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aula 2 - Sondas

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SONDAS
Prof.º Enf.º Thiago Camargo
LEGISLAÇÃO
Diante do exposto qualquer tipo de
procedimento invasivo, seja a inserção
de uma sonda nasogástrica ou
orogástrica, nasoenteral ou sondagem
vesical, que exija conhecimentos
técnicos científicos de maior
complexidade deverão ser realizadas
privativamente pelo enfermeiro no
âmbito da equipe de enfermagem, tendo
o mesmo a decisão de solicitar aquilo
que couber ao técnico de enfermagem,
respeitando a capacidade técnica e
cientifica do profissional que irá realizar.
LEGISLAÇÃO
CONSIDERANDO a RESOLUÇÃO COFEN 453/2014
que normatiza o procedimento de Sondagem
Vesical no âmbito do Sistema Cofen / Conselhos
Regionais de Enfermagem. O mesmo em seu
parecer normativo anexo diz:
Requer cuidados de Enfermagem de maior
complexidade técnica, conhecimentos de base
científica e capacidade de tomar decisões
imediatas e, por essas razões, no âmbito da
equipe de Enfermagem, a inserção de cateter
vesical é privativa do Enfermeiro, que deve
imprimir rigor técnico-científico ao
procedimento.
• A Sonda Nasogástrica é um tubo de polivinil que
quando prescrito, deve ser tecnicamente
introduzido desde as narinas até o estômago.
• Sonda de Levine - manufaturada com plástico
ou borracha, com aberturas localizadas próxima à
ponta. Indicadas para uso em um período inferior
a 4 semanas.
• Sua finalidade é é drenar líquidos intra-gástrico,
alivio distensão abdominal, intoxicação exógena.
•Tamanho varia do número 4 a 20
SONDA NASOGASTRICA (SNG)
Material
- Sonda Nasogástrica (também chamada de Levine) de 
numeração 10, 12, 14, 16, 18 (adulto)
- esparadrapo
- xilocaína gel
- gaze
- par de luvas
- seringa de 20cc
-estetoscópio
- copo com água
-toalha de rosto de uso pessoal
-extensão
- saco coletor.
SONDA NASOGASTRICA (SNG)
Cuidados de Enfermagem
• Fixar corretamente a sonda
• Trocar fixação 1x por dia após o banho
• Anotar o débito do volume drenado
• Anotar o aspecto do volume drenado
• Manter decúbito elevado 30º graus
• Na suspeita de obstrução lavar a sonda
com água filtrada 20ml em jato
SONDA NASOGASTRICA (SNG)
Técnica
- explicar a procedimento ao paciente;
- colocá-lo em posição de Fowler;
- colocar a toalha sob o pescoço;
- calçar as luvas;
- abrir a sonda;
- medir o comprimento da sonda: da asa do nariz, ao lóbulo 
da orelha e para baixo até a ponta do apêndice xifóide. 
- marcar o local com o esparadrapo ou micropore;
- passar xilocaína gel aproximadamente uns 10 cm;
- introduzir a sonda por uma das narinas;
- flexionar o pescoço aproximando ao tórax, pedindo ao 
paciente para realizar movimentos de deglutição;
- introduzir a sonda até o ponto do esparadrapo;
- fazer os 3 testes: pegar a ponta da sonda e colocá-la em 
um copo com água, se borbulhar, retirar a sonda, pois ao 
invés de estar no estômago, está no pulmão; pegar a ponta 
da sonda, encaixar a seringa e aspirar se vier líquido, a 
sonda está no lugar certo; pegar o estetoscópio e auscultar.
SONDA NASOGASTRICA (SNG)
SONDA NASOENTERAL (SNE)
Sonda de Dobbhoff – manufaturada
com poliuretano e silicone, possui
ponta pesada e flexível (ogiva de
tungstênio), acompanha fioguia em
aço inox, suporta longos períodos
em contato com o suco gástrico,
pode ser usada por até 4 meses
(enquanto estiver íntegra, limpa e
translúcida).
Indicada para alimentação e
medicação
SONDA NASOENTERAL (SNE)
Material
-sonda enteral DOOBBHOFF,
com fio guia (mandril);
- seringa de 20ml;
-copo com água;
-gaze,
-toalha de rosto;
-xylocaína gel;
-fita adesiva;
-estetoscópio;
-luvas de procedimento;
SONDA NASOENTERAL (SNE)
Cuidados de Enfermagem
• Fixar corretamente a sonda
• Trocar fixação 1x por dia após o banho
• Anotar o débito do volume infundido ao término do
plantão
• Observar distensão abdominal e comunicar
enfermeira
• Em caso de êmese pausar a dieta e comunicar
enfermeira
• Quando for realizar mudança de decúbito, banho no
leito ou qualquer procedimento que abaixe a
cabeceira da cama, deve ser pausado a dieta
• Lavar SNE com água filtrada 20ml antes das
medicações, entre as medicações e após medicações.
• Na suspeita de obstrução da sonda, lavar a sonda
com água filtrada morna 20ml em jato
• Manter decúbito elevado 30º graus
SONDA NASOENTERAL (SNE)
Técnica
Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito 
dorsal horizontal com cabeça lateralizada;
- Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze;
- Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice (acrescentar mais 
10cm) ;
- Marcar com adesivo;
- Calçar luvas;
- Injetar água dentro da sonda (com mandril);
- Mergulhar a ponta da sonda em copo com água para lubrificar;
- Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta, introduzir até a marca do 
adesivo;
- Retirar o fio guia após a passagem correta; Realizar Rx de abdomen;
- Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse;
- Para verificar se a sonda está no local:
· Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com esteto, na base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos 
hidroaéreos;
· Colocar a ponta da sonda no copo com água, se tiver borbulhamento está na traquéia. Deve ser 
retirada.
· Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para evitar a entrada de ar;
· Fixar a sonda não tracionando a narina;
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
(SNG OU SNE)
• Definição ( SNG ou SNE)
• Em qual narina encontra-se fixada
• Se SNG ( existe débito presente?, qual 
aspecto e volume?)
• Se SNE ( em quantos cm esta fixada?, esta 
recebendo dieta enteral? Quantos ml/h? esta 
fechada para jejum devido exame ou cirurgia?)
• Quando o processo de micção não torna-se
possível, existe uma necessidade de drenagem da
mesma através de cateteres, que podem ser
introduzidos diretamente na bexiga urinária,
ureter ou na pelve renal.
• O cateterismo vesical nada mais é do que uma
introdução de uma sonda ou cateter na bexiga,
que pode ser realizada através da uretra ou por
via suprapúbica, com o objetivo de remoção da
urina.
• Consiste na introdução de uma sonda no meato
urinário até a bexiga de modo a permitir a
drenagem de urina, remoção de coágulos e
instilação de medicamentos.
SONDA VESICAL
Escolha da sonda vesical
• Alívio: quando existe uma retirada da 
sonda após o procedimento;
• Demora: quando há necessidade de 
estender por no Máximo 15 dias a 
permanência da do cateter.
Tipos de sonda vesical
• As sondas de Foley são utilizadas para SVD. 
As sondas de duas vias possuem uma via 
para drenagem de diurese e outra para 
inflar o balonete.
• Nas sondas de três vias, a via restante é 
utilizada para irrigação da bexiga (indicada 
em pós operatório cirurgia urinária). As 
sondas de Foley são feitas de látex 
siliconizado, são descartáveis, variam de 
tamanho e capacidade, tendo como 
características serem de duas ou três vias.
Indicação
1 - Drenar Urina
• Alívio da obstrução
urinária grave ou
crônica – hiperplasia
prostática
• Esvaziar uma bexiga
hipotônica
Indicação
2 – Tratamento
• Procedimentos pré e pós
operatórios
• Irrigação da bexiga
(drenagem de três vias)
• Terapia citostática para
carcinoma
Indicação
3 – Analise
• Exames
• Diurese residual
após micção
• Controlo de
débito urinário –
pacientes críticos
Contra- Indicação
Existem algumas situações que evita-se o 
cateterismo uretral pelo risco de 
complicações, são elas:
· Traumatismo de períneo, com ou 
sem fraturas de ossos pélvicos;
· Dificuldade de passagem da sonda;
· Processos infecciosos na região;
· Falta de cateteres urinários 
apropriados;
· História de cirurgia na uretra.
Complicações da 
Sondagem
• Impedimento das 
defesas naturais do 
trato urinário
• Irritam a mucosa vesical
• Promove uma via 
artificial para a entrada 
de microorganismos
Complicações da 
Sondagem
Infecção:
 Klebisiella
 Escherichia coli
 Pseudomonas
 Enterobacter serratia
 Proteus cândida
Alguns patógenos fazem parte da flora endógena do paciente ou 
flora intestinal ou sãoadquiridas através da contaminação cruzada 
ou técnica incorreta
Vias de contaminação:
1. No ato do cateterismo pela
introdução da sonda na uretra para
a bexiga
2. Na interface do cateter –
extraluminal – meato uretral
3. Entre a bolsa coletora e a sonda –
intraluminal
Complicações da Sondagem
Complicações da Sondagem
Prevenção da infecção:
Considerações antes da
sondagem
1. Seleção do paciente
✓ Evitar cateterização
✓ Retirar o cateter assim que
possível
Complicações da 
Sondagem
2. Profissional
✓ Treinamento com técnica
asséptica
3. Seleção do cateter
✓ Menor calibre – promova bom fluxo
de urina
✓ Capacidade do balão
✓ Uso do cateter no tamanho
adequado
✓ Homen – foley nº 18
✓ Mulher – foley nº 16
Complicações da 
Sondagem
4. Escolha do sistema de drenagem
✓ Sistema fechado com válvula anti-refluxo
Considerações durante a sondagem
1. Técnica
✓ Preparo do paciente
✓ Higiene íntima pré
✓ Uso de anti-séptico (clorexidine degermante/aquosa)
✓ Técnica estéril – artigos, luvas e campos estéreis
✓ Lubrificar adequadamente a sonda
Complicações da Sondagem
2. Conexão da sonda com a bolsa coletora
✓ Técnica asséptica
✓ Sistema conectado antes da sondagem
3. Fixação do cateter – no abdome ou
coxa para minimizar a tensão
✓ Masculino = supra púbica
✓ Feminino = face anterior da coxa
Cuidados de Enfermagem
Considerações para manutenção do cateter
• Sistema fechado pré-montado e estéril
• Nunca desconectar a bolsa do cateter
• Manter abaixo do nível da bexiga 
• Nunca deverá estar em contato com o 
chão, parede ou outras superfícies
Cuidados de Enfermagem
Cuidados com a bolsa coletora:
• Evitar formação de alças no 
tubo de drenagem evitando 
acúmulo de urina
• Esvaziar no mínimo a cada 6 
horas e quando necessário
• Separar um recipiente para 
cada paciente
• Lavar o recipiente com água e 
sabão após uso
Cuidados de Enfermagem
Cuidados com a sonda:
• Nunca deve ser desconectada da bolsa 
coletora
• Realizar higiene íntima com água e sabão 
3x/dia ou S/N
• Fixar a sonda na coxa do paciente com 
fixador próprio da instituição ( ou 
micropore)
• Coleta de urina – utilizar local próprio, 
realizar desinfecção com álcool 70% e 
utilizar agulha de pequeno calibre para 
aspirar a diurese ou seringa
Procedimento de 
Enfermagem (SVD)
Material
• 01 sonda tipo folley
• 01 coletor de drenagem sistema fechado
• 01 par de luvas de procedimento estéril
• 02 seringas de 20 ml 
• 01 agulha calibrosa (40x12)
• 01 ampola de água bidestilada 10 ml
• 01 tubo de xylocaína geléia
• 03 pacotes de compressa de gase estéril
• 01 almotolia de clorexidine aquosa ou PVPI 
tópico
• 01 almotolia de clorexidine degermante 2%
• 01 almotolia de álcool 70%
• 01 saco plástico branco
Procedimento de 
Enfermagem
Técnica
• Higienizar as mãos
• Reunir o material
• Orientar o paciente sobre o procedimento
• Promover a privacidade do paciente
• Realizar higiene íntima do paciente
• Higienizar as mãos 
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal 
com as pernas esticadas/fletidas 
ligeiramente afastadas
• Abrir o material entre as pernas do paciente 
tendo cuidado para não contaminar
• Calçar as luvas de procedimento estéril
Procedimento de 
Enfermagem
• Testar a sonda insuflando e esvaziando o
balão com 10 ml de ar, para testar a
capacidade do balão
• Conectar a sonda na extensão do coletor,
fechar o clamp da bolsa e posicionar no
campo
• Separar o embolo do corpo da seringa
para o preenchimento com xylocaína
• Aspirar a ampola de água bidestilada
• Realizar a anti-sepsia da genitália com
clorexidine aquosa ou PVPI tópico
Procedimento de 
Enfermagem
• Introduzir o bico da seringa com xylocaína no meato 
uretral e injetar a xylocaína lentamente (homem) ou 
lubrificar a sonda (mulher)
• Introduzir a sonda cuidadosamente até a bifurcação 
da mesma
• Insuflar o balão com água bidestilada conforme 
capacidade indicada na sonda após o aparecimento 
da urina
• Tracionar levemente a sonda até encontrar 
resistência
• Fixar a sonda com micropore na região supra-púbica
(homem) ou na coxa (mulher)
• Abrir o clamp da bolsa
• Recolher o material e descartá-lo em local próprio
• Retirar as luvas 
• Deixar o paciente confortável e o ambiente em 
ordem 
• Higienizar as mãos
Procedimento de 
Enfermagem
Retirada de Sonda
Material:
saco de lixo; luva de procedimento; seringa.
Procedimento:
verificar a bolsa coletora (volume, cor, aspecto 
da urina);
calçar luvas de procedimento;
aspirar o soro fisiológico ou AD do CUFF 
(mesmo volume que foi colocado);
retirar a sonda;
desprezar no lixo.
Procedimento de 
Enfermagem ( SVA)
Material
• 01 sonda uretral nº 10 ou 12 
• 01 par de luvas de procedimento estéril
• 02 seringas de 20 ml 
• 01 cuba rim estéril
• 01 tubo de xylocaína geléia
• 03 pacotes de compressa de gase estéril
• 01 almotolia de clorexidine aquosa ou 
PVPI tópico
• 01 almotolia de clorexidine degermante
2%
• 01 almotolia de álcool 70%
• 01 saco plástico branco
• 02 frascos de urina
Procedimento de 
Enfermagem ( SVA)
Técnica:
• Higienizar as mãos
• Reunir o material
• Orientar o paciente sobre o procedimento
• Promover a privacidade do paciente
• Realizar higiene íntima do paciente
• Higienizar as mãos 
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal com as 
pernas esticadas/fletidas ligeiramente afastadas
• Abrir o material entre as pernas do paciente tendo 
cuidado para não contaminar
• Calçar as luvas de procedimento estéril
Procedimento de 
Enfermagem ( SVA)
• Separar o embolo do corpo da seringa para o preenchimento com 
xylocaína
• Realizar a anti-sepsia da genitália com clorexidine aquosa ou PVPI 
tópico
• Introduzir o bico da seringa com xylocaína no meato uretral e injetar 
a xylocaína lentamente (homem) ou lubrificar a sonda (mulher)
• Introduzir a sonda cuidadosamente até retorno da urina
• Desprezar a urina na cuba rim até que não haja mais retorno de 
urina
• Retirar a sonda e o excesso de xylocaína gel
• Recolher o material e descartá-lo em local próprio
• Retirar as luvas 
• Deixar o paciente confortável e o ambiente em ordem 
• Higienizar as mãos
Anotação de Enfermagem 
• Presença de distensão abdominal 
antes da sondagem
• Condições da genitália
• Tipo de sondagem, tamanho e 
volume
• Volume de água injetado no balão
• Quantidade, cor e aspecto da urina 
drenada
• Dificuldades encontradas
• Queixas de desconforto
• Coleta de exames
Parâmetros para avaliação 
da urina
1. Eliminação urinária
✓ Fisiológicos
✓ Emocionais
✓ Sociais
2. Características da urina
✓ Cor
✓ Odor
✓ Volume
✓ Transparência 
Parâmetros para avaliação 
da urina
Normal Anormal Causas das 
variações
•500 a 2500 
ml/dia
•< 400 ml/dia •Baixa ingestão de
líquidos
•Disfunção renal
•Excesso de perda
de líquidos
•> 2500 ml/dia •Elevada ingestão
de líquidos
•Diurético
•Doença endócrina
• Característica do volume
Parâmetros para avaliação 
da urina
Normal Anormal Causas das 
variações
•Amarelo claro •Âmbar escuro
•Marrom
•Vermelha
•Laranja
•Verde
•Desidratação
•Doença de 
fígado e bexiga
•Sangue
•Citostáticos
• Característica da cor
Parâmetros para avaliação 
da urina
• Características da transparência e odor
Normal Anormal Causas de 
variações
Transparência •Transparente •Turva •Infecção
•Estase
Odor •Tenuemente
aromatizada
•Fétida
•Forte
•Acre
•Infecção
•Desidratação
•Alimentos
Parâmetros para avaliação 
da urina
Padrões anormais da eliminação urinária
• Anúria – eliminação < 100 ml em 24 horas
• Oligúria – eliminação < 400 ml em 24 horas
• Retenção urinária – a urina é produzida mais 
não é liberada pela bexiga
• Poliúria – eliminação de grande volume de 
urina normalmente semelhante a ingesta 
hídrica
• Nictúria – diurese noturna
• Disúria – dificuldade e desconforto ao urinar
• Incontinência – incapacidade de controlar a 
eliminação
Parâmetros para avaliação 
da urina
Padrões anormaisda eliminação urinária
• Anúria – eliminação < 100 ml em 24 horas
• Oligúria – eliminação < 400 ml em 24 horas
• Retenção urinária – a urina é produzida mais 
não é liberada pela bexiga
• Poliúria – eliminação de grande volume de 
urina normalmente semelhante a ingesta 
hídrica
• Nictúria – diurese noturna
• Disúria – dificuldade e desconforto ao urinar
• Incontinência – incapacidade de controlar a 
eliminação
Sonda Retal
A sonda retal é indicada para aliviar a
tensão provocada por gases e líquidos
no intestino grosso. Utilizável também
para retirada de conteúdo fecal através
do reto.
Funções:
- Auxiliar eliminação de gases;
- Preparar o cliente para 
cirurgias/exames;
- Administrar medicamentos.
- Lavagem intestinal
Sonda Retal
Material
01 Par de luvas de procedimento, 
01 sonda retal, 
01 tubo de Xylocaína geléia,
01 solução enema,
01 equipo macrogotas, 
03 gazes não esterilizadas, 
01 bandeja.
Sonda Retal
Técnica
Identificar-se;
- Checar o nome e o leito do cliente;
- Orientar o cliente e/ou acompanhante quanto ao procedimento;
- Dispor o material próximo ao cliente;
- Promover privacidade;
- Colocar o cliente em posição de SIMS (decúbito lateral esquerdo, com MIE estendido e 
MID fletido);
- Abrir os materiais sobre o campo;
- Calçar as luvas;
- Lubrificar a sonda com Xilocaína geléia;
- Com a mão não dominante, afastar os glúteos, a fim de visualizar o ânus;
- Solicitar que o cliente inspire profundamente e introduzir vagarosamente a sonda no reto; 
fixar em nadega com micropore.
- Deixar o cliente confortável e com a campainha ao seu alcance;
- Deixar o ambiente em ordem.
Sonda Retal
Após procedimento
Anotar se obteve resultado satisfatório
( fezes presente)
Anotar quantidade, aspecto
Realizar higiene íntima
Realizar anotação de enfermagem descrevendo
procedimento e resultados.
• Bitencourt, J. J. G; Didático de Enfermagem: teoria e 
prática, v.3 – 1ª ed. - São Paulo: Eureka, 2017.
• PORTO, A. VIANA, D. L. Curso Didático de 
Enfermagem.Vol 1. 8ª ed. Editora Senac. São Paulo. 
2014.
• Volapto, A. C. Técnicas Básicas de Enfermagem. 5ª 
edição. São Paulo. Editora Martinari. 2018.
• http://www.cofen.gov.br/resolucao-cofen-no-
04532014_23430.html
Referências

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