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Aula 06
PC-DF (Agente Policial de Custódia)
Passo Estratégico de Português
Autor:
Carlos Roberto
08 de Fevereiro de 2023
07395699459 - Felipe Lins De Abreu
 
 
 
 
 
 
 
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1 - Apresentação ............................................................................................................. 2 
2 - Análise Estatística ....................................................................................................... 3 
3– Classificação dos Pronomes ......................................................................................... 3 
3.1.1 – Pronomes Pessoais ................................................................................................................. 4 
3.1.2 – Pronomes Possessivos ............................................................................................................ 6 
3.1.3 – Pronomes Demonstrativos ..................................................................................................... 6 
3.1.4 – Pronomes Indefinidos ............................................................................................................. 7 
3.1.5 – Pronomes relativos ................................................................................................................. 8 
3.1.6 – Pronomes Interrogativos ...................................................................................................... 10 
4 – Colocação Pronominal .............................................................................................. 11 
5 – Aposta estratégica ................................................................................................... 14 
6 - Questões-chave de revisão ....................................................................................... 15 
7 - Revisão estratégica ................................................................................................... 25 
7.1 Perguntas .................................................................................................................................... 25 
7.2 Perguntas e respostas ................................................................................................................ 26 
 
 
Carlos Roberto
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1 - APRESENTAÇÃO 
Olá, servidores. Daremos, na aula de hoje, mais um grande PASSO rumo à sua aprovação. 
Adentraremos num assunto bastante interessante, sempre cobrados em provas de Língua 
Portuguesa: colocação pronominal. 
Desejo-lhes uma excelente aula! 
Bons estudos! 
Prof. Carlos Roberto 
 
#amoraovernáculo 
 
“A vida sem luta é um mar morto no centro do organismo universal”. 
(Machado de Assis) 
 
 
 
 
Seu cantinho de estudos famoso! 
Poste uma foto do seu cantinho de estudos e nos 
marque no Instagram: 
 
@passoestrategico 
@prof_carlosroberto 
Vamos repostar sua foto no nosso perfil para que ele 
fique famoso entre milhares de pessoas! 
 
 
 
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2 - ANÁLISE ESTATÍSTICA 
Língua Portuguesa 
% de cobrança em provas anteriores - Cespe (Cebraspe) – Área policial 
Interpretação de textos. 42,96% 
Pontuação. 11,47% 
Regência nominal e verbal. 7,14% 
Classes de palavras; Formação e estrutura das palavras. 7,04% 
Ortografia, Acentuação e Crase. 7,04% 
Concordância verbal, nominal e vozes verbais. 5,53% 
Termos da oração. 3,52% 
Tipologia Textual. 3,22% 
Relação de coordenação e subordinação das orações. 3,12% 
Tempos e modos verbais 2,92% 
Palavras “se”, “que” e “como”. 2,41% 
Colocação pronominal. 2,31% 
 
3– CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES 
Primeiramente, temos de conhecer os pronomes para saber como eles devem aparecer no texto. 
Pronomes são palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do 
discurso, ou seja, a pessoa que participa da situação comunicativa. 
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==17bb05==
 
 
 
 
 
 
 
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Na frase “Peguei teu livro, mas não o devolvi.”, a palavra “o” substitui o substantivo 
“livro” e a palavra “teu” o determina, isto é, indica que o objeto pertence à 2ª pessoa do discurso (a 
pessoa com quem se fala). 
Os pronomes podem ser substantivos ou adjetivos. Na frase acima, a palavra “o” é pronome 
substantivo, porque substitui o substantivo “livro”, ao passo que “teu” é pronome adjetivo, porque 
determina o substantivo junto do qual se encontra. 
Os pronomes são classificados em: pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos e 
interrogativos. 
3.1.1 – PRONOMES PESSOAIS 
Pronome pessoal é aquele que substitui um substantivo. Apresenta-se como pronome pessoal do 
caso reto ou do caso oblíquo. 
PRONOMES PESSOAIS 
PESSOAS DO 
DISCURSO 
PRONOMES 
RETOS (função 
subjetiva) 
PRONOMES OBLÍQUOS (função objetiva) 
ÁTONOS TÔNICOS 
1ªpessoa do singular eu me mim, comigo 
2ªpessoa do singular tu te ti, contigo 
3ªpessoa do singular ele/ela o, a, se, lhe ele, ela, si, consigo 
1ª pessoa do plural nós nos nós, conosco 
2ª pessoa do plural vós vos vós, convosco 
3ª pessoa do plural eles/elas os, as, se, lhes eles, elas, si consigo 
Essa divisão dos pronomes (caso reto e oblíquo) é feita de acordo com a função que exercem na 
frase. 
Os pronomes pessoais do caso reto desempenham a função de sujeito da oração e os oblíquos, a 
de complemento (verbal ou nominal). 
Ele ganhou um livro de presente, mas o abandonou dias depois. 
▪ Ele (pronome pessoal do caso reto – 3ª pessoa do singular) exerce a função de sujeito na 
oração; 
▪ O (pronome pessoal do caso oblíquo) substitui o nome (livro) e exerce a função de objeto 
direto na oração (complemento verbal). 
Os pronomes oblíquos ainda podem ser: 
i. Átonos: não preposicionados; 
Ela me emprestou o material do Estratégia Concursos. 
Eu lhe entreguei meus resumos. 
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Se estiverem associados a verbos terminados em r,s ou z, bem como à palavra eis, os pronomes o, 
a,os,as assumem as formas lo, la, los, las, excluindo-se aquelas consonantes. 
Associados a verbos terminados em ditongo nasal (am, em, ão, õe), os pronomes toma as formas 
no, na, nos, nas. 
Provocar a multidão/Provocá-la 
Entender a literatura/Entendê-la 
Compor a diretoria-geral/Compô-la 
Invadir a macrorregião/Invadi-la 
Distribuir a justiça/ Distribuí-la (hiato) 
Punir os antidemocratas/Puni-los 
Atrair as microempresas/Atraí-las 
Quis a ervilha-de-cheiro/ Qui-la. 
Fiz as contrarrazões/Fi-las 
Anunciaram a minisérie/Anunciaram-na. 
Propõe as alterações/ Propõe-nas 
 
ii. Tônicos: empregados com o auxílio de preposição. 
Ela emprestou o material do Estratégia Concursos para mim. 
Associados a verbos terminados em r, s ou z, e à palavra eis, os pronomes o, a, os, as assumem as 
formas lo, la, los, las, excluindo-se aquelas consoantes. Associados a verbos terminados em ditongo 
nasal (am, em, ão õe), esses pronomes tomam as formas no, na, nos, nas. 
Provocar a multidão. Provocá-la. 
Entender a literatura. Entendê-la. 
Compor a diretoria-geral. Compô-la. 
Invadir a região. Invadi-la. 
Distribuir a justiça. Distribuí-la. (hiato) 
Punir os corruptos. Puni-los. 
Atrair bons pensamentos. Atraí-los. (hiato) 
Quis a aprovação. Qui-la. 
Fiz as duas provas. Fi-las. 
Anunciaram o edital. Anunciaram-no. 
Propõe as alterações. Propõe-nas. 
Pronomes oblíquos reflexivos. 
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Com exceção dos pronomes o, a, os, as, lhe, lhes, os demais pronomes podem ser reflexivos. 
Eu me aperfeiçoarei em Língua Portuguesa. 
Nós nos ajudamos durante a preparação. 
Irei contigo à festa da posse. 
3.1.2 – PRONOMES POSSESSIVOS 
Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso e indicam a posse de alguma coisa. 
Meu livro está atualizado. 
A palavra meu indica que o livro pertence à 1ª pessoa (eu). Trata-se, pois, de um pronome 
possessivo. 
Eis as formas de pronomes possessivos: 
▪ 1ª pessoa do singular: 
meu, minha, meus, minhas 
▪ 2ª pessoa do singular: 
teu, tua, teus, tuas 
▪ 3ª pessoa do singular: 
seu, sua, seus, suas 
▪ 1ª pessoa do plural: 
nosso, nossa, nossos, nossas 
▪ 2ª pessoa do singular: 
vosso, vossa, vossos, vossas 
▪ 3ª pessoa do singular: 
seu, sua, seus, suas 
 
3.1.3 – PRONOMES DEMONSTRATIVOS 
Classe de palavras que, substituindo ou acompanhando os nomes, indica a posição dos seres e das 
coisas no espaço e no tempo em relação às pessoas gramaticais. 
Comprei este livro (aqui). 
O pronome este indica que o livro está perto da pessoa que fala. 
Estude por esse livro (aí). 
O pronome esse indica que o livro está perto da pessoa com quem se fala ou afastado da pessoa que 
fala. 
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Aquele livro me traz boas recordações. 
O pronome aquele indica que o livro está afastado da pessoa com quem se fala e afastado da pessoa 
que fala. 
Aos pronomes este, esse, aquele (variáveis) correspondem isto, isso, aquilo (invariáveis) e são 
utilizados como substitutos de substantivos. 
 Variáveis Invariáveis 
1ª Pessoa este(s), esta(s) isto 
2ª Pessoa esse(s), essa(s) isso 
3ª Pessoa aquele(s), aquela(s) aquilo 
Isto é daquele rapaz. 
Isso que você usa traduz a sua personalidade. 
Aquilo que o aluno levou não era permitido.s Invariáveis 
Também aparecem como pronomes demonstrativos: 
a) mesmo(s), mesma(s): 
Estas são as mesmas roupas que eu usei ontem. 
b) próprio(s), própria(s): 
Os próprios meninos fizeram o brinquedo. 
c) semelhante(s): 
Não diga semelhante coisa! 
d) tal/tais: 
Ele não pode viver com tal preocupação. 
 e ) o(s), a(s): quando equivalem a isto, aquilo, aquele(s), aquela(s): 
 São muitos os que faltaram à aula hoje. Eu quero a da direita. 
 
3.1.4 – PRONOMES INDEFINIDOS 
Os pronomes indefinidos designam ou determinam a 3ª pessoa gramatical de modo vago e 
impreciso. 
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▪ Pronomes indefinidos substantivos: algo, alguém, fulano, sicrano, beltrano, nada, ninguém, 
outrem, quem, tudo. 
Algo me diz que você será aprovado. 
Se você der ouvidos ao fulano, não passará na prova! 
Quem avisa amigo é. 
 
▪ Pronomes indefinidos adjetivos: cada, certo, certos, certa, certas. 
 
Cada aluno tem a sua forma de estudar. 
Certos estudantes possuem mais facilidade com números. 
 
3.1.5 – PRONOMES RELATIVOS 
Os pronomes relativos representam substantivos já referidos no texto. Evitam a repetição dos 
vocábulos! 
São estes os pronomes relativos da língua portuguesa: 
Variáveis 
Invariáveis 
Masculino Feminino 
o qual, os quais, cujo, cujos 
quanto, quantos 
a qual, as quais, cuja, cujas 
quanta, quantas 
quem, que, onde 
A palavra que o pronome relativo representa chama-se antecedente. 
Carlos comprou o livro que lhe fora indicado. 
No exemplo acima, a palavra livro é o termo antecedente do pronome relativo que. 
Vejamos outros exemplos: 
A escola onde fizemos a prova era ótima. 
Respeitem o professor, a quem temos de ter gratidão. 
Traga tudo quanto lhe pertence. 
Estude tantos livros quantos quiser. 
Ninguém sabe o motivo por que (pelo qual) ele não tomou posse. 
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Trarei alguns resumos, com os quais reforçarei meu conhecimento. 
Destacou as videoaulas, por meio das quais obteve conhecimento. 
 
O uso do pronome relativo cujo, semelhantemente a tantos outros assuntos ligados à gramática, 
encontra-se submetido a regras específicas. Há de se convir que, em se tratando da oralidade, ele 
não é um pronome assim tão recorrente. Contudo, quanto à escrita, seu uso é notório. Daí a 
importância de você estar ciente das suas particularidades, de modo a exercer sua competência 
linguística de forma efetiva. 
Partindo desse princípio e tendo a consciência de que se trata de um pronome relativo variável e 
bastante utilizado em provas discursivas, analisaremos tais particularidades. 
Características do pronome cujo(a): 
i. Concorda com o termo consequente; 
ii. Retoma o termo antecedente (anafórico); 
iii. Traduz a ideia de posse; 
iv. Pode vir precedido de preposição; 
v. Não aceita artigo anteposto ou posposto. 
A seguir: analisaremos algumas orações que nos exemplificarão todas essas características em 
detalhes. O segredo é verificar a regência do verbo e a preposição que ele exige caso a caso. 
 
 
 
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3.1.6 – PRONOMES INTERROGATIVOS 
São empregados em frases interrogativas e, assim como os pronomes indefinidos, referem-se à 3ª 
pessoa do discurso. 
Que houve? 
Reclamar de quê? 
Quem fez a prova? 
Quantos passarão? 
Que dia será o certame? 
Por que motivo não se saiu bem? 
Qual será a desculpa? 
Quantos alunos serão aprovados? 
 
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4 – COLOCAÇÃO PRONOMINAL 
Pessoal, este assunto é querido da banca. Há certas particularidades que fazem parte da linguagem 
formal e que, via de regra, precisam ser aprendidas por todos nós, principalmente quando se trata 
da escrita técnica. 
A colocação correta desses pronomes em relação ao verbo faz parte da tríade denominada próclise 
(o pronome vem antes do verbo), mesóclise (vem no meio) e ênclise (vem depois do verbo). A 
princípio, parece ser uma nomenclatura complicada, não é mesmo? Entretanto, depois que as 
conhecemos, tudo se torna claro e familiar. Tentarei apresentar o assunto de forma simultânea, 
clara e simples, por meio de exemplos práticos. Então, vamos lá! 
Primeiramente, devemos saber quais são os fatores da próclise (quando o pronome vem antes do 
verbo). 
i. Palavra negativa; 
ii. Advérbio; 
iii. Pronome relativo; 
iv. Pronome indefinido; 
v. Pronome demonstrativo; 
vi. Conjunção. 
Veremos, a seguir, alguns exemplos para compreender a aplicabilidade de cada um deles e as 
variadas ocorrências para que você não tenha dificuldades. 
Exemplos: 
 
 
Obs.: Se houver vírgula após o advérbio, a ênclise será obrigatória! 
 
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▪ Quando não há fator de atração, as duas formas estão corretas: 
Michel Temer agarrou-se em alguns privilégios; 
Michel Temer se agarrou em alguns privilégios. 
 
▪ Adjunto adverbial de curta extensão deslocado, vírgula facultativa! 
Aqui se resolvem questões partidárias. 
Aqui, resolvem-se questões partidárias. 
 
▪ Quando há orações “entre vírgulas”, as duas possibilidades estão corretas! 
 
Pessoal, acreditamos queas coisas começaram a ficar mais claras com relação às situações que nos 
deparamos no texto e temos de saber exatamente onde inserir o pronome. 
Prosseguindo com nossos exemplos, farei mais algumas observações importantes: 
▪ Futuro e particípio jamais admitirão a ênclise! 
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Sujeitarão-se às regras (Errado) 
Sujeitar-se-ão às regras. (Certo) “A mesóclise é linda, não é verdade?” 
 
 Particípio 
Ninguém havia lembrado-se de flagrar o choro. (Errado) 
Ninguém se havia lembrado de flagrar o choro. (Certo) 
Ninguém havia se lembrado de flagrar o choro. (Certo) 
 
▪ Infinitivo sempre admitirá a ênclise, mesmo se houver fator de atração! 
A sociedade não deve lembrar-se das atitudes corruptas. (Certo) 
A sociedade não se deve lembrar das atitudes corruptas . (Certo) 
 
▪ Em + Gerúndio = Próclise 
Em se tratando desse assunto, não duvidarei do seu conhecimento. 
 
▪ Frases interrogativas, exclamativas e optativas (desejo) = Próclise: 
 
Como se chama o autor do livro? 
Como te enganaram, filho! 
Bons ventos o levem, meu amigo! 
Deus a abençoe, minha filha! 
 
Próclise (pronome antes do verbo) Exemplos 
a) com palavras de sentido negativo; Não me emprestou o livro. 
b) com advérbios sem pausa; Ontem se fez de inteligente. 
Observação !Se houver pausa após os advérbios, a colocação 
deverá ser enclítica (após o verbo). 
Ontem, fez-se de inteligente. 
(ênclise) 
c) com pronomes indefinidos; Tudo me encorajava. 
d) com pronomes interrogativos; Quem lhe trouxe isto? 
e) com pronomes demonstrativos “isto”, “isso” e “aquilo”; Isso se faz assim. 
f) com conjunções subordinativas e pronomes relativos ; 
Quando me viu, caiu uma 
lágrima. 
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O curso que me recomendou é 
excelente. 
g) quando houver a preposição “em” + gerúndio; 
Em se tratando de Língua 
Portuguesa, estudarei muito. 
h) em orações exclamativas e optativas. 
Que Deus o proteja! 
Vou me recompor! 
Mesóclise (pronome no meio do verbo) Exemplos 
a) futuro do presente; Entregar-lhe-ei o gabarito. 
b) futuro do pretérito. Entregar-lhe-ia o gabarito. 
Observações: se ocorrer qualquer dos casos de próclise, ainda que 
o verbo esteja no futuro do presente ou no futuro do pretérito, a 
colocação deverá ser proclítica (antes do verbo). 
Nunca te entregarei o gabarito. 
(próclise) 
Nunca te entregaria o gabarito. 
(próclise) 
Com o numeral “ambos”, ainda que o verbo esteja no futuro do 
presente ou no futuro do pretérito, a colocação deverá 
ser proclítica (antes do verbo). 
Ambos se ajudarão durante a 
preparação. 
Ambos se ajudarão durante a 
preparação. 
Ênclise ( Pronome após o verbo - REGRA GERAL) Exemplos 
A ênclise é a regra geral de colocação pronominal. Sendo assim, o 
pronome deverá ficar posposto ao verbo quando não ocorrer 
qualquer dos casos de próclise ou mesóclise. 
Dê-me boa sorte. (início de 
oração) 
Pegue-o para mim. (verbo no 
imperativo afirmativo) 
 
5 – APOSTA ESTRATÉGICA 
Certamente, o assunto mais “queridinho” da banca é a colocação pronominal! Para estar bem 
preparado sobre o assunto, após ter estudado a aula e entendido o processo, vale à pena reunir as 
regras em um “esqueminha” bem simples como o que vai a seguir: 
 
• com palavras de sentido negativo; advérbios sem pausa; com pronomes indefinidos,
interrogativos, demonstrativos “isto”, “isso” e “aquilo”; com conjunções subordinativas
e pronomes relativos; quando houver a preposição “em” + gerúndio; em orações
exclamativas e optativas.
Próclise 
(pronome antes 
do verbo)
• Futuro do presente e futuro do pretérito. 
Mesóclise (pronome 
no meio do verbo)
•A ênclise é a regra geral de colocação pronominal. Sendo assim, o pronome
deverá ficar posposto ao verbo quando não ocorrer qualquer dos casos de
próclise ou mesóclise.
Ênclise ( Pronome após o 
verbo - REGRA GERAL)
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6 - QUESTÕES-CHAVE DE REVISÃO 
Colocação pronominal - próclise 
Questão 01 
CEBRASPE (CESPE) - Analista Administrativo de Procuradoria (PGE PE)/Calculista/2019 
 
O desejo por igualdade em nossos dias, ensejado pela Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, 
marco da modernidade, segundo Axel Honneth, advém de uma busca por autorrespeito. Para Honneth, 
houve uma conversão de demandas por distribuição igualitária em demandas por mais dignidade e respeito. 
O autor descreve o campo de ação social como o lócus marcado pela permanente luta entre os sujeitos por 
conservação e reconhecimento. O conflito, diz ele, força os sujeitos a se reconhecerem mutuamente e 
impulsiona a criação de uma rede normativa. Quer dizer, o estabelecimento da figura do sujeito de direitos 
constitui um mínimo necessário para a perpetuação da sociedade, porque é pelo respeito mútuo de suas 
pretensões legítimas que as pessoas conseguem se relacionar socialmente. 
Nesse contexto, a Lei Maria da Penha teria o papel de assegurar o reconhecimento das mulheres em 
situação de violências (incluída a psicológica) pelo direito; afinal, é constatando as obrigações que temos 
diante do direito alheio que chegamos a uma compreensão de cada uma(a) de nós como sujeitos de direitos. 
De acordo com Honneth, as demandas por direitos — como aqueles que se referem à igualdade de 
gênero ou relacionados à orientação sexual —, advindas de um reconhecimento anteriormente denegado, 
criam conflitos práticos indispensáveis para a mobilidade social. 
Isadora Vier Machado. Da dor no corpo à dor na alma: uma leitura do conceito de violência psicológica da Lei 
Maria da Penha. Internet: <http://pct.capes.gov.br> (com adaptações). 
 
A respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir. 
A correção gramatical do texto seria comprometida se o termo “se” fosse posicionado após a forma verbal 
“referem”, da seguinte forma: referem-se. 
Certo 
Errado 
Comentário: 
A Correção seria sim comprometida porque, no trecho “De acordo com Honneth, as demandas por direitos 
— como aqueles que se referem à igualdade de gênero ou relacionados à orientação sexual...”, o pronome 
está precedido do vocábulo “que”, o qual atrai o pronome e ocasiona obrigatoriamente a próclise. 
Gabarito: CERTO 
 
Colocação pronominal em locução verbal 
Questão 02 
Carlos Roberto
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CEBRASPE (CESPE) - Analista Judiciário de Procuradoria (PGE PE)/2019 
 
Como período e como crise, a época atual mostra-se, aliás, como coisa nova. Como período, as suas 
variáveis características instalam-se em toda parte e a tudo influenciam, direta ou indiretamente. Daí a 
denominação de globalização. Como crise, as mesmas variáveis construtoras do sistema estão 
continuamente chocando-se e exigindo novas definições e novos arranjos. Trata-se, porém, de uma crise 
persistente dentro de um período com características duradouras, mesmo que novos contornos apareçam. 
O mesmo sistema ideológico que justifica o processo de globalização e que ajuda a considerá-lo o único 
caminho histórico acaba, também, por impor certa visão da crise e a aceitação dos remédios sugeridos. Em 
razão disso, todos os países, lugares e pessoas passam a se comportar, isto é, a organizar sua ação, como se 
tal “crise” fosse a mesma para todos e como se a receita para aafastar devesse ser geralmente a mesma. 
Na verdade, porém, a única crise que os responsáveis desejam afastar é a crise financeira, e não qualquer 
outra. Aí está, na verdade, uma causa para mais aprofundamento da crise real — econômica, social, política, 
moral — que caracteriza o nosso tempo. 
Milton Santos. Por uma outra globalização: do pensamentoúnico à consciência universal. 27.ª ed. Rio de 
Janeiro: Record, 2017, p. 34-6 (com adaptações). 
 
Julgue o item a seguir, com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior. 
A correção gramatical do texto seria mantida caso, no trecho “passam a se comportar”, o vocábulo “se” 
fosse deslocado para depois da forma verbal “comportar”, da seguinte maneira: passam a comportar-se. 
Certo 
Errado 
Comentário: 
Por termos um verbo no infinitivo impessoal, como é o caso de “comportar”, o pronome poderá tanto ser 
grafado antes (próclise) ou depois (ênclise) dele, mesmo havendo uma preposição entre os verbos da 
locução como é o caso. 
Vale destacar que, se houver alguma palavra que exija a próclise antes da locução verbal, o pronome poderá 
ficar antes da locução (se fazer ouvir) ou depois dela (fazer ouvir-se). 
Gabarito: CERTO 
 
Colocação pronominal - próclise 
Questão 03 
CEBRASPE (CESPE) - Procurador Municipal de Campo Grande/2019 
 
Nunca os litígios estruturais estiveram tão em voga no Brasil. Uma confluência de fatores contribui para 
tanto. Entre eles, é possível mencionar o avanço na conscientização da luta pela implementação de direitos 
— decorrente tanto da amplitude do texto constitucional de 1988 quanto das inovações tecnológicas de 
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comunicação que estendem sua divulgação —, o crescimento expressivo do número de profissionais do 
direito dispostos a litigar essa espécie de causas e o deslocamento do eixo de poder em favor do Poder 
Judiciário. Garantida sua autonomia, era previsível que o Poder Judiciário, elevado ao papel de guardião do 
texto constitucional, expandisse sua atuação para searas antes inauditas. 
 Curiosamente, essa é uma revolução silenciosa, pelo menos do ponto de vista prático: ressalvados casos 
específicos, boa parte dos operadores envolvidos em um processo relativo a um litígio estrutural sequer 
percebe, conscientemente, sua posição. A teoria brasileira sobre o assunto, desenvolvida pelos estudiosos, 
apesar de existente, ainda não se pode dizer disseminada. 
 E. V. D. Lima. Litígios estruturais: decisão e implementação de mudanças socialmente relevantes pela via 
processual. In: Marco Félix Jobim e Sérgio Cruz Arenhart (Org.). Processos estruturais. 1.ª ed. Salvador: 
Editora Juspodivm, v. 1, 2017, p. 369-422 (com adaptações). 
 
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir. 
O deslocamento do termo “se” para imediatamente após a forma verbal “pode” — pode-se — 
comprometeria a correção gramatical do texto. 
Certo 
Errado 
Comentário: 
No contexto “A teoria brasileira sobre o assunto, desenvolvida pelos estudiosos, apesar de existente, ainda 
não se pode dizer disseminada.“, uma vez que há um advérbio de negação antes do verbo “pode”, que atrai 
o pronome, a próclise é obrigatória e, com isso, a alteração proposta na afirmativa comprometeria a 
correção gramatical do texto. 
Gabarito: CERTO 
 
Colocação pronominal – próclise / variação linguística 
Questão 04 
CEBRASPE (CESPE) - Analista Judiciário (STM)/Apoio Especializado/Revisão de Texto/2018 
 
Está demonstrado, portanto, que o revisor errou, que se não errou confundiu, que se não confundiu 
imaginou, mas venha atirar-lhe a primeira pedra aquele que não tenha errado, confundido ou imaginado 
nunca. Errar, disse-o quem sabia, é próprio do homem, o que significa, se não é erro tomar as palavras à 
letra, que não seria verdadeiro homem aquele que não errasse. Porém, esta suprema máxima não pode ser 
utilizada como desculpa universal que a todos nos absolveria de juízos coxos e opiniões mancas. Quem não 
sabe deve perguntar, ter essa humildade, e uma precaução tão elementar deveria tê-la sempre presente o 
revisor, tanto mais que nem sequer precisaria sair de sua casa, do escritório onde agora está trabalhando, 
pois não faltam aqui os livros que o elucidariam se tivesse tido a sageza e prudência de não acreditar 
cegamente naquilo que supõe saber, que daí é que vêm os enganos piores, não da ignorância. Nestas 
ajoujadas estantes, milhares e milhares de páginas esperam a cintilação duma curiosidade inicial ou a firme 
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luz que é sempre a dúvida que busca o seu próprio esclarecimento. Lancemos, enfim, a crédito do revisor 
ter reunido, ao longo duma vida, tantas e tão diversas fontes de informação, embora um simples olhar nos 
revele que estão faltando no seu tombo as tecnologias da informática, mas o dinheiro, desgraçadamente, 
não chega a tudo, e este ofício, é altura de dizê-lo, inclui-se entre os mais mal pagos do orbe. Um dia, mas 
Alá é maior, qualquer corrector de livros terá ao seu dispor um terminal de computador que o manterá 
ligado, noite e dia, umbilicalmente, ao banco central de dados, não tendo ele, e nós, mais que desejar que 
entre esses dados do saber total não se tenha insinuado, como o diabo no convento, o erro tentador. 
Seja como for, enquanto não chega esse dia, os livros estão aqui, como uma galáxia pulsante, e as palavras, 
dentro deles, são outra poeira cósmica flutuando, à espera do olhar que as irá fixar num sentido ou nelas 
procurará o sentido novo, porque assim como vão variando as explicações do universo, também a sentença 
que antes parecera imutável para todo o sempre oferece subitamente outra interpretação, a possibilidade 
duma contradição latente, a evidência do seu erro próprio .Aqui, neste escritório onde a verdade não pode 
ser mais do que uma cara sobreposta às infinitas máscaras variantes, estão os costumados dicionários da 
língua e vocabulários, os Morais e Aurélios, os Morenos e Torrinhas, algumas gramáticas, o Manual do 
Perfeito Revisor, vademeco de ofício [...]. 
José Saramago. História do cerco de Lisboa. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 25-6. 
 
Com relação à variação linguística bem como aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto, julgue o 
item. 
A colocação pronominal observada no trecho “não se tenha insinuado” é frequente tanto na língua escrita, 
sendo utilizada em textos literários, artigos científicos e textos oficiais, quanto na variedade padrão formal 
falada no Brasil, como a utilizada em telejornais. 
Certo 
Errado 
Comentário: 
No sintagma analisado, ocorre a próclise porque há um advérbio de negação precedendo a locução. Na 
linguagem escrita no padrão formal da língua, esse tipo de colocação pronominal é largamente utilizado, 
apesar de ela não ser obrigatória quando se tratar de textos literários, em que o autor tem certa liberdade 
na criação de seus textos. Mas, quando se trata da linguagem falada, ainda que seja a empregada em 
telejornais, ela não é muito comum. A linguagem empregada nesse tipo de veículo de comunicação é falada 
e voltada para aproximar o ouvinte, seja ele mais culto e conhecedor da linguagem formal ou não. 
Gabarito: ERRADO 
 
Colocação pronominal - ênclise 
Questão 05 
CEBRASPE (CESPE) - Enfermeiro (IHB DF)/2018 
 
Nasci no Brás, durante a Segunda Guerra. Da rua em que morávamos até a Praça da Sé, são vinte minutos 
de caminhada. 
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Quando estava com seteanos, acordei com os olhos inchados, e meu pai me levou ao pediatra. Ao 
voltarmos, o futebol ininterrupto que jogávamos com bola de borracha na porta da fábrica em frente parou 
e a molecada correu até nós. Queriam saber se era verdade que os médicos davam injeções enormes na 
bunda das crianças. 
Nenhum daqueles filhos de operários, meus irmãos ou eu havia ido ao pediatra; só os fortes sobreviviam, a 
morte de crianças era aceita com resignação. Em várias regiões do país, a mortalidade infantil ultrapassava 
uma centena para cada mil nascidos. 
Se a assistência médica não chegava efetivamente ao Brás fabril, o primeiro bairro da zona leste, encostado 
no centro da cidade que mais crescia na América Latina, que cuidados recebiam aqueles da zona rural, que 
constituíam mais de 70% da população? 
Sarampo, caxumba, catapora, difteria e tosse comprida eram doenças da infância, tão inevitáveis quanto a 
noite e o dia. Qualquer episódio de febre que deixasse a criança apática enlouquecia as mães, apavoradas 
pelo fantasma onipresente da poliomielite. O som metálico das próteses que acompanhava os passos de 
meninas e meninos era ouvido em toda parte. 
No pronto-socorro de pediatria, os bebês com diarreia e desidratação eram atendidos em uma sala com 
trinta berços, ao lado dos quais as mães passavam os dias e as noites em vigília. Morriam quatro ou cinco 
em cada plantão de 12 horas. 
Em 1988, o SUS passou a fazer parte da Constituição Federal. Nós nos tornamos o único país com mais de 
100 milhões de habitantes que ousou oferecer saúde para todos. Apesar de termos nos esquecido de onde 
sairiam os recursos para tamanho desafio, dos descasos, das interferências políticas, hoje são raras as 
crianças sem acesso a pediatra. 
Em contraste com as imagens de unidades de saúde caindo aos pedaços e prontos- socorros com doentes 
no chão, as equipes do Saúde da Família atendem, de casa em casa, a maior parte do país continental. 
Temos o maior programa gratuito de vacinações e de transplante de órgãos do mundo. A distribuição 
universal de medicamentos contra HIV não só impediu que a epidemia se transformasse em catástrofe 
nacional, como serviu de base para o combate em países da África e da Ásia. 
Se pensarmos que, nos tempos desassistidos de minha infância, o Brasil tinha 50 milhões de habitantes, 
enquanto hoje somos 200 milhões, a assistência médica deu um salto quantitativo e de qualidade muito 
superior ao de outras áreas sociais, apesar de todas as deficiências gerenciais. 
Drauzio Varella. Os visionários do SUS. 14/12/2015. Internet: <https://drauziovarella.com.br> (com 
adaptações). 
 
A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto, julgue o item a seguir. 
A correção gramatical do texto seria preservada caso se substituísse “nos tornamos” por tornamo-nos. 
Certo 
Errado 
Comentário: 
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No trecho “Nós nos tornamos o único país com mais de 100 milhões de habitantes...”, o pronome oblíquo 
“nos” está precedendo o verbo, mas não há obrigatoriedade da próclise. Sendo assim, a correção gramatical 
seria preservada se a colocação do pronome fosse em ênclise. 
Obs.: precisamos ficar muito atentos ao enunciado da questão, pois, por vezes, a banca afirma que a 
correção seria preservada e, por outras, afirma que a correção seria prejudicada. Note que as duas palavras 
“preservada” e “prejudicada”, se a leitura for desatenta, podem ser confundidas, o que pode nos levar a 
julgar a afirmação incorretamente. 
Gabarito: CERTO 
 
Colocação pronominal - próclise 
Questão 06 
CEBRASPE (CESPE) - Técnico de Enfermagem (IHB DF)/2018 
 
Surpresas fazem parte da rotina de um socorrista. Quando um chamado chega via 192, as informações nem 
sempre vêm de acordo com a real situação. Às vezes, é menos grave do que se dizia. Em outras, o 
interlocutor — por pânico ou desconhecimento — não dá nem conta de descrever a gravidade do caso. 
Quase sempre, condutores, técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos saem em disparada, 
ambulância cortando o trânsito, sirenes ligadas, para atender a alguém que nunca viram. Mas podem chegar 
à cena e encontrar um amigo. Estão preparados. O espaço para a emoção é pequeno em um serviço que só 
funciona se apoiado em seu princípio maior: a técnica. 
Internet: <https://especiais.zh.clicrbs.com.br>. 
 
Considerando os aspectos linguísticos do texto precedente e as informações nele veiculadas, julgue o item. 
A correção gramatical do texto seria prejudicada caso se deslocasse a partícula “se”, em “se dizia”, para 
imediatamente após a forma verbal: dizia-se. 
Certo 
Errado 
Comentário: 
Devido à presença do vocábulo “que” antes do verbo, como vemos no contexto “Às vezes, é menos grave 
do que se dizia.”, vocábulo esse que atrai o pronome exigindo a próclise, podemos afirmar que a correção 
gramatical seria prejudicada. 
Gabarito: CERTO 
 
Colocação pronominal – ênclise, mesóclise e próclise 
Questão 07 
CEBRASPE (CESPE) - Auditor Estadual (TCM-BA)/Controle Externo/2018 
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Ainda existem pessoas para as quais a greve é um “escândalo”: isto é, não só um erro, uma desordem ou um 
delito, mas também um crime moral, uma ação intolerável que perturba a própria natureza. “Inadmissível”, 
“escandalosa”, “revoltante”, dizem alguns leitores do Figaro, comentando uma greve recente. Para dizer a 
verdade, trata-se de uma linguagem do tempo da Restauração, que exprime a sua mentalidade profunda. 
É a época em que a burguesia, que assumira o poder havia pouco tempo, executa uma espécie de junção 
entre a moral e a natureza, oferecendo a uma a garantia da outra. Temendo-sea a naturalização da moral, 
moraliza-se a natureza; finge-se confundirb a ordem política e a ordem natural, e decreta-sec imoral tudo o 
que conteste as leis estruturais da sociedade que se quer defenderd. Para os prefeitos de Carlos X, assim 
como para os leitores do Figaro de hoje, a greve constitui, em primeiro lugar, um desafio às prescrições da 
razão moralizada: “fazer greve é zombar de todos nós”, isto é, mais do que infringir uma legalidade cívica, 
é infringir uma legalidade “natural”, atentar contra o bom senso, misto de moral e lógica, fundamento 
filosófico da sociedade burguesa. 
Nesse caso, o escândalo provém de uma ausência de lógica: a greve é escandalosa porque incomoda 
precisamente aqueles a quem ela não diz respeito. É a razão que sofre e se revolta: a causalidade direta, 
mecânica, essa causalidade é perturbada; o efeito se dispersa incompreensivelmente longe da causa, 
escapa-lhe, o que é intolerável e chocante. Ao contrário do que se poderia pensare sobre os sonhos da 
burguesia, essa classe tem uma concepção tirânica, infinitamente suscetível, da causalidade: o fundamento 
da moral que professa não é de modo algum mágico, mas, sim, racional. Simplesmente, trata-se de uma 
racionalidade linear, estreita, fundada, por assim dizer, numa correspondência numérica entre as causas e 
os efeitos. O que falta a essa racionalidade é, evidentemente, a ideia das funções complexas, a imaginação 
de um desdobramento longínquo dos determinismos, de uma solidariedade entre os acontecimentos, que 
a tradição materialista sistematizou sob o nome de totalidade. 
Roland Barthes. O usuário da greve. In: R. Barthes. Mitologias. Tradução de Rita Buongermino, Pedro de 
Souza e Rejane Janowitzer. Rio de Janeiro: DIFEL, 2007, p. 135-6 (com adaptações). 
 
Seriam mantidos os sentidos e a correção gramatical do texto caso se substituísse o trecho 
a) “Temendo-se” por Se temendo. 
b) “finge-se confundir” por finge confundir-se. 
c) “decreta-se”por se decreta. 
d) “que se quer defender” por quequer defender-se. 
e) “se poderia pensar” por poderia-se pensar. 
Comentário: 
Procuramos nessa questão (atenção ao enunciado) a alternativa em que a alteração da colocação 
pronominal mantenha não só a correção gramatical como também o sentido original da frase. Vejamos: 
A - “Temendo-se” por Se temendo. 
Incorreta – no trecho “Temendo-se a naturalização da moral, moraliza-se a natureza”, não pode ocorrer a 
próclise porque a alteração feriria a regra gramatical de que não se inicia oração com pronome. 
B - “finge-se confundir” por finge confundir-se. 
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Incorreta – a alteração aqui é possível, ou seja, não feriria a correção gramatical, mas geraria modificação 
no sentido da frase. Isso porque, no contexto “...moraliza-se a natureza; finge-se confundir a ordem política 
e a ordem natural”, temos a ideia de que se finge a ação de confundir a ordem política e a natural, sendo o 
vocábulo “se” um índice de indeterminação do sujeito. Já no trecho com a alteração da posição do pronome 
“finge confundir-se”, o vocábulo é pronome reflexivo, a ideia é de que alguém finge estar confuso. 
C - “decreta-se” por se decreta. 
CORRETA – no trecho “...e decreta-se imoral tudo o que conteste as leis estruturais da sociedade...” tanto 
o pronome pode ocorrer em ênclise como em próclise, não havendo impedimento ou obrigatoriedade para 
quaisquer das duas. 
D - “que se quer defender” por que quer defender-se. 
Incorreta – em “...tudo o que conteste as leis estruturais da sociedade que se quer defender.”, o vocábulo 
“se” é um índice de indeterminação do sujeito e a ideia é de que alguém quer defender as leis estruturais da 
sociedade. Porém, com a modificação sugerida, o trecho manteria a correção gramatical, com o pronome 
em ênclise em relação ao verbo no infinitivo, mas haveria alteração do sentido, pois a ideia seria de que 
alguém quer se defender, já que o vocábulo seria um pronome seria reflexivo. 
E - “se poderia pensar” por poderia-se pensar. 
Incorreta – a modificação não é permitida porque, quando se tem o verbo no futuro do pretérito, que é o 
caso de “poderia”, ou no futuro do presente, o pronome ocorre na posição mesoclítica: poder-se-ia. 
Portanto o emprego de “poderia-se” fere a correção gramatical. Mesmo que a alteração sugerida fosse 
permitida, ela não poderia ocorrer porque, no contexto “Ao contrário do que se poderia pensar sobre os 
sonhos...”, a locução verbal está precedida do vocábulo “que”, situação que faz com o pronome somente 
possa ser empregado em próclise ou após o verbo principal: poderia pensar-se. 
Gabarito: C 
 
Colocação pronominal – verbo no infinitivo 
Questão 08 
CEBRASPE (CESPE) - Analista Judiciário (STJ)/Judiciária/"Sem Especialidade"/2018 
 
No pensamento filosófico da Antiguidade, a dignidade (dignitas) da pessoa humana era alcançada pela 
posição social ocupada pelo indivíduo, bem como pelo grau de reconhecimento dos demais membros da 
comunidade. A partir disso, poder-se-ia falar em uma quantificação (hierarquia) da dignidade, o que 
permitia admitir a existência de pessoas mais dignas ou menos dignas. 
Frise-se que foi a partir das formulações de Cícero que a compreensão de dignidade ficou desvinculada da 
posição social. O filósofo conferiu à dignidade da pessoa humana um sentido mais amplo ligado à natureza 
humana: todos estão sujeitos às mesmas leis da natureza, que proíbem que uns prejudiquem aos outros. 
No círculo de pensamento jusnaturalista dos séculos XVII e XVIII, a concepção da dignidade da pessoa 
humana passa por um procedimento de racionalização e secularização, mantendo-se, porém, a noção 
básica da igualdade de todos os homens em dignidade e liberdade. Nesse período, destaca-se a concepção 
de Emmanuel Kant de que a autonomia ética do ser humano é o fundamento da dignidade do homem. 
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Incensurável é a permanência da concepção kantiana no sentido de que a dignidade da pessoa humana 
repudia toda e qualquer espécie de coisificação e instrumentalização do ser humano. 
Antônio da Rocha Lourenço Neto. Direito e humanismo: visão filosófica, literária e histórica. Rio de Janeiro: 
Edição do Autor, 2013, p.148-9 (com adaptações). 
 
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto, julgue o item. 
A correção do texto seria mantida caso o pronome “se”, em “poder-se-ia falar”, fosse deslocado para 
imediatamente após a forma verbal “falar”, escrevendo-se poderia falar-se. 
Certo 
Errado 
Comentário: 
Como vimos em outras questões, quando se tem o verbo no infinitivo, o pronome pode ocorrer tanto em 
próclise quanto em ênclise em relação a ele, portanto a alteração seria possível e a correção do texto seria 
mantida. 
Gabarito: CERTO 
 
Colocação pronominal – verbo no particípio 
Questão 09 
CEBRASPE (CESPE) - Analista Portuário I (EMAP)/Administrativa/2018 
 
O Juca era da categoria das chamadas pessoas sensíveis, dessas a que tudo lhes toca e tange. Se a gente lhe 
perguntasse: “Como vais, Juca?”, ao que qualquer pessoa normal responderia “Bem, obrigado!” — com o 
Juca a coisa não era assim tão simples. Primeiro fazia uma cara de indecisão, depois um sorriso triste 
contrabalançado por um olhar heroicamente exultante, até que esse exame de consciência era cortado pela 
voz do interlocutor, que começava a falar chãmente em outras coisas, que, aliás, o Juca não estava 
ouvindo... Porque as pessoas sensíveis são as criaturas mais egoístas, mais coriáceas, mais impenetráveis 
do reino animal. Pois, meus amigos, da última vez que vi o Juca, o impasse continuava... E que impasse! 
Estavam-lhe ministrando a extrema-unção. E, quando o sacerdote lhe fez a tremenda pergunta, chamando-
o pelo nome: “Juca, queres arrepender-te dos teus pecados?”, vi que, na sua face devastada pela erosão da 
morte, a Dúvida começava a redesenhar, reanimando-a, aqueles seus trejeitos e caretas, numa espécie de 
ridícula ressurreição. E a resposta não foi “sim” nem “não”; seria acaso um “talvez”, se o padre não fosse tão 
compreensivo. Ou apressado. Despachou-o num átimo e absolvido. Que fosse amolar os anjos lá no Céu! 
E eu imagino o Juca a indagar, até hoje: 
— Mas o senhor acha mesmo, sargento Gabriel, que ele poderia ter-me absolvido? 
Mário Quintana Prosa & Verso Porto Alegre: Globo, 1978, p 65 (com adaptações) 
 
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A respeito das estruturas linguísticas do texto, julgue o próximo item. 
Sem prejuízo para a correção gramatical e para o sentido do texto, o trecho “que ele poderia ter-me 
absolvido” poderia ser assim reescrito: que ele poderia ter absolvido-me. 
Certo 
Errado 
Comentário: 
Sempre que houver uma locução verbal em que o verbo esteja no particípio, como é o caso de “absolvido”, 
o pronome não poderá ser colocado após ele. Ou ocorrerá próclise na locução verbal se ela for precedida de 
elemento que exija a próclise (me ter absolvido), ou ocorrerá que o pronome ficará em ênclise no verbo 
auxiliar (ter-me absolvido). Sendo assim, a construção “que ele poderia ter absolvido-me” causaria prejuízo 
para a correção do texto. 
Gabarito: ERRADO 
 
Colocação pronominal – variação linguística 
Questão 10 
CEBRASPE (CESPE) - Professor de Educação Básica (SEDF)/Língua Portuguesa/2017 
 
Meu querido neto Mizael, 
 
Recebi a sua cartinha. Ver que você se tem adiantado muito me deu muito prazer. 
Fiquei muito contente quando sua mãe me disse que em princípio de maio estarão cá, pois estou com muitas 
saudades de vocês todos. Vovó te mandamuitas lembranças. 
A menina de Zulmira está muito engraçadinha. Já tem 2 dentinhos. 
Com muitas saudades te abraça sua Dindinha e Amiga, Bárbara 
Carta de Bárbara ao neto Mizael (carta de 1883). Corpus Compartilhado Diacrônico: cartas pessoais 
brasileiras. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, Faculdade de Letras. Internet: 
<www.tycho.iel.unicamp.br> (com adaptações). 
 
Julgue o item seguinte, a respeito do texto precedente. 
A próclise observada em todas as ocorrências dos pronomes oblíquos átonos no texto é atestada no 
português brasileiro coloquial. 
Certo 
Errado 
Comentário: 
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Antes de iniciarmos, uma dica: desconfie sempre que constar na afirmativa algo como “todas as 
ocorrências” em um texto. Por menor que um texto seja, todas as ocorrências de determinado elemento 
seguirem a mesma regra é muito difícil. Pode até ocorrer, mas como um recurso estilístico de determinado 
autor, algo que ele tenha feito premeditadamente, nesse caso, é muito fácil perceber que se trata da 
intenção do autor. 
Analisando as ocorrências, temos: 
Ver que você se tem adiantado muito me deu muito prazer. 
“se tem adiantado” é uma locução verbal com verbo principal no particípio, nesse caso o pronome pode ser 
colocado antes da locução ou após o verbo auxiliar. Essa última construção é considerada mais comum na 
linguagem coloquial: tem se adiantado. 
“Ver que você se tem adiantado muito me deu muito prazer.” 
Próclise do pronome “me” devido ao advérbio de intensidade “muitos”. Pode ser considerada comum na 
linguagem coloquial. 
“Fiquei muito contente quando sua mãe me disse que em princípio de maio estarão cá...” 
“Vovó te manda muitas lembranças.” 
A próclise nessas duas frases é facultativa porque há sujeito explícito antes do verbo. Ambas as construções 
são típicas da linguagem coloquial 
“Com muitas saudades te abraça sua Dindinha e Amiga, Bárbara” 
A expressão “Com muitas saudades” é um adjunto adverbial e, como tal, atrai o pronome, ocasionando a 
próclise. Não é uma estrutura comum na linguagem coloquial. 
Gabarito: ERRADO 
 
7 - REVISÃO ESTRATÉGICA 
7.1 PERGUNTAS 
1. Diga o que são pronomes e como funciona a classificação dessa classe gramatical. 
2. Qual é o critério para a divisão dos pronomes retos em oblíquos ou retos? 
3. Qual é a função dos pronomes demonstrativos? 
4. Como funcionam os pronomes possessivos quanto à referenciação? 
5. Quais são os pronomes demonstrativos e como funcionam? 
6. Quais são as características específicas do pronome relativo "cujo(a)"? 
7. Quais são as possibilidades de colocação pronominal? 
8. Quais são os fatores de próclise? 
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9. Quando a mesóclise deve acontecer? 
10. Quando ocorre ênclise? 
7.2 PERGUNTAS E RESPOSTAS 
1. Diga o que são pronomes e como funciona a classificação dessa classe gramatical. 
Pronomes são palavras que substituem os substantivos ou os determinam, indicando a pessoa do 
discurso, ou seja, a pessoa que participa da situação comunicativa. Os pronomes podem ser 
substantivos ou adjetivos. Além disso, são classificados em: pessoais, possessivos, 
demonstrativos, indefinidos, relativos e interrogativos. 
 
2. Qual é o critério para a divisão dos pronomes retos em oblíquos ou retos? 
Essa divisão dos pronomes (caso reto e oblíquo) é feita de acordo com a função que exercem na 
frase. Os pronomes pessoais do caso reto desempenham a função de sujeito da oração e os 
oblíquos, a de complemento (verbal ou nominal). 
 
3. Qual é a função dos pronomes demonstrativos? 
Classe de palavras que, substituindo ou acompanhando os nomes, indica a posição dos seres e das 
coisas no espaço e no tempo em relação às pessoas gramaticais. 
 
4. Como funcionam os pronomes possessivos quanto à referenciação? 
Os pronomes possessivos referem-se às pessoas do discurso e indicam a posse de alguma coisa. Por 
exemplo: Meu livro está atualizado. A palavra meu indica que o livro pertence à 1ª pessoa (eu). 
Trata-se, pois, de um pronome possessivo. 
 
5. Quais são os pronomes demonstrativos e como funcionam? 
Os pronomes demonstrativos são: este(s), esta(s), isto, esse(s), essa(s), isso, aquele(s), aquela(s) e 
aquilo. Tais pronomes podem, substituindo ou acompanhando os nomes, indicar a posição dos 
seres e das coisas no espaço e no tempo em relação às pessoas gramaticais. Exemplos: 
Comprei este livro (aqui) - O pronome este indica que o livro está perto da pessoa que fala. 
Estude por esse livro (aí) - O pronome esse indica que o livro está perto da pessoa com quem se fala 
ou afastado da pessoa que fala. 
Aquele livro me traz boas recordações - O pronome aquele indica que o livro está afastado da 
pessoa com quem se fala e afastado da pessoa que fala. 
Carlos Roberto
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Aos pronomes este, esse, aquele (variáveis) correspondem a isto, isso, aquilo (invariáveis) e são 
utilizados como substitutos de substantivos. 
 
6. Quais são as características específicas do pronome relativo "cujo(a)"? 
Características do pronome cujo(a) 
Concorda com o termo consequente 
Retoma o termo antecedente (anafórico) 
Traduz a ideia de posse 
Pode vir precedido de preposição 
Não aceita artigo anteposto ou posposto 
 
7. Quais são as possibilidades de colocação pronominal? 
A colocação dos pronomes em relação ao verbo faz parte da tríade denominada próclise (o pronome 
vem antes do verbo - se refere), mesóclise (vem no meio - referer-se-á) e ênclise (vem depois do 
verbo - refere-se). 
 
8. Quais são os fatores de próclise? 
Palavra negativa; 
Advérbio; 
Pronome relativo; 
Pronome indefinido; 
Pronome demonstrativo; 
Conjunção. 
 
9. Quando a mesóclise deve acontecer? 
Sempre que o verbo estiver no em um dos tempos do futuro. Porém, se ocorrer qualquer dos casos 
de próclise, ainda que o verbo esteja no futuro do presente ou no futuro do pretérito, a colocação 
deverá ser proclítica (antes do verbo). 
 
10. Quando ocorre ênclise? 
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A ênclise é a regra geral de colocação pronominal. Sendo assim, o pronome deverá ficar posposto 
ao verbo quando não ocorrer qualquer dos casos de próclise ou mesóclise. 
 
 
Servidores, chegamos ao final de mais uma aula. Façam uma boa revisão dos conceitos vistos hoje 
para gabaritarem as provas de Língua Portuguesa. 
Na próxima aula, continuaremos avançando gradativamente, de modo a visitar cada tópico cobrado 
pela banca examinadora. Estejam atentos aos percentuais estatísticos de cobrança para 
direcionarem seus estudos, ok? 
Forte abraço! 
Prof. Carlos Roberto 
 
 
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