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Porto Velho-RO 
2024.1 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO LUCAS-AFYA 
MEDICINA 
TIC’S CLÍNICA INTERGRADA I 
 
 
 
BEATRIZ RODRIGUEZ RAMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIC’S SEMANA 09: HEPATITE C
Porto Velho-RO 
2024.1 
 
 
BEATRIZ RODRIGUEZ RAMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TIC’S SEMANA 09: HEPATITE C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade apresentada a Clínica Integrada I do curso de 
Medicina do Centro Universitário São Lucas como 
requisito parcial a obtenção de nota para compor a 
modalidade de TIC’S conforme a semana vigente. 
 
Docente: Profª. Me. Gabriella Sgorlon Oliveira 
 
 
S08: HEPATITE C- Diagnósticos 
 
Como podemos, do ponto de vista laboratorial, definir um paciente que já teve contato 
com o Vírus da Hepatite C como "caso ativo" e como "cicatriz sorológica"? Como proceder em 
caso de acidentes de trabalho com perfurocortantes para, do ponto de vista laboratorial, afastar 
contágio pelo vírus da Hepatite C? 
 
A Hepatite C é uma infecção viral que afeta o fígado, sendo diagnosticada por meio de uma 
combinação de testes laboratoriais específicos. A dosagem de ALT (alanina aminotransferase) 
geralmente apresenta elevação, juntamente com outros indicadores como plaquetopenia no 
hemograma e o teste de anti-HCV positivo. Para confirmar o diagnóstico, é necessário realizar testes 
adicionais, como PCR ou biópsia hepática. 
 
Os testes de anti-HCV e HCV RNA desempenham um papel crucial no diagnóstico e 
acompanhamento da Hepatite C. O anti-HCV detecta a presença de anticorpos contra o vírus, 
indicando exposição passada ou atual à Hepatite C. Por outro lado, o HCV RNA detecta a presença do 
próprio vírus no sangue, sendo um indicador de infecção ativa. 
 
A interpretação dos resultados desses testes pode ajudar a determinar se a infecção é aguda 
ou crônica. Por exemplo, se o anti-HCV e o HCV RNA forem positivos, indica-se uma infecção aguda 
ou crônica. No entanto, se o anti-HCV for positivo, mas o HCV RNA for negativo, pode ser um sinal 
de cura ou falso positivo. 
 
Em caso de possível exposição à Hepatite C, medidas de segurança devem ser tomadas 
imediatamente. Isso inclui lavar a área contaminada com água e sabão, sem esfregar ou espremer, e 
procurar atendimento médico com urgência, preferencialmente dentro das primeiras 2 horas após o 
acidente e até 72 horas. Testes rápidos para HIV, Hepatite B e C devem ser realizados, assim como 
testes laboratoriais para Hepatite C, incluindo a coleta de anti-HCV e RNA do HCV. 
 
Em resumo, a detecção precoce e o acompanhamento adequado da Hepatite C são essenciais 
para um manejo eficaz da doença. O uso de testes laboratoriais específicos desempenha um papel 
fundamental nesse processo, permitindo a identificação precisa da infecção e orientando o tratamento 
necessário. Além disso, medidas de segurança devem ser tomadas em caso de possível exposição ao 
vírus, visando a prevenção de complicações futuras. 
 
 
 
Diferenciando Caso Ativo de Cicatriz Sorológica da Hepatite C Através de Exames 
Laboratoriais: 
Caso Ativo de Hepatite C: 
 
• Detecção do RNA do HCV no sangue (carga viral): A presença do RNA do HCV no 
sangue é o principal indicador de infecção ativa pelo vírus. O teste utilizado é a RT-PCR (Reação em 
Cadeia da Polimerase com Transcrição Reversa), que quantifica a quantidade de RNA viral em 
unidades por mililitro (UI/mL). 
• Elevadores níveis de alanina aminotransferase (ALT): A ALT é uma enzima 
presente no fígado. Níveis elevados de ALT, geralmente acima do dobro do limite superior da 
normalidade, podem indicar danos hepáticos causados pela infecção pelo HCV. 
• Presença de anticorpos anti-HCV: A detecção de anticorpos anti-HCV no sangue 
indica que o indivíduo foi exposto ao vírus, mas nem sempre significa infecção ativa. Os testes mais 
comuns são: 
• ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay): Teste inicial de triagem. 
• Rastreio de anticorpos anti-HCV (confirmatório): Confirma a presença de 
anticorpos específicos contra proteínas do HCV. 
 
Cicatriz Sorológica da Hepatite C: 
• Ausência de RNA do HCV no sangue (carga viral indetectável): A principal 
característica da cicatriz sorológica é a não detecção do RNA viral em exames de RT-PCR. 
• Níveis normais de alanina aminotransferase (ALT): A ALT se normaliza com a 
resolução da infecção ativa, indicando ausência de danos hepáticos relevantes. 
• Presença de anticorpos anti-HCV: Assim como no caso ativo, a presença de 
anticorpos anti-HCV persiste, mesmo após a cura da infecção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diferenciação Laboratorial: 
Característ
ica 
Caso Ativo Cicatriz 
Sorológica 
RNA do HCV 
(carga viral) 
Detectável Indetectável 
Níveis de ALT Elevados (> 2x limite superior da 
normalidade) 
Normais 
Anticorpos anti-
HCV 
Presentes Presentes 
 
Acidentes de Trabalho com Perfurocortantes e Hepatite C: 
Protocolo Laboratorial para Afastar Contágio: 
• Coleta de amostras de sangue do profissional acidentado: 
Realizar a coleta no momento do acidente (0 horas) e em 6 semanas, 3, 6 e 12 meses após a 
exposição. 
• Testes laboratoriais: 
RNA do HCV: Realizar RT-PCR em todas as amostras coletadas para detectar a presença do 
vírus. 
Anticorpos anti-HCV: 
Teste rápido: Realizar em 0 horas e 6 semanas para triagem inicial. 
Teste confirmatório: Realizar em caso de resultado positivo no teste rápido em qualquer 
momento, ou em 3, 6 e 12 meses para confirmar a soroconversão (conversão de anticorpos negativos 
para positivos). 
• Interpretação dos resultados: 
RNA do HCV detectável em qualquer momento: Confirma infecção aguda pelo HCV. 
Soroconversão para anti-HCV: Indica infecção pelo HCV após o acidente. 
Ausência de RNA do HCV e soronegatvidade para anti-HCV em todos os 
momentos: Afasta o contágio pelo HCV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
Dani, Renato e Maria do Carmo Friche Passos. Gastroenterologia Essencial, 4a edição. 
Disponível em: Minha Biblioteca, Grupo GEN, 2011. 
Filho, Geraldo B. Bogliolo - Patologia. Disponível em: Minha Biblioteca, (10a edição). 
Grupo GEN, 2021. 
Martins T, Narciso-Schiavon JL, Schiavon L de L. Epidemiologia da infecção pelo 
vírus da hepatite C. Rev Assoc Med Bras [Internet]. 2011Jan;57(1):107–12. Available from: 
https://doi.org/10.1590/S0104-42302011000100024 
Silva, A. L. da, Vitorino, R. R., Esperidião-Antonio, V., Santos, E. T., Santana, L. A., 
Henriques, B. D., & Gomes, A. P. (2012). Hepatites virais: B, C e D: atualização. Rev. Soc. 
Bras. Clín. Méd, 10(3). 
https://doi.org/10.1590/S0104-42302011000100024

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