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CADERNO Clínica integrada II Fase de estabilização Estabilizamos o processo saúde-doença com: Dentística Periodontia Urgência Fase de reabilitação Reabilitamos as sequelas da doença com: Prótese Implantodontia Ortodontia A Dentística é uma passagem entre a estabilização e a reabilitação, pois ao mesmo tempo em que tiramos a cárie (estabilizamos), reabilitamos através da restauração. Queixa principal: destruição do molar - dente 46 (estava com tratamento de canal e material restaurador). Subjetivo: paciente apresentava todos os dentes em boca. Contudo, os dentes estavam bem vestibularizados. Sobrou apenas uma porção vestibular de remanescente dentário no molar que posteriormente foi removida no preparo. Plano de tratamento COROA METALOCERÂMICA + PINO METÁLICO: Anamnese, exame clínico, exame radiográfico, orçamento e moldagem de estudo das duas arcadas. Ajuste oclusal (como o dente antagonista extruiu precisa ajustar a curva de Spee para reabilitar) + desobturação do canal +cavit (material provisório). se o dente excluiu: desgaste sem anestesia pois quando o paciente acusar dor, é sinal de limite de desgaste. Desobtura: canal de maior diâmetro e outro para evitar giro. Etapa laboratorial: confeccionar o provisório em modelo de gesso. passa uma fresa no dente do modelo, coloca um dente de estoque, encera e faz uma moldagem do modelo encerrado e assim, na sessão seguinte confeccionar um provisório pela técnica da moldagem prévia. Moldagem do conduto para confecção de um núcleo metálico fundido (pinjet e resina acrílica vermelha) + envio ao laboratório Cimentação do núcleo metálico fundido (NMF) + confecção do provisório. Moldagem de trabalho pela técnica com fio retrator e silicona de adição + envio ao laboratório envia ao laboratório modelo de trabalho, registro de mordida (cera) e o modelo antagonista (feito na 1º sessão). Depois volta para consultório a infraestrutura metálica e cerâmica. Prova da infraestrutura metálica + moldagem de remonte + Seleção de cor + 2º registro interoclusal O 2º registro é feito sobre a infraestrutura com RA. Após tomar presa, removemos o registo e enviamos para o laboratório. No laboratório, o técnico irá fazer a aplicação da cerâmica. Precisamos de um 2ª registo que será feito em resina acrílica duraley vermelha, a qual nos dará um registo rígido, com maior estabilidade e, será mais confiável. Esse 2º registro será passível de ser medido com espessímetro, para registrar o espaço exato que o protético tem para inserir cerâmica entre a infraestrutura e o antagonista. Prova da cerâmica + ajuste oclusal + enviar ao laboratório onde será aplicado o glaze Cimentação: com cimento de fosfato de zinco (é mais barato, porém é solúvel) ou cimento resinoso (é mais caro, mas é insolúvel - vantagem desse cimento). Proservação. Subjetivo: paciente jovem e com queixa a respeito do dente 15. Objetivo: apresentava tratamento endodôntico e bastante estrutura remanescente socavada. Plano de tratamento COROA METAL FREE E PINO PRÉ-FABRICADO: por ser uma paciente jovem, linha de sorriso alta; como também por não haver destruição total, havia bastante estrutura dentinária e presença de férula para ancoragem do pino, assim não havia necessidade de um NMF. monolítica: bloco feito pela máquina, sem infraestrutura, maquiagem (menos lascamento). Planejamento em prótese fixa Prótese Implantodontia Ortodontia Periodontia e Dentística Urgências NMF sai mais barato que o pino pré-fabricado (usa o cimento resinoso autoadesivo e a resina composta que são caros, etc). férula: remanescente de dentina coronária a qual o pino pode se “abraçar”/ancorar. Anamnese, exame clínico, exame radiográfico, orçamento e moldagem de estudo das arcadas. Desobturação do canal radicular + cimentação do pino + reconstrução da coroa em resina composta. Confecção do provisório pela técnica da moldagem prévia + .Preparo do dente moldagem parcial com alginato ou silicona de condensação (mais estável, provisório fica mais bem acabado), preenche o molde com resina acrílica da cor do dente e leva em posição. Tira os excessos do provisório, polimento e cimentalção. Paciente vai embora com o provisório. Moldagem (técnica do casquete) e obtenção do modelo de trabalho + registro interoclusal + envio ao laboratório do modelo antagonista (confecção da infraestrutura de zircônia.) O casquete é feito pela duplicação do provisório (coloca o provisório dentro do alginato e preenche com resina acrílica). Prova da infraestrutura cerâmica + moldagem de remonte + registro de cor. Moldagem de remonte: moldagem de localização; serve para reposicionar mais fielmente a infraestrutura em relação aos tecidos adjacentes. É feito quando os dentes são vitais, independente do que há embaixo. coloca a infraestrutura em posição molda com alginato em uma moldeira de estoque. removemos a moldagem no molde, dentro da infraestrutura, vaza com resina acrílica vermelha pela técnica do pincel. coloca uma retenção (fio de orto e duas virolas) entre essa resina acrílica e o gesso que virá em cima vaza o gesso confecção de um modelo com a infraestrutura sobre ele: a infraestrutura fica aderida no modelo de gesso devido ao fio ortodôntico Prova da cerâmica + ajustes + envio ao laboratório para a aplicação do glaze. Cimentação: zircônia é ácido resistente assim faz jateamento com óxido de alumínio. Proservação. Subjetivo: paciente com 2 provisórios, com tratamento endodôntico e núcleo metálico fundido, gengiva não saudável, linha média desviada (não corrige com a prótese), região do lábio mais levantada no lado esquerdo (pode ser devido alguma paralisia; deixa a assimetria mais evidente), laterais com comprimentos diferentes. Plano de tratamento COROAS TOTAIS NOS DENTES 11 E 21, REANATOMIZAÇÃO DOS DENTES 12 E DO 22 E GENGIVECTOMIA. Anamnese, exame clínico, exame radiográfico, orçamento, moldagem de estudo das arcadas, fotografias, planejamento digital - digital smile design (DSD) e enceramento diagnóstico (laboratório pode fazer – make up). Cirurgia plástica periodontal: pode usar guia de acetato para cicatrização do tecido periodontal é necessário aguardar 45-60 dias. Reanatomização dos laterais caso fosse o desejo da paciente, se poderia iniciar pelo clareamento Aguardar o período de maturação do tecido periodontal (45- 60 dias) Repreparo + reembasamento dos provisórios. Moldagem (técnica do fio retrator (silicona de condensação ou de adição) ou do casquete (com poliéter) + modelo de trabalho + modelo antagonista + registro interoclusal Silicona de condensação é bem menos estável do que a de adição e do que o poliéter. A silicona de condensação é mais utilizada para fazer muralhas, registro de mordida. Duplicação dos provisórios casquetes reembasamento do casquete Casquetes reembasados dentro de um pote com água para manter a estabilidade dimensional de 1 semana para outra. Prova da infraestrutura cerâmica + moldagem de remonte + registro de cor. Prova da cerâmica + ajustes +envio ao laboratório para aplicação do glaze. Cimentação. Proservação. Reconstrução coronária RESTAURAÇÃO DIRETA: quando houver remanescente dentário para reter restauração; em RC ou AMG. RESTAURAÇÃO INDIRETA: preparo expulsivo, arredondado; quando houver perdas dentárias que envolve uma cúspide; em metal, resina composta polimerizada fora da boca ou cerâmica pura.. Podem ser divididas em parciais ou totais (todas as cúspides). NÚCLEOS: são a reposição da estrutura coronária perdida com materiais dentários, permitindo a retenção da restauraçãofinal. Quando vamos fazer uma coroa total e não tem onde ela ficar retida, tem muito pouco remanescente (não tem um preparo adequado para receber coroa), fazemos uma ancoragem no canal radicular com pino e reconstrói o formato de uma coroa preparada. Pela literatura: 3 faces e câmara retentiva não precisa de pino. Os núcleos intrarradiculares ou de preenchimento são indicados para dentes com coroas total ou parcialmente destruídas e que necessitam de tratamento com prótese. Analise clínica e radiográfica considerar: comprimento, forma e inclinação das raízes; forma e espessura das paredes do conduto; NIC; reabsorção radicular; lesão e região de furca.. conhecimento sobre a anatomia e a tendência dos canais radiculares: informações clínicas sobre anatomia radicular provem de radiografias periapicais, as quais sofrem distorções. ausência de lesão periapical: se tiver 5 anos sem mudança no tamanho podemos não refazer o tratamento endodôntico.. existência de canais não tratados: fazer o tratamento. DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE: sempre tem perda de estrutura sadia: acesso endodôntico, remoção da polpa e o preparo dos canais. dentina sofre diminuição na umidade tornando-se friável maior tendência à fratura. abertura endodôntica: enfraquece o remanescente em 5%. restauração MOD enfraquece o remanescente em 60%. A colocação do retentor intracoronário proporciona reforço à estrutura dentária? Não, o pino só serve para promover retenção e resistência do núcleo ao preparo protético da porção coronária. Os dentes apresentam maior resistência à fratura quanto mais estrutura dentária for preservada, independentemente do sistema de pinos utilizados. quando cimentados funcionam como viga fixada em uma de suas extremidades (dentro do canal) e livre na outra parte (coronária), como se fosse uma estrutura rígida em cantilever. é fundamental para integridade do sistema .seu comportamento: resistência a flexão, modulo de elasticidade, deflexão. deve apresentar rigidez estrutural suficiente para suportar a coroa protética e resistir às diferentes cargas oclusais e simultaneamente não ser rígido em demasia que favoreça a fratura radicular quando sobre tensões. deve proporcionar ao conjunto raiz/cimento/pino uma estrutura semelhante a um monobloco (unidade única). Retentor ideal: dentina, cemento, pino semelhante a um monobloco ou seja, uma única pesa. PARA QUE ISSO OCORRA: o cimento deve aderir tanto à dentina como ao pino. o módulo de elasticidade das três estruturas (raiz/cimento/pino) devem ser iguais ou semelhantes ao da dentina (20 Gpa). proporcionará melhor distribuição das tensões na raiz com menor risco de fratura quando ocorrerem as ações das forças mastigatórias, mantendo o pino em posição sem fratura na estrutura dentária. o módulo de elasticidade corresponde a rigidez ou a resistência do material a deformação elástica. Quanto maior o módulo elástico, mais rígido é o material ou menor será a deformação elástica para uma mesma carga aplicada. Desenho esquemático mostrando a incidência de forças oblíquas na raiz de um dente sem remanescente coronal. A presença de uma pequena caixa no interior da raiz direciona a força mais próxima do longo eixo da raiz. Retentores muito rígidos apresentam alta resistência mecânica intrínseca, mas podem induzir a fratura radicular em cargas oblíquas. É uma das desvantagens. Classificação modulo de elasticidade: rígido (alto módulo, NMF); flexível técnica de uso clínico: direto (não tem etapa laboratorial, pino pré-fabricado); semi direto (pino pré-fabricado modelado); indireto/anatômico (NMF), modo de confecção: anatômicos (NMF) e não anatômicos (cimentados) Núcleo intrarradiculares o preparo do remanescente coronal vai determinar a indicação do tipo de núcleo. preparo seguindo os princípios preconizados para o tipo de restauração que será colocada: quantidade de desgaste, inclinações das paredes e tipo de término cervical. com frequência o remanescente apresenta pouca estrutura após o preparo e tem espessura muito fina na estrutura dentária em sua porção mais coronal. esse aspecto associado à forma cônica do canal radicular e as forças que atuam sobre os dentes, podem causar fratura da raiz. fica uma cunha dentro da raiz. para que isso não aconteça realizamos redução da estrutura dentinária como forma de batente, dessa forma aumenta a espessura da dentina e o núcleo realizado nessa situação não vai mais transmitir força de forma oblíqua e sim sobre esse batente. (A) Após o preparo para coroa metalocera ̂mica e a remoção do cimento da câmara pulpar, a parede vestibular ficou muito fina (B), precisando ser desgastada até́ a obtenção de uma estrutura dentinária com espessura suficiente para servir como base de sustentação para a porção coronal do núcleo. A extensão do pino dentro do conduto deve ser determinada somente nesta fase. efeito protetor de abraçamento que proporciona a absorção das forças oclusais pelo remanescente dentinário, minimizando sua ação no restante da raiz quantidade de dentina sadia ao redor de todo conduto sem falha em nenhuma face, isso é a férula. para deixar com esse efeito pode-se ter diferentes alturas desse remanescente entre o batente e o término cervical, nos indica o tipo de núcleo que vamos usar. altura menor de 2mm, indica núcleo metálico fundido. altura maior de 2mm os núcleos pré fabricados. entre 1 – 2mm é melhor. Estética Para alguns pacientes a estética é o mais importante e muitas vezes pensamos em pré-fabricados devido a exigência estética. Grupo de dentes a ser restaurado considerar a localização do dente a ser restaurado bem como a incidência de forças oclusais. dentes posteriores estão sujeitos a carga de maior intensidade que na região anterior. maior percentual de fracassos é na região maxilar anterior, isso se deve a maior incidência de forças obliquas Valor estratégico do dente Dentes que serão pilares de pontes fixas e PPR terão que obedecer ao máximo todos os requisitos de retenção do pino e resistência as forças mastigatórias. não existe consenso. curto: deslocamento (fibra), fratura (metálico) (concentração de tensões) Ideal: 2/3 do comprimento da raiz ou pelo menos a metade do suporte ósseo. alguns autores indicam que seja no mínimo igual ao comprimento da coroa clínica; outros que tenha 4mm. diâmetro do retentor: para alguns autores tem que ter entre 1mm e não ser maior que 1/3 do diâmetro da raiz. limitar o preparo do canal somente para a remoção do material obturador, porque quanto maior o desgaste da raiz mais enfraquecida ela fica. a menor inserção viável para a colocação do pino é 8 mm. Para pinos pré-fabricados usamos broca especifica que de a forma do núcleo conforme o que formos utilizar. Um núcleo curto favorece a concentração de estresse em determinadas áreas, causando a fratura da raiz. (D) Vista oclusal do preparo concluído. A forma ovalada do conduto é importante na estabilidade do núcleo. CILÍNDRICO OU PARALELO: maior retenção, maior desgaste. acaba não sendo o ideal e dificulta preservação da estrutura dental. quando se adapta ao término da raiz não se adapta bem a região cervical. o fulcro do pino quando ocorrem forças mastigatórias obliquas é na região cervical e precisamos que essa região tenha maior diâmetro possível do pino para garantir reforço estrutural. Para cumprir esse requisito teríamos que selecionar um pino mais volumoso, com isso não vai se adaptar ao termino; teríamos que desgastar mais essa região para se adaptar e isso poderia causar a fratura na região final da raiz. para melhorar a situação, surgiram os pinos com dupla conicidade: um cone apical, um cone intermediário e uma porção cilíndrica (na regiãocervical tem o maior diâmetro e vai menos cimento, melhorando a resistência da porção coronal). CÔNICO: menor retenção e menor desgaste. preferível pelo menor desgaste sempre manter a inclinação do conduto obtida com o tratamento endodôntico núcleos com paredes excessivamente inclinadas apresentam menor retenção e desenvolvem alta concentração de esforços (proporcionam efeito cunha) paredes excessivamente paralelas possuem alto grau de retenção, porém há desgaste excessivo na região apical da raiz (levam a fragilização da região) o ideal é a conicidade anatômica/normal do canal. idealmente 1/3 do diâmetro total da raiz diâmetro reduzido evita a fragilização da raiz, mas faz com que o núcleo se torne friável e promova pouca retenção (menor a área de contato com a raiz) diâmetro excessivo aumenta a retenção, mas fragiliza a raiz deve restar, no mínimo, 1 mm de parede dentinária (se não restar, indicar para exodontia). apresenta a porção coronária e radicular fundida em uma peça única, é muito versátil e especifico para cada caso apresenta a forma especifica do conduto e a parte coronária é preparada em continuidade do conduto seguindo princípios de preparo para receber uma coroa. INDICAÇÕES: dentes com pouco remanescente dentinário, especialmente com altura menor de 2mm. CONTRA INDICAÇÕES: pacientes com alta exigência estética, que receberão coroas sem metal. em canais excessivamente amplos com paredes dentinárias delgadas a rigidez do núcleo vai induzir a fratura dessas raízes. após o preparo do remanescente dentário, ele é moldado em resina acrílica diretamente em boca ou em modelo de gesso, depois é fundido o núcleo e cimentado em boca. tem tendência maior a fratura do remanescente dentário. (A) Vista incisal do canino preparado para receber um núcleo estojado. Observe a presença das caixas no conduto e o término cervical biselado. (B) Modelo de trabalho mostrando as caixas nas faces vestibular e lingual que têm como função evitar a rotação do núcleo e possibilitar a transmissão da força no sentido do longo eixo da raiz. Observe o término cervical biselado. (C) Vista do núcleo após moldagem do conduto em resina e enceramento das margens. (D) Núcleo cimentado. o ideal seria as nobres ou semi nobres, mas elas não são tão empregadas por ter alto custo; hoje são mais usadas a de cobre e alumínio que tem um bom desempenho e menor custo. importante liga ter resistência suficiente para não se deformar com as forças mastigatórias. módulo de elasticidade: ligas nobres 100GPa; ligas alternativas 200GPa.; cerâmica 200Gpa não depende da adesão melhor adaptação a anatomia da raiz e menor película de cimento devido a moldagem do interior do conduto e na fundição se adapta perfeitamente ao conduto. núcleo radiopaco alta rigidez estrutural do retentor risco de fratura menor por ser monobloco que precisa se aderir somente ao remanescente. baixo custo: não exige técnicas ou cimentos especiais fosfato de zinco (apenas a manipulação que é mais complexa e os cuidados com a solubilidade nos primeiros minutos; não necessita isolamento absoluto; se a gengiva sangrar controlamos com fio ou algodão) quando fratura e temos de removê-lo, é preciso entrar dentro do pino com uma Largo, mas ao chegarmos na porção com cimento, a Largo não desgasta, logo, adentramos o canal com uma ponta diamantada de haste longa, porém o risco de perfuração é muito grande. Podemos remover o pino pré-fabricado com ultrassom desde que o cimento esteja bem aderido (o problema não é o pino). Contudo, o ultrassom e o saca prótese são mais utilizados na remoção de núcleo metálico fundido, ou seja, quando não há adesão. estética: fenótipo fino (pode disfarçar com liga em ouro) corrosão: depende da liga não tem adesão precisa ser justaposto incompatibilidade dos sistemas adesivos simplificados com cimentos resinosos de polimerização química e dual. pelo menos duas sessões clinicas e o intervalo entre uma sessão e outra tem que usar provisório com retenção. nesse período pode ocorrer contaminação bacteriana custo laboratorial e envolvimento de outras pessoas. alto modulo de elasticidade muito maior que da dentina. que pode induzir a fratura radicular. Os resultados indicam que pinos de fibra podem ser usados com ampla dentina coronária remanescente em coroas bem suportadas por estrutura dentária remanescente. De outra forma, núcleos metálicos fundidos devem ser usados quando existe moderada para severa perda de estrutura dentária. são cimentados no canal e reconstitui-se parte perdida da coroa e depois realiza preparo para coroa. está mais sujeito a fratura ou descolagem. fibra de vidro 40GPa; fibra de quartzo 20GPa; fibra de carbono 20GPa. mas deve-se analisar outros pontos além do módulo de elasticidade. são compostos de polímeros (resina epóxica, BIS-GMA, dimetacrilatos) reforçados por fibras. as fibras devem ser sinalizadas industrialmente a fim de melhorar a adesão do polímero, o qual preenche os espaços entre as fibras. o de carbono é escuro e dificulta a estética e o de quartzo é muito radiopaco, o que é a vantagem dele, mas dificulta que a polimerização aconteça por luz. os de fibra de vidro são mais versáteis e tem uma gama grande na indústria, com dupla conicidade por exemplo. resina epóxica, que envolve as fibras de vidro. pode-se ter entre 35 a 65% de fibra de vidro e quanto maior a quantidade maior a resistência desse pino, mais rígido ele é. isso depende do fabricante. as fibras disponíveis em diversas composições químicas, com base de sílica e contendo óxidos de cálcio, de boro e de alumínio. por isso não se faz as retenções corta o pino e da forma que se pretende ao núcleo. corta por último, pois gera menos tensões se tem o pino. conduto radicular circular remanescente de dentina coronária de pelo menos 2mm. substrato dentinario sadio. modulo de elasticidade semelhante ao da dentina.: isso evita a formação de tensões localizadas na interface dentina- cimento-pino e isso minimiza o potencial de fratura da raiz. boa união com cimentos resinosos. estética favorável. confecção do núcleo em uma única sessão clínica: reduz tempo de cadeira do paciente e vita contaminação entre uma sessão e outra. resistência a corrosão. necessidade de cimentos resinosos várias desvantagens. distância da luz do fotopolimerizador a extremidade do conduto: pode gerar falta de polimerização Iieal é ter polimerização química ou dual. contração de polimerização do cimento: gera alto nível de estresse na interface adesiva. quanto maior a espessura de cimento, maior a contração. incompatibilidade dos sistemas adesivos simplificados com cimentos resinosos de polimerização química e dual. a maioria das falhas são devido a descolagem dos pinos. controle de umidade (isolamento absoluto). quantidade de adesivo. distância da porção mais apical do pino a luz fotopolimerizável a parte mais apical fica muito distante. espessura de cimento: alta contração de polimerização. tamanho dos túbulos dentinários intrarradiculares dificulta união. Como não é individualizado, pode ter espaço ou falta onde não deveria. RETENÇÃO MACROSCÓPICA: PINOS SERRILHADOS quando há esforço mastigatório, especialmente a carga obliqua nos antêro-superiores, o pino tende a sofrer flexão, tendo a região cervical do dente como fulcro. nessa região que esses pinos devem ter o maior diâmetro possível para garantir reforço estrutural e estabilização da porção coronária. cuidar para as macrorretenções fiquem somente na porção coronária e não na região cervical da raiz. as retenções reduzem a resistência mecânica do pino, diminui o diâmetro do pino na região cervical. as retenções auxiliamna adesão da resina ao pino. Não se faz retenções manualmente, ou vem de fábrica ou não se faz nada. (A) Vista de um pino deslocado com o cimento (Panavia F) aderido. (B) Microscopia eletrônica de varredura mostrando no círculo a presença de bolhas que podem ser atribuídas à agua que migrou através do adesivo e a ̀ polimerização inadequada do cimento (emulsão de polimerização), especialmente nos terços médio e apical. (C) (D) Como o cimento não se polimeriza completamente, gotículas de água são mantidas em seu interior, causando degradação ao longo da interface adesivo/cimento. (A) Vista da face vestibular após preparo para PPF metalocera ̂mica. Observe a exposição do material obtura- dor (seta). Como a dentina remanescente deve ter espessura mínima de 1 mm para servir como base de sustentação para a porção coronal do núcleo, a coroa foi desgastada até que esse objetivo fosse alcançado. (B) (C) (D) Vistas clínica e radiográfica após o preparo coronal e a abertura do conduto. Após a remoção do material obturador, preferencialmente com ponta Rhein aquecida, faz-se a regularização das paredes do conduto com uma broca compatível com o diâmetro do conduto, sem alargá-lo. A seleção do pino (com superfícies paralelas ou cônicas) é feita de acordo com a anatomia do conduto. O diâmetro do pino é selecionado de acordo com a broca empregada no preparo do conduto. A figura mostra a prova do pino no conduto. E ́ importante que o pino fique bem adaptado às paredes do conduto, para que a espessura da linha do cimento seja reduzida. (A) Após limpeza com álcool 70°, aplica-se o silano e aguarda-se 1 minuto para a secagem com ar. (B) Aplicação do adesivo. (C) Condicionamento ácido. (D) Aplicação do adesivo nas paredes do conduto. Todos esses procedimentos devem seguir as orientações dos fabricantes. O excesso dos produtos usados no interior do conduto (agente de limpeza, ácido, água e adesivo) deve ser removido com cones de papel absorvente e jatos de ar. Os procedimentos de cimentação devem seguir as orientações do fabricante do cimento selecionado (proporção e tempo de espatulaça ̃o). (A) Aplicação de uma fina camada de cimento no pino. Quanto maior a quantidade de cimento introduzida no conduto, maior será́ a pressão hidrostática e a possibilidade de desajuste do pino. (B) O pino deve ser introduzido lentamente no interior do conduto, para evitar a formação de bolhas no cimento. (C) A seguir, faz-se a remoção dos excessos do cimento e procede-se à fotoativa- cão. (D) Confecção da porção coronal com resina composta. (E) Preparo concluído. (F) Radiografia após a cimentação Quando o conduto apresenta-se muito alargado ou ovalado, especialmente nos terços médio e cervical, as superfícies do pino não se adaptam a suas paredes. Para evitar espessuras exageradas de cimento em algumas áreas e o consequente aumento da contração volumétrica de polimerização, do estresse na interface cimento/dentina e da presença de bolhas com diminuição da resistência do cimento, faz-se o ré embasamento do pino com resina composta no conduto, Desobturação (depois do ACC para ter referência óssea) Preparo do conduto Técnica de reprodução do conduto Cimentação Técnica indireta o CD molda a raiz e conduto com materiais de moldagem, reproduz o modelo e envia para o laboratório para o técnico esculpir e fundir o núcleo sobre o modelo de gesso. realiza quando precisa fazer muitos núcleos em uma boca, assim o modelo de gesso faz com que ganhemos tempo e reduz o desconforto do paciente esperando que o dentista modele cada um dos dentes. utiliza mais materiais Vistas iniciais de caso clínico de reabilitação oral com grande perda de estrutura dentária e diminuição da dimensão vertical de oclusão. O planejamento consistiu na confecção de duas PPFs na maxila, envolvendo os dentes 16, 15 e 13 e entre os dentes 26 e 23, e de próteses unitárias nos dentes 12, 11, 21, 22. Na mandíbula, foram feitos uma PPF envolvendo os dentes 33 e 23, elementos unitários nos dentes 44, 45 e restaurações em resina composta nos dentes anteriores. Optou-se por manter o lado esquerdo inferior em arco dentário curto. (A) A determinação da dimensão vertical de oclusão foi feita com JIG estético. (B) Montagem dos modelos no articulador na dimensão vertical de oclusão e para realizar o enceramento diagnóstico. (C) Vista das coroas provisórias confeccionadas diretamente na boca na nova dimensão vertical a partir de molde feito do enceramento diagnóstico. Os núcleos dos dentes 13 e 23 foram feitos com pinos de fibra de vidro em razão de o remanescente dentinário ser maior do que 2 mm. Nos demais dentes, foram confeccionados NMF pela técnica indireta. Moldagem dos condutos com silicona de adiça ̃o. Inicialmente foram selecio- nados fios ortodônticos com comprimentos maiores e dia ̂metros menores que os dos condutos. Para facilitar a remoção dos fios no molde, colocou-se godiva de baixa fusão nas pontas dos fios, que receberam uma camada de adesivo. O material de moldagem de consistência leve é levado aos condutos com broca Lentulo ou seringa, e os pinos são introduzidos nos condutos. (A) Modelos montados em articulador. Observe que os modelos foram montados na dimensão vertical de oclusão por meio de casquetes confeccionados em resina que foram registrados em boca, tendo como referência as coroas provisórias. (B) Vista oclusal do modelo de trabalho. (C) Adaptação de pinos de plástico nos condutos. (D) Após o isolamento dos condutos, os pinos são envolvidos com resina Duralay e levados aos condutos. (E) (F) A seguir, acrescenta-se resina e preparam-se as partes coronais com o objetivo de obter forma de resistência, retenção e paralelismo entre os dentes preparados. (A) Núcleos fundidos adaptados no modelo. Observe os casquetes de resina em posição para manter a DVO. (B) (C) (D) Para a adaptação dos núcleos nos condutos, passa-se uma camada de evidenciado de contato em toda a superfície e leva-se o núcleo em posição. As interferências devem ser desgastadas, e repete-se esse procedimento até ́ a obtenção de um assentamento passivo do núcleo. Núcleos muito retentivos causam áreas de tensão na raiz e dificultam seu assentamento durante a cimentação. Técnica direta O CD realiza a modelagem do núcleo, com resina acrílica autopolimerizável, diretamente na boca do paciente., e envia núcleo em resina acrílica para técnico realizar a fundição. É a técnica do pinjet (medir o conduto, preparar o pinjet, vaselinar o conduto e o pinjet, entrar com o pincel - líquido e pó da resina acrílica, esperar a fase rígida, fazer a porção coronária e prepará-la). É mais complexa e exige habilidade do dentista. RADIOGRAFIA DO CASO: medir comprimento da raiz e definir qual a quantidade de material obturador vamos retirar se será 2/3 da raiz, 1/2 da raiz ou deixar 4mm no final. Remove tecido cariado, esmalte sem apoio, alisamento das superfícies remanescentes. REMOÇÃO DO MATERIAL OBTURADOR: Inicia com as pontas Rhein aquecidas na lamparina, até atingir o comprimento pré estabelecido; usa sonda adaptada para endodontia também. pontas Rhein, broca Gattes, brocas Largo REGULARIZAR AS PAREDES DO CONDUTO: alisar e remover alguma retenção que possa ocorrer; usa as pontas de largo que não tem ponta ativa (mesmo numero da Gattes usada) coloca ponta no conduto com um cursor estabelecendo a medida pré definida; broca entra e sai do conduto acionada, sem muita velocidade com cuidado para não fraturar. Dentes multirradiculares: MI, MS, PMS à preparar o canal mais volumoso de acordo com os critérios gerais e preparar parcialmente o outro canal, como dispositivo anti-rotacional. Utilizar baixa rotação no sentido horário e guia de penetração (utilizar os cursores de borracha). Cuidar o longo eixo do dente e observar a Guta-percha sendo removida – se começara sair raspas de dentina ou se mudar a resistência (a dentina é mais resistente que a guta) - parar. Não anestesiar o paciente, pois se ele sentir qualquer coisa, irá nos avisar (desvio do conduto ou aquecimento). INICIO DA MOLDAGEM:. bastões de resina acrílica pré fabricados ou nós mesmos fabricamos e vamos remover o ápice dele até que fique adaptado ao conduto de uma maneira que sobre pino acima da oclusal do preparo, para que possamos manipular e que tenha espaço em torno desse pino para colocarmos resina acrílica para moldar a parte interna do conduto. vaselina o conduto com algodão e lima ou com microbrush cuidar para não ficar preso no conduto. coloca resina duralei bem fluida dentro do conduto e com movimentos de vai e vem introduz o pino no canal. quando a resina perde o brilho vamos dar uma pequena tirada de dentro do conduto sem remover totalmente somente para não aderir no conduto. após termino da polimerização remove tudo e verifica se a moldagem ficou boa. com a técnica do pincel preenchemos a porção cornaria com resina duralei. espera polimerizar e com brocas corta-se a parte excedente do pino e modela-se conforme tipo de restauração indireta selecionada. a parte coronária do núcleo tem que estar preparada conforme os princípios de preparo. (A) (B) Bastão de plástico pre ́-fabricado. (C) Lubrificação do conduto. (D) Moldagem dos condutos com resina Duralay. (E) (F) Após a moldagem dos condutos, complementa-se a porção coronal com resina. (G) Preparo da parte coronal do núcleo. (H) Núcleos em resina. pino chega do laboratório e testamos sua adaptação a raiz; a maioria das vezes não é assentado totalmente, não devemos pressionar pino tem que ser adaptado de forma passiva. EVIDENCIADOR DE CONTATO: para ver o que está impedindo a adaptação. Aplica com pincel em toda área do pino, espera secar o evidenciador e coloca o pino no conduto novamente. remove o pino novamente onde está dificultando o assentamento vai aparecer marcado. com pontas diamantadas esféricas removemos o contato. passa evidenciador e testa novamente até que não haja nenhum tipo de retenção. pino deve ficar bem adaptado no conduto. depois de total adaptação, é muito importante fazer uma radiografia para verificar a adaptação. Cimentação: pode ser com cimento de oxido de zinco ou de ionômero de vidro. Cobre pino com fina camada de cimento. Baseada no embricamento mecânico. gera uma película fina de cimento baixo custo baixos índices de descimentação não depende da adesão à dentina radicular Fosfato de zinco: usar uma grande área da placa de vidro (reação exotérmica); manipular até formar um fio. material depende da possibilidade ou não de um correto isolamento do campo operatório e tipo de agente de cimentação até a disponibilidade do material para uso no atendimento A cimentação promoverá a retenção da restauração, a distribuição das tensões ao longo do dente, o selamento ao longo do canal. Pino: faz jateamento com partículas de oxido de alumínio para aumentar rugosidade da superfície e melhorar retenção do pino com o cimento que vai ser utilizado não se pode mais tocar na região do pino, lava e seca. Conduto: EDTA introduz dentro do conduto lentamente com um tipo de vibração para que ocorra escoamento desse cimento. verifica se está bem assentado no local. atentar-se que existe pouco espaço para película de cimento. dentista fica segurando núcleo no local até completar polimerização. verificamos polimerização de acordo com a bula do mesmo. remove todo excesso de cimento com auxílio de uma sonda. a anatomia radicular e a estrutura remanescente orientam a seleção do tipo de retentor adequado. possíveis insucessos são decorrentes da indicação equivocada de um retentor intrarradicular ou de erros na execução da técnica. os fracassos observados com dentes restaurados com pinos de fibra de vidro estão relacionados a descolagem do conjunto pino-cimento-resina, pela falha na interface mais fraca (cimento-dentina). os fracassos observados com dentes restaurados com pinos metálicos fundidos estão relacionados a fratura radicular. preservar o máximo de estrutura dentária apresentar base de sustentação com espessura mínima de 1 mm (o núcleo metálico fundido precisa sentar - precisa uma cadeirinha de 1 mm). Em casos onde não há essa base mínima, devemos criar uma caixa no interior do conduto (essas caixas são necessárias para a distribuição das forças oclusais; na ausência dessas caixas, o núcleo irá funcionar como uma cunha, quebrando a raiz - fratura catastrófica. base de sustentação vai contra a preservação máxima da estrutura dentária. Falhas pinos curtos espessura excessiva do pino: mais de 1/3 do diâmetro da raiz zonas de enfraquecimento radicular (principalmente apical) contato prematuro nas coroas cimentadas sobre os pinos (falha no ajuste oclusal) paciente com parafunção (falhas relacionadas a indicação, preparo e confecção). no ponto mais fraco do conjunto: interface entre pino, cimento e dentina. perda do selamento marginal fratura do núcleo, do pino ou descimentação há outros fatores, além dos clínicos, que interferem na escolha do retentor, tais como experiência, habilidade e preferência do operador, disponibilidade de materiais, custo, necessidade de etapa laboratorial e possibilidade de isolamento do campo operatório. Estudo clínico: não é indicado o pino de fibra de vidro apenas para reduzir fraturas catastróficas, pois o problema não é o material, mas sim a técnica realizada (se foi bem feita ou não, sobre isolamento absoluto). Prótese fixa: bases para o planejamento em reabilitação oral / Luiz Fernando Pegoraro ... [et al.]. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2013. Capitulo 5. Periodonto são os tecidos que estão em torno do dente. apresenta duas principais funções: inserir o dente no tecido ósseo e conservar a mucosa mastigatória da cavidade bucal. Periodonto normal: nunca foi acometido por DP; contrário do reduzido. Periodonto de proteção: gengiva Periodonto de sustentação: osso alveolar, cemento radicular e ligamento periodontal. Características macro do periodonto de proteção “gengiva”: recobre o processo alveolar e fica ao redor da porção cervical dos dentes. é dividido em 3: - gengiva marginal (livre); gengiva inserida (aderida), gengiva interdental. em contato com o final da coroa dentária, percorre o colo do dente contorno parabólico aproximadamente 1mm aspecto lisa, rosa, opaca e se destaca facilmente do dente não está aderida ao dente epitélio externo é queratinizado secreção de queratina para a proteção (contato com alimentos, escovação) x ep. interno; espessura varia conforme a região: na vestibular é mais delgada; interproximais mais espessa (conformação piramidal). profundidade aferida com a sonda, varia tanto intra quando interindividualmente em tecido inflamados penetra mais. variação entre 0,5 – 2mm. localiza-se apical à gengiva marginal livre firme e sem mobilidade; cor rosa apresenta aspecto de casca de laranja (40%, fusão do epitélio com o tecido conjuntivo, crista epiteliais fusionadas com as papilas conjuntivas, criando pequenas depressões) deforma ao tocar nela e ao remover a pressão retorna à normalidade é maior nos dentes anteriores e fica mais delgada nos dentes posteriores limite coronário x limite muco-gengival: inicia no final da JCE (ranhura gengival livre) e termina na linha mucogengival. a mucosa alveolar esta acima da linha mucogengival e é mais avermelhada devido a vascularização nesse tecido, não é aderido ao dente, mas ao osso. tem uma camada externa de queratina proteção mecânica e contra a permeabilidadede toxinas bacterianas. posição da linha mucogengival é estável durante a vida. fibras periodontais se ligam ao processo alveolar (casca de laranja) e outras no cemento radicular (estabilidade à gengiva marginal livre). saúde gengival não depende da largura da gengiva inserida. pela dificuldade de higienizar devido a firmeza local, há acumulo de biofilme, ocasionando em problemas. varia de 0-9mm indivíduos clinicamente saudáveis: tende a aumentar com o avanço da idade em razão do crescimento vertical do processo alveolar dentes erupcionam lentamente ao longo da vida. pode diminuir por uma doença, como retração. áreas mais críticas (de gengiva inserida de pouca altura ou inexistente): regiões posteriores inferiores (ex.: PMs inferiores) negativo em aspectos restauradores a gengiva inserida mantém a marginal livre estável e o sulco bem justaposto ao dente. Assim, se tiver pouca altura de gengiva inserida, o sulco irá abrir e fechar, tem-se maior risco de recessão gengival. Se houver inserções de bridas e freios, haverá uma tensão muscular que irá favorecer ainda mais o deslocamento da gengiva marginal. Assim, deve-se chamar o paciente com mais frequência (preservação das restaurações). Interrelação prótese e periodontia varia de 0,5-2,5mm a espessura aumenta de anterior para posterior. quanto mais fina, mais predisposição há para retração gengival. entre os dentes em ausência dental, perde-se. na gengiva integra, deve preencher todo o espaço interproximal abaixo do ponto de contato. mistura entre a gengiva inserida e gengiva inserida; papila interdental apresenta formato piramidal nos dentes anteriores e nos posteriores formato de sela (achatada nos sentido V-L, devido a maior distancia VL destes dentes) forma a área de col (epitélio fino não queratinizado), separando uma vertente V de outra L/P. quando inspeção, desloca nos anteriores para L ou V a papila, já nos posteriores vai para ambos. Mucosa Oral Mais apical, em direção ao fundo de vestíbulo, continua com a pele dos lábios e com a mucosa do palato mole e faringe. Apresenta revestimento epitelial e consiste em três zonas: mucosa oral mastigatória: é a mais importante na periodontia, envolve a gengiva e o revestimento do palato duro. mucosa especializada: referente ao dorso da língua, que tem as papilas gustativas. mucosa de revestimento: praticamente todo o restante, a mucosa que envolve lábios, bochechas. Tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado, com coloração mais avermelhada e aspecto brilhante. Não é um tecido tão propício para a interação entre as margens da restauração e o tecido gengival. Se caracteriza por ser recoberta por epitélio não ceratinizado (a ceratina protege contra a permeabilidade das toxinas bacterianas). Características microscópicas do periodonto de proteção vem da linha mucogengival até a margem gengival. é a parte externa da gengiva (visível) e está voltado para a cavidade oral. epitélio pavimentoso, estratificado e queratinizado (proteção contra choques mecânicos). possui 4 camadas: basal, espinhosa, granulosa, córnea (proteção); FUNÇÕES DAS CÉLULAS: queratinócitos: produzem queratina langerhan: fagócitos mononucleares que possuem propriedades antigênicas melanócitos: sintetizam pigmentos e são responsáveis pela pigmentação merckel: terminações de fibras nervosas receptores táteis, função sensorial. sulco gengival: faz parte da gengiva marginal livre (GML), tendo praticamente a mesma profundidade que essa. possui três camadas; não apresenta a camada córnea. preenche o espaço entre gengiva livre marginal, correspondendo a parte da gengiva interna que não se adere ao dente não é visível, é interno, voltado para dentro do sulco; epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado; é semi-permeável: permite a passagem de fluidos gengivais que realizam a limpeza desse espaço. entretanto, permite também a passagem de produtos e secreção de bactérias. pode ser o início do desenvolvimento de doença periodontal devido à semi-permeabilidade. fluido sulcular (fluido gengival): quando é à secreção serosa (produzida na mucosa gengival) apresenta o papel de limpeza fisiológica do acúmulo de resíduos de descamação celular, microorganismos e leucócitos. Sulco gengival: espaço entre o dente e o epitélio. Mede 0,69mm. duas camadas: basal e espinhosa. vai do fim do ep. sulcular e vai até a inserção conjuntiva onde começa as fibras inseridas so sulco gengival até a JCE. ep. juncional + inserção conjuntiva distância biológica; é aderido à superfície dentária, mas não totalmente, pois apresenta amplos espaços intercelulares que permitem trocas hemidesmossomos possui fluido sulcular; é mais largo na porção coronária; não apresenta cristas epiteliais; ep. pavimentoso, estratificado e não queratinizado; o ep. juncional e o ep. sulcular protegem as estruturas mais profundas da invasão microbiana, através da justaposição. possuem um fluido do sulco que quando contaminado por bactérias muda na quantidade e composição passa a ser chamado de exsudato inflamatório. existe diferença entre o ep. sulcular e o juncional: o juncional é mais delgado, com células mais afastadas e permite a passagem do conteúdo do tecido conjuntivo para o sulco gengival e do sulco para o conjuntivo pode causar DP. o ep. juncional é aderido ao dente e não “inserido” pois estaria ligado, com um tecido penetrando outro. Espaço vital ao redor dos dentes, o qual nunca deve ser invadido, pois se for invadido gera problemas inflamatórios e gengivais causa periodontites. Espaço biológico (2,04mm) = ep. juncional (0,97mm) + inserção conjuntiva (1,07mm) Procedimento restaurador não pode invadir a Inserção tecidual supracrestal. Deve estar no epitélio sulcular (0,5 apical a margem gengival). periodicidade de 24hrs, a maior taxa mitótica é nas áreas não queratinizadas, principalmente no epitélio juncional. essa taxa cresce mais durante a gengivite. renovação da gengiva: 10 ou 12 dias renovação do epitélio juncional: 6 dias Na DP, quando degrada as fibras principais inseridas no cemento, o ep. juncional migra em sentido apical ou até encontrar fibras intactas, tentando proteger do contato com o conjuntivo. ou lâmina própria. componente tecidual predominante da gengiva. apresenta: fibras, fibroblastos, vasos e nervos, células de defesa e matriz (substância fundamental). Células (fibroblastos): 5%, fibras colágenas 60%; matriz extracelular (vasos e nervos) 35%; lamina própria (adjacente ao epitélio e ao periósteo). A inserção das fibras gengivais no cemento radicular cervical recebe o nome de “inserção conjuntiva supracrestal” e possui aproximadamente 1,07mm (da crista óssea atá a margem gengival) A margem da restauração tem de ser levemente intrasulcular/subgengival, ou seja, deve-se localizar no sulco (se ultrapassar o sulco e alcançar o epitélio juncional ou a inserção conjuntiva, haverá invasão do espaço biológico e, consequentemente, inflamação constante). Precisa de uma altura de 0,9 mm a 1,5 mm para a inserção conjuntiva e para o epitélio juncional. Se tiver uma fratura, cárie, restauração antiga que estão muito subgengival (aspecto inflamado/ulcerado), precisa-se intervir cirurgicamente (ACC) para reestabelecer o espaço biológico para que essas estruturas possam se reorganizar corretamente. Portanto, toda vez que houver alteração do tecido gengival, deve-se desconfiar de que possa ter invasão da distância biológica. A radiografia interproximal confere uma noção mais real da linha/margem do preparo ou da restauração em relação à cristaóssea, usa preferencialmente para detectar alterações nas áreas interproximais: Idealmente: contorno gengival paralelo à linha incisal e seguindo a orientação das linhas de referências horizontais; adequado desenho festonado, contornado cervicalmente a partir da posição correta do zênite gengival e interproximalmente, a partir das papilas dentais. muda em casos de perda periodontal. cor: se saudável é rosada (variando conforme o indivíduo), se com endo pode ficar cinza-azulada pela descoloração radicular (biótipo gengival delgado). forma depende da redução gradual da espessura gengival, da gengiva inserida à margem gengival livre. margem gengival e crista alveolar seguem o contorno festonado da JCE; por vestibular gengiva mais apical; contorno festonado determinado pelo alinhamento e posição do dente na arcada, bem como por sua forma e nível de continuidade com o dente adjacente. inflamação gengival: avermelhada, perdendo textura, aumento de espessura, superfície lisa e brilhante, SS positivo. O respeito ao tecido gengival em todas as fases do procedimento (preparo, reembasamento e moldagem), combinado com precisão gengival, adaptação de contorno e controle regular de higiene, irá garantir a manutenção da saúde gengival. Biotipo periodontal BIOTIPO ESPESSO: exposição normal ou reduzida das coroas clinicas. arquitetura levemente festonada (não é tão curvilíneo) forma dental basicamente quadrada ou oval gengiva inserida bastante pontilhada (casca de laranja) só no biótipo espesso mais favorável do ponto de vista restaurador BIOTIPO FINO: aumento da exposição da coroa contorno festonado (curvatura bem acentuada da gengiva marginal livre) e acompanhado por uma forma basicamente triangular. maior incidência de recessão gengival tábua óssea: mais fina, mais delgada e que dará características assim ao tecido gengival. Prognóstico mais DESFAVORÁVEL, pois será mais desafiador mascararmos a interface dente-restauração; será mais fácil causar recessão gengival; as raízes escurecidas transparecerão mais facilmente por esse tecido gengival. nos dentes anteriores, a sondagem do sulco apresenta profundidades maiores nas áreas interproximais (1 – 3mm) comparada às áreas vestibulares (0,5 – 1mm). Procedimento protético e riscos associados fio retrator, moldagem, reembasamento e remoção do excesso de cimento podem causar dano direto ao periodonto que responde através de uma resposta inflamatória reversível, mas se tiver injúria aos tecidos conjuntivos a resposta é irreversível. agrava pela presença de biofilme, contornos incorretos e rugosidade superficial da restauração. Fatores de risco alguns autores sugerem que a inflamação e recessão gengival provida pela restauração provisória cessa após a restauração definitiva ser instalada. Inflamação quase sempre pela falta de contorno adequado, adaptação marginal e lisura superficial, mas também a resina acrílica em raros casos (exotermia durante a polimerização; monômero residual). excesso de cimento causa injúrias teciduais, além de que a linha delgada ou espessa na interface dente e restauração, tem uma superfície irregular que favorece acúmulo de biofilme, assim deve-se raspar delicadamente a área com cureta cuidado para não afetar a integridade marginal da restauração ou asperizar a superfície. somente após os tecidos serem estabilizados é possível proceder com o preparo e moldagem. Estabilidade da gengiva marginal sobrecontornos e selamento marginal inadequado causam agressão ao periodonto e enfraquecem a cervical da peça. importante fazer o acabamento Pré requisitos para a estabilidade marginal: adaptação marginal adequada, desenvolvimento adequado do contorno, polimento adequado da restauração provisória, remoção completa de todos os excessos de cimento. Contorno da restauração e interproximal deve ter adequado perfil de emergência interproximal e nas faces livres, com adequada integridade ao nível cervical.. contornos em excessos ou ausentes (causam diastemas), podem ser modificados através do perfil de emergência, ou seja, restrita ao componente vertical para não causar injúrias na peça, na estética e no periodonto. cuidar com a higiene: escovas interproximais podem causar trauma criando triângulos negros. Contorno vestibular estudos indicam que a dimensão vestíbulo lingual é maior na restauração que na dentição original. num biótipo delgado ou preparos na crista gengival, a convexidade excessiva do terço cervical favorece o acúmulo de placa, com consequente inflamação e recessão gengival.; nessas situações, indica-se um contorno um pouco reto na área vestibular. biótipo espesso: restauração com uma discreta convexidade no terço cervical, começando na área intrasulcular (para suportar melhor o tecido gengival); se o suporte cervical da peça for insuficiente, causa colapso e eritema na margem gengiva. um sub ou sobrecontorno desencadeiam degraus que favorecem o acúmulo de placa e podem causas dano periodontal na forma de bolsa intraóssea. quantidade de tecido gengival exposta na linha de sorriso depende do paciente. indivíduos com a linha de sorriso baixa, não apresentam tantos problemas estéticos pela desarmonia na margem gengival e ou falta de papila interdnetal, o contrário ocorre em pacientes com a linha de sorriso alta ou média. considerar paralelismo, simetria, zênite, papilas. Paralelismo ausência influencia no sendo de equilíbrio, com falta de estética. Idealmente contorno gengival paralelo a curva do lábio inferior. Simetria a margem gengival do ICS e CS deve ser simétrica e ter uma posição mais apical quando comparada a dos ILS. pode ser necessário tratamento ortodôntico para alinhamento adequado, como também técnicas cirúrgicas para desarmonias do complexo dento-gengival, com planejamento prévio através do desenho de uma marcação direta na boca do paciente estabilização protética após 6 meses da cirurgia. Avaliar: linha do sorriso, nível gengival, curva incisal, comprimento dental, arranjo dental. assimetria marcante pode ser corrigida por cirurgia ressectiva, limitada à região vestibular e não envolvendo as áreas interproximais; este manejo também pode ser necessário nos casos de restaurações antigas subgengival. ESTABILIDADE TECIDUAL NO PÓS-OPERATÓRIO: levar em consideração as particularidades de cada paciente. Gengivectomia com bisel interno: 6 semanas Cirurgia vestibular ressectiva: 3 meses Cirurgia ressectiva: 6 meses Zênite gengival ponto mais apical do contorno gengival, e nos dentes superiores, esta normalmente para distal. Incisivos inferiores: mais centralizado o preparo deve preservar as estruturas periodontais, no entanto para acentuar o zênite, a margem do preparo pode ser aprofundada discretamente na região cervical distal, sempre cuidando para não interferir na inserção do tecido conjuntivo. orto ou cirurgia podem corrigir a posição do zênite. Papilas interdentais entre os dois IC parece mais longa dente muito próximos papila aparece mais alongada, no entanto, distancia menor que 3mm (proximidade radicular) frequentemente resulta no seu desaparecimento devido à falta de um pico ósseo subjacente dentes separados papila parece mais plana. Diastema: tratamento ortodôntico e restaurador o contorno restaurador é essencial para a manutenção e o desenvolvimento da altura papilar, a qual está estritamente correlacionada com: suporte periodontal, posição dental, distância/proximidade radicular, forma e inclinação das raízes. CONTORNO DA MARGEM GENGIVAL – CONSIDERAÇÕES PROTÉTICAS PARA UMA REABILITAÇÃOESTÉTICA: manutenção ou restabelecimento do paralelismo entre as margens gengivais, borda incisal e lábio inferior; simetria otimizada entre os lados direito e esquerdo; desenho dos zênites gengivais numa posição distal com o eixo dental; preservação ou recriação da papila interdental. Casos periodontais cirurgias ressectivas inevitavelmente provem alongamento dental. se o defeito periodontal está no sextante ântero-superior e principalmente por palatal, sem envolver as áreas intreproximais, pode-se ter uma abordagem cirúrgica por palatal para eliminar esses defeitos. permite substancial preservação dos níveis gengivais na área vestibular, o que evita um alongamento indesejado dos dentes anteriores. a reprodução de uma falsa raiz pode auxiliar a reduzir parcialmente o defeito estético e criar a ilusão de diminuição do comprimento dental. forma cônica da raiz aumenta a abertura entre os dentes, o que forma uma papila mais plana e triângulo negro. em anteriores, lesões periodontais rasas geralmente são acompanhadas de defeitos angulares profundos, necessitando da combinação de cirurgias ressectivas e reconstrutivas. EXPOSIÇÃO DA ESTRUTURA DENTÁRIA SAUDÁVEL: quando não é possível ganhar visibilidade e acesso operatório adequado à margem gengival. cáries coronorradiculares fratura coronorradiculares oblíquas reabsorções radiculares internas ou externas (terço coronal) Aumento de coroa clínica expor a estrutura dentária recoberta por tecido gengival: devido à cárie, fratura, casos em que a margem da restauração ou do bordo do preparo se estendeu muito subgengivalmente. aumento do comprimento dentário: em dentes muito curtos, para aumentar a forma de retenção do preparo. pode envolver somente a remoção de tecido gengival (gengivectomia) ou a de tecido ósseo (osteotomia). FINALIDADE Estética: assimetrias gengivais. Biológica: restaurações antigas que violam a inserção conjuntiva Retenção: melhorar a capacidade retentiva dos pilares protéticos. Biomecânica: para garantir férula adequada; em coroas curtas para aumentar a forma de preparo em direção apical. Mecânica: espaço limitado nas áreas de conexão. Para ACC paciente não pode ter: comprimento radicular reduzido (ortodontia), suporte periodontal insuficiente, proporção coroa-raiz desfavorável, riscos de furca expostas. Terapia cirúrgica Gengivectomia com bisel interno: sem osteotomia Cirurgia ressectiva (limitada à áreas vestibulares) Cirurgia ressectiva circunferencial Monitoramento pós-operatório maturação diferente de cicatrização. não modificar as margens das restaurações provisórias evita apicalização da arquitetura gengival não modificar os espaços internos única modificação indispensável deve ser em áreas com lesões cariosas controle periódico: no primeiro mês deve ser semanalmente, no segundo mês a cada duas semanas, e se a cirurgia requer um tempo maior de maturação, deve-se ter retornos mensais. TEMPO MÉDIO DE MATURAÇÃO TECIDUAL: Gengivectomia com bisel interno: 6 a 10 semanas Terapia óssea ressectiva limitada à área vestibular: 3 meses Cirurgia ressectiva circunferencial: 6 a 12 meses Variáveis na recuperação do tecido variáveis individuais são possíveis de prever a taxa de recuperação, de modo oposto ao biótipo onde se tem prespectivas por isso importante monitorar o paciente biótipo espesso: recuperação coronal num maior período distâncias entre as raízes e seu formato mais ou menos cônico também interfere. Mesmo depois de observar os tempos de maturação recomendados e considerar que a recuperação tecidual ainda vai ser completada, é preferível deixar um espaço na região interproximal. Verifica-se com mais frequência que os tecidos tendem a se recuperar mais em direção coronal mesmo num curto período de tempo após a entrega das restaurações, remodelando-se ao redor das restaurações e assim também fechando os triângulos negros remanescentes. Indicadores de maturação tecidual reaparecimento de uma coloração tipicamente rosácea (quase imediato em 30 dias é alcançada) retorno do pontilhado superficial (em pacientes que já tinham essa característica antes da cirurgia) reconstituição de um sulco gengival bem definido: sondagem delicada após 45-60 dias estabilidade da margem gengival mensuração das distâncias nos pontos dentogengivais previamente selecionados ao longo do tempo. Reembasamento e finalização protética setores posteriores: por não envolver estética, pode ser possível reduzir o tempo e adiantar os estágios restauradores. Nesses casos, é necessário finalizar as margens ao nível gengival ou supragengival, deixando os espaços interproximais amplos o bastante para permitir uma recuperação futura das papilas. Anterior: deve-se esperar estabilidade tecidual para tornar imperceptível as margens protéticas intrassulculares e fechar com precisão os espaços entre os dentes. Evita-se apicalizar os preparos, corrigir a margem das restaurações provisórias e fechar os espaços interdentários muito cedo, para evitar o risco de encontrar, no final do processo de recuperação tecidual, margens subgengivais excessivas com papilas forçadas nos espaços interdentários que estão muito estreitos. após 1 mês da cirurgia, a recuperação coronal do tecido será de 40% no sentido vestibulo-lingual, e 60% na interproximal. Exame clínico: Dentes centrai e lateriais com um pino metálico bem calibroso, nos demais dentes, o paciente já tinha núcleos metálicos fundidos. Na linha do bordo incisal dos caninos, os centrais estão um pouco mais longo que os laterais. Contorno do tecido gengival não está dentro do contorno de normalidade, ou seja, os IC estão mais baixos que os IL. Referência de altura do IC da margem gengival em relação ao IL é de pelo menos 1 mm acima. O vértice desse dente é levemente para a distal e, também podemos nos basear pela altura do canino. Possibilidades terapêuticas: 1. coroa nos dentes 11, 13 e 21, implante no 12. 2. Ponte fixa e 2 unitárias 3. PPR QUESTIONAMENTOS CLÍNICOS: área de comprometimento estético envolvimento biológico o tecido gengival está todo alterado, podendo ser devido a forma, a desadaptação das restaurações ou devido a invasão do espaço biológico. biótipo gengival espesso. precisa de cirurgia pois o contorno gengival não está dentro dos padrões estéticos de normalidade (ICs mais baixos que os ILs, vértice precisa ficar levemente inclinado para a distal). previsibilidade PLANEJAMENTO: necessidade de retentores intrarradiculares e pinos? remover coroas antigas e colocar coroas novas: sim, independente de qual (em acrílico, metalocerâmicas ou cerâmica pura) pois estão com sua forma e contorno inadequado, logo, será preciso remover essas coroas e muitas vezes (re)preparar oU preparar. em sequência confecção restaurações provisórias. PLANEJAMENTO DO ACC não pode começar com uma cirurgia se existem restaurações deficientes. começa o ACC antes da restauração provisória quando a coroa do dente estiver integra ou parcialmente destruída ou quando sem o ACC não consegue isolar para retratar endodonticamente. quando tivermos essa proximidade radicular, a papila vestibular pode se separar da papila palatina e, nessa área interproximal temos a formação da área de COL (é a área interproximal onde a papila não tem ceratina e, está tão estrangulada que a papila V se separa da papila P, criando uma ulceração, uma inflamação constante na área interproximal). Comum em pacientes com atresiamento (maxila ou mandíbula mais atrófica), com apinhamento dental e paciente que fez ortodontia.RAI: é a forma como a raiz emerge do alvéolo em relação a margem da restauração recontorno/remodelação da porção radicular que se estende da crista óssea até a margem da restauração/término, fazendo com que a raiz saia de forma mais retilínea/plana do alvéolo modifica a posição da margem da restauração, teremos maior espaço entre as raízes, permitindo um ambiente mais saudável para recompor o término e o procedimento restaurador terá uma longevidade mais previsível. proximidade das raízes, com um término muito perto ao outro problemas durante a moldagem, confecção do provisório e longevidade deve haver um espaço de 1 mm entre os términos das raízes adjacentes suficiente para acomodação da papila. se a luz do conduto for muito ampla e com o RAI o término ficar muito estreito, não devemos fazer o RAI. O ideal é sempre fazer o ACC depois, ou seja, trabalhar nas restaurações defeituosas. PERIODONTIA: adequação do meio bucal trabalhar simultaneamente para o tecido gengival responder de forma favorável o contorno dentário precisa estar adequad remover as restaurações e, muitas vezes reprepara os dentes, fazer um novo provisório (mais adequado) para que a resposta do tecido gengival seja favorável. se trocarmos as restaurações, melhorarmos o contorno e a adaptação, o tecido gengival irá diminuir de volume e, reduzindo o processo inflamatório podemos ser mais conservadores. Sequência operacional: Remoção de coroas antigas Repreparo Retentores intrarradiculares no dente 13: pinos de fibra pois tinha bom remanescente dental; preenchimento de resina sobre os pino, pois a remoção de um pino pode levar a fratura da raiz. Em endo muito antigas, se não tiver lesão avançando, não mexe em razão da calcificação) e perigo na remoção do pino. Restaurações provisórias Planejamento do ACC: finalidade estética e biológica devido às áreas comprometidas, principalmente interproximais. 1º incisão por V e P, biselada, em 45º: guiada pelas restaurações provisórias interveir mais nos Ics daremos o contorno que desejamos que o tecido gengival tenha após a cicatrização, ou seja, que os ICs tenham seu vértice mais para a distal, que ambos os ICs fiquem na mesma altura e que fiquem mais altos que os ILs. 2ª incisão: V e P; intrasulcular, rente à estrutura dental; em área edêntula, mais para a P (manter esse volume tecidual) Remoção do colarinho de gengiva existente entre elas e rebate os retalhos V e P: observar a anatomia óssea e para mensurar a distância do término e da crista óssea, assim consegue saber em que locais será preciso fazer osteotomia (finalidade biológica para restabelecer o espaço biológico e estética para melhorar a arquitetura óssea). Procedimento interface alvéolo-restauração (IAR ou RAI): broca 3195 ou 2200 (ponta ativa mais curta, diâmetro menor) desgastar com a broca de corte desde a crista até a margem, acompanhando a curvatura da raiz sem criar degraus (arredondar para V e P), em seguida, alisar com broca F ou curetas. Toalete: irrigação, compressão com gaze, sutura. Orientações: controle químico de 1 semana a 10 dias. Retorno: remoção da sutura e avaliação: avaliar se o tecido gengival está cicatrizado superficialmente e o paciente sem desconforto se sim, recontornar com a resina acrílica a parte em que foi feito o RAI, cuidando para não reembasar com o tecido sangrante. Caso contrário, esperamos mais 1 semana com manutenção do controle químico. 120 dias: tecido periodontal está quase plenamente maturado. 180 dias: repreparo com inserção de fio retrator e novos provisórios. 180 dias após o repreparo: cimentação Subjetivo: paciente tinha como queixa principal o dente 21 (coroa em acrílico); o dente 22 (metalocerâmica) e o 11 e 12 (facetas de resina composta). A paciente desejava trocar o 21 por cerâmica. Exame clínico: perda óssea excessiva entre os incisivos centrais e, a papila não iria descer mais devido à crista óssea estar muito apical (atualmente utilizam técnicas com ácido hialurônico para resolver isso). Devemos convencer ela sobre a necessidade de trabalharmos sobre esse tecido gengival. Bolsas de 9 mm entre os incisivos centrais (tratamento periodontal básico para diminui o edema). Linha do contorno gengival está assimétrica do lado direito e esquerdo, paciente apresentava área de COL. Vantagem da paciente: biótipo espesso logo (mascarar um pouco o escurecimento) e linha do sorriso mais baixa. Planejamento Removidas as coroas dos dentes 11, 12, 21 e 22 repreparo coronário e avaliação dos núcleos confecção de restaurações provisórias: técnica da faceta Planejamento cirúrgico periodontal ACC: de canino a canino; entrando intrasulcularmente no canino, fazendo a 2ª incisão intrasulcular, tirando o excesso de tecido, trabalhando com RAI avaliar o tecido 150 dias após como ganhou-se altura com a cirurgia, diminui o comprimento no bordo incisal para diminuir a sobremordida. FRADEANI M. Análise estética – uma abordagem sistemática para o tratamento protético. Vol. 1. Quintessence: São Paulo, 2006. 351 p. LEITURA: Cap.6, p.243-277. FRADEANI M; BARDUCCI G. Tratamento Protético – uma abordagem sistemática à integração estética, biológica e funcional. Vol. 2. Quintessence: São Paulo, 2009. 600 p. LEITURA: Cap.3, p.277-311. PEGORARO LF et al. Prótese Fixa: bases para o planejamento em reabilitação oral. 2a ed. Artes Médicas: São Paulo, 2013. 487 p. LEITURA: p.35-37, p.186-188. “Os movimentos dentários verticais, de extrusão (tracionamos a raiz para fora do alvéolo) e intrusão (tracionamos a raiz para dentro do alvéolo), permitem a manipulação não só dos dentes, mas de todo o periodonto”. Na presença de doença periodontal inflamatória, o periodonto tende a não acompanhar o deslocamento do dente, podendo, inclusive, ocorrer um aumento do defeito ósseo pré-existente. Dessa forma, é imprescindível que o paciente esteja saudável periodontalmente (higiene bucal). Tracionamento “Consiste em um movimento dentário produzido por forças mecânicas extrusivas no sentido cérvico-incisal dos dentes”. extrusão dentária ou erupção forçada movimento de extração do dente de dentro do alvéolo com auxílio de aparelhos fixos ou móveis (depende da colaboração do paciente). pode ser classificado conforme sua velocidade de movimento tracionamento lento e tracionamento rápido. em condições de saúde, o osso alveolar mimetiza o contorno desenhado pela JCE ao redor do dente, distanciando-se desta aproximadamente 2mm. quando há extrusão dentária, o alongamento/tensão das fibras periodontais provoca deposição óssea na crista, ao longo das paredes do alvéolo e na região apical, deslocando o alvéolo junto com o dente essa neoformação óssea corresponde a um mecanismo compensatório para manter o LP no seu comprimento normal e estabilizar o dente. nenhuma reabsorção óssea é esperada. quanto maior a velocidade, menor o acompanhamento dos tecidos periodontais. 2 a 3 semanas após o movimento – imagem radiográfica do osso neoformado Efeitos colaterais diminuição da proporção coroa-raiz diminuição do diâmetro radicular (cervical) quanto mais extruir, menor vai ser o diâmetro, pois as raízes são cônicas (espaço maior nas áreas interproximais, com risco de ter o Black Space - correção pode ser através do aumento do contorno da restauração). Diâmetro mesiodistal da raiz na sua parte mais coronal estará significantemente reduzido após a tração do dente. necessidade de cirurgia após período de contenção (regularização da topografia óssea e gengival) tratamento endodôntico confecção de coroa-provisória o perfil de emergência do denteterá de ser mais largo que o dente natural para dar suporte às papilas e evitar espaços interproximais indesejados (cuidar sobrecontorno das margens do preparo). movimentos ativos de 2 a 3 mm. período de repouso de 3 a 5 dias: a cada 3-5 dias, o paciente retorna ao consultório para ativarmos o aparelho Não há migração tecidual pois o movimento é rápido e em um curto período de tempo, ou seja, não há movimento de osso e nem do tecido gengival; extrusão apenas da raiz de dentro do alvéolo período de contenção: de 3 meses para que as fibras do ligamento periodontal se reestabeleçam nessa nova posição e para que haja tempo de haver neoformação óssea no terço apical sem necessidade de recontorno cirúrgico pois o tecido gengival e ósseo não foram modificados são necessários de 3 a 4 mm de estrutura dentária sadia coronal à crista óssea para que se obtenha estética e integridade periodontal ao final da restauração. 2mm reservados para o estabelecimento da distância biológica e o restante para o preparo do remanescente radicular. técnicas utilizadas: cirurgia (plastia óssea e gengival) ou ortodontia + cirurgia (remoção de osso e gengiva que estão em excesso). quantidade de extrusão: ditada de acordo com a porção radicular remanescente mais apical em relação à crista óssea mede-se essa distância e acrescenta-se mais 3mm; quantidade ideal para restaurar o dente, mantendo a distância biológica relação coroa-raiz ideal: no mínimo 1:1. Fibrotomia: excisão das fibras supra alveolares, sob anestesia local, com inserção de lamina de bisturi (n°11) paralela ao longo eixo da raiz, até o nível da crista alveolar, rodeando toda a superfície radicular supracristal. evita o acompanhamento dos tecidos de suporte durante o movimento. Interrelação ortodontia e prótese VANTAGENS: exclui procedimento cirúrgicos após o período de contenção, diminuindo o tempo de tratamento e causando menos incômodo ao paciente. DESVANTAGENS: o paciente precisa ficar 24h com essa placa, só pode remover para comer e higienizar. Se o paciente fraturar a placa, como nesse caso, o tratamento será atrasado, pois será preciso fazer uma nova placa. Paciente com provisório no dente 22. Em todas as sessões em que tentavam moldar havia um exsudato inflamatório, logo, foi feita uma intervenção no I.L. Contudo, uma ACC não seria a indicação, pois ele já estava no mesmo alinhamento que o IC. Tratamento Foi analisada a possibilidade de fazer um tracionamento rápido, pois se fosse feito o lento, teríamos de fazer o recontorno cirúrgico posteriormente, e a gengiva iria retrair, consequentemente, iríamos retrair a margem (poderia expor a margem da coroa metalocerâmica do dente 21). Assim, optou-se por fazer o tracionamento rápido com uma placa de acetato removível (usada para o clareamento, porém mais espessa). Associado a placa foi feita uma fibrotomia circunferencial. Modelo de estudo (para confecção da placa): feito antes do desgaste, para o dente ter o espaço (dentro da placa) para extruir. Anestesia Corte das fibras com lâmina 11 ou bisturi de Orban Reduzir o bordo incisal: o quanto deseja extruir; nesse caso, extrusão de 2 mm realizada com alta rotação em boca (bem irregular; melhor fazer fora da boca). Na placa de acetato: faz uma janela na parte lingual para colar um botão ortodôntico e na vestibular outro botão. botão deve ser bem posicionado, as aletas precisam ficar retas, para o movimento ser ao longo eixo do dente. paciente orientado a colocar as borrachinhas prendendo em ambos os botões e, deve trocar as borrachas todos os dias. Fibrotomia feita durante todo o tracionamento, a cada ativação (ativação inicial e após 7 dias) a cada 1 mm de tracionamento, é feita a fibrotomia. após 14 dias do tracionamento, não ativamos mais, realizamos apenas a contenção, regulariza o bordo incisal e remove o botão. além de puxar para baixo, distaliza; tracionamento total de 2mm os movimentos ativos são menores (0,5 a 1 mm cada ativação). período de repouso de 8 a 12 dias o paciente vai ao consultório 2x ao mês - 15 dias período de contenção de 3 meses. migração tecidual necessidade de recontorno com ACC Obtém quantidade maior de acompanhamento do periodonto durante a extrusão, possibilitando maior previsibilidade de ganho real de osso e gengiva no sentido vertical. FRATURA RADICULAR PRÓXIMO AO TERÇO MÉDIO DA RAIZ: quantidade de tracionamento de acordo com a porção mais apical da fratura. CORREÇÃO DE DEFEITOS INFRAÓSSEOS ISOLADOS: cálculo da quantidade de tracionamento - sondagem no ponto mais apical do defeito, subtraindo 2mm (correspondente ao sulco gengival normal). NIVELAMENTO DA TOPOGRAFIA GENGIVAL: correção dos desníveis das margens gengivais imobilidade do dente na posição alcançada após o final da extrusão, objetivando a reorganização das fibras do ligamento e neoformação óssea na região apical. Áreas sem envolvimento estético ou com linha do sorriso baixa: tracionamento rápido. Áreas com envolvimento estético - preferência para tracionamento lento, pois é preferível ter um excesso de tecido e ter que remover, do que ter falta de tecido Paciente com restauração deficiente no dente 21. Com tecido gengival alterado (cor) e edemaciado. Desajuste da restauração por palatina. Biótipo gengival espesso (dentes mais quadrangulares, ausência de recessão gengival, festonado não tão acentuado). O escurecimento da raiz é devido ao núcleo metálico fundido (liga não nobre: cobre-alumínio barato, básico, sofre oxidação. Óxidos penetram nos túbulos dentinários e causam escurecimento da raiz). Só conseguimos enxergar uma parte da estrutura dentária (na linha pontilhada) e do outro lado enxergamos apenas o núcleo metálico (suspeita de invasão de espaço biológico na vestibular) A imagem radiográfica não irá auxiliar em relação ao periodonto (invasão de distância), apenas em questões endodônticas. Diagnóstico clínico é primordial! Tratamento Repreparo: determinar um término onde seja possível enxergar (não em profundidade; mas bem próximo da margem da gengiva, mesmo que fique uma parte dele no metal). Confecção de nova coroa provisória: melhorar o aspecto do tecido gengival diminuição do edema, cor não irá mudar muito em razão do escurecimento da raiz. Optamos por tracionamento lento: preferível ter excesso de tecido e ter que recortar, do que ter falta de tecido e menos recursos para resolver uma questão estética posteriormente. PLANEJAMENTO DE TRACIONAMENTO ao extruirmos um dente do alvéolo, é necessário uma boa ancoragem nos dentes adjacentes, para que eles sustentem o movimento vertical. não é possível planejar uma extrusão usando apenas um dente adjacente ao que desejamos extruir como ancoragem. precisamos um suporte para extruir o dente desejado sem intruir os outros. termos quantitativos de área radicular: o IL tem menor área radicular (possibilidade de intrusão), C são os dentes com maior área radicular (boa ancoragem) ideal: brackets de canino a canino (nesse caso, foi feita de PM a PM). movimento deve ser no longo eixo do dente: colagem do bracket e torque no momento de ativar o aparelho. se posicionarmos o bracket de forma inadequada, teremos a ancoragem, mas o movimento não será no longo eixo (podendo ser por vestibular e causar uma reabsorção na tábua óssea vestibular). Colagem de brackets: no terço médio-incisal dos dentes adjacentes (ancoragem) e mais próximo da cervical no terço do dente que queremos extruir. Fixação da restauração provisória: com um cimento definitivo (CIV convencional ou modificado por resina, fosfato de zinco, cimento resinoso); não usa um cimento provisório
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