Buscar

CADERNO CLINICA INTEGRADA II

Prévia do material em texto

CADERNO
Clínica integrada II
 
 
Fase de estabilização 
Estabilizamos o processo saúde-doença com: 
 Dentística 
 Periodontia 
 Urgência 
 
Fase de reabilitação 
Reabilitamos as sequelas da doença com: 
 Prótese 
 Implantodontia 
 Ortodontia 
 
 A Dentística é uma passagem entre a estabilização e a 
reabilitação, pois ao mesmo tempo em que tiramos a cárie 
(estabilizamos), reabilitamos através da restauração. 
 
 
Queixa principal: destruição do molar - dente 46 (estava com 
tratamento de canal e material restaurador). 
 
Subjetivo: paciente apresentava todos os dentes em boca. 
Contudo, os dentes estavam bem vestibularizados. Sobrou 
apenas uma porção vestibular de remanescente dentário no 
molar que posteriormente foi removida no preparo. 
 
 
 
Plano de tratamento 
COROA METALOCERÂMICA + PINO METÁLICO: 
 Anamnese, exame clínico, exame radiográfico, orçamento 
e moldagem de estudo das duas arcadas. 
 Ajuste oclusal (como o dente antagonista extruiu precisa 
ajustar a curva de Spee para reabilitar) + desobturação do 
canal +cavit (material provisório). 
 
se o dente excluiu: desgaste sem anestesia pois quando o 
paciente acusar dor, é sinal de limite de desgaste. 
Desobtura: canal de maior diâmetro e outro para evitar giro.
 
 Etapa laboratorial: confeccionar o provisório em modelo de 
gesso. 
passa uma fresa no dente do modelo, coloca um dente de 
estoque, encera e faz uma moldagem do modelo encerrado e 
assim, na sessão seguinte confeccionar um provisório pela 
técnica da moldagem prévia. 
 
 Moldagem do conduto para confecção de um núcleo 
metálico fundido (pinjet e resina acrílica vermelha) + envio 
ao laboratório 
 Cimentação do núcleo metálico fundido (NMF) + 
confecção do provisório. 
 Moldagem de trabalho pela técnica com fio retrator e 
silicona de adição + envio ao laboratório 
 
envia ao laboratório modelo de trabalho, registro de mordida 
(cera) e o modelo antagonista (feito na 1º sessão). Depois volta 
para consultório a infraestrutura metálica e cerâmica. 
 
 Prova da infraestrutura metálica + moldagem de remonte + 
Seleção de cor + 2º registro interoclusal 
 O 2º registro é feito sobre a infraestrutura com RA. Após tomar presa, 
removemos o registo e enviamos para o laboratório. No laboratório, o técnico 
irá fazer a aplicação da cerâmica. Precisamos de um 2ª registo que será feito 
em resina acrílica duraley vermelha, a qual nos dará um registo rígido, com 
maior estabilidade e, será mais confiável. Esse 2º registro será passível de ser 
medido com espessímetro, para registrar o espaço exato que o protético tem 
para inserir cerâmica entre a infraestrutura e o antagonista. 
 
 Prova da cerâmica + ajuste oclusal + enviar ao laboratório 
onde será aplicado o glaze 
 Cimentação: com cimento de fosfato de zinco (é mais 
barato, porém é solúvel) ou cimento resinoso (é mais caro, 
mas é insolúvel - vantagem desse cimento). 
 Proservação. 
 
 
Subjetivo: paciente jovem e com queixa a respeito do dente 15. 
Objetivo: apresentava tratamento endodôntico e bastante 
estrutura remanescente socavada. 
 
 
 
Plano de tratamento 
COROA METAL FREE E PINO PRÉ-FABRICADO: 
por ser uma paciente jovem, linha de sorriso alta; como 
também por não haver destruição total, havia bastante estrutura 
dentinária e presença de férula para ancoragem do pino, assim 
não havia necessidade de um NMF. 
 
monolítica: bloco feito pela máquina, sem infraestrutura, 
maquiagem (menos lascamento). 
 
Planejamento em prótese fixa 
Prótese 
Implantodontia 
Ortodontia 
Periodontia e Dentística 
Urgências 
 NMF sai mais barato que o pino pré-fabricado (usa o cimento 
resinoso autoadesivo e a resina composta que são caros, etc). 
 
férula: remanescente de dentina coronária a qual o pino pode 
se “abraçar”/ancorar. 
 
 
 
 
 
 Anamnese, exame clínico, exame radiográfico, orçamento 
e moldagem de estudo das arcadas. 
 Desobturação do canal radicular + cimentação do pino + 
reconstrução da coroa em resina composta. 
 Confecção do provisório pela técnica da moldagem prévia 
+ .Preparo do dente 
 
moldagem parcial com alginato ou silicona de condensação 
(mais estável, provisório fica mais bem acabado), preenche o 
molde com resina acrílica da cor do dente e leva em posição. 
Tira os excessos do provisório, polimento e cimentalção. 
Paciente vai embora com o provisório. 
 
 Moldagem (técnica do casquete) e obtenção do modelo de 
trabalho + registro interoclusal + envio ao laboratório do 
modelo antagonista (confecção da infraestrutura de 
zircônia.) 
 
 O casquete é feito pela duplicação do provisório (coloca o 
provisório dentro do alginato e preenche com resina acrílica). 
 
 Prova da infraestrutura cerâmica + moldagem de remonte 
+ registro de cor. 
 
 Moldagem de remonte: moldagem de localização; serve para 
reposicionar mais fielmente a infraestrutura em relação aos 
tecidos adjacentes. É feito quando os dentes são vitais, 
independente do que há embaixo. 
 
 coloca a infraestrutura em posição 
 molda com alginato em uma moldeira de estoque. 
 removemos a moldagem 
 no molde, dentro da infraestrutura, vaza com resina acrílica 
vermelha pela técnica do pincel. 
 coloca uma retenção (fio de orto e duas virolas) entre essa 
resina acrílica e o gesso que virá em cima 
 vaza o gesso 
 confecção de um modelo com a infraestrutura sobre ele: a 
infraestrutura fica aderida no modelo de gesso devido ao fio 
ortodôntico 
 
 
 
 Prova da cerâmica + ajustes + envio ao laboratório para a 
aplicação do glaze. 
 Cimentação: zircônia é ácido resistente assim faz 
jateamento com óxido de alumínio. 
 Proservação. 
 
 
Subjetivo: paciente com 2 provisórios, com tratamento 
endodôntico e núcleo metálico fundido, gengiva não saudável, 
linha média desviada (não corrige com a prótese), região do lábio 
mais levantada no lado esquerdo (pode ser devido alguma 
paralisia; deixa a assimetria mais evidente), laterais com 
comprimentos diferentes. 
 
 
 
Plano de tratamento 
COROAS TOTAIS NOS DENTES 11 E 21, REANATOMIZAÇÃO DOS 
DENTES 12 E DO 22 E GENGIVECTOMIA. 
 
 Anamnese, exame clínico, exame radiográfico, orçamento, 
moldagem de estudo das arcadas, fotografias, planejamento 
digital - digital smile design (DSD) e enceramento 
diagnóstico (laboratório pode fazer – make up). 
 Cirurgia plástica periodontal: pode usar guia de acetato  
para cicatrização do tecido periodontal é necessário 
aguardar 45-60 dias. 
 Reanatomização dos laterais  caso fosse o desejo da 
paciente, se poderia iniciar pelo clareamento 
 
 Aguardar o período de maturação do tecido periodontal (45-
60 dias) 
 
 Repreparo + reembasamento dos provisórios. 
 Moldagem (técnica do fio retrator (silicona de condensação 
ou de adição) ou do casquete (com poliéter) + modelo de 
trabalho + modelo antagonista + registro interoclusal 
 Silicona de condensação é bem menos estável do que a de 
adição e do que o poliéter. A silicona de condensação é mais 
utilizada para fazer muralhas, registro de mordida. 
 Duplicação dos provisórios  casquetes  reembasamento 
do casquete Casquetes reembasados dentro de um pote com 
água para manter a estabilidade dimensional de 1 semana para 
outra. 
 
 Prova da infraestrutura cerâmica + moldagem de remonte 
+ registro de cor. 
 Prova da cerâmica + ajustes +envio ao laboratório para 
aplicação do glaze. 
 Cimentação. 
 Proservação. 
 
 
 
Reconstrução coronária 
RESTAURAÇÃO DIRETA: quando houver remanescente dentário 
para reter restauração; em RC ou AMG. 
 
RESTAURAÇÃO INDIRETA: preparo expulsivo, arredondado; quando 
houver perdas dentárias que envolve uma cúspide; em metal, 
resina composta polimerizada fora da boca ou cerâmica pura.. 
Podem ser divididas em parciais ou totais (todas as cúspides). 
 
NÚCLEOS: são a reposição da estrutura coronária perdida com 
materiais dentários, permitindo a retenção da restauraçãofinal. 
Quando vamos fazer uma coroa total e não tem onde ela ficar 
retida, tem muito pouco remanescente (não tem um preparo 
adequado para receber coroa), fazemos uma ancoragem no 
canal radicular com pino e reconstrói o formato de uma coroa 
preparada. Pela literatura: 3 faces e câmara retentiva não precisa 
de pino. 
 
Os núcleos intrarradiculares ou de preenchimento são indicados 
para dentes com coroas total ou parcialmente destruídas e que 
necessitam de tratamento com prótese. 
 
 
Analise clínica e radiográfica 
 considerar: comprimento, forma e inclinação das raízes; 
forma e espessura das paredes do conduto; NIC; 
reabsorção radicular; lesão e região de furca.. 
 conhecimento sobre a anatomia e a tendência dos canais 
radiculares: informações clínicas sobre anatomia radicular 
provem de radiografias periapicais, as quais sofrem 
distorções. 
 ausência de lesão periapical: se tiver 5 anos sem mudança 
no tamanho podemos não refazer o tratamento 
endodôntico.. 
 existência de canais não tratados: fazer o tratamento. 
 
DENTES TRATADOS ENDODONTICAMENTE: 
 sempre tem perda de estrutura sadia: acesso endodôntico, 
remoção da polpa e o preparo dos canais. 
 dentina sofre diminuição na umidade tornando-se friável  
maior tendência à fratura. 
 abertura endodôntica: enfraquece o remanescente em 5%. 
 restauração MOD enfraquece o remanescente em 60%. 
 
A colocação do retentor intracoronário proporciona reforço à 
estrutura dentária? Não, o pino só serve para promover 
retenção e resistência do núcleo ao preparo protético da 
porção coronária. 
 
 Os dentes apresentam maior resistência à fratura quanto mais 
estrutura dentária for preservada, independentemente do 
sistema de pinos utilizados. 
 
 quando cimentados funcionam como viga fixada em uma 
de suas extremidades (dentro do canal) e livre na outra 
parte (coronária), como se fosse uma estrutura rígida em 
cantilever. 
 é fundamental para integridade do sistema .seu 
comportamento: resistência a flexão, modulo de 
elasticidade, deflexão. 
 deve apresentar rigidez estrutural suficiente para suportar a 
coroa protética e resistir às diferentes cargas oclusais e 
simultaneamente não ser rígido em demasia que favoreça 
a fratura radicular quando sobre tensões. 
 deve proporcionar ao conjunto raiz/cimento/pino uma 
estrutura semelhante a um monobloco (unidade única). 
 
Retentor ideal: dentina, cemento, pino semelhante a um 
monobloco ou seja, uma única pesa. 
 
PARA QUE ISSO OCORRA: 
 o cimento deve aderir tanto à dentina como ao pino. 
 o módulo de elasticidade das três estruturas 
(raiz/cimento/pino) devem ser iguais ou semelhantes ao da 
dentina (20 Gpa).  proporcionará melhor distribuição das 
tensões na raiz com menor risco de fratura quando 
ocorrerem as ações das forças mastigatórias, mantendo o 
pino em posição sem fratura na estrutura dentária. 
 o módulo de elasticidade corresponde a rigidez ou a resistência do material 
a deformação elástica. Quanto maior o módulo elástico, mais rígido é o material 
ou menor será a deformação elástica para uma mesma carga aplicada. 
 
 
Desenho esquemático mostrando a incidência de forças oblíquas na raiz de um dente 
sem remanescente coronal. A presença de uma pequena caixa no interior da raiz 
direciona a força mais próxima do longo eixo da raiz. 
 
Retentores muito rígidos apresentam alta resistência mecânica 
intrínseca, mas podem induzir a fratura radicular em cargas 
oblíquas. É uma das desvantagens. 
Classificação 
 modulo de elasticidade: rígido (alto módulo, NMF); flexível 
 técnica de uso clínico: direto (não tem etapa laboratorial, 
pino pré-fabricado); semi direto (pino pré-fabricado 
modelado); indireto/anatômico (NMF), 
 modo de confecção: anatômicos (NMF) e não anatômicos 
(cimentados) 
 
Núcleo intrarradiculares 
 
 
 
 o preparo do remanescente coronal vai determinar a 
indicação do tipo de núcleo. 
 preparo seguindo os princípios preconizados para o tipo de 
restauração que será colocada: quantidade de desgaste, 
inclinações das paredes e tipo de término cervical. 
 
 com frequência o remanescente apresenta pouca estrutura 
após o preparo e tem espessura muito fina na estrutura 
dentária em sua porção mais coronal. 
 esse aspecto associado à forma cônica do canal radicular e 
as forças que atuam sobre os dentes, podem causar 
fratura da raiz. 
 fica uma cunha dentro da raiz. 
 para que isso não aconteça realizamos redução da 
estrutura dentinária como forma de batente, dessa forma 
aumenta a espessura da dentina e o núcleo realizado nessa 
situação não vai mais transmitir força de forma oblíqua e 
sim sobre esse batente. 
 
 
(A) Após o preparo para coroa metalocera ̂mica e a remoção do cimento da câmara 
pulpar, a parede vestibular ficou muito fina (B), precisando ser desgastada até́ a obtenção 
de uma estrutura dentinária com espessura suficiente para servir como base de 
sustentação para a porção coronal do núcleo. A extensão do pino dentro do conduto 
deve ser determinada somente nesta fase. 
 
 efeito protetor de abraçamento que proporciona a 
absorção das forças oclusais pelo remanescente dentinário, 
minimizando sua ação no restante da raiz  quantidade de 
dentina sadia ao redor de todo conduto sem falha em 
nenhuma face, isso é a férula. 
 para deixar com esse efeito pode-se ter diferentes alturas 
desse remanescente entre o batente e o término cervical, 
 nos indica o tipo de núcleo que vamos usar. 
 altura menor de 2mm, indica núcleo metálico fundido. 
 altura maior de 2mm os núcleos pré fabricados. 
 entre 1 – 2mm é melhor. 
 
Estética 
Para alguns pacientes a estética é o mais importante e muitas 
vezes pensamos em pré-fabricados devido a exigência estética. 
 
Grupo de dentes a ser restaurado 
 considerar a localização do dente a ser restaurado bem 
como a incidência de forças oclusais. 
 dentes posteriores estão sujeitos a carga de maior 
intensidade que na região anterior. 
 maior percentual de fracassos é na região maxilar anterior, 
isso se deve a maior incidência de forças obliquas 
 
Valor estratégico do dente 
Dentes que serão pilares de pontes fixas e PPR terão que 
obedecer ao máximo todos os requisitos de retenção do pino e 
resistência as forças mastigatórias. 
 
 não existe consenso. 
 curto: deslocamento (fibra), fratura (metálico) (concentração 
de tensões) 
 
Ideal: 2/3 do comprimento da raiz ou pelo menos a metade do 
suporte ósseo. 
 
 
 
 alguns autores indicam que seja no mínimo igual ao 
comprimento da coroa clínica; outros que tenha 4mm. 
 diâmetro do retentor: para alguns autores tem que ter 
entre 1mm e não ser maior que 1/3 do diâmetro da raiz. 
 limitar o preparo do canal somente para a remoção do 
material obturador, porque quanto maior o desgaste da raiz 
mais enfraquecida ela fica. 
 a menor inserção viável para a colocação do pino é 8 mm. 
 
Para pinos pré-fabricados usamos broca especifica que de a 
forma do núcleo conforme o que formos utilizar. 
 
 
Um núcleo curto favorece a concentração de estresse em determinadas áreas, causando 
a fratura da raiz. (D) Vista oclusal do preparo concluído. A forma ovalada do conduto é 
importante na estabilidade do núcleo. 
 
CILÍNDRICO OU PARALELO: 
 maior retenção, maior desgaste. 
 acaba não sendo o ideal e dificulta preservação da 
estrutura dental. 
 quando se adapta ao término da raiz não se adapta bem a 
região cervical. 
 
 o fulcro do pino quando ocorrem forças mastigatórias obliquas 
é na região cervical e precisamos que essa região tenha maior 
diâmetro possível do pino para garantir reforço estrutural. Para 
cumprir esse requisito teríamos que selecionar um pino mais 
volumoso, com isso não vai se adaptar ao termino; teríamos que 
desgastar mais essa região para se adaptar e isso poderia causar 
a fratura na região final da raiz. para melhorar a situação, 
surgiram os pinos com dupla conicidade: um cone apical, um 
 
cone intermediário e uma porção cilíndrica (na regiãocervical 
tem o maior diâmetro e vai menos cimento, melhorando a 
resistência da porção coronal). 
 
CÔNICO: menor retenção e menor desgaste.  preferível pelo 
menor desgaste 
 sempre manter a inclinação do conduto obtida com o 
tratamento endodôntico 
 núcleos com paredes excessivamente inclinadas 
apresentam menor retenção e desenvolvem alta 
concentração de esforços (proporcionam efeito cunha) 
 paredes excessivamente paralelas possuem alto grau de 
retenção, porém há desgaste excessivo na região apical da 
raiz (levam a fragilização da região) 
 o ideal é a conicidade anatômica/normal do canal. 
 
 idealmente 1/3 do diâmetro total da raiz 
 diâmetro reduzido evita a fragilização da raiz, mas faz com 
que o núcleo se torne friável e promova pouca retenção 
(menor a área de contato com a raiz) 
 diâmetro excessivo aumenta a retenção, mas fragiliza a raiz 
 deve restar, no mínimo, 1 mm de parede dentinária (se não 
restar, indicar para exodontia). 
 
 
 apresenta a porção coronária e radicular fundida em uma 
peça única, é muito versátil e especifico para cada caso 
 apresenta a forma especifica do conduto e a parte 
coronária é preparada em continuidade do conduto 
seguindo princípios de preparo para receber uma coroa. 
 INDICAÇÕES: dentes com pouco remanescente dentinário, 
especialmente com altura menor de 2mm. 
 CONTRA INDICAÇÕES: pacientes com alta exigência estética, 
que receberão coroas sem metal. em canais 
excessivamente amplos com paredes dentinárias delgadas 
 a rigidez do núcleo vai induzir a fratura dessas raízes. 
 após o preparo do remanescente dentário, ele é moldado 
em resina acrílica diretamente em boca ou em modelo de 
gesso, depois é fundido o núcleo e cimentado em boca. 
 tem tendência maior a fratura do remanescente dentário. 
 
 
(A) Vista incisal do canino preparado para receber um núcleo estojado. Observe a 
presença das caixas no conduto e o término cervical biselado. (B) Modelo de trabalho 
mostrando as caixas nas faces vestibular e lingual que têm como função evitar a rotação 
do núcleo e possibilitar a transmissão da força no sentido do longo eixo da raiz. Observe 
o término cervical biselado. (C) Vista do núcleo após moldagem do conduto em resina e 
enceramento das margens. (D) Núcleo cimentado. 
 o ideal seria as nobres ou semi nobres, mas elas não são 
tão empregadas por ter alto custo; hoje são mais usadas a 
de cobre e alumínio que tem um bom desempenho e 
menor custo. 
 importante liga ter resistência suficiente para não se 
deformar com as forças mastigatórias. 
 módulo de elasticidade: ligas nobres 100GPa; ligas alternativas 
200GPa.; cerâmica 200Gpa 
 
 não depende da adesão 
 melhor adaptação a anatomia da raiz e menor película de 
cimento  devido a moldagem do interior do conduto e 
na fundição se adapta perfeitamente ao conduto. 
 núcleo radiopaco 
 alta rigidez estrutural do retentor 
 risco de fratura menor por ser monobloco que precisa se 
aderir somente ao remanescente. 
 baixo custo: não exige técnicas ou cimentos especiais  
fosfato de zinco (apenas a manipulação que é mais 
complexa e os cuidados com a solubilidade nos primeiros 
minutos; não necessita isolamento absoluto; se a gengiva 
sangrar controlamos com fio ou algodão) 
 
 quando fratura e temos de removê-lo, é preciso entrar dentro do pino com 
uma Largo, mas ao chegarmos na porção com cimento, a Largo não desgasta, 
logo, adentramos o canal com uma ponta diamantada de haste longa, porém o 
risco de perfuração é muito grande. Podemos remover o pino pré-fabricado 
com ultrassom desde que o cimento esteja bem aderido (o problema não é o 
pino). Contudo, o ultrassom e o saca prótese são mais utilizados na remoção 
de núcleo metálico fundido, ou seja, quando não há adesão. 
 
 estética: fenótipo fino (pode disfarçar com liga em ouro) 
 corrosão: depende da liga 
 não tem adesão  precisa ser justaposto 
 incompatibilidade dos sistemas adesivos simplificados com 
cimentos resinosos de polimerização química e dual. 
 pelo menos duas sessões clinicas e o intervalo entre uma 
sessão e outra tem que usar provisório com retenção.  
nesse período pode ocorrer contaminação bacteriana 
 custo laboratorial e envolvimento de outras pessoas. 
 alto modulo de elasticidade  muito maior que da dentina. 
que pode induzir a fratura radicular. 
 
Os resultados indicam que pinos de fibra podem ser usados com 
ampla dentina coronária remanescente em coroas bem 
suportadas por estrutura dentária remanescente. De outra forma, 
núcleos metálicos fundidos devem ser usados quando existe 
moderada para severa perda de estrutura dentária. 
 
 
 são cimentados no canal e reconstitui-se parte perdida da 
coroa e depois realiza preparo para coroa. 
 está mais sujeito a fratura ou descolagem. 
 fibra de vidro 40GPa; fibra de quartzo 20GPa; fibra de 
carbono 20GPa.  mas deve-se analisar outros pontos 
além do módulo de elasticidade. 
 são compostos de polímeros (resina epóxica, BIS-GMA, 
dimetacrilatos) reforçados por fibras. 
 
 as fibras devem ser sinalizadas industrialmente a fim de 
melhorar a adesão do polímero, o qual preenche os 
espaços entre as fibras. 
 o de carbono é escuro e dificulta a estética e o de quartzo 
é muito radiopaco, o que é a vantagem dele, mas dificulta 
que a polimerização aconteça por luz. 
 os de fibra de vidro são mais versáteis e tem uma gama 
grande na indústria, com dupla conicidade por exemplo. 
 
 resina epóxica, que envolve as fibras de vidro. 
 pode-se ter entre 35 a 65% de fibra de vidro e quanto 
maior a quantidade maior a resistência desse pino, mais 
rígido ele é.  isso depende do fabricante. 
 as fibras disponíveis em diversas composições químicas, 
com base de sílica e contendo óxidos de cálcio, de boro e 
de alumínio.  por isso não se faz as retenções 
 corta o pino e da forma que se pretende ao núcleo.  
corta por último, pois gera menos tensões se tem o pino. 
 
 conduto radicular circular 
 remanescente de dentina coronária de pelo menos 2mm. 
 substrato dentinario sadio. 
 
 modulo de elasticidade semelhante ao da dentina.: isso evita 
a formação de tensões localizadas na interface dentina-
cimento-pino e isso minimiza o potencial de fratura da raiz. 
 boa união com cimentos resinosos. 
 estética favorável. 
 confecção do núcleo em uma única sessão clínica: reduz 
tempo de cadeira do paciente e vita contaminação entre 
uma sessão e outra. 
 resistência a corrosão. 
 
 necessidade de cimentos resinosos  várias desvantagens. 
 distância da luz do fotopolimerizador a extremidade do 
conduto: pode gerar falta de polimerização  Iieal é ter 
polimerização química ou dual. 
 contração de polimerização do cimento: gera alto nível de 
estresse na interface adesiva.  quanto maior a espessura 
de cimento, maior a contração. 
 incompatibilidade dos sistemas adesivos simplificados com 
cimentos resinosos de polimerização química e dual. 
 a maioria das falhas são devido a descolagem dos pinos. 
 
 controle de umidade (isolamento absoluto). 
 quantidade de adesivo. 
 distância da porção mais apical do pino a luz 
fotopolimerizável  a parte mais apical fica muito distante. 
 espessura de cimento: alta contração de polimerização. 
 tamanho dos túbulos dentinários intrarradiculares  dificulta 
união. 
 
Como não é individualizado, pode ter espaço ou falta onde não 
deveria. 
RETENÇÃO MACROSCÓPICA: PINOS SERRILHADOS 
 quando há esforço mastigatório, especialmente a carga 
obliqua nos antêro-superiores, o pino tende a sofrer flexão, 
tendo a região cervical do dente como fulcro. 
 nessa região que esses pinos devem ter o maior diâmetro 
possível para garantir reforço estrutural e estabilização da 
porção coronária. 
 cuidar para as macrorretenções fiquem somente na porção 
coronária e não na região cervical da raiz. 
 as retenções reduzem a resistência mecânica do pino, 
diminui o diâmetro do pino na região cervical. 
 as retenções auxiliamna adesão da resina ao pino. 
 
Não se faz retenções manualmente, ou vem de fábrica ou não 
se faz nada. 
 
 
 
 
(A) Vista de um pino deslocado com o cimento (Panavia F) aderido. (B) Microscopia 
eletrônica de varredura mostrando no círculo a presença de bolhas que podem ser 
atribuídas à agua que migrou através do adesivo e a ̀ polimerização inadequada do 
cimento (emulsão de polimerização), especialmente nos terços médio e apical. (C) (D) 
Como o cimento não se polimeriza completamente, gotículas de água são mantidas em 
seu interior, causando degradação ao longo da interface adesivo/cimento. 
 
 
 
 
(A) Vista da face vestibular após preparo para PPF metalocera ̂mica. Observe a exposição 
do material obtura- dor (seta). Como a dentina remanescente deve ter espessura mínima 
de 1 mm para servir como base de sustentação para a porção coronal do núcleo, a 
coroa foi desgastada até que esse objetivo fosse alcançado. (B) (C) (D) Vistas clínica e 
radiográfica após o preparo coronal e a abertura do conduto. 
 
 
Após a remoção do material obturador, preferencialmente com ponta Rhein aquecida, 
faz-se a regularização das paredes do conduto com uma broca compatível com o 
diâmetro do conduto, sem alargá-lo. A seleção do pino (com superfícies paralelas ou 
cônicas) é feita de acordo com a anatomia do conduto. O diâmetro do pino é selecionado 
de acordo com a broca empregada no preparo do conduto. A figura mostra a prova do 
pino no conduto. E ́ importante que o pino fique bem adaptado às paredes do conduto, 
para que a espessura da linha do cimento seja reduzida. 
 
 
(A) Após limpeza com álcool 70°, aplica-se o silano e aguarda-se 1 minuto para a secagem 
com ar. (B) Aplicação do adesivo. (C) Condicionamento ácido. (D) Aplicação do adesivo 
nas paredes do conduto. Todos esses procedimentos devem seguir as orientações dos 
fabricantes. O excesso dos produtos usados no interior do conduto (agente de limpeza, 
ácido, água e adesivo) deve ser removido com cones de papel absorvente e jatos de ar. 
 
 
 
 
Os procedimentos de cimentação devem seguir as orientações do fabricante do cimento 
selecionado (proporção e tempo de espatulaça ̃o). (A) Aplicação de uma fina camada de 
cimento no pino. Quanto maior a quantidade de cimento introduzida no conduto, maior 
será́ a pressão hidrostática e a possibilidade de desajuste do pino. (B) O pino deve ser 
introduzido lentamente no interior do conduto, para evitar a formação de bolhas no 
cimento. (C) A seguir, faz-se a remoção dos excessos do cimento e procede-se à 
fotoativa- cão. (D) Confecção da porção coronal com resina composta. (E) Preparo 
concluído. (F) Radiografia após a cimentação 
 
 Quando o conduto apresenta-se muito alargado ou ovalado, especialmente 
nos terços médio e cervical, as superfícies do pino não se adaptam a suas 
paredes. Para evitar espessuras exageradas de cimento em algumas áreas e o 
consequente aumento da contração volumétrica de polimerização, do estresse 
na interface cimento/dentina e da presença de bolhas com diminuição da 
resistência do cimento, faz-se o ré embasamento do pino com resina 
composta no conduto, 
 
 
 Desobturação (depois do ACC para ter referência óssea) 
 Preparo do conduto 
 Técnica de reprodução do conduto 
 Cimentação 
 
Técnica indireta 
 o CD molda a raiz e conduto com materiais de moldagem, 
reproduz o modelo e envia para o laboratório para o 
técnico esculpir e fundir o núcleo sobre o modelo de gesso. 
 realiza quando precisa fazer muitos núcleos em uma boca, 
assim o modelo de gesso faz com que ganhemos tempo e 
reduz o desconforto do paciente esperando que o dentista 
modele cada um dos dentes. 
 utiliza mais materiais 
 
Vistas iniciais de caso clínico de reabilitação oral com grande perda de estrutura dentária 
e diminuição da dimensão vertical de oclusão. O planejamento consistiu na confecção de 
duas PPFs na maxila, envolvendo os dentes 16, 15 e 13 e entre os dentes 26 e 23, e de 
próteses unitárias nos dentes 12, 11, 21, 22. Na mandíbula, foram feitos uma PPF 
envolvendo os dentes 33 e 23, elementos unitários nos dentes 44, 45 e restaurações 
em resina composta nos dentes anteriores. Optou-se por manter o lado esquerdo inferior 
em arco dentário curto. 
 
 
 
 
(A) A determinação da dimensão vertical de oclusão foi feita com JIG estético. (B) 
Montagem dos modelos no articulador na dimensão vertical de oclusão e para realizar o 
enceramento diagnóstico. (C) Vista das coroas provisórias confeccionadas diretamente na 
boca na nova dimensão vertical a partir de molde feito do enceramento diagnóstico. 
 
 
Os núcleos dos dentes 13 e 23 foram feitos com pinos de fibra de vidro em razão de o 
remanescente dentinário ser maior do que 2 mm. Nos demais dentes, foram 
confeccionados NMF pela técnica indireta. Moldagem dos condutos com silicona de adiça ̃o. 
Inicialmente foram selecio- nados fios ortodônticos com comprimentos maiores e 
dia ̂metros menores que os dos condutos. Para facilitar a remoção dos fios no molde, 
colocou-se godiva de baixa fusão nas pontas dos fios, que receberam uma camada de 
adesivo. O material de moldagem de consistência leve é levado aos condutos com broca 
Lentulo ou seringa, e os pinos são introduzidos nos condutos. 
 
 
 
 
(A) Modelos montados em articulador. Observe que os modelos foram montados na 
dimensão vertical de oclusão por meio de casquetes confeccionados em resina que 
foram registrados em boca, tendo como referência as coroas provisórias. (B) Vista oclusal 
do modelo de trabalho. (C) Adaptação de pinos de plástico nos condutos. (D) Após o 
isolamento dos condutos, os pinos são envolvidos com resina Duralay e levados aos 
condutos. (E) (F) A seguir, acrescenta-se resina e preparam-se as partes coronais com o 
objetivo de obter forma de resistência, retenção e paralelismo entre os dentes 
preparados. 
 
 
 
 
(A) Núcleos fundidos adaptados no modelo. Observe os casquetes de resina em posição 
para manter a DVO. (B) (C) (D) Para a adaptação dos núcleos nos condutos, passa-se 
uma camada de evidenciado de contato em toda a superfície e leva-se o núcleo em 
posição. As interferências devem ser desgastadas, e repete-se esse procedimento até ́ a 
obtenção de um assentamento passivo do núcleo. Núcleos muito retentivos causam 
áreas de tensão na raiz e dificultam seu assentamento durante a cimentação. 
 
Técnica direta 
O CD realiza a modelagem do núcleo, com resina acrílica 
autopolimerizável, diretamente na boca do paciente., e envia 
núcleo em resina acrílica para técnico realizar a fundição. É a 
técnica do pinjet (medir o conduto, preparar o pinjet, vaselinar o 
conduto e o pinjet, entrar com o pincel - líquido e pó da resina 
acrílica, esperar a fase rígida, fazer a porção coronária e 
prepará-la). É mais complexa e exige habilidade do dentista. 
 
 RADIOGRAFIA DO CASO: medir comprimento da raiz e definir 
qual a quantidade de material obturador vamos retirar  se 
será 2/3 da raiz, 1/2 da raiz ou deixar 4mm no final. 
 Remove tecido cariado, esmalte sem apoio, alisamento das 
superfícies remanescentes. 
 REMOÇÃO DO MATERIAL OBTURADOR: Inicia com as pontas 
Rhein aquecidas na lamparina, até atingir o comprimento 
pré estabelecido; usa sonda adaptada para endodontia 
também.  pontas Rhein, broca Gattes, brocas Largo 
 REGULARIZAR AS PAREDES DO CONDUTO: alisar e remover 
alguma retenção que possa ocorrer; usa as pontas de largo 
que não tem ponta ativa (mesmo numero da Gattes usada) 
 
 coloca ponta no conduto com um cursor estabelecendo a 
medida pré definida; broca entra e sai do conduto acionada, sem 
muita velocidade com cuidado para não fraturar. Dentes 
multirradiculares: MI, MS, PMS à preparar o canal mais volumoso 
de acordo com os critérios gerais e preparar parcialmente o 
outro canal, como dispositivo anti-rotacional. 
 
Utilizar baixa rotação no sentido horário e guia de penetração (utilizar os cursores de 
borracha). Cuidar o longo eixo do dente e observar a Guta-percha sendo removida – se 
começara sair raspas de dentina ou se mudar a resistência (a dentina é mais resistente 
que a guta) - parar. Não anestesiar o paciente, pois se ele sentir qualquer coisa, irá nos 
avisar (desvio do conduto ou aquecimento). 
 
 INICIO DA MOLDAGEM:. bastões de resina acrílica pré 
fabricados ou nós mesmos fabricamos e vamos remover o 
ápice dele até que fique adaptado ao conduto de uma 
maneira que sobre pino acima da oclusal do preparo, para 
que possamos manipular e que tenha espaço em torno 
desse pino para colocarmos resina acrílica para moldar a 
parte interna do conduto. 
 vaselina o conduto com algodão e lima ou com microbrush 
 cuidar para não ficar preso no conduto. 
 coloca resina duralei bem fluida dentro do conduto e com 
movimentos de vai e vem introduz o pino no canal. 
 quando a resina perde o brilho vamos dar uma pequena 
tirada de dentro do conduto sem remover totalmente somente 
para não aderir no conduto. 
 
 após termino da polimerização remove tudo e verifica se a 
moldagem ficou boa. 
 com a técnica do pincel preenchemos a porção cornaria 
com resina duralei. 
 espera polimerizar e com brocas corta-se a parte 
excedente do pino e modela-se conforme tipo de 
restauração indireta selecionada. 
 
 a parte coronária do núcleo tem que estar preparada 
conforme os princípios de preparo. 
 
 
 
 
 
 
(A) (B) Bastão de plástico pre ́-fabricado. (C) Lubrificação do conduto. (D) Moldagem dos 
condutos com resina Duralay. (E) (F) Após a moldagem dos condutos, complementa-se a 
porção coronal com resina. (G) Preparo da parte coronal do núcleo. (H) Núcleos em 
resina. 
 
 pino chega do laboratório e testamos sua adaptação a raiz; 
a maioria das vezes não é assentado totalmente, não 
devemos pressionar  pino tem que ser adaptado de 
forma passiva. 
 EVIDENCIADOR DE CONTATO: para ver o que está 
impedindo a adaptação. Aplica com pincel em toda área do 
pino, espera secar o evidenciador e coloca o pino no 
conduto novamente. 
 remove o pino novamente  onde está dificultando o 
assentamento vai aparecer marcado. 
 com pontas diamantadas esféricas removemos o contato. 
 passa evidenciador e testa novamente até que não haja 
nenhum tipo de retenção.  pino deve ficar bem 
adaptado no conduto. 
 depois de total adaptação, é muito importante fazer uma 
radiografia para verificar a adaptação. 
 
Cimentação: pode ser com cimento de oxido de zinco ou de 
ionômero de vidro. Cobre pino com fina camada de cimento. 
Baseada no embricamento mecânico. 
 gera uma película fina de cimento 
 baixo custo 
 baixos índices de descimentação 
 não depende da adesão à dentina radicular 
 Fosfato de zinco: usar uma grande área da placa de vidro 
(reação exotérmica); manipular até formar um fio. 
 material depende da possibilidade ou não de um correto 
isolamento do campo operatório e tipo de agente de 
cimentação até a disponibilidade do material para uso no 
atendimento 
 
A cimentação promoverá a retenção da restauração, a 
distribuição das tensões ao longo do dente, o selamento ao 
longo do canal. 
 
 Pino: faz jateamento com partículas de oxido de alumínio 
para aumentar rugosidade da superfície e melhorar 
retenção do pino com o cimento que vai ser utilizado  
não se pode mais tocar na região do pino, lava e seca. 
 Conduto: EDTA 
 introduz dentro do conduto lentamente com um tipo de 
vibração para que ocorra escoamento desse cimento. 
 verifica se está bem assentado no local.  atentar-se que 
existe pouco espaço para película de cimento. 
 dentista fica segurando núcleo no local até completar 
polimerização.  verificamos polimerização de acordo com 
a bula do mesmo. 
 remove todo excesso de cimento com auxílio de uma 
sonda. 
 
 
 
 
 a anatomia radicular e a estrutura remanescente orientam a 
seleção do tipo de retentor adequado. 
 possíveis insucessos são decorrentes da indicação 
equivocada de um retentor intrarradicular ou de erros na 
execução da técnica. 
 os fracassos observados com dentes restaurados com 
pinos de fibra de vidro estão relacionados a descolagem do 
conjunto pino-cimento-resina, pela falha na interface mais 
fraca (cimento-dentina). 
 os fracassos observados com dentes restaurados com 
pinos metálicos fundidos estão relacionados a fratura 
radicular. 
 preservar o máximo de estrutura dentária 
 apresentar base de sustentação com espessura mínima de 
1 mm (o núcleo metálico fundido precisa sentar - precisa 
uma cadeirinha de 1 mm). Em casos onde não há essa base 
mínima, devemos criar uma caixa no interior do conduto 
(essas caixas são necessárias para a distribuição das forças 
oclusais; na ausência dessas caixas, o núcleo irá funcionar 
como uma cunha, quebrando a raiz - fratura catastrófica.  
base de sustentação vai contra a preservação máxima da 
estrutura dentária. 
 
Falhas 
 pinos curtos 
 espessura excessiva do pino: mais de 1/3 do diâmetro da 
raiz 
 zonas de enfraquecimento radicular (principalmente apical) 
 contato prematuro nas coroas cimentadas sobre os pinos 
(falha no ajuste oclusal) 
 paciente com parafunção (falhas relacionadas a indicação, 
preparo e confecção). 
 no ponto mais fraco do conjunto: interface entre pino, 
cimento e dentina. 
 perda do selamento marginal 
 fratura do núcleo, do pino ou descimentação 
 
 há outros fatores, além dos clínicos, que interferem na 
escolha do retentor, tais como experiência, habilidade e 
preferência do operador, disponibilidade de materiais, custo, 
necessidade de etapa laboratorial e possibilidade de isolamento do 
campo operatório. 
 
Estudo clínico: não é indicado o pino de fibra de vidro apenas 
para reduzir fraturas catastróficas, pois o problema não é o 
material, mas sim a técnica realizada (se foi bem feita ou não, 
sobre isolamento absoluto). 
 
 
 
 
Prótese fixa: bases para o planejamento em reabilitação oral / 
Luiz Fernando Pegoraro ... [et al.]. 2. ed. São Paulo: Artes Médicas, 
2013. Capitulo 5. 
 
 
 
 
 
 
Periodonto 
 são os tecidos que estão em torno do dente. 
 apresenta duas principais funções: inserir o dente no tecido 
ósseo e conservar a mucosa mastigatória da cavidade bucal. 
 Periodonto normal: nunca foi acometido por DP; contrário 
do reduzido. 
 Periodonto de proteção: gengiva 
 Periodonto de sustentação: osso alveolar, cemento radicular 
e ligamento periodontal. 
 
 
 
Características macro do periodonto de 
proteção 
 “gengiva”: recobre o processo alveolar e fica ao redor da 
porção cervical dos dentes. 
 é dividido em 3: - gengiva marginal (livre); gengiva inserida 
(aderida), gengiva interdental. 
 
 
 
 
 
 em contato com o final da coroa dentária, percorre o colo 
do dente  contorno parabólico 
 aproximadamente 1mm 
 aspecto lisa, rosa, opaca e se destaca facilmente do dente 
 não está aderida ao dente 
 epitélio externo é queratinizado  secreção de queratina 
para a proteção (contato com alimentos, escovação) x ep. 
interno; 
 espessura varia conforme a região: na vestibular é mais 
delgada; interproximais mais espessa (conformação 
piramidal). 
 
 profundidade aferida com a sonda, varia tanto intra quando 
interindividualmente  em tecido inflamados penetra mais. 
 variação entre 0,5 – 2mm. 
 
 localiza-se apical à gengiva marginal livre 
 firme e sem mobilidade; cor rosa apresenta aspecto de 
casca de laranja (40%, fusão do epitélio com o tecido 
conjuntivo, crista epiteliais fusionadas com as papilas 
conjuntivas, criando pequenas depressões) 
 deforma ao tocar nela e ao remover a pressão retorna à 
normalidade 
 é maior nos dentes anteriores e fica mais delgada nos 
dentes posteriores 
 limite coronário x limite muco-gengival: inicia no final da JCE 
(ranhura gengival livre) e termina na linha mucogengival. 
 a mucosa alveolar esta acima da linha mucogengival e é 
mais avermelhada devido a vascularização nesse tecido, não 
é aderido ao dente, mas ao osso. 
 tem uma camada externa de queratina  proteção 
mecânica e contra a permeabilidadede toxinas bacterianas. 
 posição da linha mucogengival é estável durante a vida. 
 
 fibras periodontais se ligam ao processo alveolar (casca de 
laranja) e outras no cemento radicular (estabilidade à gengiva 
marginal livre). 
 
 saúde gengival não depende da largura da gengiva inserida. 
 pela dificuldade de higienizar devido a firmeza local, há 
acumulo de biofilme, ocasionando em problemas. 
 varia de 0-9mm 
 indivíduos clinicamente saudáveis: tende a aumentar com o 
avanço da idade em razão do crescimento vertical do 
processo alveolar  dentes erupcionam lentamente ao 
longo da vida. 
 pode diminuir por uma doença, como retração. 
 áreas mais críticas (de gengiva inserida de pouca altura ou 
inexistente): regiões posteriores inferiores (ex.: PMs 
inferiores)  negativo em aspectos restauradores 
 
 a gengiva inserida mantém a marginal livre estável e o sulco bem justaposto 
ao dente. Assim, se tiver pouca altura de gengiva inserida, o sulco irá abrir e 
fechar, tem-se maior risco de recessão gengival. Se houver inserções de bridas 
e freios, haverá uma tensão muscular que irá favorecer ainda mais o 
deslocamento da gengiva marginal. Assim, deve-se chamar o paciente com 
mais frequência (preservação das restaurações). 
 
Interrelação prótese e periodontia 
 
 
 varia de 0,5-2,5mm 
 a espessura aumenta de anterior para posterior. 
 quanto mais fina, mais predisposição há para retração 
gengival. 
 
 entre os dentes  em ausência dental, perde-se. 
 na gengiva integra, deve preencher todo o espaço 
interproximal abaixo do ponto de contato. 
 mistura entre a gengiva inserida e gengiva inserida; 
 papila interdental 
 apresenta formato piramidal nos dentes anteriores e nos 
posteriores formato de sela (achatada nos sentido V-L, 
devido a maior distancia VL destes dentes)  forma a 
área de col (epitélio fino não queratinizado), separando uma 
vertente V de outra L/P.  quando inspeção, desloca nos 
anteriores para L ou V a papila, já nos posteriores vai para 
ambos. 
 
Mucosa Oral 
Mais apical, em direção ao fundo de vestíbulo, continua com a 
pele dos lábios e com a mucosa do palato mole e faringe. 
Apresenta revestimento epitelial e consiste em três zonas: 
 mucosa oral mastigatória: é a mais importante na 
periodontia, envolve a gengiva e o revestimento do palato 
duro. 
 mucosa especializada: referente ao dorso da língua, que 
tem as papilas gustativas. 
 mucosa de revestimento: praticamente todo o restante, a 
mucosa que envolve lábios, bochechas. 
 
Tecido conjuntivo frouxo altamente vascularizado, com 
coloração mais avermelhada e aspecto brilhante. Não é um 
tecido tão propício para a interação entre as margens da 
restauração e o tecido gengival. Se caracteriza por ser recoberta 
por epitélio não ceratinizado (a ceratina protege contra a 
permeabilidade das toxinas bacterianas). 
 
Características microscópicas do 
periodonto de proteção 
 
 
 
 vem da linha mucogengival até a margem gengival. 
 é a parte externa da gengiva (visível) e está voltado para a 
cavidade oral. 
 epitélio pavimentoso, estratificado e queratinizado (proteção 
contra choques mecânicos). 
 possui 4 camadas: basal, espinhosa, granulosa, córnea 
(proteção); 
 
FUNÇÕES DAS CÉLULAS: 
 queratinócitos: produzem queratina 
 langerhan: fagócitos mononucleares que possuem 
propriedades antigênicas 
 melanócitos: sintetizam pigmentos e são responsáveis pela 
pigmentação 
 merckel: terminações de fibras nervosas receptores 
táteis, função sensorial. 
 
 sulco gengival: faz parte da gengiva marginal livre (GML), 
tendo praticamente a mesma profundidade que essa. 
 possui três camadas; não apresenta a camada córnea. 
 preenche o espaço entre gengiva livre marginal, 
correspondendo a parte da gengiva interna que não se 
adere ao dente 
 não é visível, é interno, voltado para dentro do sulco; 
 epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado; 
 é semi-permeável: permite a passagem de fluidos gengivais 
que realizam a limpeza desse espaço.  entretanto, 
permite também a passagem de produtos e secreção de 
bactérias.  pode ser o início do desenvolvimento de 
doença periodontal devido à semi-permeabilidade. 
 fluido sulcular (fluido gengival): quando é à secreção serosa 
(produzida na mucosa gengival) apresenta o papel de 
limpeza fisiológica do acúmulo de resíduos de descamação 
celular, microorganismos e leucócitos. 
 Sulco gengival: espaço entre o dente e o epitélio. Mede 
0,69mm. 
 
 duas camadas: basal e espinhosa. 
 vai do fim do ep. sulcular e vai até a inserção conjuntiva 
onde começa as fibras inseridas  so sulco gengival até a 
JCE. 
 ep. juncional + inserção conjuntiva  distância biológica; 
 é aderido à superfície dentária, mas não totalmente, pois 
apresenta amplos espaços intercelulares que permitem 
trocas  hemidesmossomos 
 possui fluido sulcular; 
 é mais largo na porção coronária; 
 não apresenta cristas epiteliais; 
 ep. pavimentoso, estratificado e não queratinizado; 
 
 o ep. juncional e o ep. sulcular protegem as estruturas mais 
profundas da invasão microbiana, através da justaposição. 
possuem um fluido do sulco que quando contaminado por 
bactérias muda na quantidade e composição  passa a ser 
chamado de exsudato inflamatório. 
 existe diferença entre o ep. sulcular e o juncional: o 
juncional é mais delgado, com células mais afastadas e 
permite a passagem do conteúdo do tecido conjuntivo para 
o sulco gengival e do sulco para o conjuntivo  pode 
causar DP. 
 o ep. juncional é aderido ao dente e não “inserido” pois 
estaria ligado, com um tecido penetrando outro. 
 
 
Espaço vital ao redor dos dentes, o qual nunca deve ser 
invadido, pois se for invadido gera problemas inflamatórios e 
gengivais  causa periodontites. 
Espaço biológico (2,04mm) = ep. juncional (0,97mm) + inserção 
conjuntiva (1,07mm) 
 
Procedimento restaurador não pode invadir a Inserção tecidual 
supracrestal. Deve estar no epitélio sulcular (0,5 apical a margem 
gengival). 
 
 periodicidade de 24hrs, a maior taxa mitótica é nas áreas 
não queratinizadas, principalmente no epitélio juncional. essa 
taxa cresce mais durante a gengivite. 
 renovação da gengiva: 10 ou 12 dias 
 renovação do epitélio juncional: 6 dias 
 
Na DP, quando degrada as fibras principais inseridas no cemento, 
o ep. juncional migra em sentido apical ou até encontrar fibras 
intactas, tentando proteger do contato com o conjuntivo. 
 
 ou lâmina própria. 
 componente tecidual predominante da gengiva. 
 apresenta: fibras, fibroblastos, vasos e nervos, células de 
defesa e matriz (substância fundamental). 
 Células (fibroblastos): 5%, fibras colágenas 60%; matriz 
extracelular (vasos e nervos) 35%; lamina própria 
(adjacente ao epitélio e ao periósteo). 
 
A inserção das fibras gengivais no cemento radicular cervical 
recebe o nome de “inserção conjuntiva supracrestal” e possui 
aproximadamente 1,07mm (da crista óssea atá a margem 
gengival) 
 
 
 
 
 A margem da restauração tem de ser levemente 
intrasulcular/subgengival, ou seja, deve-se localizar no sulco (se 
ultrapassar o sulco e alcançar o epitélio juncional ou a inserção 
conjuntiva, haverá invasão do espaço biológico e, 
consequentemente, inflamação constante). Precisa de uma altura 
de 0,9 mm a 1,5 mm para a inserção conjuntiva e para o epitélio 
juncional. Se tiver uma fratura, cárie, restauração antiga que 
estão muito subgengival (aspecto inflamado/ulcerado), precisa-se 
intervir cirurgicamente (ACC) para reestabelecer o espaço 
biológico para que essas estruturas possam se reorganizar 
corretamente. Portanto, toda vez que houver alteração do tecido 
gengival, deve-se desconfiar de que possa ter invasão da 
distância biológica. A radiografia interproximal confere uma noção 
mais real da linha/margem do preparo ou da restauração em 
relação à cristaóssea, usa preferencialmente para detectar 
alterações nas áreas interproximais: 
 
 
Idealmente: contorno gengival paralelo à linha incisal e 
seguindo a orientação das linhas de referências horizontais; 
adequado desenho festonado, contornado cervicalmente a partir 
da posição correta do zênite gengival e interproximalmente, a 
partir das papilas dentais.  muda em casos de perda 
periodontal. 
 
 cor: se saudável é rosada (variando conforme o indivíduo), 
se com endo pode ficar cinza-azulada pela descoloração 
radicular (biótipo gengival delgado). 
 forma depende da redução gradual da espessura gengival, 
da gengiva inserida à margem gengival livre. 
 margem gengival e crista alveolar seguem o contorno 
festonado da JCE; por vestibular gengiva mais apical; 
contorno festonado determinado pelo alinhamento e 
posição do dente na arcada, bem como por sua forma e 
nível de continuidade com o dente adjacente. 
 inflamação gengival: avermelhada, perdendo textura, 
aumento de espessura, superfície lisa e brilhante, SS 
positivo. 
 
O respeito ao tecido gengival em todas as fases do 
 
procedimento (preparo, reembasamento e moldagem), 
combinado com precisão gengival, adaptação de contorno e 
controle regular de higiene, irá garantir a manutenção da saúde 
gengival. 
 
Biotipo periodontal 
BIOTIPO ESPESSO: 
 exposição normal ou reduzida das coroas clinicas. 
 arquitetura levemente festonada (não é tão curvilíneo) 
 forma dental basicamente quadrada ou oval 
 gengiva inserida bastante pontilhada (casca de laranja)  só 
no biótipo espesso 
 mais favorável do ponto de vista restaurador 
 
BIOTIPO FINO: 
 aumento da exposição da coroa 
 contorno festonado (curvatura bem acentuada da gengiva 
marginal livre) e acompanhado por uma forma basicamente 
triangular. 
 maior incidência de recessão gengival 
 tábua óssea: mais fina, mais delgada e que dará 
características assim ao tecido gengival. 
 
Prognóstico mais DESFAVORÁVEL, pois será mais desafiador 
mascararmos a interface dente-restauração; será mais fácil 
causar recessão gengival; as raízes escurecidas transparecerão 
mais facilmente por esse tecido gengival. 
 
 
 
 
 
 
 nos dentes anteriores, a sondagem do sulco apresenta 
profundidades maiores nas áreas interproximais (1 – 3mm) 
comparada às áreas vestibulares (0,5 – 1mm). 
 
Procedimento protético e riscos associados 
 fio retrator, moldagem, reembasamento e remoção do 
excesso de cimento podem causar dano direto ao 
periodonto que responde através de uma resposta 
inflamatória reversível, mas se tiver injúria aos tecidos 
conjuntivos a resposta é irreversível. 
 agrava pela presença de biofilme, contornos incorretos e 
rugosidade superficial da restauração. 
 
Fatores de risco 
 alguns autores sugerem que a inflamação e recessão 
gengival provida pela restauração provisória cessa após a 
restauração definitiva ser instalada. 
 Inflamação quase sempre pela falta de contorno adequado, 
adaptação marginal e lisura superficial, mas também a resina 
acrílica em raros casos (exotermia durante a polimerização; 
monômero residual). 
 excesso de cimento causa injúrias teciduais, além de que a 
linha delgada ou espessa na interface dente e restauração, 
tem uma superfície irregular que favorece acúmulo de 
biofilme, assim deve-se raspar delicadamente a área com 
cureta  cuidado para não afetar a integridade marginal da 
restauração ou asperizar a superfície. 
 somente após os tecidos serem estabilizados é possível 
proceder com o preparo e moldagem. 
 
Estabilidade da gengiva marginal 
 sobrecontornos e selamento marginal inadequado causam 
agressão ao periodonto e enfraquecem a cervical da peça. 
 importante fazer o acabamento 
 
Pré requisitos para a estabilidade marginal: adaptação marginal 
adequada, desenvolvimento adequado do contorno, polimento 
adequado da restauração provisória, remoção completa de todos 
os excessos de cimento. 
 
Contorno da restauração e interproximal 
 deve ter adequado perfil de emergência interproximal e 
nas faces livres, com adequada integridade ao nível cervical.. 
 contornos em excessos ou ausentes (causam diastemas), 
podem ser modificados através do perfil de emergência, ou 
seja, restrita ao componente vertical para não causar 
injúrias na peça, na estética e no periodonto. 
 cuidar com a higiene: escovas interproximais podem causar 
trauma criando triângulos negros. 
 
Contorno vestibular 
 estudos indicam que a dimensão vestíbulo lingual é maior 
na restauração que na dentição original. 
 num biótipo delgado ou preparos na crista gengival, a 
convexidade excessiva do terço cervical favorece o 
acúmulo de placa, com consequente inflamação e recessão 
gengival.; nessas situações, indica-se um contorno um 
pouco reto na área vestibular. 
 
 
 
 biótipo espesso: restauração com uma discreta 
convexidade no terço cervical, começando na área 
intrasulcular (para suportar melhor o tecido gengival); se o 
suporte cervical da peça for insuficiente, causa colapso e 
eritema na margem gengiva. 
 
 um sub ou sobrecontorno desencadeiam degraus que 
favorecem o acúmulo de placa e podem causas dano 
periodontal na forma de bolsa intraóssea. 
 
 
 quantidade de tecido gengival exposta na linha de sorriso 
depende do paciente. 
 indivíduos com a linha de sorriso baixa, não apresentam 
tantos problemas estéticos pela desarmonia na margem 
gengival e ou falta de papila interdnetal, o contrário ocorre 
em pacientes com a linha de sorriso alta ou média. 
 considerar paralelismo, simetria, zênite, papilas. 
 
Paralelismo 
 ausência influencia no sendo de equilíbrio, com falta de 
estética. 
 Idealmente contorno gengival paralelo a curva do lábio 
inferior. 
 
Simetria 
 a margem gengival do ICS e CS deve ser simétrica e ter 
uma posição mais apical quando comparada a dos ILS. 
 
 
 
 
 
 pode ser necessário tratamento ortodôntico para 
alinhamento adequado, como também técnicas cirúrgicas 
para desarmonias do complexo dento-gengival, com 
planejamento prévio através do desenho de uma marcação 
direta na boca do paciente  estabilização protética após 
6 meses da cirurgia. 
 
Avaliar: linha do sorriso, nível gengival, curva incisal, comprimento 
dental, arranjo dental. 
 
 assimetria marcante pode ser corrigida por cirurgia 
ressectiva, limitada à região vestibular e não envolvendo as 
áreas interproximais; este manejo também pode ser 
necessário nos casos de restaurações antigas subgengival. 
 
ESTABILIDADE TECIDUAL NO PÓS-OPERATÓRIO: 
 levar em consideração as particularidades de cada paciente. 
 Gengivectomia com bisel interno: 6 semanas 
 Cirurgia vestibular ressectiva: 3 meses 
 Cirurgia ressectiva: 6 meses 
 
Zênite gengival 
 ponto mais apical do contorno gengival, e nos dentes 
superiores, esta normalmente para distal. 
 Incisivos inferiores: mais centralizado 
 o preparo deve preservar as estruturas periodontais, no 
entanto para acentuar o zênite, a margem do preparo 
pode ser aprofundada discretamente na região cervical 
distal, sempre cuidando para não interferir na inserção do 
tecido conjuntivo. 
 orto ou cirurgia podem corrigir a posição do zênite. 
 
Papilas interdentais 
 entre os dois IC parece mais longa 
 dente muito próximos papila aparece mais alongada, no 
entanto, distancia menor que 3mm (proximidade radicular) 
frequentemente resulta no seu desaparecimento devido à 
falta de um pico ósseo subjacente 
 dentes separados papila parece mais plana. 
 Diastema: tratamento ortodôntico e restaurador 
 o contorno restaurador é essencial para a manutenção e o 
desenvolvimento da altura papilar, a qual está estritamente 
correlacionada com: suporte periodontal, posição dental, 
distância/proximidade radicular, forma e inclinação das 
raízes. 
 
CONTORNO DA MARGEM GENGIVAL – CONSIDERAÇÕES 
PROTÉTICAS PARA UMA REABILITAÇÃOESTÉTICA: manutenção 
ou restabelecimento do paralelismo entre as margens gengivais, 
borda incisal e lábio inferior; simetria otimizada entre os lados 
direito e esquerdo; desenho dos zênites gengivais numa posição 
distal com o eixo dental; preservação ou recriação da papila 
interdental. 
 
Casos periodontais 
 cirurgias ressectivas inevitavelmente provem alongamento 
dental. 
 se o defeito periodontal está no sextante ântero-superior e 
principalmente por palatal, sem envolver as áreas 
intreproximais, pode-se ter uma abordagem cirúrgica por 
palatal para eliminar esses defeitos.  permite substancial 
preservação dos níveis gengivais na área vestibular, o que 
evita um alongamento indesejado dos dentes anteriores. 
 a reprodução de uma falsa raiz pode auxiliar a reduzir 
parcialmente o defeito estético e criar a ilusão de 
diminuição do comprimento dental. 
 forma cônica da raiz aumenta a abertura entre os dentes, o 
que forma uma papila mais plana e triângulo negro. 
 em anteriores, lesões periodontais rasas geralmente são 
acompanhadas de defeitos angulares profundos, 
necessitando da combinação de cirurgias ressectivas e 
reconstrutivas. 
 
 
EXPOSIÇÃO DA ESTRUTURA DENTÁRIA SAUDÁVEL: 
 quando não é possível ganhar visibilidade e acesso 
operatório adequado à margem gengival. 
 cáries coronorradiculares 
 fratura coronorradiculares oblíquas 
 reabsorções radiculares internas ou externas (terço 
coronal) 
 
Aumento de coroa clínica 
 expor a estrutura dentária recoberta por tecido gengival: 
devido à cárie, fratura, casos em que a margem da 
 
restauração ou do bordo do preparo se estendeu muito 
subgengivalmente. 
 aumento do comprimento dentário: em dentes muito 
curtos, para aumentar a forma de retenção do preparo. 
 pode envolver somente a remoção de tecido gengival 
(gengivectomia) ou a de tecido ósseo (osteotomia). 
 
FINALIDADE 
 Estética: assimetrias gengivais. 
 Biológica: restaurações antigas que violam a inserção 
conjuntiva 
 Retenção: melhorar a capacidade retentiva dos pilares 
protéticos. 
 Biomecânica: para garantir férula adequada; em coroas 
curtas para aumentar a forma de preparo em direção 
apical. 
 Mecânica: espaço limitado nas áreas de conexão. 
 
Para ACC paciente não pode ter: comprimento radicular 
reduzido (ortodontia), suporte periodontal insuficiente, proporção 
coroa-raiz desfavorável, riscos de furca expostas. 
 
Terapia cirúrgica 
 Gengivectomia com bisel interno: sem osteotomia 
 Cirurgia ressectiva (limitada à áreas vestibulares) 
 Cirurgia ressectiva circunferencial 
 
Monitoramento pós-operatório 
 maturação diferente de cicatrização. 
 não modificar as margens das restaurações provisórias  
evita apicalização da arquitetura gengival 
 não modificar os espaços internos 
 única modificação indispensável deve ser em áreas com 
lesões cariosas 
 controle periódico: no primeiro mês deve ser 
semanalmente, no segundo mês a cada duas semanas, e se 
a cirurgia requer um tempo maior de maturação, deve-se 
ter retornos mensais. 
 
TEMPO MÉDIO DE MATURAÇÃO TECIDUAL: 
 Gengivectomia com bisel interno: 6 a 10 semanas 
 Terapia óssea ressectiva limitada à área vestibular: 3 meses 
 Cirurgia ressectiva circunferencial: 6 a 12 meses 
 
Variáveis na recuperação do tecido 
 variáveis individuais são possíveis de prever a taxa de 
recuperação, de modo oposto ao biótipo onde se tem 
prespectivas  por isso importante monitorar o paciente 
 biótipo espesso: recuperação coronal num maior período 
 distâncias entre as raízes e seu formato mais ou menos 
cônico também interfere. 
 
Mesmo depois de observar os tempos de maturação 
recomendados e considerar que a recuperação tecidual ainda vai 
ser completada, é preferível deixar um espaço na região 
interproximal. Verifica-se com mais frequência que os tecidos 
tendem a se recuperar mais em direção coronal mesmo num 
curto período de tempo após a entrega das restaurações, 
remodelando-se ao redor das restaurações e assim também 
fechando os triângulos negros remanescentes. 
Indicadores de maturação tecidual 
 reaparecimento de uma coloração tipicamente rosácea 
(quase imediato em 30 dias é alcançada) 
 retorno do pontilhado superficial (em pacientes que já 
tinham essa característica antes da cirurgia) 
 reconstituição de um sulco gengival bem definido: 
sondagem delicada após 45-60 dias 
 estabilidade da margem gengival 
 mensuração das distâncias nos pontos dentogengivais 
previamente selecionados ao longo do tempo. 
 
Reembasamento e finalização protética 
 setores posteriores: por não envolver estética, pode ser 
possível reduzir o tempo e adiantar os estágios 
restauradores. Nesses casos, é necessário finalizar as 
margens ao nível gengival ou supragengival, deixando os 
espaços interproximais amplos o bastante para permitir 
uma recuperação futura das papilas. 
 Anterior: deve-se esperar estabilidade tecidual para tornar 
imperceptível as margens protéticas intrassulculares e 
fechar com precisão os espaços entre os dentes. 
 
Evita-se apicalizar os preparos, corrigir a margem das 
restaurações provisórias e fechar os espaços interdentários 
muito cedo, para evitar o risco de encontrar, no final do 
processo de recuperação tecidual, margens subgengivais 
excessivas com papilas forçadas nos espaços interdentários que 
estão muito estreitos. 
 
 após 1 mês da cirurgia, a recuperação coronal do tecido 
será de 40% no sentido vestibulo-lingual, e 60% na 
interproximal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exame clínico: 
Dentes centrai e lateriais com um pino metálico bem calibroso, 
nos demais dentes, o paciente já tinha núcleos metálicos 
fundidos. Na linha do bordo incisal dos caninos, os centrais estão 
um pouco mais longo que os laterais. Contorno do tecido 
gengival não está dentro do contorno de normalidade, ou seja, 
os IC estão mais baixos que os IL. Referência de altura do IC da 
margem gengival em relação ao IL é de pelo menos 1 mm 
acima. O vértice desse dente é levemente para a distal e, 
também podemos nos basear pela altura do canino. 
 
Possibilidades terapêuticas: 
1. coroa nos dentes 11, 13 e 21, implante no 12. 
2. Ponte fixa e 2 unitárias 
3. PPR 
 
 QUESTIONAMENTOS CLÍNICOS: 
 área de comprometimento estético 
 envolvimento biológico  o tecido gengival está todo 
alterado, podendo ser devido a forma, a desadaptação 
das restaurações ou devido a invasão do espaço 
biológico. 
 biótipo gengival espesso. 
 precisa de cirurgia pois o contorno gengival não está 
dentro dos padrões estéticos de normalidade (ICs mais 
baixos que os ILs, vértice precisa ficar levemente 
inclinado para a distal). 
 previsibilidade 
 
 PLANEJAMENTO: 
 necessidade de retentores intrarradiculares e pinos? 
 remover coroas antigas e colocar coroas novas: sim, 
independente de qual (em acrílico, metalocerâmicas ou 
cerâmica pura) pois estão com sua forma e contorno 
inadequado, logo, será preciso remover essas coroas e 
muitas vezes (re)preparar oU preparar. 
 em sequência confecção restaurações provisórias. 
 PLANEJAMENTO DO ACC 
 não pode começar com uma cirurgia se existem 
restaurações deficientes. 
 começa o ACC antes da restauração provisória quando 
a coroa do dente estiver integra ou parcialmente 
destruída ou quando sem o ACC não consegue isolar 
para retratar endodonticamente. 
 
 quando tivermos essa proximidade radicular, a papila vestibular 
pode se separar da papila palatina e, nessa área interproximal 
temos a formação da área de COL (é a área interproximal onde 
a papila não tem ceratina e, está tão estrangulada que a papila V 
se separa da papila P, criando uma ulceração, uma inflamação 
constante na área interproximal). Comum em pacientes com 
atresiamento (maxila ou mandíbula mais atrófica), com 
apinhamento dental e paciente que fez ortodontia.RAI: 
 é a forma como a raiz emerge do alvéolo em relação a 
margem da restauração  recontorno/remodelação da 
porção radicular que se estende da crista óssea até a 
margem da restauração/término, fazendo com que a raiz 
saia de forma mais retilínea/plana do alvéolo 
 modifica a posição da margem da restauração, teremos 
maior espaço entre as raízes, permitindo um ambiente 
mais saudável para recompor o término e o procedimento 
restaurador terá uma longevidade mais previsível. 
 proximidade das raízes, com um término muito perto ao 
outro  problemas durante a moldagem, confecção do 
provisório e longevidade 
 deve haver um espaço de 1 mm entre os términos das 
raízes adjacentes  suficiente para acomodação da papila. 
 se a luz do conduto for muito ampla e com o RAI o 
término ficar muito estreito, não devemos fazer o RAI. 
 
O ideal é sempre fazer o ACC depois, ou seja, trabalhar nas 
restaurações defeituosas. 
 
 PERIODONTIA: 
 adequação do meio bucal 
 trabalhar simultaneamente para o tecido gengival 
responder de forma favorável o contorno dentário 
precisa estar adequad  remover as restaurações e, 
muitas vezes reprepara os dentes, fazer um novo 
provisório (mais adequado) para que a resposta do 
tecido gengival seja favorável. 
 se trocarmos as restaurações, melhorarmos o contorno 
e a adaptação, o tecido gengival irá diminuir de volume 
e, reduzindo o processo inflamatório podemos ser mais 
conservadores. 
 
Sequência operacional: 
 Remoção de coroas antigas 
 Repreparo 
 Retentores intrarradiculares no dente 13: pinos de fibra pois 
tinha bom remanescente dental; preenchimento de resina 
sobre os pino, pois a remoção de um pino pode levar a 
fratura da raiz. 
 
 Em endo muito antigas, se não tiver lesão avançando, não mexe em razão 
da calcificação) e perigo na remoção do pino. 
 
 Restaurações provisórias 
 Planejamento do ACC: finalidade estética e biológica devido 
às áreas comprometidas, principalmente interproximais. 
 1º incisão por V e P, biselada, em 45º: guiada pelas 
restaurações provisórias  interveir mais nos Ics 
 
 daremos o contorno que desejamos que o tecido gengival 
tenha após a cicatrização, ou seja, que os ICs tenham seu vértice 
mais para a distal, que ambos os ICs fiquem na mesma altura e 
que fiquem mais altos que os ILs. 
 
 2ª incisão: V e P; intrasulcular, rente à estrutura dental; em 
área edêntula, mais para a P (manter esse volume tecidual) 
 Remoção do colarinho de gengiva existente entre elas e 
rebate os retalhos V e P: observar a anatomia óssea e para 
mensurar a distância do término e da crista óssea, assim 
consegue saber em que locais será preciso fazer 
osteotomia (finalidade biológica para restabelecer o espaço 
biológico e estética para melhorar a arquitetura óssea). 
 Procedimento interface alvéolo-restauração (IAR ou RAI): 
broca 3195 ou 2200 (ponta ativa mais curta, diâmetro 
menor)  desgastar com a broca de corte desde a crista 
até a margem, acompanhando a curvatura da raiz sem criar 
degraus (arredondar para V e P), em seguida, alisar com 
broca F ou curetas. 
 Toalete: irrigação, compressão com gaze, sutura. 
 Orientações: controle químico de 1 semana a 10 dias. 
 Retorno: remoção da sutura e avaliação: avaliar se o tecido 
gengival está cicatrizado superficialmente e o paciente sem 
desconforto  se sim, recontornar com a resina acrílica a 
parte em que foi feito o RAI, cuidando para não reembasar 
com o tecido sangrante. Caso contrário, esperamos mais 1 
semana com manutenção do controle químico. 
 120 dias: tecido periodontal está quase plenamente 
maturado. 
 180 dias: repreparo com inserção de fio retrator e novos 
provisórios. 
 180 dias após o repreparo: cimentação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Subjetivo: paciente tinha como queixa principal o dente 21 
(coroa em acrílico); o dente 22 (metalocerâmica) e o 11 e 12 
(facetas de resina composta). A paciente desejava trocar o 21 
por cerâmica. 
Exame clínico: perda óssea excessiva entre os incisivos 
centrais e, a papila não iria descer mais devido à crista óssea 
estar muito apical (atualmente utilizam técnicas com ácido 
hialurônico para resolver isso). Devemos convencer ela sobre a 
necessidade de trabalharmos sobre esse tecido gengival. Bolsas 
de 9 mm entre os incisivos centrais (tratamento periodontal 
básico para diminui o edema). Linha do contorno gengival está 
assimétrica do lado direito e esquerdo, paciente apresentava área 
de COL. Vantagem da paciente: biótipo espesso logo (mascarar 
um pouco o escurecimento) e linha do sorriso mais baixa. 
 
Planejamento 
 Removidas as coroas dos dentes 11, 12, 21 e 22 
 repreparo coronário e avaliação dos núcleos 
 confecção de restaurações provisórias: técnica da faceta 
 Planejamento cirúrgico periodontal 
 ACC: de canino a canino; entrando intrasulcularmente no 
canino, fazendo a 2ª incisão intrasulcular, tirando o excesso 
de tecido, trabalhando com RAI 
 avaliar o tecido 150 dias após 
 como ganhou-se altura com a cirurgia, diminui o 
comprimento no bordo incisal para diminuir a sobremordida.
 
 
 
FRADEANI M. Análise estética – uma abordagem sistemática 
para o tratamento protético. Vol. 1. Quintessence: São Paulo, 
2006. 351 p. LEITURA: Cap.6, p.243-277. 
 
FRADEANI M; BARDUCCI G. Tratamento Protético – uma 
abordagem sistemática à integração estética, biológica e 
funcional. Vol. 2. Quintessence: São Paulo, 2009. 600 p. LEITURA: 
Cap.3, p.277-311. 
 
PEGORARO LF et al. Prótese Fixa: bases para o planejamento 
em reabilitação oral. 2a ed. Artes Médicas: São Paulo, 2013. 487 p. 
LEITURA: p.35-37, p.186-188. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Os movimentos dentários verticais, de extrusão (tracionamos a 
raiz para fora do alvéolo) e intrusão (tracionamos a raiz para 
dentro do alvéolo), permitem a manipulação não só dos dentes, 
mas de todo o periodonto”. 
 
Na presença de doença periodontal inflamatória, o periodonto 
tende a não acompanhar o deslocamento do dente, podendo, 
inclusive, ocorrer um aumento do defeito ósseo pré-existente. 
Dessa forma, é imprescindível que o paciente esteja saudável 
periodontalmente (higiene bucal). 
 
Tracionamento 
“Consiste em um movimento dentário produzido por forças 
mecânicas extrusivas no sentido cérvico-incisal dos dentes”. 
 
 extrusão dentária ou erupção forçada 
 movimento de extração do dente de dentro do alvéolo 
com auxílio de aparelhos fixos ou móveis (depende da 
colaboração do paciente). 
 pode ser classificado conforme sua velocidade de 
movimento  tracionamento lento e tracionamento rápido. 
 em condições de saúde, o osso alveolar mimetiza o 
contorno desenhado pela JCE ao redor do dente, 
distanciando-se desta aproximadamente 2mm. 
 quando há extrusão dentária, o alongamento/tensão das 
fibras periodontais provoca deposição óssea na crista, ao 
longo das paredes do alvéolo e na região apical, deslocando 
o alvéolo junto com o dente  essa neoformação óssea 
corresponde a um mecanismo compensatório para manter 
o LP no seu comprimento normal e estabilizar o dente. 
 nenhuma reabsorção óssea é esperada. 
 quanto maior a velocidade, menor o acompanhamento dos 
tecidos periodontais. 
 2 a 3 semanas após o movimento – imagem radiográfica 
do osso neoformado 
 
Efeitos colaterais 
 diminuição da proporção coroa-raiz  diminuição do 
diâmetro radicular (cervical) 
 
 quanto mais extruir, menor vai ser o diâmetro, pois as raízes 
são cônicas (espaço maior nas áreas interproximais, com risco 
de ter o Black Space - correção pode ser através do aumento 
do contorno da restauração). Diâmetro mesiodistal da raiz na sua 
parte mais coronal estará significantemente reduzido após a 
tração do dente. 
 
 necessidade de cirurgia após período de contenção 
(regularização da topografia óssea e gengival) 
 tratamento endodôntico 
 confecção de coroa-provisória 
 
 o perfil de emergência do denteterá de ser mais largo que 
o dente natural para dar suporte às papilas e evitar espaços 
interproximais indesejados (cuidar sobrecontorno das margens 
do preparo). 
 
 
 
 
 movimentos ativos de 2 a 3 mm. 
 período de repouso de 3 a 5 dias: a cada 3-5 dias, o 
paciente retorna ao consultório para ativarmos o aparelho 
 
Não há migração tecidual pois o movimento é rápido e em um 
curto período de tempo, ou seja, não há movimento de osso e 
nem do tecido gengival; extrusão apenas da raiz de dentro do 
alvéolo 
 
 período de contenção: de 3 meses para que as fibras do 
ligamento periodontal se reestabeleçam nessa nova posição 
e para que haja tempo de haver neoformação óssea no 
terço apical 
 sem necessidade de recontorno cirúrgico pois o tecido 
gengival e ósseo não foram modificados 
 
 são necessários de 3 a 4 mm de estrutura dentária sadia 
coronal à crista óssea para que se obtenha estética e 
integridade periodontal ao final da restauração.  2mm 
reservados para o estabelecimento da distância biológica e 
o restante para o preparo do remanescente radicular. 
 técnicas utilizadas: cirurgia (plastia óssea e gengival) ou 
ortodontia + cirurgia (remoção de osso e gengiva que 
estão em excesso). 
 quantidade de extrusão: ditada de acordo com a porção 
radicular remanescente mais apical em relação à crista 
óssea  mede-se essa distância e acrescenta-se mais 
3mm; quantidade ideal para restaurar o dente, mantendo a 
distância biológica 
 relação coroa-raiz ideal: no mínimo 1:1. 
 
 Fibrotomia: excisão das fibras supra alveolares, sob 
anestesia local, com inserção de lamina de bisturi (n°11) 
paralela ao longo eixo da raiz, até o nível da crista alveolar, 
rodeando toda a superfície radicular supracristal. 
 evita o acompanhamento dos tecidos de suporte durante o 
movimento. 
 
Interrelação ortodontia e prótese 
 VANTAGENS: exclui procedimento cirúrgicos após o 
período de contenção, diminuindo o tempo de tratamento 
e causando menos incômodo ao paciente. 
 DESVANTAGENS: o paciente precisa ficar 24h com essa 
placa, só pode remover para comer e higienizar. Se o 
paciente fraturar a placa, como nesse caso, o tratamento 
será atrasado, pois será preciso fazer uma nova placa. 
 
Paciente com provisório no dente 22. Em todas as sessões em 
que tentavam moldar havia um exsudato inflamatório, logo, foi 
feita uma intervenção no I.L. Contudo, uma ACC não seria a 
indicação, pois ele já estava no mesmo alinhamento que o IC. 
 
 
 
Tratamento 
Foi analisada a possibilidade de fazer um tracionamento rápido, 
pois se fosse feito o lento, teríamos de fazer o recontorno 
cirúrgico posteriormente, e a gengiva iria retrair, 
consequentemente, iríamos retrair a margem (poderia expor a 
margem da coroa metalocerâmica do dente 21). Assim, optou-se 
por fazer o tracionamento rápido com uma placa de acetato 
removível (usada para o clareamento, porém mais espessa). 
Associado a placa foi feita uma fibrotomia circunferencial. 
 
 Modelo de estudo (para confecção da placa): feito antes do 
desgaste, para o dente ter o espaço (dentro da placa) para 
extruir. 
 Anestesia 
 Corte das fibras com lâmina 11 ou bisturi de Orban 
 Reduzir o bordo incisal: o quanto deseja extruir; nesse caso, 
extrusão de 2 mm realizada com alta rotação em boca 
(bem irregular; melhor fazer fora da boca). 
 Na placa de acetato: faz uma janela na parte lingual para 
colar um botão ortodôntico e na vestibular outro botão.  
botão deve ser bem posicionado, as aletas precisam ficar 
retas, para o movimento ser ao longo eixo do dente. 
 paciente orientado a colocar as borrachinhas prendendo em 
ambos os botões e, deve trocar as borrachas todos os dias. 
 Fibrotomia feita durante todo o tracionamento, a cada 
ativação (ativação inicial e após 7 dias)  a cada 1 mm de 
tracionamento, é feita a fibrotomia. 
 após 14 dias do tracionamento, não ativamos mais, 
realizamos apenas a contenção, regulariza o bordo incisal e 
remove o botão.  além de puxar para baixo, distaliza; 
tracionamento total de 2mm 
 
 
 
 
 
 
 
 os movimentos ativos são menores (0,5 a 1 mm cada 
ativação). 
 período de repouso de 8 a 12 dias  o paciente vai ao 
consultório 2x ao mês - 15 dias 
 período de contenção de 3 meses. 
 migração tecidual  necessidade de recontorno com ACC 
 
Obtém quantidade maior de acompanhamento do periodonto 
durante a extrusão, possibilitando maior previsibilidade de ganho 
real de osso e gengiva no sentido vertical. 
 
 FRATURA RADICULAR PRÓXIMO AO TERÇO MÉDIO DA RAIZ: 
quantidade de tracionamento de acordo com a porção mais 
apical da fratura. 
 CORREÇÃO DE DEFEITOS INFRAÓSSEOS ISOLADOS: cálculo 
da quantidade de tracionamento - sondagem no ponto mais 
apical do defeito, subtraindo 2mm (correspondente ao sulco 
gengival normal). 
 NIVELAMENTO DA TOPOGRAFIA GENGIVAL: correção dos 
desníveis das margens gengivais 
 imobilidade do dente na posição alcançada após o final da 
extrusão, objetivando a reorganização das fibras do 
ligamento e neoformação óssea na região apical. 
 
Áreas sem envolvimento estético ou com linha do sorriso baixa: 
tracionamento rápido. Áreas com envolvimento estético - 
preferência para tracionamento lento, pois é preferível ter um 
excesso de tecido e ter que remover, do que ter falta de tecido 
 
Paciente com restauração deficiente no dente 21. Com tecido 
gengival alterado (cor) e edemaciado. Desajuste da restauração 
por palatina. Biótipo gengival espesso (dentes mais 
quadrangulares, ausência de recessão gengival, festonado não 
tão acentuado). O escurecimento da raiz é devido ao núcleo 
metálico fundido (liga não nobre: cobre-alumínio  barato, 
básico, sofre oxidação. Óxidos penetram nos túbulos dentinários 
e causam escurecimento da raiz). Só conseguimos enxergar uma 
parte da estrutura dentária (na linha pontilhada) e do outro lado 
enxergamos apenas o núcleo metálico (suspeita de invasão de 
espaço biológico na vestibular) 
 
 A imagem radiográfica não irá auxiliar em relação ao 
periodonto (invasão de distância), apenas em questões 
endodônticas. Diagnóstico clínico é primordial! 
 
 
 
Tratamento 
 Repreparo: determinar um término onde seja possível 
enxergar (não em profundidade; mas bem próximo da 
margem da gengiva, mesmo que fique uma parte dele no 
metal). 
 Confecção de nova coroa provisória: melhorar o aspecto 
do tecido gengival  diminuição do edema, cor não irá 
mudar muito em razão do escurecimento da raiz. 
 Optamos por tracionamento lento: preferível ter excesso 
de tecido e ter que recortar, do que ter falta de tecido e 
menos recursos para resolver uma questão estética 
posteriormente. 
 
PLANEJAMENTO DE TRACIONAMENTO 
 ao extruirmos um dente do alvéolo, é necessário uma boa 
ancoragem nos dentes adjacentes, para que eles 
sustentem o movimento vertical. 
 não é possível planejar uma extrusão usando apenas um 
dente adjacente ao que desejamos extruir como 
ancoragem.  precisamos um suporte para extruir o 
dente desejado sem intruir os outros. 
 termos quantitativos de área radicular: o IL tem menor área 
radicular (possibilidade de intrusão), C são os dentes com 
maior área radicular (boa ancoragem)  ideal: brackets de 
canino a canino (nesse caso, foi feita de PM a PM). 
 movimento deve ser no longo eixo do dente: colagem do 
bracket e torque no momento de ativar o aparelho.  se 
posicionarmos o bracket de forma inadequada, teremos a 
ancoragem, mas o movimento não será no longo eixo 
(podendo ser por vestibular e causar uma reabsorção na 
tábua óssea vestibular). 
 
 Colagem de brackets: no terço médio-incisal dos dentes 
adjacentes (ancoragem) e mais próximo da cervical no 
terço do dente que queremos extruir. 
 Fixação da restauração provisória: com um cimento 
definitivo (CIV convencional ou modificado por resina, 
fosfato de zinco, cimento resinoso); não usa um cimento 
provisório

Continue navegando