado completamente crianças que não enxáguam bem, pode limpar com gaze. após as refeições tem menor absorção se ingerido máxima proteção com risco mínimo grandes desafios: instituir hábito e a segurança (dificuldade em cuspir) supervisão sempre de um adulto, lembrando sempre que a quantidade pequena evita excesso de espuma e diminui o risco de deglutição. 0,05-225ppm de F: diário 0,2%-900 ppm de F: semanal ou quinzenal até 6 anos não é indicado recomendações: manter fora do alcance de crianças; utilizar somente acima de 6 anos de idade. Formar reservatório de fluoreto de cálcio (CaF2). Duração desse reservatório depende: concentração do F: quanto maior, maior a formação de CaF2. pH do produto: quanto menor o pH, maior a formação de CaF2. solubilidade do fluoreto presente no produto: quanto mais solúvel, mais rápida a solubilidade. Verniz fluoretado NaF 5% representa 22600 ppm de flúor. baixa solubilidade (versão mais segura) em contato com a saliva dá uma endurecida aderem a superfície deve-se prolongar o contato pois tem uma dissolução lenta evitar escovar no dente, duas horas sem mastigar naquele dente produtos com base resinoso: resina que permite com que o verniz após polimerização se mantenha aderido no dente liberando fluoretos ao longo do tempo. Duraphat é o mais comum e mais usado. Fluorniz: dois frascos (não precisa de manipulação, um frasco é solvente para caso fique duro). aplica de maneira a se manter aderido ao longo do tempo na superfície do dente. por ter cor amarelada não se indica me todos os dentes pelo efeito estético. usado em aplicações pontuais onde já tem lesão de carie ou onde quer evitar. profilaxia (usar fio dental) Isolamento relativo com bolinha de algodão Seca a superfície Aplica com pincel descartável, bolinhas de algodão, espátula. Molha a superfície com o produto (não precisa esperar 1 minutos - mais uma vantagem) Não enxaguar a boca após a aplicação. Recomendações: diferentemente ao gel fluoretado, o verniz fluoretado precisa sim de recomendações pós aplicação. Gel ou espuma fluorfosfato acidulado (FFA) a 1,23% (12.300 ppmF) com pH ácido de 3,4. fluoreto de sódio a 2% com pH neutro (9.000 ppmF). P pode-se ainda encontrar o FFA comercialmente disponível como espuma com a concentração de 12.300 ppm de F–. A diferença esta na reatividade do produto, os com pH ácido são mais reativos que os com pH neutro. O ácido forma mais fluoreto de cálcio justamente em função dessa acidez que provoca maior liberação de íons cálcio para ligar ao flúor do produto. Clinicamente não se manifesta essa diferença, somente em trabalhos. O produto fluoretado não deve ser aplicado com o paciente em jejum, pois favorece a maior absorção do F. sugere-se, em relação ao tempo de aplicação do material, que as instruções do fabricante sejam seguidas. geralmente o tempo de aplicação varia de 1 minuto (para géis acidulados, cuja concentração de F é mais alta) a 4minutos (para géis neutros, cuja concentração de F é mais baixa). contudo, estudos sugerem que não há diferença de efetividade dos materiais nos tempos de 1 ou 4 minutos. pode ser usado de diferentes formas: moldeiras descartáveis especificas para isso, bem maleável. Não precisa esperar após uma aplicação tópica de flúor, pois a maior formação de fluoreto de cálcio se da no primeiro minuto da aplicação, depois da aplicação a quantidade de fluoreto de cálcio não ser superior a já obtida no primeiro minuto. Pode consumir alimentos e bebidas logo após sim. FLÚOR FOSFATO ACIDULADO: usado de preferência. cuidar em pacientes bem pequenos que é difícil de controlar a ingestão e também pelo produto ácido causar maior salivação assim usa o neutro. deve-se ter um cuidado especial no uso em pacientes que apresentem restaurações ou selantes de ionômero de vidro, pois esses materiais restauradores em condições ácidas tendem a aumentar a abrasão, a rugosidade superficial e a pigmentação Recomenda-se que o dente restaurado seja isolado com vaselina no momento da aplicação do FFA, ou que se opte pelo uso do gel neutro. acima de 5 anos utilizadas unicamente por arcada, não usar nas duas arcadas junto. também ser usado com cotonete com isolamento relativo ou escovação realizada pelo profissional. melhor espuma porque vai 1/5 do volume, mas o valor é maior tempo de aplicação: 1 minuto não tem nenhuma evidência que mostra a diferença ente enxaguar ou não, porque o que formou em 1 minuto formou profilaxia aplicação do material na moldeira individual . aplicar somente no fundinho da moldeira. paciente sentado lavar e secar as superfícies dentárias posicionar a moldeira utilizar sugador (paciente cuspir por 30s) tempo de aplicação 1 minuto remover a moldeira e excesso do produto pedir para o paciente cuspir repetir na outra arcada profilaxia paciente sentado, utiliza sugador, isolamento relativo por quadrante, seca a superfície dentária aplica o produto com cotonete e deixa um minuto levar o gel as superfície interproximal com fio dental. remove com gaze ou algodão pede para o paciente cuspir por 30 segundos profilaxia lava as superfícies dentárias paciente sentado, utiliza sugador, isolamento relativo por quadrante, seca a superfície dentária realiza a escovação por 1 minuto por arcada quantidade equivalente a um grão de ervilha espalha depois escova A profilaxia pode ser feita com a própria escova - limpeza prévia, profilaxia ou escova, bom senso evitar alimentos que precisem de mastigação vigorosa e escovação por 12 horas não enxaguar a boca após a aplicação, Não comer ou beber por no mínimo 1h evitar chiclete, bala, pipoca.. fazer deplacagem antes para garantir que não vai formar biofilme com maturidade suficiente para causar doença no período de espera de 12 horas. o fluoreto do verniz reage lentamente com o máximo de 24h Não há protocolo de aplicação. Considerando a evidência científica sobre fluoretos tópicos, pôde-se usar vernizes de fluoreto como adjuvante para o tratamento de lesões de mancha branca ativa em dentes decíduos e permanentes pacientes com alta atividade de doença dentes em irrupção (apresenta maior risco pelo maior acúmulo de placa) paciente com alto risco O objetivo do gel era formar fluoreto de cálcio no primeiro minuto após aplicação, já os vernizes têm como objetivo formar fluoreto de cálcio no momento da aplicação, mas também formar um reservatório de flúor ao longo do tempo e isso se dá pelo contato do produto por longos períodos. Manter o verniz aderido é extremamente importante por pelo menos 12 horas. FLUORETO USO IDADE PARA USO RECOMENDAÇÕES ÁGUA FLUORETADA Coletivo Todas Toda a população GEL Profissional A partir dos 6 anos Indicado em casos de deficiência no controle da cárie Risco de deglutição do material (uso de sugador e orientação ao paciente) ESPUMA Profissional A partir dos 6 anos Indicado em casos de deficiência no controle da cárie Risco de deglutição do material (uso de sugador e orientação ao paciente) VERNIZ Profissional Pré-escolares Indicado em casos de deficiência no controle da cárie. DIAMINO Profissional Pré-escolares não cooperadores com múltiplas e/ou extensas lesões cavitadas de cárie Indicado em casos de deficiência no controle da cárie Necessário passar vaselina nos lábios, gengiva e mucosa do paciente devido ao potencial de manchamento do material BOCHECHO Individual A partir dos 6 anos Indicado em casos de deficiência no controle da cárie. 0,05% NaF diário 0,2% NaF semanal ou quinzenal DENTIFRÍCIO Individual Desde a erupção do primeiro dente 1.000 a 1.100 ppm 0 a 2 anos: um grão de arroz cru 3 a 6 anos: um grão de ervilha o verniz é efetivo no controle dessa lesão em decíduos e permanentes, mas que pelo número de estudo com gel fluoretado não foi mostrado. 2-3 aplicações com intervalo semanal. 3 a 4 aplicações. intervalo mais longo no caso de prevenção de lesões de carie. prevenção pode ser feita até por 6 meses. Gel: 3 a 4 aplicações com intervalo semanal para tratamento. toxicidade crônica (fluorose) ou aguda. dose provavelmente tóxica 5mg de flúor por kg de peso. toxidade aguda: ingestão de grande quantidade em intervalo curto de tempo náusea, enjoo, sintomas gástricos como dor de estomago e insuficiência respiratória e até mesmo morte. Odontopediatria: bases teóricas para uma prática clínica de excelência / Angela Scarparo (Org.) - 1. ed. - Barueri [SP] : Manole, 2021. Cap. 18. Odontopediatria / Antonio Carlos Guedes-Pinto, Anna Carolina Volpi Mello-Moura. - [Reimpr.]. - 9. ed. - Rio de Janeiro : Santos, 2017. Cap. 25 e 26. materiais adesivos aplicados em fóssulas e fissuras para prevenir o início de um processo de cárie ou interromper sua progressão, promovendo uma barreira física que evita o acesso das bactérias cariogênicas aos seus nutrientes. superfícies oclusais: representam uma pequena porção de todas as superfícies, cerca de 12,5% de todas. No entanto as lesões nessa área são as mais prevalentes. Isso pela característica anatômica de fóssulas e fissuras que acumulam biofilme e geram dificuldade de desorganização desse biofilme, ainda mais em molares no período eruptivo. Hígida/lesão em esmalte Tratamento não invasivo Observação e controle Selantes oclusais Lesão em dentina Tratamento não invasivo Restaurações adesivas conservadas Primeiros molares permanentes morfologia oclusal complexa que favorece o acúmulo de biofilme erupção precoce e que passa despercebidas (sem dor, sensibilidade, sem antecessor e sua queda). não tem decíduo antecessor que possa servir de alerta para a exposição do dente longo período eruptivo: cerca de 2 anos para ter oclusão funcional. fora do alcance das cerdas das escovas imaturidade mineral da superfície do esmalte 5-6 anos: sem habilidade motora para a escovação dos dentes; no período escolar a criança aprende a escrever isso aprimora sua habilidade motora para escovação. 9 anos: ideal para escovação sozinha Por isso mediadas de controle/preventivas tem sido proposta para molares e pré molares na tentativa de evitar carie. Fluoretos: pouco provável ter acúmulo de CaF2 na fóssula 1885: black: extensão preventiva 1923: Hyattm odontotomia profilática não tinha flúor por isso a prevenção era difícil 1942: Klein e Knutson: nitrato de prata 1955: Buonocore: condicionamento ácido 1962: Bowen: patenteou a molécula de bis-GMA 1967: Cueto e Buonocore: uniu as ideias do condicionamento ácido e resina na tentativa de evitar lesão de cárie em superfície oclusal surgiu selantes de fóssulas e fissuras Medida preventina ICDAS 0 e terapêutica ICDAS 1 e 2. Agentespreventivos com função de obliterar, selar e fechar mecanicamente fóssulas e fissuras, fazendo com que tenha menor acúmulo de biofilme, tornando a superfície oclusal menos complexa, facilitando a higienização. selantes resinosos reduzem a ocorrência de cárie entre 11 a 51% comparados a não uso de selante. usa quando tem fatores que indicam que o paciente tem risco de cárie, com dificuldade de higienização e não tem controle desse risco. não é primeira opção controle de biofilme e flúor. não existe uma indicação de quando usar, varia de acordo com o critério do profissional precisa saber se tem ou não atividade de cárie. não se usa só em oclusais, mas o mais comum é. com flúor não promove a liberação de F AVALIAÇÃO CRITERIOSA DO DENTE E DO PACIENTE: 1° molas permanente. com atividade de cárie (no mínimo uma lesão ativa), período crítico: parcialmente erupcionado não controle dos fatores etiológico estado motivacional do paciente dente com hipomineralização aspectos extra clínicos que indicam o risco. pouco se usa em decíduos devido a anatomia menos complexa. pode ser indicado quando já tem uma lesão cariosa (ICDAS 1 e 2 e no máximo 3). Não usar selante: paciente sem atividade de cárie e dente permanentes erupcionados há mais de 2 anos. Selantes resinosos mais antigo e comum. ex: fluroshield e belton no início não eram fotopolimerizados . com ou sem partículas de carga (com carga é mais resistente ao desgaste, porém mais viscoso): coloridos, opacos ou transparentes. com ou sem flúor em sua composição (o seu efeito está mais relacionado à retenção mecânica). Isolamento absoluto: pode ser com relativo, mas é difícil nesta situação manter sem contaminação profilaxia: para ter adesão e não selar o biofilme deve estar isento de biofilme e saliva; precisa usar escova de robson. Condicionamento ácido fosfórico por 15 segundos: aspecto branco, leitoso, opaco e rugoso (microcavidades geradas pelo ácido). Selantes oclusais de fóssulas e fissuras aplicação de selante direto com uma seringa aplicadora que já vem junto (prevent) fotoativacao se precisa pode completar (se em isolamento absoluto). verificação: perda parcial da integridade: risco ou desvantagem avaliação da integridade do selante é uma condição necessária imediatamente após sua aplicação ao longo do tempo uma falha no selante pode até aumentar o risco de cárie. avaliação de integridade para sempre. acompanhamento rigoroso (principalmente no período eruptivo) se fratura: reaplica, não faz nada ou tira tudo e faz de novo (pior conduta) com a oclusão pode fraturar O selante só tem função preventiva se estiver obliterando; se tem uma trinca que aumenta o acúmulo e dificulta a higienização remoção do isolamento absoluto. ajuste oclusal: remover excessos com brocas diamantadas para acabamento. Passo a passo da aplicação de selante resinoso. A: isolamento absoluto do campo operatório – com dique de borracha. B: profilaxia da superfície, com escova Robinson, pedra-pomes e água. C: condicionamento ácido da superfície – ácido fosfórico 35 a 37%, por 15 segundos. D: secagem excessiva da superfície, com jato de ar, até que seja possível observar a superfície com aspecto opaco. E: aplicação do selante, com auxílio de sonda exploradora. F: fotoativação pelo tempo indicado pelo fabricante. G: aspecto final da superfície após fotoativação. H: inspeção, com sonda exploradora, da integridade da interface dente/selante. Selantes ionoméricos - CIV liberação de flúor e adesão sem necessidade de sistema adesivo oblitera mecanicamente e líber flúor, tendo assim efeito mecânico e químico no entanto o flúor por ser solúvel, é liberado mais para a cavidade oral que para o interior da fissura. penetra nas fissuras, mesmo que clinicamente não apareça. menor retenção “Selantes temporários” pois vai faturar. é perdido, fraturado e solto quando o dente entrar em oclusão funcional. baixos índices de retenção: perda parcial ou total do material, mas mesmo assim protege da cárie pela liberação de flúor pequenos fragmentos do material na fissura após sua perda clínica, aumentando a resistência do esmalte à perda mineral. chega mais no interior da fissura do que o gel os melhores são os de alta viscosidade, aqueles desenvolvidos para TRA. ele tem menor resistência mecânica por si só e quanto mais fluido, menor a resistência mecânica. melhor que a resina flow pois esta gera uma camada mais espessa, faturando mais. menor sensibilidade da técnica operatória. isolamento relativo: porque foi proposto uso do CIV nas condições que só o isolamento relativo era possível. limpeza (até mais porque o ácido é mais fraco) ácido poliacrílico - não penetra nas cavidades maiores como o ácido fosfórico se não tiver o ácido poliacrilico, utiliza o liquido do ionômero de vidro que é basicamente composto pelo ácido poliacrilico. lava e seca aplicação de material com sonda exploradora ou aplicador de dycal enquanto a mistura ainda apresenta brilho. material em excesso para poder friccionar fricção também remove as bolhas de ar da manipulação pressão digital penetrar nas fossulas e fissuras proteção superficial para evitar sinérese e embebição durante o tempo de presa longo usa vaselina, esmalte incolor, verniz, sistema adesivo. verificar a retenção do selante e se todos os sulcos e fissuras foram selados. se houver bolhas ou se não estiver adequadamente retidos, repetir o procedimento. acompanhamento do não desenvolvimento e progressão da lesão pois já sabe-se que vai faturar Passo a passo da aplicação de selante com CIV-C. A. Isolamento relativo do campo operatório – com rolete de algodão. B. Profilaxia da superfície, com escova Robinson, pedra-pomes e água. C. Condicionamento ácido da superfície – ácido poliacrílico, por 10 s. D. Aplicação do CIV, com auxílio de espátula de inserção. E. Pressão digital com dedo enluvado e vaselinado. F. Aspecto final da superfície selada e protegida. Selante não é verniz (produto fluoretado). ambos têm vantagens, mas o CIV tem efeito preventivo maior, mesmo com a sua perda ou fratura, além de vantagens na técnica também (é mais simples, não precisa de um controle rigoroso da umidade). critérios para indicar: critérios de julgamento do profissional, de acordo com a situação e o paciente. Odontopediatria: bases teóricas para uma prática clínica de excelência / Angela Scarparo (Org.) - 1. ed. - Barueri [SP] : Manole, 2021. Cap. 20 Odontopediatria / Antonio Carlos Guedes-Pinto, Anna Carolina Volpi Mello-Moura. - [Reimpr.]. - 9. ed. - Rio de Janeiro : Santos, 2017. Cap. 33 pag 499-503 solução incolor com íons de prata, flúor e amônia (estabilizante) a ação desse material consiste na paralisação de lesões de cárie e na prevenção do desenvolvimento de novas lesões. apesar de ter alta concentração 44.800ppmF, não tem efeito tóxico porque a aplicação é local em lesões cavitadas. ICDAS 5 e 6 É um material que tem sido recomendado especialmente para crianças mais novas e menos cooperativas, pois, além de sua aplicação ser considerada rápida e simples, apresenta um potencial de paralisação de lesões cavitadas. CONCENTRAÇÃO: 10 a 12 (só no Brasil), 10 a 30% no Brasil; nos outros países pode concentração maior. (Acima de 30 são mais efetivas) 10%: eficaz em superfícies oclusais de molares permanentes em erupção. 12%: não efetiva no controle da doença cárie (lesões em dentina) 30%: efetiva no controle da doença cárie (lesões em dentina) 38%: mais efetiva para paralisar lesões cavitadas em dentes decíduos, fóssulas e fissuras de molares decíduos e permanentes. Mecanismos de ação literatura não é clara redução
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